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Terra News - Mariana - MG

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<strong>Terra</strong> <strong>News</strong><br />

<strong>Mariana</strong> entra em lama<br />

<strong>Mariana</strong> sob<br />

a lama<br />

Como ocorreu o desastre de <strong>Mariana</strong>?<br />

Poderia ter sido impedido se descoberto<br />

antes?<br />

Fauna e flora.<br />

Como os animais<br />

e a vegetação se<br />

encontram em<br />

<strong>Mariana</strong> após o<br />

acidente.<br />

Turismo e mais.<br />

Como era <strong>Mariana</strong><br />

antes do desastre?


Sumário<br />

Editorial.........................................……..............Página 3<br />

Turismo e mais..................................……..........Página 4<br />

Cronograma ...........................................……....Página 5<br />

Dados de <strong>Mariana</strong>.......................................…...Página 6<br />

Sociedade Marianense......................…….........Página 7<br />

Fauna e flora...........................................……....Página 8<br />

Espécies ameaçadas.................…....................Página 9<br />

Sobre Samarco..............................…...............Página 10<br />

<strong>Mariana</strong> sob lama..............................…...........Página 11<br />

Financiamentos e críticas......................….......Página 12


Editorial<br />

Caro leitor, nessa edição você lerá sobre o desastre<br />

ocorrido na cidade de <strong>Mariana</strong>, em 5 de novembro de 2015,<br />

após rompimento da Barragem do Fundão. Esse rompimento<br />

provocou uma enxurrada de lama que devastou a cidade e<br />

parte do estado de Espírito Santo.<br />

O acidente liberou 64 milhões de metros cúbicos de lama<br />

tóxica, que chegou ao mar e deixou 11 toneladas de peixes<br />

mortos. O IBAMA deixou sua opinião ‘’o nível de impacto foi<br />

tão profundo e perverso, ao longo de diversos estragos<br />

ecológicos, que é impossível darmos um prazo de retorno da<br />

fauna local, visando o reequilíbrio da espécie na bacia.’’<br />

Bem, esperamos que gostem dessa revista, que irá mostrar<br />

vários aspectos do acidente.<br />

Boa leitura!<br />

#


Turismo Título e mais<br />

O município de <strong>Mariana</strong>, situa-se na na vertente da serra do Espinhaço, na zona<br />

metalúrgica de Minas Gerais, era uma das cidades mineiras que mais recebia turistas.<br />

O município de <strong>Mariana</strong> situa-se na vertente da Serra do<br />

Espinhaço, na zona metalúrgica de Minas Gerais a 697 metros<br />

de altitude, com uma população de 53015, dado de 2006, uma<br />

área total de 1.193,293 metros quadrados.<br />

Possui um clima tropical, temperatura média de 19ºC e um<br />

relevo ondulado com presença de colinas.<br />

<strong>Mariana</strong> é uma das regiões de Minas Gerais que fazia parte do<br />

circuito do ouro. Era uma cidade na qual se guardavam<br />

monumentos e relíquias de século XVIII, quando a cidade<br />

começou a ser habitada.<br />

Andar pelas ruas de <strong>Mariana</strong> era a melhor forma de conhecer<br />

tudo sobre a cidade que os turistas tinham. Os principais<br />

pontos turísticos eram a Praça de Minas Gerais , a Catedral da<br />

Sé, os Museus de Música, o Prédio da Cúria, a Rua Direita, o<br />

antigo seminário e o seminário maior de São José, a igreja<br />

Nossa Senhora do Rosário, a de Santo Antônio, a Matriz de<br />

Nossa Senhora da Glória e as Minas das Passagens.<br />

#


Cronograma<br />

O desastre de <strong>Mariana</strong> ocorreu em 5 passos, entre eles a capacidade<br />

