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12<br />

Jornal do Estado<br />

POUSO ALEGRE, 18 A 20 DE NOVEMBRO DE 2016<br />

Do total de trabalhadores, 38,6% ascenderam de um estrato mais<br />

baixo para um mais alto, em relação à primeira ocupação<br />

Metade dos brasileiros muda de<br />

área após primeiro emprego<br />

Os profissionais que mais migraram de setor são os vendedores e<br />

prestadores de serviços de comércio<br />

Da redação<br />

jornaldoestado@gmail.com<br />

Pouco mais de metade<br />

dos brasileiros (50,9%) mudou<br />

de área de atuação em relação<br />

ao primeiro emprego. Os profissionais<br />

que mais migraram<br />

de setor são os vendedores<br />

e prestadores de serviços<br />

de comércio. Apenas 25,6%<br />

permaneceram na ocupação.<br />

Os profissionais das<br />

ciências e das artes (engenheiros,<br />

médicos, professores, advogados,<br />

jornalistas, bailarinos,<br />

atores), por sua vez, são<br />

os que menos se deslocaram<br />

para outros grupos ocupacionais.<br />

Ao todo, 67% permaneceram<br />

na mesma área de atuação<br />

que o primeiro emprego.<br />

As informações foram<br />

divulgadas nesta quarta-feira<br />

(16) pela Pesquisa Nacional<br />

por amostra de Domicílios<br />

(Pnad) sobre mobilidade sócio-ocupacional<br />

de 2014, do<br />

Instituto Brasileiro de Geografia<br />

e Estatística (IBGE).<br />

Do total de trabalhadores,<br />

38,6% ascenderam<br />

de um estrato mais baixo<br />

para um mais alto, em relação<br />

à primeira ocupação.<br />

Segundo o levantamento,<br />

VEÍCULOS<br />

Da redação<br />

jornaldoestado@gmail.com<br />

O peso de dois financiamentos<br />

de automóvel motivou<br />

o motorista Dionísio Romualdo<br />

a recorrer a uma assessoria<br />

jurídica que prometia a<br />

redução das parcelas em até<br />

70%. “Ao ver um comercial<br />

dessa consultoria, fiquei tentado<br />

a procurá-la, pois sabia<br />

que eu estava pagando uma<br />

alta taxa de juros”, diz ele.<br />

“Me cobraram R$ 1.100<br />

em cada contrato e disseram<br />

que, dentro do prazo de 90<br />

dias, eu já teria novidades<br />

quanto ao andamento do processo.<br />

Porém, só recebi uma<br />

ligação para pedir mais dinheiro.<br />

Depois que eu paguei,<br />

nunca mais atenderam meus<br />

telefonemas.”<br />

Infelizmente, o caso de<br />

Dionísio é só um de milhares<br />

no país desse tipo de fraude.<br />

“O Judiciário não é um órgão<br />

realizador de ‘matemágica’.<br />

Nenhum juiz vai permitir que<br />

haja redução de 70% do valor<br />

da prestação, pois em muitos<br />

casos essa dedução equivaleria<br />

a pagar menos do que<br />

o preço original do veículo”,<br />

explica o advogado Ronaldo<br />

esse avanço foi determinado,<br />

principalmente, pela ascensão<br />

dos trabalhadores agrícolas e<br />

dos vendedores e prestadores<br />

de serviço do comércio e dos<br />

trabalhadores dos serviços,<br />

ambos com 14,6%. Por outro<br />

lado, apenas 11% das pessoas<br />

tiveram queda em relação<br />

