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2 <strong>Folha</strong><br />

povoitauna.com<br />

Opinião<br />

Itaúna | Sábado, 12 de Novembro de 2016 | Edição 1215<br />

Sérgio Tarefa<br />

Causus<br />

...<br />

O cavalo<br />

magricelo<br />

com as<br />

quatro patas<br />

abertas,<br />

estancado<br />

no meio da<br />

praça, e o<br />

Mampú com<br />

coroa, capa<br />

vermelha e<br />

bastão dourado,<br />

suadinho,<br />

suadinho<br />

em cima<br />

do bicho<br />

José Waldemar<br />

Teixeira de Mello<br />

...<br />

Simples<br />

aborrecimento,<br />

dissabores,<br />

desconforto<br />

ou<br />

sentimento<br />

negativo não<br />

configuram o<br />

dano moral<br />

Farrapos...Farrapos...Farrapos...<br />

Farrapos......farrapos......farrapos....farrapos. Quem<br />

estava na Praça da Matriz podia ouvir o coro vindo<br />

da Praça da Lagoinha naquele sábado de carnaval.<br />

Fundado no final da década de quarenta, pelos irmãos<br />

Hélio e José Salera, foi durante muitos anos o principal<br />

e mais animado bloco de carnaval da cidade. Se<br />

concentrava na Praça da Lagoinha com os homens<br />

vestidos de mulher e as mulheres vestidas de homem<br />

e ao som uníssono de farrapos...farrapos...farrapos...,<br />

subiam a Rua Antônio de Matos , visitavam os três<br />

principais clubes da cidade: Automóvel Clube, União<br />

Operária e Flor do Momo e, depois de dar uma volta<br />

em torno da Praça, estacionavam, para alegria da meninada<br />

e dos marmanjos, próximo à Igreja da Matriz,<br />

para posteriormente retornar a Lagoinha. Saia quem<br />

quisesse pobre, rico, homem, mulher ou menino. Não<br />

tinha partido político, mas satirizava com centenas de<br />

placas e tabuletas, os principais acontecimentos da<br />

cidade no decorrer do ano anterior.<br />

Naquele sábado, já na década de sessenta e sob<br />

o comando do Waltinho da Lagoinha, não era diferente.<br />

Lá estava a Hélida Beghine e sua turma, vestidas<br />

de homens, bem como o Ildeu Guimarães, Dr.<br />

Célio Calambau, Frajola do Tunico do Damas, Paulo<br />

Magalhães, Hélio Carneiro, Geraldo Pio, Chiquito<br />

Rabelo, Fulô, Dario e Eliseu Barbeiro, Naningo Neto,<br />

Zé Cavaquinho, Clovis Alfaiate, Hélio e José Salera,<br />

Tiãozinho do Serafim, Jorge Gambá, Diva do Anésio,<br />

Dr. Milton Penido, Piola, Bola Sete, João Coisa Boa,<br />

Anésio Guarda Chaves, Rosa da Concordia, Ladomila<br />

Preta, Bismark Barbeiro, Joaquim da Expansão, João<br />

Periá, José Ciriaco, Joaquim Costela, Zé da Itatiaia, Zé<br />

Ambrósio e outros mais.<br />

A pequena orquestra que animava o cortejo de<br />

trombone de vara e tudo mais já estava a postos e,<br />

ao sinal do Waltinho, o grito de guerra do mais afamado<br />

e principal bloco da cidade ecoou até à Praça<br />

da Matriz. Da casa paroquial, podia-se ver o início<br />

do desfile como o Geraldo Baú vestido de Bumba<br />

meu Boi, abrindo caminho a chifradas e logo atrás<br />

vinha o Mampú, todo imponente com seus 120Kg<br />

vestido de Rei Momo e montado no velho cavalo do<br />

João Coisa Boa. À sua esquerda de chicote e tudo<br />

o Maurino da Barragem vestido de Zorro e à sua<br />

direita com dois reluzentes trinta e oito na cintura<br />

