Plano de Negócios Taviracitros_V14

Taviracitros 

unipessoal, lda 

Plano de Negócios 

1 Plano de Negócios - Taviracitros, Unipessoal, Lda


Ficha Tecnica é 

Plano de Negócios 

Plano de Negócios – Taviracitros, Unipessoal, Lda 

Autoria: Godinho e Rosa, Lda 

Grafismo: Godinho e Rosa, Lda 

Data de edição: Junho de 2016 

© Godinho e Rosa, Lda 

Faro, 2016 

Contactos: 

Rua Antero de Quental nº7 R/C - 1/3 // 8000-210 Faro, Portugal 

Tel: +351 914 877 657 // info@gerprojetos.pt 

www.gerprojetos.pt 

Plano de Negócios - Taviracitros, Unipessoal, Lda 3


sobre a ger projetos 

Equipa multidisciplinar, experiente na conceção e condução de projetos, individuais ou conjuntos, 

em termos nacionais ou internacionais, motivados para o sucesso e desenvolvimento. 

Missão 

Apoiar, desenvolver e implementar projetos empresariais, servindo como mecanismo de 

estímulo ao empreendedorismo, à inovação e desenvolvimento do tecido económico/empresarial, 

regional e nacional. 

Serviços 

Projetos Nacionais e Internacionais: 

Fontes de financiamento; 

Acompanhamento e implementação. 

Consultoria 

Diagnóstico de necessidades; 

Análise interna/externa; 

Planeamento de estratégias/objetivos; 

Implementação de medidas e acções; 

Acompanhamento,avaliação e controlo do plano de negócios/estratégico; 

Formação 

Adequada às necessidades de cada empresa. 

Plano de de Negócios - - Taviracitros, Unipessoal, Lda Lda 55

ÍiNDICE 

01. 

02. 

03. 

3.1 

Perfil dos promotores 12 

A ideia de negócio 13 

apresentação geral do negócio 14 

Dados de Identificação 

15 

3.1.1 

3.1.2 

Contatos 

Localização das Instalações 

16 

17 

3.2 

Organização 

18 

3.2.1 

3.2.2 

3.2.3 

Organograma 

Quadro Pessoal 

Descrição de Funções 

18 

18 

19 

3.3 Estrutura Económico-Financeira 21 


3.3.1 

Análise Geral 21 

04. 

Análise de mercado 25 

4.1 O Sector Agrícola 

25 

4.1.1 

4.1.2 

4.1.3 

O Mercado Interno 

O Mercado Externo 

Dados Demográficos 

25 

27 

29 

4.2 Mercado Potencial 

31 

4.2.1 

4.2.2 

Nacional 

Internacional 

31 

32 

4.3 

4.4 

Concorrência 

Os Fornecedores 

33 

36 

05. 

Plano de Marketing 37 

5.1 

5.2 

5.3 

5.4 

O Produto 

O Preço 

A Distribuição 

A Promoção 

37 

38 

39 

39 


5.4.1 

Publicidade 40 

06. 

07. 

6.1 

6.2 

6.3 

Diagnóstico Estratégico 43 

Enquadramento 

43 

Análise Interna 

44 

Envolvente Externa 

45 

Estudo Económico- financeiro 46 

7.1 

7.2 

Enquadramento 

Pressupostos 

46 

48 

7.2.1 

Plano de Investimento 49 

7.2.1.1 Investimento 49 

7.3 Plano de Financiamento 

50 

7.3.1 

7.3.2 

Financiamento 

Serviço da Dívida 

50 

52 

7.4 Plano de Exploração 

53 

7.4.1 

7.4.2 

Venda e Prestação de Serviços 

CMVMC 

53 

55 


7.4.3 

7.4.4 

7.4.5 

7.4.6 

7.4.7 

Fornecimentos e Serviços Externos 

Gastos com o Pessoal 

Depreciações e Amortizações 

Demonstração de Resultados 

Balanços Previsionais 

55 

58 

60 

61 

64 

7.5 Avaliação do Projeto 

66 

7.5.1 

7.5.2 

7.4.3 

Necessidades de Fundo de Maneio 66 

Cash-Flows 

VAL,TIR, PRI 

7.6 Conclusão 70 

68 

69 

08. 

Monotorização e controlo 71 

8.1 

8.2 

8.3 

Verificação de Execução de Medidas 

Revisão de Pressupostos 

Medição de Desempenho 

72 

73 

75 


Nota Introdutória 

Todo o conteúdo do presente documento constitui informação considerada confidencial, 

nomeadamente aquela referente a métodos e formas de gestão e todas as informações 

relativas ao modelo de negócio da Taviracitros, Unipessoal, Lda. 

Todos os dados que serviram de base para o projeto foram e serão tratados com a máxima 

confidencialidade, ficando ao âmbito de utilização exclusivo ao presente estudo, não podendo 

ser transmitidos a terceiros, para além das entidades envolvidas na análise e gestão do 

financiamento. 

Não é considerada informação confidencial aquela que seja do domínio público ou que se 

tenha tornado pública durante o período de execução do plano, bem como aquela que seja 

licitamente obtida de terceiros sem restrição para a sua divulgação ou aquela que seja 

desenvolvida de forma independente pela parte recetora. 

As partes envolvidas na elaboração do estudo, a empresa beneficiária e a Godinho e Rosa, 

Lda., comprometem-se a proteger reciprocamente, contra qualquer tipo de revelação não 

autorizada, a informação proveniente da outra parte, não a divulgando a terceiros, assim 

como se comprometem a não a duplicar, utilizar ou ceder para nenhum outro propósito que 

não esteja previamente estabelecido. 

Comprometem-se ainda a aplicar a mesma diligência na proteção da informação da outra 

parte que aplicaria na proteção da sua própria informação. 

Declaração de confidencialidade 

O presente estudo consiste na elaboração de um Plano de Negócios para a empresa 

Taviracitros, Unipessoal, Lda. 

Este estudo pretende constituir-se como um instrumento de apoio aos processos de tomada 

de decisão relativos ao posicionamento estratégico da empresa no mercado de atuação. 

O projeto é cofinanciado no âmbito SI QUALIFICAÇÃO PME - Aviso 13/SI/2015 - 

- VALE EMPREENDEDORISMO. 


Sumário Executivo 

A empresa Taviracitros, Unipessoal, Lda., empresa do ramo agrícola, é promovida pela empresária 

Sónia Fernandes e foi constituída em julho de 2014, tendo a sua sede social em Tavira. 

A empresária possui mais de uma década de conhecimento e experiência na área da agricultura, 

tendo a sua iniciativa empresarial surgido da vontade de criar o seu próprio emprego. 

A promotora propõe-se criar uma atividade, que vá de encontro a uma necessidade sentida 

pelo sector de atividade relacionado com a agricultura, de auxiliar as empresas na apanha e 

transporte de fruta, produzida e disponibilizada pelos produtores e cooperativas, para as 

instalações dos seus associados e pontos de distribuição. A sua atividade estende-se ainda 

pelo embalamento, limpeza de fruta, para além de proceder ao tratamento e preparação de 

terrenos e sementeiras. 

Sendo profunda conhecedora deste sector, a empresária apresenta assim uma vantagem 

competitiva importante, compreendendo os mecanismos que regem o funcionamento da atividade, 

os preços, a concorrência e o mercado em que se situa. Estará assim em condições de, com 

relativa facilidade, se adaptar a alterações que se verifiquem, podendo manter uma posição 

de relevo junto dos clientes do sector. 

Esta tarefa, por necessitar de funcionários qualificados e experientes para a função, exige 

destes que estejam preparados para desempenhá-la. 

A empresa apresenta como sua missão e visão da presença no mercado, a prestação de um 

serviço de maior qualidade, indo de encontro aos requisitos exigidos pelas empresas clientes, 

em termos do tratamento dado aos produtos, uma vez que, dada a sua fragilidade e prazo, 

deverão ser corretamente manipulados. O conhecimento da promotora nesta área, tanto dos 

produtos, como dos equipamentos necessários para executar a tarefa é, por isso, um fator de 

grande relevo para o negócio. 

A Taviracitros, Unipessoal, Lda., apresentou um volume de negócios de 75.000 Euros em 

2015, sendo expectável um aumento deste valor, com indicadores previsionais superiores a 

150.000 Euros. 


01. Perfil dos 

promotores 

A sócia-gerente Sónia Isabel de Oliveira Fernandes possui conhecimento e experiência na 

prestação de serviços de apanha e transporte de fruta, produzida e disponibilizada pelos 

produtores e cooperativas, para as instalações dos seus associados e pontos de distribuição. 

A Taviracitros, Unipessoal, Lda., surgiu pela necessidade da sua sócia criar o próprio emprego, 

depois de anos a exercer a sua atividade por conta de outrem, além de que com os contactos 

comerciais e contantes solicitações deste tipo de serviços a mesma reconheceu que esta 

seria uma excelente oportunidade de negócio. 

A sua formação académica inclui curso de manobradora de máquinas agrícolas, tendo ainda 

desempenhado funções administrativas numa empresa de produção agrícola, ao longo de 

alguns anos, o que lhe permitiu perceber o funcionamento das atividades relacionadas e lhe 

fez avançar na ideia de negócio a seguir apresentada. 


02. a ideia de 

negócio 

A ideia de negócio da Taviracitros, Unipessoal, Lda., materializou-se com a perceção da promotora, 

de que criar uma empresa que auxiliasse o sector de atividade agrícola, de apanha, 

transporte, onde pudesse aproveitar a sua experiência profissional, ao nível de serviços a 

empresas ligadas à agricultura, poderá ser uma mais-valia para o mercado e atividades relacionadas. 

Com grande interesse pelo sector, a empresária entende existir uma oportunidade de negócio, 

aproveitando ser a agricultura uma atividade de grande dimensão e relevância, constituindo o 

Algarve a principal região produtora de citrinos nacional. 

Esta atividade contempla várias empresas concorrentes, mas que nem sempre se dedicam a 

esta atividade em exclusivo. A empresária acredita assim possuir uma mais valia, aliando a 

experiência à dedicação, presentando um serviço de qualidade aos seus clientes, que exigem que 

um conjunto de requisitos específicos seja cumprido, dada as características dos produtos em 

questão, nomeadamente os prazos e os cuidados necessários, no manuseamento das frutas, 

no seu transporte e distribuição. 

