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2<br />

poder<br />

Goiânia, 13 de Setembro de 2016<br />

DIÁRIO DO ESTADO<br />

Radar<br />

Mirelle Irene<br />

mirelle@diariodoestadogo.com.br<br />

Pacto Federativo em pauta<br />

em reunião em Brasília<br />

O governador Marconi Perillo (PSDB) participou ontem de<br />

reunião preparatória dos governadores para encontro hoje<br />

com a nova presidente do STF, a ministra Cármen Lúcia,<br />

em Brasília. “A primeira reunião dela será com os governadores”,<br />

disse. “Ela quer conversar conosco sobre Segurança,<br />

Pacto Federativo e muitas outras questões que são<br />

responsabilidade dos Estados”, disse. “Eu senti muito boa<br />

vontade da presidente no sentido de colaborar com o Pacto<br />

Federativo”, ressaltou. Os governadores também vão tentar<br />

se reunir com o presidente Michel Temer (PMDB) para<br />

discutir alguns tópicos ligados a dívidas dos Estados. “É<br />

claro que as questões relacionadas aos Estados, especialmente<br />

os que estão em situação financeira muito delicada,<br />

serão abordadas”, ainda citou o governador Marconi Perillo<br />

(PSDB), sobre assuntos que, para ele, precisam ser resolvidos,<br />

como o ressarcimento do Fundo de Exportação.<br />

Proposta<br />

O governador Marconi Perillo comentou a proposta quase<br />

generalizada dos candidatos a prefeito em Goiânia de criarem<br />

uma Secretaria Municipal de Segurança Pública. “Acho<br />

que tudo o que a gente puder ter nesta área de Segurança é<br />

bom”, disse. Lembrou que defende a criação de um Ministério<br />

da Segurança Pública no Brasil, com recursos e com a constitucionalização<br />

da obrigatoriedade da vinculação de gastos.<br />

“Acho que não é uma má proposta ter-se também um esforço<br />

municipal em relação à Secretaria Municipal”, disse.<br />

Cruzado<br />

Fontes próximas ao prefeito Paulo Garcia (PT) tem debatido e<br />

avaliado que o maior problema de sua administração, o desgaste,<br />

decorreu em grande parte do fato de ele ter ficado no fogo<br />

cruzado entre as duas maiores lideranças políticas de Goiás, o<br />

governador Marconi Perillo e o ex-prefeito Iris Rezende (PMDB).<br />

“Isso o prejudicou muito, foi usado”, diz uma delas. Ontem,<br />

pela manhã, o prefeito esteve no Palácio das Esmeraldas.<br />

Recuperando<br />

Após passar mal na última quinta-feira, acometido por<br />

uma crise de hipertensão, a chamada pressão alta, o<br />

candidato da Rede a Prefeitura, o vereador Djalma Araújo,<br />

deve retomar hoje a agenda de campanha, após repouso<br />

médico de quatro dias. Apesar disso, a assessoria do candidato<br />

ainda está de sobreaviso. Em recuperação, Djalma<br />

também deve retomar o trabalho na Câmara Municipal<br />

nesta terça-feira, participando da sessão plenária.<br />

Ficará<br />

Criticado em pílulas de Vanderlan Cardoso (PSB) por deixar<br />

mandatos para concorrer em outras eleições, Iris Rezende<br />

(PMDB) “respondeu”, e tem batido na tecla, em seu horário<br />

na TV, de que vai cumprir mandato de quatro anos. O candidato<br />

do PMDB também inseriu mais o tema da moradia<br />

popular na propaganda, lembrando as ações na área que o<br />

tornaram conhecido em mandatos anteriores.<br />

Punição<br />

Presidente do PT do B em<br />

Goiás, e vice de Adriana<br />

Accorsi (PT), o vereador<br />

Deivison Costa não gostou<br />

da adesão de candidatos<br />

a vereador do partido à<br />

campanha de Vanderlan, e<br />

disse que, após identificação<br />

deles, tomará medidas<br />

jurídicas contra. “Tem<br />

algo que se chama infidelidade<br />

partidária, não tenha<br />

dúvida que haverá problema<br />

jurídico para eles.<br />

Não é para inglês ver não,<br />

vamos cortar mesmo”, disse,<br />