o Zezito Parreiras de Cowboy. Atrás o abre alas com<br />

seis graciosas moças de bigode e todas vestidas de<br />

homem e comandadas pela Hélida Baghini, como:<br />

a Terezinha Machado filha do Irajá Cambista, a Do<br />

Carmo irmã do Nelson Ferreira, a Nadir filha da<br />

Hipomina, a Nazaré do Aristeu e a Maria do Carmo<br />

prima da Nadir.Ao lado o Arnaldo Baghini vestido<br />

de mulher e tomando conta da moçada .O restante,<br />

mais de mil e quinhentos foliões vestidos de mulher,<br />

complementavam o famoso bloco.<br />

-“Óia a belezura do Maurino de Zorro”- exclamava<br />

uma mulatinha lá do alto do Serrado. -<br />

“Tá igualzinho ao verdadeiro do seriado do Cine Rex,<br />

do Ricardo do Crispim”- tornou a exclamar num<br />

suspiro de paixão.<br />

-“Este cavalo magrelo não vai aguentar o Mampú<br />

não”- confidenciou o Dante Matos para o Marcelo<br />

Mineirinho e o Piu, já próximo à Casa Paroquial. E ao<br />

som do entusiasmado conjunto musical os farrapos<br />

entravam praça a dentro entoando em coro o seu<br />

hino oficial:<br />

Lá vem o cordão dos puxa sacos<br />

Dando viva aos seus maiorais<br />

Quem vai na frente<br />

Vai passando para trás<br />

E o cordão dos puxa sacos<br />

Cada vez aumenta mais.....<br />

O primeiro clube a ser visitado era o Automóvel<br />

Clube, depois o União Operário e finalmente<br />

o Grêmio Recreativo Flor do Momo. Munidos de<br />

bisnagas de plástico, cheias de um líquido vermelho<br />

denominado de sangue do diabo, os componentes<br />

do animado bloco iam lambuzando as camisas dos<br />

rapazes e vestidos das moças que assistiam ao desfile.<br />

Era um susto danado pois a roupa ficava toda<br />

manchada de vermelho, mas em poucos minutos a<br />

mistura evaporava e não ficava qualquer marca, só<br />

o susto. Naquele sábado, próximo à Igreja da matriz<br />

o cortejo parou e ninguém sabia explicar o motivo. A<br />

pequena orquestra continuava a tocar e o povão foi<br />

se espremendo até que o Waltinho resolveu verificar<br />

o que estava acontecendo.<br />

-“É, seu Waltinho, o danado do cavalo abriu as<br />

pernas para urinar e com o peso do Mampú ele não<br />

conseguiu fechá-las e está aí estancado no meio da<br />

rua”- explicou o Zorro de capa, chicote e tudo mais.<br />

Tirar o Mampú com seus 120 quilos de cima do pobre<br />

animal era impossível pois na saída haviam gasto<br />

mais de duas horas para montá-lo. Enquanto procuravam<br />

uma solução, o povão delirava de tanto rir<br />

com a cena. O cavalo magricelo com as quatro patas<br />

abertas, estancado no meio da praça, e o Mampú com<br />

coroa, capa vermelha e bastão dourado, suadinho,<br />

suadinho em cima do bicho.<br />

_”O jeito é levantar o pobre animal pra ver se ele<br />

ainda consegue andar”- sugeriu o Ildeu Guimarães<br />

para os companheiros de bloco. Imediatamente<br />

dezenas de componentes vestidos de saia, cabeleira<br />

e sapato de salto alto cercaram o assustado equino<br />

e ao som de um, dois, três, agora..., levantaram o<br />

cavalo com o Mampú e tudo, e o colocaram na posição<br />

correta de trote. Ainda parado, o infeliz animal<br />

só deu os primeiros passos após receber uma leve<br />

palmada no traseiro dada pelo Dr. Célio Calambau,<br />