Tendo por base estes pressupostos, a empresa pretende alcançar uma posição de referência na 

região algarvia, conseguindo conquistar uma carteira de clientes entre as cooperativas e 

associações de produtores, para o que contará também com a promoção que conta fazer, 

nomeadamente recorrendo à economia digital. 


03. Apresentaçao ã 

Geral do Negócio 

A empresa Taviracitros, Unipessoal, Lda., foi constituída em julho de 2014. A finalidade da 

sua existência e motivo de constituição é a apanha e transporte de fruta, para cooperativas e 

associações específicas desta área de negócio. 

A empresária Sónia Fernandes possui experiência e conhecimento, na área e mercado da 

agricultura. 

A Taviracitros, Unipessoal, Lda., resultou da necessidade da empresária criar o seu próprio 

emprego, aproveitando assim o trabalho que realizou anteriormente junto de outras empresas 

agrícolas. 

A sócia-gerente aponta como principal fator de diferenciação o cumprimento das regras 

solicitadas pelos seus clientes, principalmente no cumprimento dos prazos e ainda na forma 

e técnica de como é efetuada a respetiva apanha. 

Os valores pelos quais se rege a Taviracitros, Unipessoal, Lda., são: profissionalismo, excelência, 

ética, compromisso e responsabilidade. 


3.1 dados de identificação 

Designação 


Natureza Jurídica 

Sociedade por Quotas 

Morada - Código Postal 

Rua José Joaquim Jara, nº 63 

8800-353 Tavira 

Pessoa coletiva 

513185380 

CAE Principal: 

01610 - R3 - 

Atividades dos serviços 

relacionados com a agricultura 

CAE Secundário 

(1):46900-R3-Comércio por grosso não 

especializado 

(2):45110-R3-Comércio de veículos 

automóveis ligeiros 

(3):68100-R3-Compra e venda de bens 

imobiliários 

Objeto 

Exploração agrícola e pecuária. Prestação de serviços na área da agricultura nomeadamente 

na apanha e embalamento de fruta, limpeza, tratamento de terrenos e preparação 

de terrenos e sementeiras. Produção, comércio, exportação, importação, embalamento, 

armazenamento e distribuição de citrinos e produtos hortícolas e frutícolas. Construção 

civil e obras publicas. Manutenção e restauração de edifícios. Compra e venda de bens 

imóveis e revenda dos adquiridos para o mesmo fim. Arrendamento de bens imóveis. 

Mediação imobiliária. Comércio, exportação e importação de peças e acessórios para 

automóveis e veículos automóveis incluindo pesados e agrícolas. Comércio, aluguer, 

exportação, importação de maquinas industriais, agrícolas e de construção. 


3.1.1 contatos 

Nome 

Sónia Isabel de Oliveira Fernandes 


Rua José Joaquim Jara, nº63 

8100-229 Loulé 

Função 

Sócia e Gerente 

Telefone 

967886381 

Email 

geraltaviracitros@gmail.com 


3.1.2 Localização das instalações 

Designação 



Rua José Joaquim Jara, n.º 63 

8800 - 353 Tavira 

Coordenadas GPS 

Latitude 

37.127544 

Longitude 

-7.645896 


3.2 Organização 

3.2.1 Organograma 

Sócia-Gerente 

Administrativa Financeira 

3.2.2 Quadro de Pessoal 

Nome 

Sónia Fernandes 

Paula Madeira 

Função 

Sócia-Gerente/Diretora de empresa agrícola 

Administrativa /Financeira 

A empresa recorre a pessoal externo, em regime de outsourcing, para completar a sua equipa 

e para dar resposta adequada às solicitações dos seus clientes. Além disso, o fato de ser 

uma atividade com picos de sazonalidade, justificam também esta situação. 


3.2.3 Descrição de funções 

Sócia-Gerente 

• Planear, dirigir e coordenar as atividades da empresa; 

• Rever operações e resultados da empresa; 

• Determinar objetivos, estratégias, políticas e programas para a empresa; 

• Elaborar e gerir orçamentos, controlar despesas e assegurar a utilização 

eficiente dos recursos; 

• Monitorizar e avaliar o desempenho da empresa; 

• Representar a empresa em encontros oficiais, reuniões, convenções, 

conferências e outros encontros; 

• Selecionar ou aprovar a admissão de futuros quadros da empresa; 

• Assegurar que a empresa cumpre as leis e regulamentos em vigor. 


Administrativa/Financeira 

• Registar, preparar, ordenar, classificar e arquivar informação 

• Ordenar, abrir e enviar correio, fotocopiar e enviar documentos por fax 

e correio eletrónico 

• Preparar relatórios e correspondência de rotina 

• Responder a inquéritos telefónicos ou eletrónicos e reenviá-los 

• Verificar valores, preparar faturas e registar termos das transações 

financeiras 

• Transcrever informação para computadores, rever e corrigir cópias. 


3.3 estrutura Económico- financeira 

3.3.1 Análise Geral 

Volume de Negócios 

Valor total das vendas de bens e serviços realizadas durante um determinado período, com exclusão 

do IVA. 

Volume de 

Negócios 

2014 2015 Var. 

75.404,52 786.143,83 147.66% 

186.743,83 2014 

2015 

75.404,52 

Valores: Euro 

O volume de negócios da empresa registou um elevado aumento de 147,66% no periodo. 

O aumento deve-se ao número de meses de trabalho efectivo, de 4 meses passou a 

trabalhar o ano inteiro. 


Fornecimentos e Serviços Externos 

São os chamados Fornecimento e Serviços Externos, as despesas ocorridas nas empresas em gastos 

como a electricidade, água, combustíveis, material de escritório, entre outros. 

Fornecimentos 

e Serviços 

Externos 

2014 2015 Var. 

71.327,21 192.104,69 169,33% 

192.104,69 

2014 

2015 

71.327,21 

Valores: Euro 

Os gastos com Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) registaram uma variação elevada. 

A justificação para este facto é a mesma que foi apresentada na variação do volume de 

negócios. 

Gastos com Pessoal 

A estrutura de gastos com o pessoal decompõe-se em dois segmentos – remunerações certas e 

permanentes e prestações sociais. 

Gastos com 

Pessoal 

2014 2015 Var. 

4.700,04 20.131,50 328,33% 

4.700,04 20.31,50 2014 

2015 

Valores: Euro 

Esta variação reflete o facto de em 2014 os gastos se referirem somente a 5 meses de 

salário da gerência e 17 dias da administrativa. 


VAB - Valor Acrescentado Bruto 

Resultado final da atividade produtiva no decurso de um período determinado. Resulta da diferença 

entre o valor da produção e o valor do consumo intermédio, originando excedentes. 

Gastos com 

Pessoal 

2014 2015 Var. 

3.845,06 -5.072,60 -231,93% 

3.845,06 

2014 

2015 

-5.072,60 

Valores: Euro 

A empresa apresenta de 2014 para 2015 um decréscimo do VAB a razão principal foi o valor 

dos fornecimentos e serviços externos que foi bem superior ao previsto. A necessidade, 

imediata, de recorrer a mão-de-obra temporária levou a um inflacionamento dos valores. 

EBITDA-Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 

Fórmula que calcula o resultado de uma empresa, antes de juros, impostos, amortizações e depreciações. 

Indicador financeiro na análise financeira de uma empresa ou organização através da demonstração de 

resultados. O EBITDA é utilizado para financiar os investimentos em bens de capital financiar as necessidades 

de fundo de maneio, pagar impostos, cumprir o serviço da dívida e criar reservas. 

EBITDA 

2014 2015 Var. 

-650,66 -26.394,59 -3.956,57% 

-650.66 

2014 

2015 

-26.394,59 

Valores: Euro 

A empresa registou um EBITDA decrescente e negativo no fim do segundo exercício em 

análise, agravando os resultados. Duas grandes razões contribuíram para este facto: a 

primeira o valor dos fornecimentos e serviços externos que foi bem superior ao previsto. A 

necessidade, imediata, de recorrer a mão-de-obra temporária levou a um inflacionamento 

dos valores. A segunda razão teve a ver com o facto de um dos nossos principais clientes 

teve uma quebra na produção, que teve como consequência imediata um valor menor na 

nossa apanha e faturação. 


Autofinanciamento 

O autofinanciamento corresponde aos fundos financeiros libertados pela actividade da empresa e que ficam 

disponíveis para financiar a realização de investimentos. 

Autofinanciamento 

2014 2015 Var. 

-656,18 -26.379,14 -3.950,57% 

-656.18 

2014 

2015 

-26.579,14 

Valores: Euro 

O autofinanciamento registou uma forte diminuição, representando uma dificuldade na 

capacidade de investimento da empresa. 

As justificações apresentadas às variações do VAB e do EBITDA são, no fundo, as mesmas 

causas dos valores apresentados. 


04. Analise á de 

Mercado 

4.1 O Sector Agrícola 

4.1.1 O Mercado Interno 

O setor agrícola em Portugal tem vindo a ser alvo de grandes transformações nas últimas décadas. 

Durante muitos anos, este sector de atividade assumiu um papel crucial na economia nacional: no 

final dos anos 40 do século XX, 48% do emprego estava na agricultura, silvicultura e pescas, com 

perto de 1,5 milhões de pessoas a estarem dependentes dessas atividades. 

Com a entrada de Portugal para a União Europeia, em 1986, o número de agricultores e explorações 

agrícolas diminuiu para menos de metade. O sector primário em si, que inclui a já mencionada 

agricultura, pescas e silvicultura, perdeu, desde então, relevância no contexto económico nacional, 

assistindo-se a um aumento progressivo da importação de produtos alimentares. 

Com a chegada do século XXI e o período de crise económica que se tem vivido, a agricultura 

nacional modernizou-se e mecanizou-se, tornando-se mais empresarial e menos familiar. 

Contudo, segundo o estudo “25 anos de Portugal Europeu”, da Fundação Francisco Manuel dos 

Santos, o valor acrescentado bruto do setor primário, em 1986, era de 10% do total do país, 

enquanto que em 2015 representava apenas 2,4% (Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística). 

