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2 Folha povoitauna.com Opinião Itaúna | Sábado, 7 de janeiro de 2017 | Edição 1222 Cláudio Lisyas Literatura: comentário ... Com a morte do Cardeal Urbani, Patriarca de Veneza, o nome lembrado foi o de Albino Luciani, José Waldemar Teixeira de Mello ... Repartição da renda nacional está muito longe de corresponder aos padrões mínimos da justiça social EM NOME DE DEUS – Parte II A trajetória do futuro Papa foi comum e silenciosa. Em 1928 entrou para o seminário Gregoriano de Belluno e foi ordenado sacerdote em 1935 para assumir dois dias depois a paróquia de Canale D’agordo, cargo em que não durou muito tempo, porque logo foi chamado para ser instrutor de religião no Instituto técnico para Mineiros. Já em 1937 foi convidado para ser o Vice Reitor do Seminário Gregoriano de Belluno, só deixando o cargo em 1947. É importante frisar que ele colheu os frutos de seu empenho nos estudos porque em 1947 graduou-se doutor em teologia sagrada pela Universidade Gregoriana em Roma. Daí em diante os rumos inesperados que a vida propõe se sucederam de forma natural e vertiginosa, tanto que em 1954 foi promovido a Vigário Geral da diocese de Belluno, já em 1958 foi consagrado Bispo de Vittorio Veneto pelo então Papa João XXIII, para em seguida cair no anonimato até 1969. Albino Luciani é fruto de seu tempo, surgiu na convalescência da Igreja ante os muitos desvios de conduta, pelo descuido com as atividades extra-religiosas de suas ordens e instituições. Estamos numa Itália que brada contra a corrupção e enfrenta uma poderosa organização que não hesita em matar até juízes – a MÁFIA. E a Igreja enfrenta o descrédito por parte de muitos fiéis e há um clima de desconfiança, porque não se acredita que haja alguém capaz de promover as mudanças necessárias. Em 1969 a Igreja estava sob o comando do Papa Paulo VI, que apesar de parcimonioso às vezes hesitava em suas decisões, o que ficou patente no caso do Bispo de Chicago John Codi. Por duas vezes o Papa Paulo VI assinara suas exonerações e antes de enviá-las, rasgou-as, apesar do suplício da congregação americana. E nesta época o Papa Paulo VI recebeu uma delegação americana para discutir o ponto de vista da igreja Católica sobre o tema angustiante do controle de natalidade. A comissão americana insistia na necessidade da Igreja concordar que o crescimento populacional estava fora de controle. No entanto, Paulo VI se posicionara Para seguir a Constituição salário seria de R$ 4 mil O salário mínimo ideal para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ser hoje de R$ 4.00,00. O valor é mais de quatro vezes maior do que o salário em vigor desde o mês passado, de R$ 880,00. A estimativa é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). O órgão divulga mensalmente a estimativa de quanto deveria ser o salário mínimo para atender as necessidades básicas do trabalhador e de sua família, como estabelecido na Constituição: moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social. Esse valor é calculado com base na cesta básica mais cara entre as 27 capitais. Em dezembro, o maior valor foi registrado em Porto Alegre (R$ 459,02). Desde o dia 1º de janeiro entrou em vigor novo salário mínimo, de R$ 937, que valerá durante 2017. O aumento de 6,48% sobre os R$ 880 de mínimo em 2016 foi calculado com base na inflação, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). Segundo o Dieese, 2017 é o primeiro ano em que o salário mínimo não teve aumento real (acima da inflação) desde 2003, início da série registrada pelo departamento. Essa realidade mostra que, após mais de doze anos do governo petista, a repartição da renda no país está ainda muito longe de corresponder aos programas de justiça social preconizados pelo lulismo. Não vai aqui nenhuma acusação somente ao poder executivo dos últimos anos, mas também ao legislativo, dado que os programas de política econômica dependem em grande parte de ajustes entre a Presidência e o Congresso. Pouquíssimas vezes os nossos mandatários se lembram, na elaboração legislativa, de que o salário do trabalhador deve cobrir moradia (aluguel ou prestação da casa própria), alimentação (cesta básica para quatro