e lentamente transportando o imponente Rei Momo<br />

rumou em direção à Praça da Lagoinha ao som de<br />

farrapos...farrapos....farrapos....<br />

Após o Waltinho, o famoso bloco foi comandado<br />

durante oito anos pelo Maurino da barragem e posteriormente<br />

pelo Jairo do Bizai e sua turma, Luizinho,<br />

Roberto Garrote, Vandeir Nicomedes e Candolo. Saiu<br />

pela última vez no início dos anos oitenta.<br />

Quanta saudade.........................<br />

Dano moral por qualquer<br />

coisa e dano moral genérico<br />

“As pessoas por qualquer coisa estão pedindo<br />

dano moral. Por qualquer simples aborrecimento.” A<br />

ministra Nancy Andrighi fez a crítica à indústria do<br />

dano moral ao julgar processo em que uma mulher<br />

reclamava da qualidade de material de construção<br />

que comprara. “Dissabores, desconfortos e frustrações<br />

de expectativa fazem parte da vida moderna, em<br />

sociedades cada vez mais complexas e multifacetadas.<br />

Não se pode aceitar que qualquer estímulo que afete<br />

negativamente a vida ordinária configure dano moral.”<br />

Por outro lado, o Tribunal de Justiça do Distrito<br />

Federal julgou improcedente ação de indenização por<br />

danos morais contra o jornalista Claudio Humberto<br />

Rosa e Silva. Entendeu-se que o jornalista atuou no<br />

exercício do direito de manifestação de opinião,<br />

limitando-se a externar sua opinião crítica sobre o<br />

Detran. Os autores da ação foram condenados a pagar<br />

as custas processuais e os honorários advocatícios.<br />

Os autores contaram que em programa exibido<br />

em dezembro de 2009, uma ouvinte enviou crítica<br />

por esperar horas para ser atendida no Detran e que,<br />

ao comentar o caso, teria dito um conjunto de baixezas<br />

e leviandades contra a os servidores do órgão e do<br />

Distrito Federal. Afirmaram que o jornalista repetiu<br />

as acusações nos programas de 25 de maio, 30 de<br />

maio e 02 de junho de 2011. Pediram a condenação<br />

do jornalista em danos morais, a cada um dos autores,<br />

e a retratação no mesmo programa.<br />

Cláudio Humberto disse que as ofensas foram<br />

dirigidas ao órgão em que trabalham, não à pessoa<br />

individual dos autores. O jornalista alegou que a<br />

liberdade de pensamento engloba a liberdade de<br />

externar opinião e exercer a crítica jornalística. Disse<br />

que não está consagrado, no direito pátrio, o dano<br />

moral genérico. Por fim, quanto ao pedido de direito<br />

de retratação, argumentou que não há amparo legal.<br />

“Não vejo, da leitura das imputações, nada que<br />

denote algo além do exercício legítimo do direito de<br />

manifestação de opinião, ainda que de forma dura e<br />

contundente. A reportagem, veiculada em programa<br />

de rádio da emissora Band News FM do DF, limitouse<br />

a externar a opinião crítica do jornalista sobre o<br />

sistema de arrecadação de verbas oriundas de multas<br />

de trânsito no Distrito Federal. O jornalista não citou<br />

nome específico, nem imputou fato determinado<br />

ou ofensa direta a nenhum dos autores. Portanto,<br />

sua manifestação se situou no plano do legítimo<br />

direito de divulgação e informação”, decidiu o juiz<br />

