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Sempre um ponto final, 102 Prossigo Poeta | Antônio Rodrigues
Sem tempo para viajar no desequilíbrio da poesia, tão preso ao desassossego da realidade, na verdade, envolvente movediça areia, fui desafiado a voos rasantes rumo ao solo de mim mesmo. Ausentes de nossa essência, somos nus envergonhados pela simplicidade da nudez. Por isso, eu vomitei tantas palavras de uma só vez. Palavras. Sem pretensão de rima, ainda que aconteça. Nossas entranhas poéticas desconhecem escolas patéticas. Redescobri. Quando escrevo há um enlevo no meu próprio espaço. Não mais vazio; nem quente ou frio: só sem espaço à desculpa do cansaço. Agora já nem disfarço, faço pouco caso desse fortuito acaso. Confesso sem tortura nem fratura que escrevo por encomenda ainda que eu não ganhe um centavo sequer: quando alguém me desafia com o fazer poesia Prossigo Poeta | Antônio Rodrigues 103
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À minha família e amigos... Que a
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Bebo tua ausência com a gula que a
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Sentir sua presença inspirava poet
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Dor e alegria, Lua e Sol, noite e d
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Negritude, atitude de pôr tudo no
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Deste modo que eu nós te amo e te
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Voo vertical 16 Prossigo Poeta | An
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V V A & E I M N D A U O G N O C R A
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Quando livro, me livro Livros são
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Contratempo Gostaria de fazer minha
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Apenas um verso... 28 Prossigo Poet
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Beláfrica A modelo traz tatuado no
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Lua cheia em nós 34 Prossigo Poeta
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Outra história Amor não se pede,
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Enquanto minto As palavras em mim n
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Conveniente amizade O coração da
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Sabor liberdade A liberdade tem sab
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Fruta madura Você, mulher madura,
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Contradições somos nós Vida, mai
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Prossigo poeta 50 Prossigo Poeta |
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Page 98 and 99: Poeta morre asfixiado Poeta. Na des
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