pessoas), educação (despesas das pessoas até os dezesseis anos de idade), saúde (despesas não cobertas pelo sistema único de saúde), lazer (despesas mínimas de distração), vestuário (roupas David Yallop radicalmente contra, declarando que os únicos métodos de controle de natalidade aceitáveis eram a abstinência ou do ritmo e assim a Igreja se posicionara recentemente, após a publicação em 1968 da encíclica Humanae Vitae, contrária a toda e qualquer forma de controle de natalidade. Com relação a esta questão o bispo de Vittorio Veneto, Albino Luciani, se manteve fiel ao Santo Padre em Roma e teceu comentários que aplacavam a ira de muitos de seus subordinados, trazendo com os mesmos certa esperança quanto ao tema e isso foi visto por observadores e pelo próprio Papa. Em virtude do crescente descontentamento que a encíclica trouxe e as manifestações de Albino Luciani sobre a mesma, o Subsecretário de Estado do Vaticano, Giovanni Benelli, astuto como era, buscou uma aproximação do bispo ainda desconhecido das massas e tal amizade renderia profundas consequências. Com a morte do Cardeal Urbani, Patriarca de Veneza, o nome lembrado foi o de Albino Luciani, que num primeiro contato recusou polidamente, pois pretendia permanecer com seu trabalho em Vittorio Veneto. Então coube ao Papa buscar outro nome e nesse caso as intensões recaíram sobre o Cardeal Antonio Samore, mas a notícia em Veneza causou forte reação por parte de toda a comunidade católica, uma vez que o reacionário Samore era completamente indesejado pela Igreja local, daí na famosa dança de Paulo VI, investiu ele novamente sobre Albino Luciano que consternado aceitou, gerando uma alegria inominável nos membros da comuna veneziana. Sabendo o quanto é às vezes maçante ler uma biografia, procuro aqui apenas mostrar alguns detalhes da obra, que é muito mais monumental e detalhada do que este breve relato. Minha sugestão é que façam a leitura do livro, tire suas próprias conclusões, seja imparcial, abandone as paixões e tenha em mente o que nos disse “Maupassant” – A VIDA SABE MELHOR IMITAR A ARTE, DO QUE A ARTE SABE IMITAR A VIDA. Pretendemos encerrar na próxima... indispensáveis), higiene (assepsia necessária), transporte (mobilidade mínima) e Previdência Social. Embora essas necessidades tenham sido reafirmadas na Constituição de 88, os preceitos nelas referidos não são cumpridos e ficam sem sanção alguma, o que parece tornar verdade a conversa de que existem leis que pegam e leis quem não pegam. Na década de 30, a Lei nº 185 de janeiro de 1936 e o Decreto-Lei nº 399 de abril de 1938 instituíram o salário mínimo, e o Decreto-Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940 fixou os valores do salário mínimo, que passaram a vigorar a partir do mesmo ano. O país foi dividido em 22 regiões (os 20 estados existentes na época, mais o território do Acre e o Distrito Federal) e todas as regiões que correspondiam a estados foram divididas ainda em sub-região, num total de 50 sub-regiões. Para cada sub-região fixou-se um valor para o salário mínimo, num total de 14 valores distintos para todo o Brasil. A relação entre o maior e o menor valor em 1940 era de 2,67. Esta primeira tabela do salário mínimo tinha um prazo de vigência de três anos, e em julho de 1943 foi dado um primeiro reajuste seguido de um outro em dezembro do mesmo ano. Estes aumentos, além de recompor o poder de compra do salário mínimo, reduziram a razão entre o maior e o menor valor para 2,24, já que foram diferenciados, com maiores índices para os menores valores. Após esses aumentos, o salário mínimo passou mais de oito anos sem ser reajustado, sofrendo uma queda real da ordem de 65%, considerando-se a inflação medida pelo IPC da FIPE. Em dezembro de 1951, o Presidente Getúlio Vargas assinou um Decreto-Lei reajustando os valores do salário mínimo, dando início a um período em que reajustes mais freqüentes garantiram a manutenção, e até alguma elevação, do poder de compra do salário mínimo. Da data deste reajuste até outubro de 1961, quando ocorreu o primeiro reajuste do Governo de João Goulart, houve um total de seis reajustes. Ponta da Caneta Um amontoado de acordos políticos Novo prefeito empossado e com o