Em termos de PIB, o sector agrícola seguiu a mesma tendência decrescente: de um peso de 5,5% 

em 1995, caiu continuadamente para pouco mais de 2,5%, em 2015. Note-se ainda assim, que os 

últimos anos viram a primeira recuperação em 20 anos. 


Evolução do PIB Agrícola em Portugal, 1995-2015 

6% 

5% 

4% 

3% 

2% 

1% 

0% 

1995 2000 2005 2010 2015 

Fonte: Banco Mundial, 2015. 

Entre 1986-2010, despenderam-se 21 mil milhões de euros em equipamentos, nomeadamente, 

máquinas e estruturas de rega, dos quais 11 mil milhões foram provenientes dos fundos 

comunitários. Apesar disso, este investimento não foi o suficiente para evitar o atraso na 

produtividade e na rendibilidade face ao padrão europeu. Subsistem ainda alguns problemas 

estruturais, tais como o baixo investimento ao nível da formação, a idade avançada dos 

agricultores e as dificuldades de integração na União Europeia, em resultado da abertura ao 

mercado único e da propagação de empresas de grande distribuição, abastecidas à escala 


4.1.2 O Mercado externo 

Observando as relações com o exterior neste setor, constata-se que a cobertura das exportações 

pelas importações é relativamente baixa, resultado do facto da produção agrícola em Portugal 

ser, maioritariamente, direcionada para o mercado interno. 

Dentro do subsetor da agricultura, Portugal produz cerca de 70% das suas necessidades de 

consumo. Ao nível da balança comercial, destacam-se produtos como o vinho e o azeite, que 

apresentam um saldo positivo. 

As importações de produtos da agricultura e agroalimentares atingiram 6,9 mil milhões de 

euros em 2014, o que corresponde a um decréscimo de 4,3% face ao ano anterior. As exportações 

aumentaram 4,7% em relação a 2013, totalizando 3,6 mil milhões de euros. O défice da balança 

comercial destes produtos registou uma diminuição de 465 milhões de euros comparativamente 

ao ano anterior, fixando-se em 3,2 mil milhões euros (Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística). 

Espanha manteve-se como o principal fornecedor de produtos agrícolas e agroalimentares a 

Portugal, em 2014, tendo reforçado o seu peso em 1,9 p.p. Seguiram-se a França, a Alemanha 

e os Países Baixos: 

Principais Fornecedores de Produtos Agrícolas 

60% 

50% 

40% 

30% 

48.70% 

Espanha 

França 

Alemanha 

20% 

10% 

9.80% 

5.40% 

4.90% 

Países Baixos 

0% 

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística, 2015 


Relativamente aos principais clientes dos produtos nacionais, Espanha continuou a ser o destino 

mais relevante, seguindo-se Angola, França e Brasil: 

Principais Clientes dos Produtos Nacionais 

40% 

35% 

30% 

25% 

36.90% 

Espanha 

Angola 

França 

20% 

15% 

10% 

5% 

11.80% 

9.10% 

6.30% 

Brasil 

0% 

Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística, 2015 


4.1.3 Dados Demográficos 

De acordo com os resultados dos Censos 2011, a população empregada com atividade económica 

na agricultura, produção animal, caça e silvicultura, era de 120 230 indivíduos, o que representa 

cerca de 2,8% da população empregada em Portugal. Em termos evolutivos, face aos Censos 

2001, o emprego recuou 44,2% nesta atividade económica. (Fonte: INE – Instituto Nacional 

de Estatística). 

A maior parte da população empregada na atividade económica da agricultura trabalhava por 

conta de outrem (51,9%), seguindo-se os trabalhadores por conta própria (23,1%) e os empregadores 

(18,1%). Em termos da população empregada, esta atividade económica assumiu maior 

importância no Alentejo, com 9,2% da população empregada e na Região Autónoma dos Açores, 

com 6,8% (Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística). 

População Empregada: Total e por Sector de Actividade Económica 

Indivíduo 

Milhares 

1200 

1000 

800 

500 

400 

200 

0 

1974 

1975 

1976 

1977 

1978 

1980 

1981 

1982 

1983 

1984 

1985 

1986 

1987 

1988 

1989 

1990 

1991 

1992 

1993 

1994 

1995 

1996 

1997 

1998 

1999 

2000 

2001 

2002 

2003 

2004 

2005 

2006 

2007 

2008 

2009 

2010 

2011 

2012 

2013 

2014 

2015 

Fonte/Entidades: INE, PORDATA 

Anos 


Em 2013, as explorações agrícolas ocuparam metade da superfície do território nacional, 

representando a população agrícola familiar 6,5% da população residente. Nos últimos anos, 

verificou-se um aumento da dimensão das explorações agrícolas e uma melhoria dos indicadores 

laborais. A já referida empresarialização da agricultura, visível pelo crescimento do número 

de sociedades agrícolas, tem contribuído para o aumento da eficiência do setor, devido à 

adoção de modelos de gestão mais profissionais e economias de escala. 

Contudo, a comparação com os outros países da União Europeia revela ainda uma agricultura 

baseada em explorações de pequena dimensão económica (17,1 mil euros de Valor de Produção 

Padrão Total por exploração, face aos 25 mil euros da UE 28), geridas por produtores envelhecidos 

(os mais idosos da UE 28) e que em larga medida possuem apenas formação prática. Poucos 

produtores vivem exclusivamente da agricultura (6,2%), sendo que a maioria complementa o 

seu rendimento com pensões e reformas (65,3%) (Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística). 

Atualmente encontra-se em vigor o Programa para o Desenvolvimento Rural 2014-2020, que 

garante para Portugal 500 milhões de euros para o Desenvolvimento Rural, isento de cofinanciamento 

nacional. Este programa visa melhorar a eficiência na utilização de recursos, aumentar a produção 

e a produtividade dos fatores primários e diminuir o défice agroalimentar, para além de incentivar a 

valorização do espaço rural. 


4.2 Mercado Potencial 

4.2.1 Nacional 

O mercado potencial será dirigido especialmente para a agricultura e agricultores, sendo estes 

os principais clientes da empresa, onde se destacam as associações de produtores como a 

CACIAL e Frusoal a nível regional (Fonte: INE – Instituto Nacional de Estatística, Anuário Estatístico 

da Região Algarve 2014): 

• 13,64% de Produtores Agrícolas singulares, com atividade a tempo completo na exploração; 

• A área agrícola ocupa 92.000 hectares, sendo 14.000 hectares com citrinos. 

• A produção de fruta atingiu cerca de 300.000 toneladas 

• No Algarve existem 11 557 explorações agrícolas. 


4.2.2 Internacional 

Alargando o mercado a Espanha, mais concretamente à região da Andaluzia, alguns números 

permitem perceber a dimensão e importância que esta zona geográfica pode ter para a Taviracitros, 

Unipessoal, Lda. 

• A população ocupada na agricultura chega aos 7,9%. 

• Existem cerca de 242.000 explorações agrícolas 

• A área agrícola ocupa mais 550.000 hectares 

• A produção de fruta atingiu mais de 2 mil milhões de toneladas. 

550.000 

Hectares 

2 Mil 

Milhões 

Toneladas 

242.000 

Explorações 

Agrículas 

Fonte: Junta de Andalucia, Anuário 2015 


4.3 Concorrência 

São considerados concorrentes diretas, as empresas que efetuam apanha e transporte de fruta. 

Para análise da concorrência, foram consideradas as empresas que, no Algarve, realizam essas 

atividades e que têm o mesmo CAE da Taviracitros: 

Pomerina – Produtos e Serviços, Lda 

Atividade: Atividade em Serviços para Agricultura 

Localização: Luz de Tavira 

Website: N/A 

Marketing: N/A 

Rosmaninho && Jasmim, Unipessoal, Lda Lda 


Localização: Tavira 

Website: N/A 


Dunasvale-Terraplenagens, Lda 


Localização: Conceição de Tavira 

Website: N/A 



Futuro da Mealha – Cooperativa Agricola de Rega da Mealha CRL 


Localização: Sitio da Mealha - Tavira 

Website: N/A 


Rosmaninho Sociedade & Agrícola Jasmim, da Unipessoal, Gomeira, Lda Lda 


Localização: Cabanas de Tavira 

Website: N/A 


All-Pouvar – Elaboração de Projetos de Investimento, Unipessoal, Lda 



Website: N/A 


Cooperega Rosmaninho – Cooperativa & Jasmim, Agrícola Unipessoal, de Rega do Grainho Lda CRL 



Website: N/A 



Citronurom, Unipessoal, Lda 


Localização: Faro 

Website: N/A 


Contudo, dada a proximidade geográfica e o grande peso que a agricultura tem em Espanha, 

e concretamente na Andaluzia, deverão ser consideradas também empresas aí localizadas e 

que poderão executar o mesmo serviço. Neste mercado, o número de empresas é bastante 

elevado. Uma pesquisa por diretórios de empresas revela os seguintes números, agrupadas 

por província dentro da Andaluzia, de concorrentes vocacionados para a recolha, tratamento 

e distribuição de fruta, essencialmente citrinos e morangos: 

Huelva: 108 empresas Sevilha: 146 empresas Cádis: 70 empresas 

Com uma área cultivada de 17.500 hectares, a província de Huelva, por si só, é responsável 

por uma produção de 500.000 toneladas, valor registado na campanha de 2015/2016. 


4.4 Os fornecedores 

A nível de fornecedores, a Taviracitros recorre a empresas que possam colmatar necessidades 

internas. 

Um dos exemplos tem a ver com os recursos humanos, já que a empresa não tem funcionários 

a tempo inteiro ou suficientes nos seus quadros. Os serviços de empresas que possam disponibilizar 

empregados com as competências ou qualificações requeridas serão por isso utilizados. 

Para estas situações, tem recorrido a empresas de trabalho temporário, com as capacidades 

de resposta requeridas pelo promotor. 

Também em termos de maquinaria, a empresa dispõe de fornecedores, que possam garantir 

o desempenho das atividades a que se propõe a Taviracitros. Neste caso, dão como exemplo 

Pedro Palma – Produção Agrícola. 