ao seu primeiro trabalho.<br />

Influência familiar<br />

O levantamento do IBGE<br />

apontou ainda a influência<br />

da família no desempenho<br />

das pessoas. De acordo com<br />

a pesquisa, a mobilidade intergeracional<br />

dos filhos cujas<br />

mães estavam ocupadas<br />

quando eles tinham 15 anos<br />

chegou a 51,4%. Já 36,3%<br />

permaneceram no estrato<br />

sócio-ocupacional da mãe<br />

e os outros 11,5% tiveram<br />

mobilidade descendente.<br />

Gotlib, especialista em direito<br />

do consumidor.<br />

Gotlib deixa claro que o<br />

comprador pode e deve procurar<br />

seus direitos caso encontre<br />

alguma irregularidade<br />

em seu contrato de financiamento.<br />

No entanto, a redução<br />

máxima que ele pode conseguir<br />

em caso de juros abusivos<br />

é de 25% do valor das parcelas.<br />

E o processo na Justiça<br />

pode levar até três anos.<br />

“O juiz se baliza pela taxa<br />

de juros média divulgada pelo<br />

Banco Central. Caso esteja<br />

acima desse valor, ele tende a<br />

reduzir a cobrança”, completa<br />

o advogado. “A maioria das<br />

consultorias jurídicas também<br />

ilude seus clientes com<br />

a expectativa da conclusão do<br />

processo em até um ano.”<br />

Continue pagando<br />

Gotlib faz questão de<br />

deixar claro que, não importa<br />

qual seja a orientação da consultoria,<br />

você nunca deve interromper<br />

o pagamento das<br />

parcelas.<br />

“Ouço muitos casos em<br />

que essas empresas orientam<br />

o cliente a pagar metade da<br />

parcela em juízo. Mas só o juiz<br />

pode fazer essa solicitação.<br />

E muitas vezes esses valores<br />

estão sendo recebidos pela<br />

Já em relação aos filhos<br />

de pais que trabalhavam quando<br />

eles tinham 15 anos, 47,4%<br />

ascenderam, enquanto 33,4%<br />

dos filhos reproduziram a ocupação<br />

do pai e 17,2% tiveram<br />

mobilidade descendente.<br />

A alfabetização é outro<br />

ponto que o contexto familiar<br />

influencia a trajetória dos<br />

filhos. Os filhos de pai não<br />

alfabetizado que apresentaram<br />

mobilidade intergeracional<br />

ascendente totalizaram<br />

21,8% dos entrevistados que<br />

residiam com o pai aos 15<br />

anos de idade. Já os de mãe<br />

não alfabetizada que ascenderam<br />

totalizaram 23,8%.<br />

A pesquisa revelou<br />

que a taxa de alfabetização<br />

é praticamente a mesma entre<br />

aqueles, que aos 15 anos,<br />

moravam ou não com o pai.<br />

No entanto, quando se trata<br />

de ter morado ou não com a<br />

mãe, nessa idade, a taxa de<br />

alfabetização varia de 92,2%,<br />

para os que moravam, a 88,1%<br />

para os que não moravam.<br />

Ainda de acordo com<br />

o levantamento, os menores<br />

percentuais de pessoas sem<br />

instrução estão relacionados<br />

aos filhos que, aos 15<br />

anos de idade, moravam<br />

apenas com a mãe (10,3%)<br />

ou com pai e mãe (10,8%).<br />

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Como boa parte dos contratos tem juros abusivos, algumas consultorias<br />