secretariado oficialmente anunciado e também empossado. Itaúna, depois de quatro mandatos de Osmando Pereira e de dois de Eugênio Pinto, vai experimentar um novo estilo de governar, pelo menos isso é o que prometeu o prefeito Neider Moreira. Mas como as promessas dos nossos políticos nunca foram levadas a sério nem por eles mesmos e ultimamente sequer são consideradas pelo povo, temos dúvidas se vamos ter mesmo um novo estilo de governança e de governo, e se isso vai mesmo ocorrer. E temos motivos para tal, até porque, com o anúncio oficial dos nomes que compõem o secretariado, ficou evidente que temos raras exceções, quando se analisa a “tropa”, como novidade. Os nomes, em sua maioria, são “figurinhas carimbadas” no meio político e, se alguns já deram o que tinham que dar, outros em nada acrescentam quando se propõe um novo estilo. É cedo para uma análise mais profunda, mas é o momento certo para que se registre que os nomes postos e confirmados em nada devem acrescentar. Temos conhecimento político e conhecemos os problemas de Itaúna o suficiente para afirmar que não teremos nenhuma surpresa com o secretariado que aí está, pelo contrário, corremos o risco de ver uma cidade no mesmo marasmo sem uma (...) Ele tem origem no PT, partido pelo qual foi eleito duas vezes. Além disso, não tem nenhuma identificação com Itaúna. (...) Renilton Gonçalves Pacheco proposta inovadora. Não restam dúvidas que todos são pessoas ilibadas e com formação profissional destacada, e a maioria são itaunenses identificados com o torrão, seus problemas e seus pontos positivos, mas temos lá nossas dúvidas. Em uma analise individual, começamos pela Secretaria de Ação Social, onde a titularidade ficou com o médico Élvio Marques. Político conhecido, com atuação nas últimas três décadas, nunca se elegeu, tendo concorrido aos cargos de prefeito e deputado. É inconstante, temperamental e nunca ocupou um cargo público de destaque. Na última eleição, antes de declinar apoio a Neider, anunciou que era candidato a prefeito, numa clara mostra de que estava disposto a negociar. Tentou vender o seu apoio para o candidato derrotado Osmando. Achamos que não emplaca e, devido ao seu temperamento, não dura mais que seis meses na pasta. A Secretaria de Infraestrutura foi entregue ao ex-prefeito e ex-deputado Francisco Ramalho, que quando prefeito no início da década de 80 do século passado, demostrou disposição trabalhando de “botina” e acompanhando obras. A realidade populacional e administrativa do município 30 anos depois é outra, temos dúvidas se terá disposição física para a função. A Secretaria de Governo, cargo criado para alocar protegidos pelas administrações anteriores, poderia ser extinto, mas ficou com o ex-petista histórico e agora pemedebista Heli Maia. É um político habilidoso, professor, e deve exercer o seu papel com tranquilidade. Era desnecessário, bastava a Chefia de Gabinete, que ficou com Diógenes Vilela, jovem inteligente e com jogo de cintura para exercer o cargo. Em nossa opinião, a nomeação mais polêmica é a de Alisson Diego, ex-prefeito de Itaguara por dois mandatos. Ele tem origem no PT, partido pelo qual foi eleito duas vezes. Além disso, não tem nenhuma identificação com Itaúna. Seja qual for o argumento de Neider, a nomeação cheira a acordo político. Não vamos discutir preparo e competência, até porque Itaúna está repleta de administradores com capacidade técnica para administrar a autarquia municipal. Já a nomeação do médico Fernando Meira de Faria para a Secretaria da Saúde, em nossa opinião, é uma das melhores escolhas. O moço é bom, tem formação em gestão pública da Saúde e o fato de ser sobrinho de Neider não pesa, apesar de cheirar a nepotismo. As outras nomeações têm motivações diversas, inclusive por competência dos escolhidos e capacidade técnica. Mas afirmamos com convicção que a maioria foi motivada por acordos políticos e isso está evidente. O que esperamos é que o “balaio de gato” ou o amontoado político funcione para que Itaúna possa apresentar uma nova face, porque a maquiagem até aqui é a mesma. Charge Folha povoitauna.com Tel: (37) 3242-2363 folhapovoitauna@folhapovoitauna.com Diretor Responsável: Renilton Gonçalves Pacheco Sociedade Jornalística Folha do Povo Itaúna Ltda. CNPJ: 14.416.984/0001-09 Insc. Est. isenta - Insc. Mun.: 2403711 Rua Ari Barroso, 246 - Centro CEP: 35680-064- Itaúna/MG Impresso por: Pemafa Gráfica Editora Ltda. Av. 1º de Junho, 708 - Centro Divinópolis - MG REPUBLICAR “Representante para todo o Brasil” O Jornal não é solidário com conceitos emitidos em matérias e colunas assinadas