limitada, o rompimento das barragens e a liberação de lama.<br />

1) As barragens do Fundão e Santarém,<br />

ambas pertencentes à mineradora Samarco,<br />

estavam com sua capacidade limitada,<br />

Fundão com 7 milhões de metros cúbicos e<br />

Santarém com 55 milhões de metros<br />

cúbicos.<br />

2)No dia 5 de novembro de 2015 as duas<br />

barragens se romperam, pelo processo de<br />

liquefação, ou seja, as barragens foram<br />

ficando saturadas de água e acabou ficando<br />

instável.<br />

https://www.google.com.br/search?<br />

q=Governador+Valadares,+Resplendor,+Colatina,<br />

+Linhares,+<strong>Mariana</strong>,+Bairro+Guandu+e+Reg<br />

%C3%AAncia.&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahU<br />

KEwiUqcfVy4DQAhVQlpAKHVviBFsQ_AUICigD&biw=1093<br />

&bih=490#tbm=isch&q=barragem+do+fund<br />

%C3%A3o+e+santarem+&imgrc=POt7Y7VVqRJazM%3A<br />

3) Com o rompimento das barragens houve<br />

a liberação da lama em que havia: arsênio,<br />

chumbo, mercúrio, manganês e urânio.<br />

4) Municípios foram atingidos pela tragédia,<br />

como Governador Valadares, Resplendor,<br />

Colatina, Linhares, <strong>Mariana</strong>, Bairro Guandu e<br />

Regência.<br />

5) Perda de fauna e flora, 11 toneladas de<br />

peixes mortos e 1,5 mil hectares de<br />

vegetação destruída, 30 pessoas mortas, e<br />

1265 desabrigadas, fora as 1249<br />

desempregadas.<br />

https://www.google.com.br/search?<br />

q=Governador+Valadares,+Resplendor,+Colatina,<br />

+Linhares,+<strong>Mariana</strong>,+Bairro+Guandu+e+Reg<br />

%C3%AAncia.&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=<br />

0ahUKEwiUqcfVy4DQAhVQlpAKHVviBFsQ_AUICigD<br />

&biw=1093&bih=490#tbm=isch&q=Governador+Va<br />

ladares%2C+Resplendor%2C+Colatina%2C+Linhares<br />

%2C+<strong>Mariana</strong>%2C+Bairro+Guandu+e+Reg<br />

%C3%AAncia.mapa&imgrc=2AqlShhG55uDnM%3A


Dados de <strong>Mariana</strong><br />

Resultado da turbidez do Rio Doce após o acidente<br />

mg/h Turbidez Ferro Manganês Cromo Alumínio<br />

8 horas 21 mil 133 29 2 13,5<br />

14 horas 80 mil 410 118 0 64,5<br />

21 horas 304 mil 853 475,5 0 198<br />

Reação Tolerável dos metais antes e depois do acidente<br />

toleravel 8 horas 14 horas 21 horas<br />

Turbidez 1000 21 mil 80 mil 304 mil<br />

Metais -0,06 117,5 592,5 1526,5<br />

Quantidade de detritos dos metais por hora no Rio Doce<br />

mg/h Ferro Manganês Cromo Alumínio<br />

8 horas 133 29 2 13,5<br />

14 horas 410 118 0 64,5<br />

21 horas 853 475,5 0 198


Fauna e flora<br />

A cobertura de lama pode impedir a infiltração da água e também pode cobrir a própria<br />

vegetação, tornando o solo estéril.<br />

‘’O ferro e o manganês têm uma facilidade muito grande de reação, sendo<br />

um ligante por sua própria natureza. No caso, essa lama vai formar uma<br />

capa muito dura devido à presença do ferro. A tendência é fazer uma<br />

ligação muito forte e ficar sobre a superfície formando uma crosta” — diz a<br />

professora do Instituto de Geociências da UF<strong>MG</strong> . Essa cobertura pode<br />

impedir a infiltração da água e também pode cobrir a própria vegetação,<br />

tornando o ambiente estéril.<br />

https://www.google.com.br/search?q=vegeta<br />

%C3%A7%C3%A3o+mariana&espv=2&biw=1093&<br />

bih=530&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ah<br />

UKEwiR4MTo3oDQAhWGEJAKHY0DAVoQ_AUIBigB<br />

#imgdii=R0UxQyBuKGt_AM%3A<br />

%3BR0UxQyBuKGt_AM%3A%3BQxoyorREhSdB2M<br />

%3A&imgrc=R0UxQyBuKGt_AM%3A<br />

‘’As raízes ficam soterradas, desaparece a possibilidade da fotossíntese<br />

porque a água fica muito turva e as folhas ficam todas fechadas pela<br />

deposição de materiais. As plantas que entrarem em contato com essa<br />

lama certamente irão morrer” acrescenta o professor do Instituto de<br />

Ciências Biológicas (ICB) da UF<strong>MG</strong>, Francisco Barbosa.<br />

“É o maior criadouro do Oceano Atlântico. Todos os grandes peixes do<br />

Oceano, do hemisfério sul e norte, vai lá se reproduzir, sendo um<br />

fenômeno ímpar. É uma das regiões marinhas mais importantes do<br />

planeta e, da costa brasileira, é a mais sensível de todas”.


Espécies ameaçadas<br />

com o desastre<br />

Espécies animais mais prejudicadas<br />

São as espécies<br />

existentes no local, e<br />

que foram afetadas<br />

pelo desabamento da<br />

Barragem de Fundão.<br />

Representação da perda de gerações para plantas<br />

Comparou o palmito,<br />

planta com o tempo<br />

de crescimento<br />

menor, com o tempo<br />

que demoraria para a<br />

terra ficar fértil<br />

novamente.