vendem redução impossível no valor dos financiamentos<br />

Como não cair no golpe da renegociação<br />

do financiamento do carro<br />

própria consultoria”, diz.<br />

Quem entender que está<br />

pagando uma quantia injusta,<br />

superior à estipulada no contrato<br />

ou em desacordo com<br />

a legislação, deve fazer uma<br />

análise criteriosa das cláusulas<br />

em conjunto com um advogado<br />

de sua confiança para<br />

avaliar se vale o risco de entrar<br />

com uma ação na Justiça.<br />

No caso de atraso das<br />

parcelas, os advogados aconselham<br />

que o consumidor<br />

tente fazer um acordo amigável<br />

com a financeira.<br />

Caso não haja acordo e o<br />

proprietário já tenha pagado<br />

mais de 2/3 do financiamento,<br />

entrar com um processo revisional<br />

já é aconselhado, pois<br />

há indícios da dificuldade financeira<br />

do dono do veículo.<br />

Contudo, os juízes que<br />

julgam esses casos costumam<br />

ser conservadores ao intervir<br />

em relações contratuais realizadas<br />

em comum acordo<br />

pelas duas partes.<br />

E a intervenção, quando<br />

autorizada, tem sido feita de<br />

forma bem pontual, sendo<br />

admitida só em situações em<br />

que há cobrança de juros sobre<br />

juros, de taxas irregulares<br />

e abusivas ou de juros em desacordo<br />

com o mercado financeiro.<br />

EMPREGO<br />

O dinheiro motiva mais seu colega<br />

do que você no trabalho<br />

Da redação<br />

jornaldoestado@gmail.com<br />

Enquanto minha motivação<br />

para o trabalho é fruto<br />

do sentimento de fazer parte<br />

de algo maior do que eu, a<br />

do meu colega é puramente<br />

material. Esse é o clima entre<br />

profissionais de finanças<br />

brasileiros entrevistados pelo<br />

CFA Institute para uma pesquisa<br />

global feita com 3,6 mil<br />

pessoas (186 brasileiros).<br />

Segundo o levantamento,<br />

metade deles disse extrair<br />

motivação para o trabalho do<br />

sentimento de contribuir para<br />

um bem maior, ao mesmo tempo<br />

em que 44% disseram que,<br />

para seus colegas, são os bônus<br />

e aumentos de salário os<br />

principais motivadores. Apenas<br />

11% afirmaram que seus<br />

pares são motivados quando<br />

imbuídos do sentimento de<br />

fazer parte de algo maior. Confira<br />

abaixo:<br />

O que o motiva a dar seu<br />

melhor no trabalho?<br />

50% – O sentimento de<br />

fazer algo maior que eu mesmo<br />

(contribuir para um bem<br />

maior)<br />

17% – A importância das<br />

metas para a empresa<br />

17% – O fato de todo<br />

mundo olhar minha performance<br />

e eu não querer ficar<br />

mal na empresa<br />

11% – Bônus e aumento<br />

de salário<br />

6% – Amar o que faço<br />

e continuar fazendo mesmo<br />

sem salário<br />

O que motiva seus pares?<br />

44% – Bônus e aumento<br />

de salário<br />

22% – Importância de<br />

metas para a empresa<br />

22% – O fato de todo<br />

mundo olhar minha performance<br />

e eu não querer ficar<br />

mal na empresa<br />

11% – O sentimento de<br />

fazer algo maior que eles mesmos<br />

(contribuírem para um<br />

bem comum)<br />

0% – O fato de todo mundo<br />

olhar minha performance<br />

e eu não querer ficar mal na<br />

empresa<br />

“Como em qualquer<br />

ecossistema, a indústria de<br />

gestão de investimentos baseia-se<br />

em uma série de relacionamentos<br />

entrelaçados. A<br />

pesquisa mostra que quando<br />

falta propósito, o equilíbrio,<br />

o alinhamento de interesses<br />

e a motivação se tornam distorcidos<br />

e dificultam que os<br />

desafios do ambiente de trabalho<br />

sejam superados”,disse<br />

Rebecca Fender, chefe de iniciativas<br />

de finanças futuras do<br />

CFA Institute.<br />

Em relação aos motivos<br />

para perder a vontade de trabalhar,<br />

a pesquisa propunha<br />

aos entrevistados que escolhessem<br />

os três de maior impacto<br />

na desmotivação.<br />

Quase metade dos profissionais<br />

brasileiros indicou<br />

a diferença de tratamento<br />

recebido pelos membros da<br />

equipe. O sentimento de despreparo<br />

para o trabalho foi<br />

o segundo mais lembrado e,<br />

em seguida, a falta de oportunidades<br />

de promoção. Veja<br />

esses e outros fatores que minam<br />

a motivação, segundo a<br />

pesquisa:<br />

Três questões que o desmotivam<br />

em sua atual posição<br />

47%- Tratamento injusto<br />

entre a equipe<br />

42% – Sentimento de que<br />

não sou capaz de realizar o<br />

trabalho que foi contratado<br />

para fazer<br />

39% Falta de oportunidades<br />

de promoção;<br />

37% – Sensação de estar<br />

desconectado das prioridades<br />

da minha organização / um<br />

propósito mais amplo<br />

32% – Falta de crédito<br />

para minhas ideias<br />