Itaúna | Sábado, 7 de janeiro de 2017 | Edição 1222 Cidade Folha povoitauna.com 3 Mudanças no Legislativo e Executivo Neider Moreira toma posse Marcinho Hakuna é eleito presidente da Câmara, com Giordane Alberto como vice e Antônio da Lua como secretário No início da noite do último domingo, 1º, tomaram posse no Complexo Administrativo da Universidade de Itaúna o novo prefeito Neider Moreira, o vice-prefeito Fernando Franco e os 17 vereadores eleitos e reeleitos para o mandato de 2017 a 2020. A cerimônia foi iniciada com a votação da presidência da Câmara, processo que foi liderado por Antônio de Miranda, o vereador mais velho, que escolheu Alex Artur para auxilia-lo. A pedido de Márcio Gonçalves, a votação não foi realizada por ordem alfabética, mas por sorteio, tanto para presidente quanto para vice-presidente e secretário da Mesa Diretora. Marcinho Hakuna foi eleito presidente; Giordane Alberto como vice-presidente; e Antônio José de Faria, da Lua, como secretário; todos com 13 votos cada. Os votos contrários foram de Lequinho, Otacília Barbosa, Gláucia Santiago e Toinzinho, que escolheram Silvano Gomes como presidente; Anselmo Fabiano como vice; e Lucimar Nunes como secretário, justificando que os mesmos pertenciam a sua legenda. Após a votação, Marcinho pediu que ficasse registrado que os candidatos que tiveram votos e não foram eleitos não se candidataram aos cargos. Em seguida, foi empossada a nova Mesa Diretora, que deu início à posse do prefeito. Transmissão do cargo Osmando Pereira transmitiu o cargo a Neider entregando a bandeira da cidade para o novo prefeito. Em seu discurso, Osmando relembrou tudo o que fez durante o seu mandato, destacando que recebeu a Prefeitura com passivo, fornecedores sem confiança, e a recuperou. “As dificuldades foram muitas, mas tenho muito orgulho do legado que deixamos. Recebemos o caos e deixamos uma cidade organizada, com todos os serviços e equipamentos em pleno funcionamento. Não tenho dúvida em dizer que Itaúna é uma das melhores cidades do Brasil para se viver”, disse o ex-prefeito. Neider cumprimentou vereadores, afirmando que vai desenvolver uma relação próxima, franca e transparente com a Câmara. “Junto com a auditoria da Fundação Dom Cabral, estamos elaborando planos de ação de curto, médio e longo prazo que devem ser implementadas a partir da segunda quinzena de janeiro, com programa de capacitação dos servidores. Precisamos modernizar a gestão, torná-la mais dinâmica”, afirmou. SAAE tem déficit de R$ 1,8 milhão Osmando afirma que faturamento de dezembro ultrapassa R$ 2,8 milhões A nova diretoria do Sistema Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de Itaúna teria assumido a autarquia com um problema para resolver. Segundo informações, teria sido deixado para o ano de 2017 pela Administração anterior, um déficit de aproximadamente R$ 1,8 milhão. A situação foi considerada atípica, visto que a arrecadação do SAAE geralmente permite que a autarquia finalize as contas anuais com recursos extras em caixa para o ano seguinte, porém, não teria sido o que ocorreu. Procurado pela reportagem, o diretor do SAAE, Alisson Diego, (ex-prefeito de Itaguara) confirmou que está sabendo do déficit neste valor aproximado, mas não soube informar o motivo da dívida. “Estou ainda recebendo relatórios e fazendo diagnósticos, tenho informações superficiais, mas já adianto que a situação financeira para o orçamento de 2017 não é confortável”, explicou. O ex-prefeito Osmando Pereira confirmou ao jornal que o déficit existe e informou que o mesmo é relativo ao custeio de despesas do SAAE em dezembro. Entretanto, segundo seus cálculos, a arrecadação de dezembro, que é apurada em janeiro deve cobrir a dívida e ainda gerar receita, pois deve chegar a R$ 2.780.000,00. Suspensa homologação do concurso público O Concurso da Prefeitura 