Sociedade marianense<br />

“o que a Samarco e a Vale fizeram destruiu o povo krenak’’ disse o índio Potatiavo Felix<br />

Após o desastre de <strong>Mariana</strong> houve um número de 1265 pessoas<br />

desabrigadas e 1249 pescadores desempregados, por conta da morte<br />

das 11 toneladas de peixes. <strong>Mariana</strong> recebeu 402 mil litros de água<br />

potável e R$1.018 milhões de doações em janeiro deste ano.<br />

Nessa região havia uma tribo chamada Krenak que ficou muito ‘’triste’’<br />

pela morte do Rio Doce que era muito importante para a crença<br />

indígena. ‘’Muitos aí fora acham que o rio é só água e peixe, mas para<br />

nós era a fonte de sobrevivência e uma questão de cultura. Desde o<br />

início dos nossos antepassados o Rio Doce mantém nosso povo. É<br />

questão de religião, é sagrado mas agora ele está morto.’’ ‘’O rio era<br />

tudo para a gente. O que a Vale e a Samarco fizeram destruiu o povo<br />

Krenak.’’ declarou Potatiavo Felix.<br />

A Samarco prometeu pagar 9 salários mínimos a cada família por 4<br />

meses, além de fornecer água , isso em janeiro deste ano.<br />

https://www.google.com.br/search?<br />

q=laurita+mariana+mg&espv=2&biw=1093&bih=490&so<br />

urce=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwi8mZqg04DQ<br />

AhUGE5AKHdwaDmEQ_AUIBygC#tbm=isch&q=laurita+<br />

+krenakmariana+mg&imgrc=-PR01FdRrfB3gM%3A<br />

Na cultura Krenak o Rio Doce tinha vida própria ‘’O Rio já sabia que ia<br />

morrer, quando a sujeira veio, ele foi subindo e fazendo barulho, e<br />

minha mãe chorando junto. Até hoje ela não veio ver o Rio’’ Disse<br />

Tatiane filha de Laurita, a mais velha da tribo.


Sobre Samarco<br />

Em 2014 a Vale doou para candidaturas específicas que eram do<br />

Congresso á Presidência<br />

A Samarco, fundada em 1977, é uma empresa que explora a arte de<br />

mineração do ferro, onde pelotas muito grandes podem ser encontradas, mas<br />

com isso uma consequência muito ruim acontece : os detritos não possuem<br />

um local apropriado para serem armazenados e ficam armazenados em<br />

barragens, iguais à de <strong>Mariana</strong> que foi rompida. Há três concentradores em<br />

Germano e em Minas Gerais, que beneficiam o minério e fazem com que o<br />

teor de ferro aumente cada dia mais. Existem mais quatro usinas de<br />

politização em Ubu, município de Anchieta, no Espírito Santo. A Samarco<br />

possui uma governança corporativa moderna, que é constituída pelos<br />

acionistas BHP Billiton e Vale, Conselho de Administração, Comitês de<br />

Assessoramento, Diretoria Executiva, Auditoria Interna e Auditoria<br />

Independente, deixando uma administração mais eficiente e tendo um<br />

acompanhamento melhor aos resultados que são disponibilizados para a<br />

Samarco.<br />

Sua diretoria é formada por Roberto Lúcio Nunes de Carvalho (Diretorpresidente<br />

'interino'), Maury de Souza Júnior (Diretor de Projetos e Eco<br />

eficiência), Eduardo Bahia Martins Costa (Diretor Financeiro), Leonardo Sarlo<br />

Wilken (Diretor de Estratégia e Planejamento) e Marcelo Fenelon (Diretor de<br />

Operações 'interino')<br />

O site "www.cartacapital.com.br" diz que "O PMDB recebeu 23,55 milhões de<br />

reais dos 48,85 milhões de reais destinados por empresas da Vale a comitês<br />

financeiros e diretórios na campanha de 2014. O partido controla o setor de<br />

mineração no Brasil"<br />

Em 2014 a Vale doou para candidaturas específicas que eram do Congresso à<br />

Presidência, somando mais 39,32 milhões de reais, tendo um total de 88<br />

milhões de reais, três vezes a mais do que em 2010.<br />

A candidatura da presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu ao todo 24 milhões<br />

de reais (Vale Energia, Salobo Metais, Mineração Corumbaense Reunida,<br />

Minerações Brasileiras Reunidas), bem mais do que a verba injetada em<br />

outros candidatos.