29% – Falta de equilíbrio<br />

trabalho / vida<br />

29% – Sentimento de ser<br />

mal pago<br />

24% – Preocupação de<br />

que poderia perder o emprego<br />

11% – Sensação de estar<br />

“muito ocupado”<br />

5% – Ambiente excessivamente<br />

competitivo<br />

5% – Sentimento que<br />

suas responsabilidades em<br />

casa são mais importantes de<br />

que as suas responsabilidades<br />

no trabalho<br />

0% – Outros<br />

Pesquisa feita com profissionais de finanças mostra que maioria considera<br />

que a motivação de seus pares é o dinheiro<br />

Veja como retirar adesivos da<br />

lataria e vidros dos veículos<br />

Da redação<br />

jornaldoestado@gmail.com<br />

Adesivos em carros podem<br />

ser usados para os mais<br />

diversos objetivos. Eles podem<br />

mostrar o apoio para determinado<br />

candidato político,<br />

identificá-lo como um pai orgulhoso<br />

de um estudante de<br />

uma família de duas crianças,<br />

ou o fato de que você tem um<br />

cachorro a bordo. Outros são<br />

adesivos que donos antigos<br />

do veículo colocaram, e você<br />

não sabia ainda como remover.<br />

Alguns até já vieram com<br />

seu carro direto do revendedor.<br />

Enquanto a remoção de<br />

adesivos não é tão fácil como<br />

colocá-los, temos alguns conselhos<br />

que devem fazer o trabalho<br />

um pouco menos pegajoso<br />

e menos arriscado para<br />

a lataria e vidros do seu veículo,<br />

seja ele de um carro envelopado<br />

ou um carro normal.<br />

Aprenda:<br />

Verifique se o adesivo<br />

e a área circundante estão<br />

livres de sujeira. Fazendo<br />

esse processo de remoção<br />

funciona melhor depois<br />

de uma lavagem do carro.<br />

Ligue o secador de cabelo,<br />

colocando o secador<br />

com a definição de calor para<br />

quente e mantendo o secador<br />

de cabelo apenas algumas<br />

polegadas acima do adesivo.<br />

Não coloque o secador de ca-<br />

belo diretamente em cima do<br />

adesivo ou pintura do carro.<br />

Mantenha o secador<br />

de cabelo sobre a área central<br />

por alguns segundos,<br />

certificando-se que o ar que<br />

sai é quente e, em seguida,<br />

lentamente comece a mover<br />

o secador pelo resto do a-<br />

desivo. Aqueça as extremidades<br />

do adesivo para se preparar<br />

para a próxima etapa.<br />

Depois de deixar o adesivo<br />

aquecido, use o cartão<br />

de plástico em um ângulo<br />

para raspar suavemente para<br />

cima sob a etiqueta. Você<br />

também pode tentar usar a<br />

ponta dos dedos. Se a área<br />

de superfície estiver quente<br />

o suficiente, você será capaz<br />

de deslizar o cartão sob a<br />

borda do adesivo e começam<br />

a remover o adesivo afastado.<br />

Repita os passos acima<br />

mais algumas vezes para adesivos<br />

mais antigos ou maiores.<br />

Você também pode tentar<br />

mover o cartão plástico para<br />

trás e para frente quando estiver<br />

tentando tirar o adesivo.<br />

Carros envelopados<br />

O mesmo procedimento<br />

acima pode ser usado para<br />

carros envelopados, com o cuidado<br />

de deixar menos tempo<br />

o secador sobre a superfície<br />

e cuidado redobrado ao passar<br />

o cartão sob o adesivo.<br />

Adesivos no vidro<br />

Se você está removendo<br />

um adesivo do vidro do<br />

seu carro, use um estilete ou<br />

lâmina de barbear em um ângulo<br />

sob o adesivo. Nunca use<br />

um estilete ou lâmina de barbear<br />

na pintura do seu carro,<br />

pois isto irá causar danos. No<br />

vidro, você será capaz de aplicar<br />

uma pressão um pouco<br />

mais pesada, se necessário,<br />

para remover o adesivo.<br />

Continue a empurrar o<br />

cartão de plástico ou lâmina<br />

por baixo do adesivo até que<br />

completamente se separe<br />

da superfície do carro. É<br />

completamente normal para<br />

o adesivo rasgar durante<br />

este processo de remoção.<br />

Cola de adesivo<br />

Uma vez que o adesivo<br />

for removido, você pode repetir<br />

os passos 1-4 para remover<br />

qualquer resíduo pegajoso<br />

ou remanescente. Você pode<br />

usar um spray removedor de<br />

piche e adesivos, bastando<br />

aplicar o spray em um pano<br />

limpo e esfregar para remover.<br />

Se houver resíduo pegajoso<br />

no vidro do seu carro, use a<br />

lâmina de barbear para raspar<br />

suavemente o excesso. Álcool<br />

também pode ser utilizado.<br />

Um aviso extremamente<br />

importante: nosso artigo tem<br />

o intuito de ajudar, mas não<br />

nos responsabilizamos por<br />

quaisquer danos que possam<br />

ocorrer ao seu veículo<br />

seguindo os passos acima.<br />

Se você estiver inseguro ou<br />

acha que pode danificar seu<br />

veículo, confie o trabalho a<br />

profissionais qualificados.

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