001/16 está com a homologação suspensa até que sejam esclarecidos os questionamentos feitos recentemente pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. O processo seletivo foi homologado no governo Osmando Pereira em 2 de dezembro, porém, não podem ser realizadas nomeações até que o Município faça a sua defesa. De acordo com informações obtidas pelo jornal, o TCE quer explicações a respeito dos cargos apenas com vagas em Cadastro Reserva, pois os postos deveriam ter pelo menos uma vaga para ocupação imediata. Outro ponto seria as vagas para deficientes, consideradas não específicas. A Procuradoria do Município deve responder nos próximos dias às solicitações e aguardar o parecer do Tribunal, autorizando ou não as nomeações. Câmara pede revisão na passagem de ônibus Vereadores realizam primeira reunião do ano. Obra do presídio é pauta de discussão Os 17 vereadores eleitos e reeleitos para o mandato entre 2017 e 2020 realizaram na última terça-feira, 3, a primeira reunião legislativa do ano, que começou com os agradecimentos dos parlamentares pelos votos recebidos, desejos de uma boa administração para a presidência e com as primeiras reivindicações dos mesmos. Destaque entre os comentários dos vereadores, o reajuste da passagem do transporte coletivo, de R$ 3 para R$ 3,40, concedido no fim do mês de dezembro de 2016, foi alvo de críticas e pedidos para que o aumento seja revisto pelo novo prefeito Neider Moreira. O vereador em primeiro mandato Iago Souza Santiago, o Pranchana Jack, lembrou que o valor é semelhante ao de Divinópolis, que é de R$ 3,45, em uma cidade maior do que Itaúna, além dos problemas de qualidade no serviço. Assumindo o segundo mandato, Joel Arruda falou sobre a sua reivindicação que foi feita no ano passado sobre banheiros para funcionários da Autotrans no ponto final do bairro Piaguassu, onde os funcionários tem que usar o mato. Para ele, se a passagem aumentou, tem que melhorar o serviço para todos, e destacou que está nítido que o reajuste foi alto e não foi levada em conta a CPI realizada na Câmara. Lacimar Cesário, o Três, lembrou também do contrato com renovação para 20 anos. Alexandre Campos sugeriu retomar a CPI, pois considera o aumento um absurdo. Novata na Câmara, a vereadora Otacília Barbosa abordou o assunto da construção do presídio. Segundo ela, o terreno destinado para a obra foi desapropriado para fins de industrialização, mas a destinação foi mudada ao doar ao Estado e o projeto não foi concluído. Existe uma ação dos proprietários de terrenos no entorno devido à mudança de destinação, que pode gerar danos aos cofres públicos. Assim, a vereadora recomenda que, caso a obra não seja iniciada, o terreno volte para o Município. Prefeitura passa por adequação Designados, comissionados e estagiários são demitidos A equipe da nova Administração Municipal iniciou a primeira semana de trabalho realizando adequações na Prefeitura, entre elas, a reorganização do pessoal. Segundo informações obtidas pela reportagem, os estagiários e a maioria dos cargos comissionados e em designação foram demitidos, mas alguns permaneceram nos postos, especialmente os do quadro técnico, que estão sendo priorizados. O quadro de pessoal declarado pela Administração anterior em dezembro de 2016 mostrava 167 cargos comissionados e 138 estagiários. Outra ação foi o decreto que ordenou o retorno ao cargo original das pessoas desviadas de função ou designadas. A orientação foi para que aquelas que tinham férias vencidas gozassem do benefício e, ao retornar, serão realocadas. Atualmente está sendo feita a colocação dos cargos comissionados escolhidos por Neider Moreira. A próxima etapa será a contratação de estagiários; seguidos pela renovação ou não dos contratos administrativos, dependendo da necessidade, pois o concurso deverá ser seguido quando regularizado. Porém, os contratos em vigor serão mantidos até a data de conclusão. A reportagem obteve informações que em alguns setores, os funcionários contratados e até mesmo alguns que são estáveis estão sendo comunicados, em alguns casos, de forma ríspida e grosseira, de que deverão ir para casa e aguardar instrução.
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