<strong>Mariana</strong> sob lama<br />

O acidente de <strong>Mariana</strong> liberou cerca de 64 milhões de metros cúbicos de lama<br />

que matou 11 toneladas de peixes.<br />

Em 5 de novembro de 2015,<br />

o rompimento de uma<br />

barragem da mineradora<br />

Samarco, no município de<br />

<strong>Mariana</strong> provocou uma<br />

grande enxurrada de lama<br />

que devastou o distrito de<br />

Bento Rodrigues, deixando<br />

um rastro de destruição, os<br />

impactos ambientais são<br />

incalculáveis, e sem contar as<br />

várias pessoas que perderam<br />

a vida.<br />

Essa catástrofe entrou para a<br />

história como o pior acidente<br />

da mineração brasileira.<br />

https://www.google.com.br/search?<br />

q=mariana+antes+e+depois&espv=2&biw=1242&bih=557&source=lnms&tbm=isch<br />

&sa=X&ved=0ahUKEwivtJeRu4DQAhXMf5AKHZtxAGEQ_AUIBigB#imgrc=KsagCXiM<br />

XESvBM%3A<br />

O acidente em <strong>Mariana</strong> liberou cerca de 64 milhões de metros cúbicos<br />

de lama tóxica por parte de Minas Gerais e Espírito Santo, incluindo<br />

663km de rios e córregos, 1469 hectares de vegetação e 207 de 251<br />

edificações, somente em Bento Rodrigues.


Fato que devastou grandes ecossistemas , pois chegou ao mar e deixou 11 espécies<br />

ameaçadas de extinção, 12 são endêmicas em um total de 80.<br />

Com a morte dos peixes muitas das vítimas estão desempregadas, pois a principal<br />

fonte de renda da região era a pesca. Para amenizar a situação estão fazendo<br />

estudos para usar a lama para fazer tijolos, o que movimentaria a economia local.<br />

Na região havia algumas tribos indígenas,<br />

que estão sem água e muitos estão até<br />

mortos. A Samarco, com intenção de ajudar,<br />

doou R$24,5 milhões, o que não foi<br />

suficiente.<br />

A lama formou uma espécie de cobertura no local. Essa cobertura deixará o solo<br />

infértil e a composição dos rejeitos minerais afetará o PH da terra e causará<br />

destruição química do solo, o que levará a extinção total do ambiente presente<br />

antes do acidente.<br />

De acordo com Marcos Pedlouski, mestre em geografia pela UFRJ, ‘’ o acidente de<br />

<strong>Mariana</strong> foi na verdade um incidente. Os danos ambientais naquela região são<br />

incalculáveis’’.<br />

Atualmente o local está deserto, há movimentos de caminhões na estrada, mas o<br />

distrito de Bento Rodrigues só é visitado por técnicos, arqueólogos, pesquisadores,<br />

universitário e cineastas independentes.


Financiamentos e críticas<br />

Empresa Samarco financia as eleições do PMDB, desde 2010, em pelo menos um<br />

total de 88 milhões de reais.<br />

A empresa Vale é uma das que mais faz doações para os partidos políticos. O<br />

PMDB recebeu 23,33 milhões de reais na campanha de 2014. Em 2010 a soma<br />

das doações da Vale alcançava 29,96 milhões de reais para todas as siglas. Em<br />

2014 doou também para candidatos específicos, o que soma mais de 39,32<br />

milhões de reais drenados da Vale para políticos do governo e da oposição,<br />

perfazendo um total de 88 milhões de reais.<br />

Porém, todo esse financiamento recebe críticas. As eleições no Brasil estão<br />

entre as mais caras do mundo, ultrapassando 830 milhões de reais.<br />

Entre quem debate o tema, não existe consenso a respeito de qual forma<br />

deveria tomar um modelo de financiamento público ou quais dimensões e<br />

profundidade assumiria.<br />

Em outros países do mundo isso ocorre de maneira diferente. Nos Estados<br />

Unidos, uma nova lei proibiu contribuições diretas de empresas; na França, o<br />

financiamento é público, e na Alemanha, gastos de campanhas são<br />

reembolsados pelo governo.


https://www.google.com.br/search?<br />

q=mariana+desastre&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjunKm59LDQAhXJWSYKHWyLDjUQ_AUICCg<br />

B&biw=1093&bih=530&dpr=1.25#tbm=isch&q=mariana+antes+e+depois+&imgrc=uTw55Hj-1FotfM%3A<br />

Trabalho de conclusão do Ensino Fundamental II: "<strong>Mariana</strong> sob a<br />

lama", apresentado à Banca de professores.<br />

Eduarda Alvarenga<br />

Eduardo Teixeira de Meneses<br />

Ellen Thalita Cordeiro<br />

Julia Chanan Câmara<br />

Letícia Soares Maione<br />

Marco Henrique Ibraim Verde Selva<br />

Pedro Peruci Machado da Costa<br />

Rafaella Cardoso Sandoval<br />

Willian Renato Silva Geraldi<br />

9º ano - 2016

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