Outras áreas em que a empresa recorre a fornecedores relacionam-se com equipamentos e 

manutenção, sendo estes escolhidos em função das necessidades especificas ou do preço 

de contratação, e por isso escolhidos caso-a-caso. 


05. Plano de 

Marketing 

5.1 O produto 

A empresa Taviracitros, Unipessoal, Lda., foi criada para corresponder a necessidades de associações 

de produtores e agricultores, no Algarve, mais especificamente a apanha e transporte de 

produtos agrícolas. 

Sendo uma empresa de serviços, pretende distinguir-se pela forma como os executa, tendo o 

cuidado de cumprir todas as regras solicitadas pelos seus clientes, quanto à forma e técnica, 

mas também no cumprimento de prazos. 

O mercado de citrinos é bastante competitivo e de grande dimensão, sendo que o Algarve é 

a principal região produtora nacional, representando cerca de 70% da produção nacional, de 

onde decorre a necessidade de serviços de apoios aos produtores. A Taviracitros, Unipessoal, 

Lda., viu aqui uma oportunidade de negócio, com potencial, dado o volume do mercado. Além 

disso, conjuga a experiência do promotor, que conhece bem este setor de atividade. 


5.2 O Preço 

Os preços praticados pela empresa junto dos seus principais clientes estão definidos e organizam-se 

de acordo com a tabela seguinte: 

TABELA DE PREÇOS 

Serviços Tipo de Produto 2014 2015 

Colheita 

Colheita e Tiragem 

Colheita, Tiragem e 

Transporte 

Valores: Euro 

Transporte 

Ano 

Laranja 0,03 0,03 

Fruta miúda 0,04 0,04 

Laranja 0,04 0,04 


Laranja 0,05 0,05 


Laranja 0,02 0,02 

Fruta Miúda 0,02 0,02 

Entende-se que a atividade se desenrola em quatro fases: 

• Colheita; 

• Tiragem; 

• Tiragem e Transporte; 

• Transporte; 

Os preços são definidos em função do tipo e dimensão da fruta que será manuseada. Para dar 

uma maior ideia das quantidades processadas, toma-se, como referência de volume, palotes de 

200 kgs cada. Outro fator influenciador do preço prende-se com a época do ano em que o serviço 

é realizado, devendo ser considerada como época alta desta atividade, o intervalo de tempo entre 

outubro e junho. 


5.3 a distribuição 

Atualmente a empresa apenas possui o seu estabelecimento em Tavira. No entanto, dada a 

sua atividade ser de recolha e transporte de produto dos seus clientes, não apresenta necessidades 

especificas de distribuição, sejam instalações físicas, sejam virtuais, que facilitem ou melhorem 

o objeto a que se propõe. 

5.4 A promoção 

Identificam-se, de seguida, os meios e suportes de comunicação aplicáveis ao tipo de atividade 

da empresa, propondo-se o desenvolvimento de ações tendo em vista os objetivos estratégicos 

perante o público que pretende abordar. 

O aspeto primordial será o de promover a empresa e a marca, criando um fator diferenciador 

no mercado, que torne a empresa mais falada e conhecida, o que poderá potenciar a sua atividade. 

A renovação do setor agrícola, que se tem verificado nos últimos anos, como resultado de politicas 

de modernização e incentivo ao seu desenvolvimento, irá atrair uma população mais jovem, 

que procura por informação especializada, o que constitui uma importante oportunidade para 

as empresas ganharem vantagem competitivas. O reconhecimento das suas competências na 

área, aliada à prestação de um serviço de qualidade, representam um ponto impulsionador da 

atividade, pela angariação de novos clientes ou estabelecimento de novas parcerias. 

Não deverá ser ignorada a importância do marketing, cada vez mais apoiado em ferramentas 

digitais, também para este setor da economia, normalmente tido como tradicional e pouco 

inovador. Exemplo disso, é o desenvolvimento de aplicações, que ajudam a identificar doenças 

e pragas nas plantações, ligando produtores e técnicos, na resolução de problemas. A tecnologia 

joga por isso um papel de grande relevo, tanto na forma e variedade de comunicação, mas 

como forma de partilha de informação e na união de pessoas ligadas por um interesse comum. 

O exato conhecimento do público-alvo, do tipo de mercado são essenciais na definição das 

ações de promoção a realizar. O tipo de conteúdos, a forma de abordar os assuntos e de 

os apresentar, perceber como são procurados este tipo de serviços, são as questões a 

responder de antemão, para que se possam melhorar os resultados e maximizar os investimentos 

realizados em marketing, seja no digital, seja no mais tradicional offline. 


5.4.1 Publicidade 

Marca 

Objetivo: Aumentar a notoriedade da marca 

Atividades: 

• Criar logótipo 

• Manual de normas; 

Criação de website 

Objetivo: Criação de website 


Criação de website responsive para divulgação dos seus serviços; 

O website deverá possuir um design apelativo; 

Deverá ter associado um formulário de contato, para que os utilizadores interessados possam 

estabelecer comunicação com a empresa e pedir informações adicionais ou solicitar orçamentos 

para os seus serviços. 


Search Engine Optimization 

Objetivo: Otimização do site 


Otimização do website para motores de busca, nomeadamente palavras-chave, títulos, descrição, 

por forma a melhorar a classificação do site, na parte orgânica e não-paga dos motores de busca. 

Este é um trabalho de mais longo prazo, mas que apresenta uma relação custo-benefício mais 

vantajosa, sendo de efeito também mais prolongado no tempo, ainda que exija acompanhamento 

e atualização regular. 

SEARCH ENGINE ADVERTISING 

Objetivo: Divulgar a marca e aumento das vendas. 


Criação de campanha de publicidade paga nos motores de busca, 

através da ferramenta Google AdWords, nas redes de pesquisa e/ou 

conteúdos, disponibilizadas pelo canal. O objetivo destas campanhas 

será o de, no curto prazo ou em períodos específicos do ano, aumentar 

a notoriedade junto de utilizadores do público-alvo. 


CRIAÇÃO DE BLOG 

Objetivo: Criação de conteúdo relevante sobre o setor agrícola. 


Um blog é um elemento importante para a disseminação de informação sobre a área de atividade 

da empresa, aumentando o potencial de divulgação da empresa. Além das vantagens comerciais, 

a manutenção de um blog tem efeitos, por exemplo, na otimização do site e na sua classificação 

nos motores de busca. 

Criação E GESTÃO DE PRESENÇA NAS REDES SOCIAIS 

Objetivo: Dinamizar a página no Facebook 


• Criar página no Facebook; 

• Criar conteúdo apelativo; 

• Atualizar regularmente as redes sociais; 

• Dar resposta imediata às questões e outros comentários colocados 

pelos utilizadores. 


06. Diagnostico ó 

Estratégico 

6.1 enquadramento 

A análise do ambiente interno e externo da empresa visa apurar as forças e fraquezas existentes 

no momento presente da organização, apontando, por comparação com o mercado em que 

se insere, aquilo em que se distingue como melhor ou pior. 

A análise externa permite obter um olhar sobre a envolvente e encontrar oportunidades que 

visem o crescimento do negócio ou ameaças e obstáculos, que possam justificar a antecipação 

de reações, com vista a minimizar impactos. Para ir ao encontro destes objetivos, realiza-se 

a análise SWOT, abordando diversas áreas estratégicas, em relação às quais se apresentam 

propostas de medidas e ações a desenvolver. A identificação dos pontos fortes e fracos permite 

à empresa o desenvolvimento da abordagem a seguir com vista a melhorar a sua capacidade 

competitiva. 


6.2 Análise Interna 

Área Pontos Fortes Pontos Fracos 

Liderança 

Gestão 

Recursos Humanos 

Tecnologia e Inovação 

Comercial 

Marketing 

Ecologia 

Instalações 

Experiência acumulada pelo promotor, 

ao longo de muitos anos de atividade no 

setor. 

O conhecimento do setor por parte da 

empresária promotora constitui um 

ponto forte, em termos de gestão do 

negócio. 

O encargo com recursos humanos é 

menor que a maioria das empresas. 

Existência do Centro Tecnológico de 

Citrinos poderá permitir o desenvolvimento 

de tecnologia, a ser usada pela empresa. 

Possibilidade de desenvolver uma nova 

estratégia de comunicação mais 

coerente e integrada. 

Suficientes às necessidades atuais da 

empresa, permitem ainda manter 

controlados os custos. 

O número de colaboradores é reduzido, o 

que não permite realizar todos os serviços 

sem recurso a outsourcing. 

Empresa de reduzida dimensão, com pouca 

capacidade de investir em novas tecnologias 

e inovação de atividades. 

Não dispõe de equipa comercial estruturada, 

com esse esforço a recair sobre a 

sócia-gerente. 

Setor e empresas pouco inâmicas e sem 

incentivos a investir na promoção. 

Não desenvolve atividades especificas 

relativas a este tema, para além das 

legalmente estabelecidas. 

Limitadas, não permitem um alargamento 

da atividade a outros serviços que possam 

ser considerados complementarmente. 


6.3 envolvente Externa 

Área Oportunidades Ameaças 

Clima económico 

Dinâmica do setor/ 

Tendências 

Concorrência 

O Algarve é a principal zona produtores de 

citrinos, em Portugal. 

Setor agora em modernização, a atrair 

novos empresários e promotores e com 

vários programas de apoio em curso e 

previstos para os próximos anos. 

Empresas pouco dinâmicas em termos de 

marketing, que permite ganhar vantagens 

competitivas, em termos de promoção. 

Situação económica nacional debilitada. 

Setor ainda muito marcado pelo anterior 

abandono de atividades agrícolas. 

Dependência de grandes cadeias de 

distribuição, para escoar o produto. 

Mercado muito concorrencial, com 

efeitos visíveis no preço de venda do 

produto. 

Elementos Socioculturais 

Afastamento das pessoas da área agrícola 

e desconfiança em relação aos 

intervenientes do setor. 

O Algarve é, historicamente, a principal 

região produtora de citrinos nacional, o 

que abre caminho a atividades inovadoras 

aproveitando o conhecimento do setor. 