sobre impugnação das<br />

candidaturas.<br />

Caiu<br />

Queda do repasse do Fundo<br />

de Participação dos Municípios<br />

(FPM) no primeiro<br />

decêndio de setembro<br />

caiu 36,11% em relação<br />

ao mesmo período do<br />

mês de agosto deste ano<br />

e preocupa os prefeitos.<br />

Estudo técnico da Federação<br />

Goiana de Municípios<br />

indica que o valor do FPM<br />

“deve vir 14% a menos do<br />

que em relação a agosto, o<br />

que representa uma queda<br />

de aproximadamente R$<br />

710 milhões”.<br />

Doze dos 17 deputados goianos<br />

garantiram votar contra Cunha<br />

Mirelle Irene<br />

Doze dos 17 deputados<br />

federais goianos<br />

declararam voto favorável<br />

a cassação de Cunha,<br />

que até o fechamento desta<br />

edição ainda não havia sido<br />

votada. Às 19h20, por falta<br />

de quórum, o presidente da<br />

Casa, Rodrigo Maia (DEM-<br />

-RJ) havia suspendido a votação.<br />

Entre os 12 estão os<br />

deputados Delegado Waldir<br />

(PR), Marcos Abrão (PPS),<br />

Alexandre Baldy (PTN),<br />

Célio Silveira (PSDB), Daniel<br />

Vilela (PMDB), Fábio<br />

Sousa (PSDB), Flávia Morais<br />

(PDT), Giuseppe Vecci<br />

(PSDB), Magda Mofatto<br />

(PR), Sandes Júnior (PP),<br />

Thiago Peixoto (PSD) e Rubens<br />

Otoni (PT).<br />

Em entrevista ao Diário do<br />

Estado, o deputado Delegado<br />

Waldir disse acreditar que o<br />

STF vai rever o fatiamento da<br />

votação do impeachment da<br />

ex-presidente Dilma Rousseff<br />

(PT), o que acabou permitindo<br />

que ela mantivesse os<br />

direitos políticos. “Acredito<br />

que isso não deve prosperar,<br />

já havia a manifestação<br />

de alguns ministros de<br />

que isso foi palhaçada com<br />

a nossa Constituição”, disse.<br />

Mas o deputado faz um<br />

alerta: “Se for mantido este<br />

benefício no STF, ele estende-se<br />

ao Eduardo Cunha”,<br />

disse, sobre o julgamento.<br />

Autor da pergunta a Cunha<br />

na CPI da Petrobras em que,<br />

na resposta, o ex-presidente<br />

teria mentido sobre ter contas<br />

no exterior, o Delegado<br />

Waldir acredita que a votação<br />

por fatiamento foi uma<br />

manobra. “Acho que o STF<br />

Fotos: Divulgação<br />

Delegado Waldir e Marcos Abrão fazem parte dos deputados que afirmaram votar pela cassação de Cunha<br />

não aceitará a manobra do<br />

Lewandowski, do Renan e<br />

do PMDB, que mostram suas<br />

malandragens políticas para<br />

tentar salvar o mandato<br />

do Cunha”, afirmou. Para<br />

Waldir, a explicação é que<br />

“devem muito a Cunha.<br />

Porque se ele for delator e<br />

abrir a caixa preta do PMDB<br />

nas últimas eleições, com<br />

certeza muitos senadores<br />

estarão envolvidos”.<br />

Posição pessoal<br />

Para Jovair Arantes (líder<br />

da bancada) a perspectiva<br />

de voto para a cassação<br />

de Cunha é uma questão<br />

aquém do seu voto. “Essa<br />

é uma votação em que cada<br />

um tem uma posição pessoal.<br />

Eu não posso, como líder<br />

de bancada, indicar para votar<br />

nesse ou naquele, porque<br />

é uma questão pessoal,<br />

individual e absolutamente<br />

restrita da pessoa”, disse o<br />

deputado, isentando-se de<br />

opinião sobre a votação.<br />

Já o deputado Marcos<br />

Abrão se declarou favorável<br />

à cassação de Cunha alegando<br />

a injustificável falta<br />

da verdade da parte do ex-<br />

-presidente da Câmara. “Na<br />

minha opinião ele cumpriu o<br />

papel dele e nada legitima<br />

um deputado a faltar com<br />

a verdade dentro da Câmara<br />

dos deputado. Então,<br />

eu voto a favor e vou estar<br />

presente sim pra cassação”.<br />

(Com Mariana Gomes)

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