de primeiro grau.<br />

Em outro julgado de 2008, ao decidir sobre a<br />

responsabilidade do Estado por suposto dano moral<br />

a uma pessoa denunciada por um crime e posteriormente<br />

inocentada, entendeu-se que, para que “se<br />

viabilize pedido de reparação, é necessário que o dano<br />

moral seja comprovado mediante demonstração cabal<br />

de que a instauração do procedimento tenha sido<br />

injusta, despropositada, e de má-fé” (REsp 969.097).<br />

Em outro caso, julgado em 2003, entendeu-se<br />

que, para que se viabilize pedido de reparação fundado<br />

na abertura de inquérito policial, é necessário que<br />

o dano moral seja comprovado. A prova, de acordo<br />

com o relator, ministro Castro Filho, surgiria da<br />

“demonstração cabal de que a instauração do procedimento,<br />

posteriormente arquivado, se deu de forma<br />

injusta e despropositada, refletindo na vida pessoal<br />

do autor, acarretando-lhe, além dos aborrecimentos<br />

naturais, dano concreto, seja em face de suas relações<br />

profissionais e sociais, seja em face de suas relações<br />

familiares” (REsp 494.867).<br />

Cada vez mais os tribunais entendem também ser<br />

sempre necessária, para justificar uma indenização,<br />

a comprovação do dano, aceitando-se apenas em<br />

casos muito excepcionais o reconhecimento do dano<br />

moral ‘in re ipsa’.<br />

Ponta da Caneta<br />

É sim uma<br />

“Indústria<br />

da multa” - II<br />

Nas edições dos dias 9 e 16 e abril publicamos matérias inerentes às apreensões<br />

de veículos em nossa cidade, que estavam sendo consideradas abusivas<br />

pelos cidadãos proprietários de veículos, que por várias vezes procuraram a redação<br />

para reclamar ou se queixaram via internet, registrando as reclamações<br />

no Facebook ou no site da FOLHA. Reiteramos aqui e, a partir das reclamações,<br />

iniciamos um trabalho investigativo, prerrogativa de todo repórter, jornalista,<br />

e concluímos que de fato estava abusiva as ações da Polícia Militar que atuava<br />

em conjunto com as empresas de reboques. Constatamos, por exemplo, que<br />

em determinadas ações, levadas a cabo com mais intensidade às sextas-feiras<br />

à tarde, dependendo do lugar onde a PM fosse agir, o reboque já ficava a postos<br />

para que, no momento que fosse acionado, a resposta fosse rápida. Uma das<br />

maiores reclamações dos proprietários de veículos foi em relação ao fato de os<br />

carros serem levados ao pátio de apreensão na sexta-feira, pois, assim, somente<br />

na segunda-feira os mesmos poderiam ser resgatados, e as diárias seriam<br />

dobradas. Titulamos essas ações de “Máfia do Reboque”, e reafirmamos que,<br />

pelo que investigamos, assistimos e apuramos, não há outra denominação. E os<br />

motivos para isso são muitos, inclusive a desorganização do trânsito na cidade.<br />

Sobre isso escrevemos aqui mesmo editorial sobre as dificuldades para os<br />

motoristas em Itaúna, e citamos os vários problemas vividos pelos motoristas<br />

e suas consequências. Republicamos hoje alguns trechos desse editorial para<br />

mostrar que os problemas não são somente as ações conjuntas, mas também a<br />

desorganização do trânsito. Leia e tire suas conclusões, e observe se temos ou<br />