07. Estudo 

económico- 

-financeiro 

7.1 Enquadramento 

No seguimento da descrição e análise da atividade, dos objetivos propostos e das expetativas dos 

promotores da Taviracitros, Unipessoal, Lda., desenvolveu-se nesta fase a análise da viabilidade 

económico-financeira 

do plano de negócios que a empresa se propõe executar. Os mapas de suporte à análise 

estão organizados de forma sequencial, com vista a facilitar a leitura e compreensão dos dados, 

tendo a informação sido distribuída pelos seguintes pontos: 

• Plano de Investimento: 

Neste ponto são descriminados e calendarizados os investimentos em ativos fixos tangíveis 

e intangíveis que a empresa definiu como necessários para desenvolver as atividades previstas 

no projeto. 


• Plano de Financiamento: 

Este mapa identifica as várias fontes de financiamento que irão ser utilizadas pela empresa 

para fazer face ao investimento descrito anteriormente, com recurso a capitais próprios ou 

alheios. Dado que está previsto o recurso a empréstimos bancários, apresenta-se igualmente 

o mapa de serviço da dívida, onde se detalham as necessidades financeiras para reembolso 

de capital e juros. 

• Plano de Exploração: 

Este conjunto de mapas apresenta a evolução previsional dos rendimentos e gastos anuais 

da empresa, detalhando o valor dos serviços prestados, fornecimentos e serviços externos, 

gastos com pessoal, depreciações e amortizações. 

Neste ponto são igualmente apresentadas as demonstrações de resultados e balanços previsionais. 

• Avaliação do Projeto: 

A partir dos resultados previsionais é efetuada a avaliação da viabilidade do projeto, tendo 

como principais critérios o valor atual liquido (VAL), taxa interna de rentabilidade (TIR) e período de 

recuperação do investimento (PRI). 

• Conclusões: 

Considerações finais sobre a viabilidade do projeto e respetivo impacto na empresa e no ambiente 

envolvente. 


7.2 Pressupostos 

O mapa apresenta os pressupostos gerais que serão considerados no desenvolvimento do estudo, 

sendo identificados os seguintes dados: 

• Ano de início do investimento; 

• Impostos indiretos que incidem sobre a atividade, nomeadamente as taxas de IVA em vigor à 

data do estudo; 

• Impostos diretos que incidem sobre a atividade da empresa, incluindo o IRC; 

• Definem-se ainda os prazos médios de recebimento de clientes e pagamento a fornecedores, 

Considera-se, finalmente, que os resultados de cada exercício serão incorporados em capital 

próprio (resultados transitados). 

Unidade Montetária 

Euro 

Ano inicial do projecto (Ano 0) 2014 

Prazo médio de Recebimento (dias) / (meses) 30/1 

Prazo médio de Pagamento (dias) / (meses) 30/1 

Prazo médio de Stockagem (dias) / (meses) 0/0 

Prazo de pagamento de IVA (trim = 4; mensal =12) 4/4 

Taxa de IVA - Prestação Serviços 6% 

Taxa de IVA - Prestação Serviços 23% 

Taxa de IVA - CMVMC 23% 

Taxa de IVA - FSE 23% 

Taxa de IVA - Investimento 23% 


Taxa de Segurança Social - entidade - órgãos sociais 23,75% 

Taxa de Segurança Social - entidade - colaboradores 23,75% 

Taxa de Segurança Social - pessoal - orgãos sociais 11% 

Taxa de Segurança Social - pessoal - colaboradores 17% até 15000 

Taxa de IRC 

23% 

21% > 15000 

7.2.1 Plano de Investimento 

7.2.1.1 Investimento 

CALENDARIZAÇÃO 

INVESTIMENTO 

IVA 2015 2016 2017 2018 2019 TOTAL 2015 2016 2017 2018 

TRIMESTRE 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 1º 2º 3º 4º 

ATIVOS FIXOS 

TANGIVEIS 

Equipamento 

de Transporte 

ATIVOS 

INTANGIVEIS 

Projetos de 

desenvolvimento 

Plano de 

Negócios 

Marketing e 

Publicidade 

23% 3500 4500 8000 

23% 19900 

23% 5000 

TOTAL 28400 

IVA 6532 

Valores: Euro 


7.3 Plano de Financiamento 

7.3.1 Financiamento 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

ORIGENS DE FUNDOS 

Meios Libertos Brutos -651 -26.395 18.632 39.308 71.012 96.667 

Capital Social (entrada de fundos) 1.000 

Outros instrumentos de capital 2.720 17.252 2.150 1.820 1.640 1.305 

Empréstimos Obtidos 10.000 32.000 

Desinvest. em FMN 20.166 

TOTAL DAS ORIGENS 3.069 21.024 52.782 41.128 72.652 97.972 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

APLICAÇÕES DE FUNDOS 

Inv. Capital Fixo 2.500 28.400 1.000 5.000 

Inv Fundo de Maneio 1.189 22.194 1.043 2.576 1.598 

Imposto sobre os Lucros 1.071 5.037 11.719 

Reembolso de Empréstimos 1.122 2 500 10 500 10 500 10 500 

Encargos Financeiros 6 185 3.283 3.083 2.239 1.396 

TOTAL DAS APLICAÇÕES 3.695 1.307 56.377 16.696 25.352 25.213 

Saldo de Tesouraria Anual -626 19.717 -3.595 24.432 47.300 72.759 

Saldo de Tesouraria Acumulado -626 19.092 15.496 39.928 87.228 159.987 

Aplicações / Empréstimo Curto Prazo -626 19.092 15.496 39.928 87.228 159.987 

Valores: Euro 


2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Investimento 3.689 -20.166 50.594 2.043 7.576 1.598 

Margem de segurança 

Necessidades de financiamento 3.700 -20.200 50.600 2.000 7.600 1.600 

FONTES DE FINANCIAMENTO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Meios Libertos 17.003 34.221 60.659 80.542 

Capital 1.000 

Outros instrumentos de capital 

Empréstimos de Sócios 2.720 2.327 2.150 1.820 1.640 1.305 

Financiamento bancário e outras 

Inst. Crédito 

Valores: Euro 

Subsidios 14.925 

10.000 32.000 

TOTAL 3.720 27.252 51.153 36.041 62.299 81.847 


7.3.2 Serviço da Dívida 

N.º de anos reembolso 

Taxa de juro associada 

4 8% 

2015 

Capital em dívida (início período) 10.000 8.878 6.378 3.878 1.378 

Taxa de Juro 8% 8% 8% 8% 8% 

Juro Anual 800 710 510 310 110 

Reembolso Anual 1.122 2.500 2.500 2.500 2.500 

Imposto Selo (0,4%) 3 3 2 1 0 

Serviço da dívida 1.925 3.213 3.012 2.811 2.611 

Valor em dívida 8.878 6.378 3.878 1.378 -1.122 

N.º de anos reembolso 

Taxa de juro associada 

4 8,% 

2016 

Capital em dívida (início período) 32.000 32.000 24.000 16.000 

Taxa de Juro 8% 8% 8% 8% 

Juro Anual 2.560 2.560 1.920 1.280 

Reembolso Anual 8.000 8.000 8.000 

Imposto Selo (0,4%) 10 10 8 5 

Serviço da dívida 2.570 10.570 9.928 9.285 

Valor em dívida 32.000 24.000 16.000 8.000 

Capital em dívida 2.720 11.205 40.528 29.698 19.018 8.183 

Juros pagos com Imposto Selo incluído 803 3.283 3.083 2.239 1.396 

Reembolso 1.122 2.500 10.500 10.500 10.500 

Valores: Euro 


7.4 Plano de exploração 

Os mapas do Plano de Exploração apresentam a evolução previsional dos rendimentos e dos 

gastos anuais da empresa, detalhando os serviços prestados, os custos diretos com essa 

prestação de serviços, os fornecimentos e serviços externos, gastos com pessoal, depreciações 

e amortizações. Na parte final são apresentadas as demonstrações de resultados e balanços 

previsionais. 

7.4.1 Vendas e prestação de serviços 

Os rendimentos da empresa decorrem da prestação de serviços. Os respetivos valores estão 

expressos nas tabelas seguintes, onde se detalha o IVA respetivo, assim como a expetativa 

de quantidades vendidas. Este mapa inclui igualmente a taxa de variação do preço expectável. 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Taxa de variação dos preços 1% 1% 5% 5% 5% 

PRESTAÇÃO SERVIÇOS IVA 6% 

MERCADO NACIONAL 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Produto A - Colheita 19.552 40.089 45.701 49.814 53.799 56.489 

Taxa de crescimento das unidades vendidas 30% 105,03% 14% 9% 8% 5% 

Produto B - Colheita e Tiragem 16.705 35.749 40.396 46.052 51.118 55.718 

Taxa de crescimento das unidades vendidas 30% 114% 13% 14% 11% 9% 

Produto C - Colheita, Tiragem e Transporte 39.147 99.453 125.311 151.626 174.370 191.807 

Taxa de crescimento das unidades vendidas 40% 154,05% 26% 21% 15% 10% 

Valores: Euro 

TOTAL 75.405 175.291 211.408 247.492 279.287 304.015 


PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS IVA 23% 


2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Serviço D - Transporte 4.003 4.563 5.294 6.246 7.496 

Taxa de crescimento 10% 14% 16% 18% 20% 

TOTAL 0 4.003 4.563 5.294 6.246 7.496 

PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS IVA 23% 

EXPORTAÇÕES 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Serviço D - Transporte 7.450 8.046 9.092 10.547 12.551 

Taxa de crescimento 20% 8% 13% 16% 19% 

TOTAL 0 7.450 8.046 9.092 10.547 12.551 

TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 


75.405 175.291 211.408 247.492 279.287 304.015 

TOTAL PRESTAÇÕES SERVIÇOS 75.405 175.291 211.408 247.492 279.287 304.015 

IVA PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 6,00% 4.524 10.517 12 .685 14.850 16.757 18.241 

TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 


TOTAL PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS - 

EXPORTAÇÕES 

0 4.003 4.563 5.294 6.246 7.496 

0 7.450 8.046 9.092 10.547 12.551 

TOTAL PRESTAÇÕES SERVIÇOS 0 11.453 12.609 14.386 16.793 20.046 

IVA PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS 23% 0 921 1.050 1.218 1.437 1.724 

TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS 75.405 186.744 224.018 261.878 296.080 279.287 324.061 

IVA 4.524 11.438 13.734 16.067 18.194 279.287 19.965 

TOTAL VOLUME DE NEGÓCIOS + IVA 79.929 198.182 237.752 277.945 314.274 16.757 344.026 

Valores: Euro 


7.4.2 CMVMC 

A Taviracitros não possui inventários, pelo que este calculo não se aplica ao presente estudo. 

