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REVERÊNCIA<br />
SILMA CALIXTO<br />
O industrial que deixou sua marca em Ceres<br />
Muitas pessoas fazem de tudo para<br />
serem marcantes, outras agem naturalmente<br />
e se tornam inesquecíveis.<br />
Assim foi este homem, Sebastião Calixto,<br />
conhecido por Silma.<br />
Apesar de ter sido um dos empresários<br />
mais bem-sucedidos no Vale do<br />
São Patrício, era um homem discreto,<br />
simples, humilde e absolutamente<br />
humano.<br />
Apesar de ser um notável, inteligente<br />
e sábio, a generosidade foi a sua<br />
maior expressão, aqui neste plano<br />
terreno. Estudantes, promotores de<br />
eventos, ou quem quer que o procurasse<br />
para o um patrocínio, não saia<br />
de sua indústria, com as mãos abanando.<br />
Ele tinha prazer em ajudar.<br />
96<br />
Chegou a Ceres em 1949, à época da<br />
Colônia Agrícola Nacional de Goiás<br />
- CANG, e ao lado de Bernardo<br />
Sayão, contribuiu decisivamente no<br />
desenvolvimento da Cidade e região.<br />
Desde o inicio da Colônia, investiu<br />
no comércio, e, visionário, fundou a<br />
indústria Café Bambino, a principio,<br />
Café Garoto.<br />
Nasceu em Anápolis e viveu por mais<br />
de 60 anos em Ceres, onde foi referencia<br />
de conduta, plantou bondade<br />
e deixou indelével marca na cidade e<br />
em muitos corações.<br />
Teve participação ativa na sociedade,<br />
sendo um dos fundadores do Rotary<br />
Clube Ceres/Rialma. Casou-se com<br />
Hulda Vitorino Calixto (in memoriam)<br />
e da união nasceram quatro<br />
filhos, sendo dois falecidos: João e<br />
Wagner que era acadêmico de Medicina<br />
quando partiu. Ficaram à frente<br />
da indústria, as duas herdeiras, Marilia,<br />
a primogênita, e a caçula Solange,<br />
que com firmeza dão continuidade<br />
aos negócios do pai. Adotaram uma<br />
postura de confiança e continuam<br />
apostando com ousadia na terra da<br />
Deusa dos Cereais.<br />
Silma Calixto morreu aos 92 anos<br />
por complicações causadas por uma<br />
pneumonia.<br />
Minha reverência a este querido amigo,<br />
cliente desde a edição número<br />
hum.<br />
Meu conselheiro e confidente. Um<br />
gentleman, que a cada nova edição<br />
da Revista me ligava e elogiava.<br />
A este homem, de coração gigante, o<br />
meu respeito e gratidão.<br />
Por Nairlene Ortega