não razão.<br />

Antes de anexar nossas opiniões publicadas na<br />

(...)<br />

É direito deles,<br />

como é<br />

direito nosso,<br />

alicerçados<br />

na liberdade<br />

de expressão,<br />

publicar os<br />

reclames da<br />

população e<br />

jornalisticamente<br />

tirarmos<br />

nossas<br />

conclusões.<br />

Renilton<br />

Gonçalves Pacheco<br />

edição do dia 04 de fevereiro, queremos tornar público<br />

que ontem, sexta-feira, dia 11 de novembro,<br />

fomos intimados via Correios para audiência de<br />

conciliação no Juizado Especial de Itaúna, pela empresa<br />

A&F Auto Socorro Itaúna, de propriedade da<br />

senhora Vera Lúcia Coutinho Fagundes, esposa do<br />

senhor José Carlos Fagundes, o verdadeiro detentor<br />

da concessão estadual. O advogado da empresa<br />

é o senhor Carlos Henrique Coutinho Fagundes,<br />

pressupomos, filho dos proprietários. Eles alegam<br />

danos morais e querem indenização de 26 mil reais.<br />

Querem ainda direito de resposta. É direito deles,<br />

como é direito nosso, alicerçados na liberdade de<br />

expressão, publicar os reclames da população e<br />

jornalisticamente tirarmos nossas conclusões. Estamos<br />

em um país onde a liberdade de pensamento<br />

e expressão foi conseguida a duras penas, e onde,<br />

infelizmente, a educação e a seriedade, principalmente<br />

com a coisa pública, ainda caminham a passos<br />

lentos. Mas pelo menos podemos ter opinião. E<br />

temos. E também gostamos de expressá-la, principalmente<br />

quando envolve órgãos e concessionários<br />

públicos, e quando quem paga a conta é a população.<br />

O assunto em questão, em nossa opinião, envolve<br />

desconhecimento, despreparo, situação econômica<br />

do Estado e do Município e outras coisas<br />

mais que não devemos expor aqui, quem sabe em<br />

juízo? O fato é que Itaúna vive hoje um caos urbano devido à falta de projetos<br />

urbanos. Que nas últimas décadas nossos administradores não se preocuparam<br />

em preparar a cidade para o futuro e as consequências, inevitáveis, estão<br />

aí. Nossas ruas não comportam o número de veículos, que registra um para<br />

cada duas pessoas. Não temos estacionamentos suficientes nas ruas e nem nos<br />

particulares, e como se isso não bastasse, nosso planejamento urbano é capenga,<br />

feito por amadores. Nossos logradouros se transformaram em terra de<br />

ninguém, ou seja, manda quem acha que pode, normalmente os comerciantes<br />

e donos de garagens, que muitas vezes são duplas, e as autoridades policiais<br />

que cumprem ordens e às vezes abusam. E achamos que abusam até demais,<br />

pois as ações registradas no primeiro semestre neste ano não se justificam, na<br />

maioria das vezes. Não vamos discutir aqui quem está certo ou errado ou se as<br />

ações são legítimas, pois isso é obvio.<br />

As discussões precisam girar é em torno das soluções e do bom senso, observadas<br />

as leis de trânsito. As reclamações da maioria são em relação ao que<br />

chamo de loteamento de nossas ruas. Isso é um fato indiscutível e tem origem<br />

política. Somos testemunhas disso. Vereadores, ex-vereadores e ex-prefeitos<br />

distribuíram agrados ao longo dos anos, concedendo faixas amarelas desnecessárias<br />

em frente a comércios em toda a cidade, com destaque para a área<br />

central. Hoje existem edificações que tem 12, 15 e até 30 metros de frente, com<br />

exclusividade de estacionamento, que são protegidos com cones durante todo<br />

o dia. Há residências com duas garagens que ocupam toda a fachada, também<br />

exclusiva.<br />

Mas a Polícia Militar está aí para cumprir as leis e suas ações são de fato<br />

legítimas, mas e os critérios? Esses, ao que parece, estão sendo dos agentes, ou<br />

dos comandantes. Não se justifica acionar reboque para um veículo estacionado<br />

irregular, mas que seu proprietário está apto a tirá-lo do local, após receber<br />

a devida multa pela infração. O que está se fazendo é penalizar duas vezes o<br />

cidadão que já está sobrecarregado de impostos e ainda é obrigado a pagar pela<br />

remoção e pela estadia, além de ficar à mercê da burocracia e da boa vontade<br />

dos funcionários da Delegacia de Trânsito e do delegado. É sim uma indústria<br />

da multa. E não há como negar. Na verdade, parece que há um esforço conjunto<br />

para que todos lucrem, o Estado, o Município e o concessionário do DETRAN<br />

que detém o reboque e o pátio.<br />

Charge<br />

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