7.4.3 Fornecimentos e serviços externos 

O mapa serve de suporte ao cálculo dos custos com fornecimentos externos inerentes à 

atividade. Para cada uma das rubricas definidas (água, comunicações, eletricidade, rendas e 

outras), apresenta-se o valor mensal e o respetivo total anual, tendo em conta o número de 

meses de exploração e a taxa de crescimento de preço definida nos pressupostos do projeto. 

O total do mapa está refletido na demonstração de resultados. 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Nº Meses 5 12 12 12 12 12 

Taxa de crescimento 1% 1% 1% 1% 

Tx 

IVA 

CF 

CV 

Valor 

Mensal 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Subcontratos 6% 100% 15.175,71 69.698,12 182.108,49 183.929,57 185.768,87 187.626,56 189.502,82 

Serviços 

especializados 

Trabalhos 

especializados 

Pagamento de 

Dividendos 

Conservação e 

reparação 

Conservação e 

reparação 

100% 57 285 690,84 697,75 704,73 711,77 

100% 7,92 75 95 95,95 96,91 97,88 98,86 

23% 100% 52,71 632,46 638,78 645,17 651,62 658,14 

100% 1,95 15,08 23,40 23,63 23,87 24,11 24,35 

Valores: Euro 


Serviços 

Bancários 

MATERIAIS 

Ferramentas 

e utensilios de 

desgaste 

rápido 

Ferramentas 


desgaste rápido 

Ferramentas 


desgaste 

rápido 

Livros e 

documentação 

técnica 

Material de 

escritório 

Material de 

escritório 

Outros 

Materiais 

Tx 

IVA 

ENERGIA E FLUIDOS 

CF 

CV 

Valor 

Mensal 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

100% 1,95 15,08 23,40 23,63 23,87 24,11 24,35 

23% 100% 182,61 2.191,26 2.213,17 2.235,30 2.257,66 2.280,23 

13% 100% 8,20 98,41 99,39 100,39 101,39 102,41 

100% 57,02 684,18 691,02 697,93 704,91 711,96 

23% 100% 68,30 827,80 836,07 844,43 852,88 

23% 100% 22,37 478,86 268,46 271,14 273,86 276,59 279,36 

100% 3,99 47,84 47,84 48,32 48,80 49,29 49,78 

23% 100% 2,54 30,47 30,77 31,08 31,39 31,71 

Electricidade 23% 100% 40 484,80 489,65 494,54 499,49 

Combustíveis 23% 100% 49,62 595,49 601,44 607,46 613,53 619,67 

Água 0.6% 100% 20 242,40 244,82 247,27 249,74 

DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES 

Deslocações e 

Estadas 

Transportes de 

pessoal 

100% 31,53 383,15 378,30 382,08 385,90 389,76 393,66 

23% 100% 180 2.181,60 2.203,42 2.225,45 2.247,70 

Valores: Euro 


Tx 

IVA 

SERVIÇOS DIVERSOS 

Rendas e 

alugueres 

CF 

CV 

Valor 

Mensal 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

100% 255,83 250 3.070,00 3.100,70 3.131,71 3.163,02 3.194,65 

Comunicação 100% 10,40 10,40 126,05 127,31 128,58 129,87 

Seguros 100% 18,13 94,16 217,53 219,71 221,90 224,12 226,36 

Limpeza, 

higiene e 

conforto 

23% 100% 25 303 306,03 309,09 312,18 

Outros serviços 13% 100% 3 3 36,36 36,72 37,09 37,46 

TOTAL FSE 71.327,21 192.104,69 198.905,05 198.905,05 202.903,04 204.932,07 

FSE - CUSTOS FIXOS 71.327,21 192.104,69 198.905,05 200.894,10 202.903,04 204.932,07 

TOTAL FSE 71.327,21 192.104,69 198.905,05 200.894,10 202.903,04 204.932,07 

IVA 4.292,03 11.726,38 12.805,05 12.933,10 13.062,43 13.193,05 

FSE + IVA 75.619,24 203.831,07 211.710,09 213.827,19 215.965,47 218.125,12 

Valores: Euro 


7.4.4 Gastos com o pessoal 

Os mapas deste grupo servem de base ao cálculo dos gastos com o pessoal que está e que 

se prevê que venha a estar afeto à atividade da empresa. 

Para além dos gastos diretos com os colaboradores, são igualmente identificados os gastos 

com seguros e contribuições sociais aplicáveis (taxa social única e fundo de compensação). 

Apresentam-se ainda os valores retidos para pagamentos ao Estado, nomeadamente as retenções 

e descontos. 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Nº Meses 5 14 14 14 14 14 

Incremento Anual (Vencimentos + Sub. Almoço) 1% 1% 1% 1% 

Quadro de Pessoal (n.º pessoas) 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Administração / Direcção 1 1 1 1 1 1 

Administrativa Financeira 1 1 1 1 1 1 

TOTAL 2 2 2 2 2 2 

Quadro de Pessoal (n.º meses de trabalho) 2014 2015 2016 2017 2018 2019 



Remuneração base mensal 2014 2015 2016 2017 2018 2019 



Remuneração base anual - TOTAL Colaboradores 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Administração / Direcção 2.933 6.900 7.453 7.528 7.603 7.679 

Administrativa Financeira 380 7.005 6.802 6.870 6.938 7.008 

TOTAL 3.312 13.905 14.255 14.397 14.541 14.687 

Valores: Euro 


Outros Gastos 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Segurança Social 

Órgãos Social 23,75% 696 1.639 1.770 1.788 1.806 1.824 

Pessoal 23,75% 90 1.664 1.615 1.632 1.648 1.664 

Seguros Acidentes de Trabalho 2% 66 24 285 288 291 294 

Subsídio Alimentação - nº dias úteis/ 

mês x subsidio/dia 

93,94 534 2.075 2.067 2.067 2.067 2.067 

N.º meses subsidio alimentação (meses) 3 11 11 11 11 11 

Outros custos com pessoal 0 826 847 878 889 902 

TOTAL OUTROS GASTOS 1.388 6.227 6.584 6.652 6.700 6.750 

TOTAL GASTOS COM PESSOAL 4.700 20.132 20.839 21.049 21.241 21.437 

QUADRO RESUMO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Órgãos Sociais 

Pessoal 2.933 6.900 7.453 7.528 7.603 7.679 

Encargos sobre remunerações 380 7.005 6.802 6.870 6.938 7.008 

Seguros Acidentes de Trabalho e 

doenças profissionais 

787 3.302 3.385 3.419 3.454 3.488 

Gastos de acção social 66 24 285 288 291 294 

Outros gastos com pessoal 0 826 847 878 889 902 

TOTAL GASTOS COM PESSOAL 4.700 20.132 20.839 21.049 21.241 21.437 

Retenções Colaboradores 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Retenção SS Colaborador 

Gerência / Administração 11% 323 759 820 828 836 845 

Outro Pessoal 11% 42 771 748 756 763 771 

TOTAL Retenções 364 1.530 1.568 1.584 1.600 1.616 

Valores: Euro 


7.4.5 Depreciações e Amortizações 

TAXAS DE DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES 2014 

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO 

Edificios e Outras construções 4% 

Outras propriedades de investimento 20% 

ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 

Edificios e Outras Construções 10% 

Equipamento Básico 12,5% 

Equipamento de Transporte 12,5% 

Equipamento Administrativo 20% 

Equipamentos biológicos 20% 

Outros activos fixos tangiveis 20% 

ACTIVOS INTANGÍVEIS 

Projectos de desenvolvimento 33,3(3)% 

Programas de computador 33,3(3)% 

Propriedade industrial 20% 

Outros activos intangíveis 33,3(3)% 

N.º MESES ACTIVIDADE PRIMEIRO ANO 5 

TOTAL DEPRECIAÇÕES & 

AMORTIZAÇÕES 

17 208 9.050 9.383 10.112 1.812 

Depreciações & Amortizações 

acumuladas 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Activos fixos tangíveis 17 226 976 1.726 3.038 4.351 

Activos Intangíveis 8.300 16.933 25.733 26.233 

TOTAL 17 226 9.275 18.659 28.771 30.584 

Valores: Euro 


7.4.6 Demonstração de resultados 

A demonstração de resultados resume os valores expressos nos mapas anteriores, apresentando 

o cálculo dos resultados apurados em cada ano de atividade. 

Apresentam-se ainda diversos indicadores que permitem visualizar de forma mais direta a 

evolução dos resultados de exploração da empresa. Apresenta-se também o cálculo do rácio 

de autonomia financeira que dá indicações sobre o equilíbrio financeiro da empresa. 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Vendas e serviços prestados 75.405 186.744 224.018 261.878 296.080 324.061 

Subsídios à Exploração 14.925 

Fornecimento e serviços externos 71.327 192.105 198.905 200.894 202.903 204.932 

Gastos com o pessoal 4.700 20.132 20.839 21.049 21.241 21.437 

Outros gastos e perdas 28 902 567 627 924 1.025 

EBITDA (RESULTADO ANTES DE DEPRECIAÇÕES, 

GASTOS DE FINANCIAMENTO E IMPOSTOS) 

-651 -26.395 18.632 39.308 71.012 96.667 

Gastos/reversões de depreciação e amortização 17 208 9.050 9.383 10.112 1.812 

EBIT (RESULTADO OPERACIONAL) -668 -26 603 9 582 29.924 60.900 94.854 

Juros e gastos similares suportados 6 185 3.283 3.083 2.239 1.396 

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS -673 -26.787 6.299 26.842 58.660 93.459 

Imposto sobre o rendimento do período 1.071 5.037 11.719 19.026 

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO -673 -26.787 5.228 21.805 46.942 74.432 

Valores: Euro 


Rácios e Indicadores 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS 75.404,52 186.743,84 224.017,88 261.877,92 296.080,28 324.061,02 

Margem Bruta de Contribuição 75.404,52 186.743,84 224.017,88 261.877,92 296.080,28 324.061,02 

Ponto Crí tico 76.044,50 212.444,44 228.793,83 231.326,51 234.256,68 228.181,64 

INDICADORES ECONÓMICOS 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Taxa de Crescimento do Negócio 148% 20% 17% 13% 9% 

Rentabilidade Líquida sobre as vendas 1% -14% 1% 13% 18% 22% 

INDICADORES ECONÓMICOS - 

FINANCEIROS 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

RETURN ON INVESTMENT (ROI) -13% -77% 9% 49% 38% 33% 

Rendibilidade do Activo -13% -77% 12% 54% 51% 45% 

Rotação do Activo 1440% 538% 900% 367% 216% 151% 

Rendibilidade dos Capitais Próprios 

(ROE) 

-206% 232% -24% 136% 67% 48% 

Valores: Euro 


INDICADORES FINANCEIROS 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Autonomia Financeira 6% 33% -37% 36% 57% 70% 

Solvabilidade Total 107% 75% 73% 156% 230% 329% 

Cobertura dos encargos financeiros -12100% -14415% 415% 7.527% 2.2377% 8.6159% 

INDICADORES DE LIQUIDEZ 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Liquidez Corrente 1,26 0,92 0,77 1,67 2,29 3,20 

Liquidez Reduzida 0,89 0,48 0,77 1,41 2,11 3,05 

INDICADORES DE RISCO NEGÓCIO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Margem Bruta 4 077 -5 361 25 113 60 984 93 177 119 129 

Grau de Alavanca Operacional -610% 20% 849% 158% 134% 125% 

Grau de Alavanca Financeira 99% 99% 132% 101% 100% 100% 

Valores: Euro 


7.4.7 Balanços Previsionais 

O Balanço resume a situação patrimonial da empresa no final de cada um dos anos considerados 

para efeitos do Estudo. 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

ACTIVO 

ACTIVO NÃO CORRENTE 2 486 2 333 21 684 13 301 8 190 6 378 

Activos fixos tangí veis 2 483 2 275 5 025 4 275 7 462 6 150 

Activos Intangíveis 16 600 8 967 667 167 

Investimentos financeiros 4 58 59 60 61 62 

ACTIVO CORRENTE 2.752 32.397 36.710 73.729 123.859 198.768 

Clientes 1.413 15.184 19.813 23.162 26.190 28.669 

Estado e Outros Entes Públicos 112 900 1.401 

Diferimentos 6 110 

Outros activos correntes 800 15.725 10.639 10.442 10.112 

Caixa e depósitos bancários 420 478 15.496 39.928 87.228 159.987 

TOTAL ACTIVO 5.238 34.730 58.393 87.031 132.049 205.146 

Valores: Euro 


CAPITAL PRÓPRIO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Capital realizado 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 

Resultados transitados -673 -27.461 -22.233 -428 46 514 

Outras variações no capital próprio 14.925 

Resultado líquido do período -673 -26.787 5.228 21.805 46.942 74.432 

TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 327 -11 536 -21 233 572 47 514 121 946 

PASSIVO 2014 2015 2016 2017 2018 2019 

Passivo não corrente 2.720 11.205 40.528 29.698 19.018 8.183 

Financiamentos obtidos 2.720 11.205 40.528 29.698 19.018 8.183 

PASSIVO CORRENTE 2.191 35.061 39.098 56.760 65.517 75.017 

Fornecedores 33 324 17 643 17 819 17 997 18.177 

Estado e Outros Entes Públicos 336 1.737 1.425 6.120 13.075 21.084 

Financiamentos Obtidos 0 

Outros passivos correntes 1.855 20.031 32.821 34.445 35.756 

TOTAL PASSIVO 4.911 46.266 79.626 86.458 84.535 83.200 

TOTAL PASSIVO + CAPITAIS PRÓPRIOS 5 238 34 730 58 393 87 030 132 049 205 146 

Valores: Euro 


7.5 Avaliação do Projeto 

A Avaliação do projeto é efetuada a partir dos resultados previsionais e tendo como principais 

critérios o valor atual liquido (VAL), a taxa interna de rentabilidade (TIR) e o período de 

recuperação do investimento (PRI). 

O VAL representa o valor atual de todos os meios libertos gerados pelo projeto, ou seja, o valor dos 

fluxos que a empresa irá ter no futuro, mas descontados para a data atual tendo em conta a 

taxa de juro prevista. Conforme se verifica, estamos perante um projeto economicamente viável, 

demonstrado pelo VAL obtido que, ao ser superior a 0, permite cobrir o investimento inicial, 

bem como a remuneração mínima exigida e ainda gerar um excedente financeiro. O resultado 

apurado da TIR confirma que o projeto permite gerar uma taxa de rendibilidade superior ao 

custo de oportunidade do capital, reforçando a conclusão de que estamos perante um projeto 

economicamente viável. 

7.5.1 Necessidades de Fundo de Maneio 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

NECESSIDADES FUNDO MANEIO 

Reserva Segurança Tesouraria 

Clientes 1.413 15.184 19. 813 23.162 26.190 28.669 

Inventários 

Estado 112 900 1.401 

Total 1.525 16.084 21.213 23.162 26.190 28.669 

RECURSOS FUNDO MANEIO 

Fornecedores 33.324 17.643 17.819 17.997 18.177 

Estado 336 1.737 354 1.083 1.356 20.235 

TOTAL 336 35.061 17.996 18.902 19.353 20.235 

Valores: Euro 


Fundo Maneio Necessário 1.189 -18.977 3.217 4.260 6.836 8.434 

Investimento em Fundo de Maneio 1.189 -20.166 22.194 1.043 2.576 1.598 

ESTADO 145 273 -1.047 1.083 1.356 2.058 

SS 230,21 345,14 353,82 357,36 360,93 364,54 

IRS 

IVA -85,69 -72,06 -1.00,74 725,99 995,37 1.692,96 

Valores: Euro 


7.5.2 Cash-Flows 

2014 2015 2016 2017 2018 2019 

MEIOS LIBERTOS DO PROJECTO 

Resultados Operacionais (EBIT) x (1-IRC) -554 -22.080 7.953 24.837 50.547 78.729 

Depreciações e amortizações 17 208 9.050 9.383 10.112 1.812 

-537 -21.872 17.003 34.221 60.659 80.542 

INVESTIM./DESINVEST. EM FUNDO MANEIO 

Fundo de Maneio -1.189 20.166 -22.194 -1.043 -2.576 -1.598 

CASH FLOW DE EXPLORAÇÃO -1.727 -1.706 -5.191 33.178 58.083 78.943 

INVESTIM./DESINVEST. EM CAPITAL FIXO 

Capital Fixo -2.500 -28.400 -1.000 -5.000 

Free Cash-Flow -4.227 -1.706 -33.591 32.178 53.083 78.943 

Cash Flow Acumulado -4.227 -5.933 -39.523 -7.345 45.737 124 681 

Valores: Euro 


7.5.3 VAL, TIR, PRI 

Valor Actual Líquido (VAL) 5.719 

Taxa Interna de Rentabilidade 76,41% 

Pay Back Period 4 anos 

Valores: Euro 


7.6 conclusão 

A Taviracitros, Unipessoal Lda prevê investir 34.400,00€ no período 2016-2018 na expansão 

da sua atividade; 

- Os indicadores previsionais do plano foram desenvolvidos com base na experiência e expetativas 

da promotora da empresa; 

- A TIR apresenta uma taxa superior ao custo de oportunidade do capital, o que permite concluir 

pela viabilidade do investimento; 

- O VAL do projeto é positivo, confirmando que os meios libertos gerados pelo mesmo permitem 

cobrir o investimento inicial, bem como a remuneração mínima exigida e ainda gerar um excedente 

financeiro. 

- O projeto apresenta resultados líquidos positivos a partir de 2016, mesmo no cenário de 

expectativas moderadas relativamente ao volume de negócios e com fornecimentos e 

serviços externos, variáveis que são criticas para o sucesso do mesmo; 

- A estrutura de investimento e de financiamento estão adequadas aos objetivos propostos; 

- A atividade permite uma boa capacidade de libertação de meios financeiros a partir de 2017; 

- Apesar de o negócio estar caraterizado por um elevado risco operacional, apresenta indicadores 

bastante favoráveis no que concerne à autonomia financeira, à solvabilidade total e à liquidez; 

- Os resultados obtidos são reveladores das grandes dificuldades no arranque da empresa e 

das dificuldades de viabilidade do negócio em si, tendo a empresária conseguido ultrapassar 

com êxito esta fase, o ano de 2016 revela grandes melhorias, sendo que a partir deste ano a 

empresa encontra-se financeiramente estabilizada e com um bom potencial de rentabilidade. 


08. Monitorizaçã 

Monitorizaçao 

e controlo 

O ambiente externo e interno da empresa está em constante mudança e evolui de forma 

permanente e dinâmica, pelo que será adequado desenvolver um modelo de monitorização 

e controlo iterativo e permanente que permita dar continuidade ao plano. 

As tarefas de monitorização e controlo da estratégia terão com o principal objetivo antecipar 

os potenciais desvios, permitindo à gestão da empresa promover, em tempo útil, as correções 

que se mostrem necessárias. 

Importa verificar, com regularidade, de que forma as mudanças registadas no ambiente externo 

e no interior da própria empresa influenciam a estratégia estabelecida e, mais importante, 

qual o impacto previsível nos resultados estimados. 

Neste particular propõe-se a adoção de um processo interno com três níveis de análise: 

- Um nível meramente informativo, onde se verifica se as medidas previstas foram ou não 

concretizadas; 

- Um segundo nível de natureza qualitativa, em que se procede à revisão dos pressupostos; 

- Um terceiro de natureza quantitativa em que é medido o desempenho da empresa. 


8.1 Verificação de execução de medidas 

A fase inicial do processo de controlo passa pela verificação sistemática da execução das 

medidas propostas. 

Deverá ser validado o grau de cumprimento de cada medida, por forma a identificar desvios e 

correções a efetuar. 

Medida Ações Calendarização Verificação 

Activação da marca “Taviracitros” Criar logótipo Janeiro a Junho de 2017 

Activação da marca “Taviracitros” Criar manual de normas Abril a Junho de 2017 

Criação de website 

Otimização de website 

Divulgar a marca e aumento das 

vendas 

Criação de website para 

divulgação dos seus serviços 

Otimização de website para 

motores de busca 

Criação de anúncios 

ad-words e display advertising 

Junho a Agosto de 2017 

Agosto a Setembro de 2017 

Setembro a Outubro de 2017 

Campanha de mailing Envio de newsletters Setembro a Outubro de 2017 

Criação de plataforma de 

comunicação e vendas 

Presença ativa nas redes sociais 

Presença ativa nas redes sociais 

Criação de plataforma de 

comunicação e vendas 

Criação de página no 

facebook 

Dinamizar a página no 

facebook 

Maio a Julho de 2017 

Abril de 2016 

Maio a Setembro de 2018 


8.2 Revisão dos pressupostos 

Nesta fase deverão ser revistos com regularidade todos os elementos da análise interna e 

externa que deram lugar à análise SWOT da empresa, verificando de que forma os pressupostos 

iniciais têm evoluído e se essa evolução tende a modificar as orientações estratégicas que 

foram definidas anteriormente. 

Esta atividade irá permitir validar o alinhamento da estratégia da empresa com as várias 

áreas do ambiente interno e externo, monitorizando os pontos fortes e fracos, as ameaças e 

oportunidades. 

Propõe-se a análise crítica das variáveis que integram a análise SWOT, procurando dar resposta 

a questões muito objetivas, práticas e concretas: 

- A estrutura interna da empresa tem/continua a ter capacidade de resposta? 

- Qual foi a evolução dos pontos fortes e fracos? 

- As oportunidades identificadas mantêm-se? Surgiram novas? 

- Qual foi a evolução das ameaças identificadas no plano? 

- Qual foi a reação dos concorrentes? 

- Qual foi a evolução verificada nas tendências de mercado? 

- Existem alguns dados novos sobre o grau de satisfação dos consumidores? 


No final da análise e em função da evolução que for verificada, deverão ser identificadas as 

medidas corretivas necessárias e pertinentes para dar continuidade ao modelo de negócio da 

empresa. 

Liderança 

Gestão 

Recursos Humanos 

Produção 

Qualidade 

Aprovisionamento 

Comercial 

Marketing 

Sistemas de Informação 

Meios Financeiros 

Pontos Fortes 

Pontos Fracos 

Clima económico 

Dinâmica do setor/ 

tendências 

Demografia 

Tecnologia 

Concorrência 

Ambiente Legal 

Setor financeiro 

Ameaças 

Oportunidades 


8.3 Medição do desempenho 

A fase quantitativa do processo consiste em medir o desempenho da empresa através da 

comparação dos resultados obtidos com os previstos, da análise dos desvios verificados e 

da constante melhoria dos objetivos. 

Para monitorizar e avaliar o desempenho da empresa propõe-se a criação de um painel de 

indicadores-chave, ou Key Performance Indicators (KPI). 

A utilização de KPI deve ser entendida como uma ferramenta de acompanhamento da execução 

da estratégia, facilitando a comunicação dos resultados de todas as áreas chave da empresa. 

A utilização destes indicadores-chave permitirá transmitir de forma simples e direta quais 

são os principais elementos em que se baseia a estratégia da organização e, ao partilhar estes 

números, teremos um feedback instantâneo sobre a execução da missão. 

A análise sistematizada dos KPI permitirá um diálogo produtivo e facilitará a adoção de medidas 

específicas, de forma flexível e eficiente. 

Em função da evolução que for verificada nesta fase deverão ser identificadas as medidas 

corretivas necessárias e pertinentes para concretizar os objetivos a que a empresa se propõe. 

Área Operacional 

KPI Descrição Previsto Verificado Medidas 

Disponibilidade do 

equipamento % 

Ciclo de vida do 

equipamento 

Horas estimadas 

vs horas reais vs 

horas faturadas 

Produtividade no 

trabalho 

A disponibilidade dos equipamentos = Tempo de 

operação / Tempo de produção planeado 

Tempo de vida esperado pelo equipamento vs 

tempo de vida real 

Comparação direta entre as horas estimadas, as 

horas reais e as horas faturadas para cada projeto. 

Produção / Número de horas de trabalho 


Área Financeira 


Disponibilidades à ordem 

Clientes em atraso 

Fornecedores em atraso 

Prazo médio de 

recebimento (PMR) 

Prazo médio de 

pagamento (PMP) 

Liquidez Geral (LG) 

Liquidez Reduzida (LR) 

Representa a disponibilidade financeira 

imediata para fazer face aos pagamentos 

correntes da empresa. 

Apresenta o valor dos créditos de 

clientes que já venceram o prazo de 

pagamento que tinha sido estipulado. 

Apresenta o valor das dívidas da 

empresa aos seus fornecedores que já 

venceram o prazo de pagamento que 

tinha sido estipulado. 

Identifica quanto tempo demora a 

empresa, em média, a receber os créditos 

que concede aos seus clientes. 

Identifica quanto tempo demora a 

empresa, em média, a pagar as suas 

dívidas aos fornecedores. 

Identifica a capacidade da empresa 

para fazer face aos seus compromissos 

de curto prazo. 

Relaciona os elementos mais líquidos 

das aplicações com o passivo corrente. 

Fundo de Maneio (FM) 

Rendibilidade dos capitais 

próprios (RCP) 

Considerada a margem de segurança 

necessária para colmatar a existência 

de ruturas de tesouraria e onde as empresas 

investem uma grande parte da sua liquidez. 

Representa o equivalente à taxa 

máxima de renumeração obtida pelos 

capitais próprios em virtude de terem 

sido aplicados na empresa. 


Área Financeira 


Rendibilidade económica 

do ativo (REA) 

Indica a renumeração dos capitais investidos, 

independentemente da sua proveniência 

(capitais próprios ou capitais alheios). 

Rendibilidade líquida de 

vendas 

Rendibilidade operacional 

das vendas 

Autonomia financeira 

Representa a percentagem do lucro que a 

empresa obtém nas vendas e prestações 

de serviços, indicando a viabilidade do 

negócio. 

Analisa a relação entre os resultados 

operacionais e as vendas, o que permite 

avaliar o valor acrescentado pela atividade 

das vendas antes da função financeira e 

dos impostos. 

Dá-nos o grau de independência da empresa 

face a terceiros. Indica o peso do capital 

próprio no ativo. 

Ponto crítico em valor 

Permite ao gestor identificar qual o volume 

de vendas a atingir para que a empresa 

não tenha prejuízo. 

Margem de segurança 

Peso dos gastos fixos 

Prazo médio de cobrança 

Apresenta o distanciamento relativo dos 

rendimentos alcançados pela empresa, no 

que diz respeito ao ponto crítico. 

Identifica o peso dos gastos totais 

constantes, independentemente das 

quantidades produzidas ou vendidas pela 

empresa. 

Prazo médio de cobrança aos clientes 


Marketing 


Quota de mercado 

% dos gastos em 

Marketing nas vendas 

Número de novos clientes 

Nível de satisfação dos 

clientes 

Taxa de crescimento das 

vendas 

Taxa de abertura dos mailings 

Permite estabelecer uma ordem de 

representatividade/ importância por 

empresa ou por produto. 

Determina a dimensão percentual que 

os gastos em marketing consomem no 

volume global de vendas 

Identifica o número de novos clientes que 

a empresa está a conseguir captar num 

determinado período. 

Medição do nível de satisfação dos 

clientes relativamente à qualidade dos 

produtos/serviços prestados. 

Identifica a dimensão da variação das 

vendas num determinado período, isto 

é, o crescimento ou decrescimento das 

vendas. 

Identifica a % de emails enviados que 

foram abertos pelos destinatários de 

uma campanha de mailing. 

Taxa de cliques dos mailings 

Identifica a % de destinatários que leram 

o email e que resolveram clicar nos links 

para ver mais informação. 

Número de visitas 

Representa o número de sessões 

individuais iniciadas por todos os 

visitantes no site. 

Número de visitantes únicos 

Representam o número de visitantes 

não duplicados (contados somente uma 

vez) no site num período. 


Marketing 


Tempo médio no site 

Representa a duração média das visitas ao 

site para o período de tempo selecionado. 

% de novos visitantes 

Taxa de rejeições (Bounce 

rate) 

Número de visitas para gerar 

uma compra 

% tipo de tráfego 

Identifica a % de visitantes que 

acedeu pela primeira vez ao site. 

Percentagem de visitantes que não 

esteve mais do que 10 segundos numa 

página ou que chegaram ao site e não 

visitou mais nenhuma outra página. 

Número de visitantes necessários em 

média para originar uma compra e atingir 

a viabilidade do negócio. 

Apresenta a estrutura das principais 

fontes de visitantes ao site. 

Envolvimento nas redes 

sociais (Pessoas que falam) 

Indica qual a recetividade dos utilizadores 

às publicações feitas pela página da 

empresa nas redes sociais. 

Evolução do número de 

seguidores nas redes sociais 

Analisa como evoluiu e qual o saldo de 

seguidores (mais ou menos, ao longo de 

um determinado período de tempo). 

Evolução de Likes, partilhas, 

comentários 

Analisa o impacto das publicações e o 

tipo de comentários e menções feitas à 

marca ou empresa, nas redes sociais. 


1.1.1 





Resumo 

Água 

Combustíveis e 

lubrificantes 

Comunicação / 

telefone 

Deslocações e estadas 

Despesas de 

reperesentação 

Eletricidade 

Honorários 

Material de escritório 

Rendas e alugueres 

Seguros 

TOTAL 

2015 2016 2017 2018 

Valores para Demonstrações dos Fluxos 

IVA suportado 

TOTAL + IVA 

Saldo ano anterior 

Pagamentos efetuados 

FSE do ano 

FSE do ano anterior 

SALDO DO FINAL DO ANO 

2015 2016 2017 2018

Plano de Negócios Taviracitros_V14

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