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4<br />

cotidiano<br />

Goiânia, 15 de Setembro de 2016<br />

DIÁRIO DO ESTADO<br />

Acusada de matar<br />

‘ex’ durante sexo<br />

Facebook<br />

Pais e criança achada com<br />

coronel terão tratamento psicológico<br />

A Secretaria de Estado de<br />

Assistência Social e Direitos<br />

Humanos do Rio de Janeiro<br />

iniciou o acompanhamento<br />

médico e psicológico da<br />

menina de 2 anos encontrada<br />

nua, no sábado (10), no<br />

carro do coronel reformado<br />

da Polícia Militar Pedro Chavarry<br />

Duarte, 62 anos, em<br />

um posto de gasolina em<br />

Ramos, subúrbio da cidade.<br />

A criança e os pais passarão<br />

por avaliação no Centro<br />

Integrado de Atendimento à<br />

Mulher, onde há especialistas<br />

em violência sexual contra<br />

crianças e adolescentes.<br />

De acordo com o secretário<br />

da pasta, Paulo Melo, os<br />

pais da menina precisarão<br />

de longo período de tratamento<br />

psicológico. “A família<br />

não é desestruturada como<br />

se chegou a falar inicialmente.<br />

São pessoas humildes. O<br />

pai trabalha e mora com a<br />

mãe e a família. Todos estão<br />

temerosos com a repercussão,<br />

assustados. Mostramos<br />

que as nossas equipes<br />

multidisciplinares vão<br />

ajudá-los neste momento.”<br />

A secretaria pretende incluir<br />

o caso do coronel entre<br />

as ações investigadas pela<br />

pasta no Núcleo de Combate<br />

ao Tráfico de Pessoas, que<br />

tem apoio de promotores<br />

do Ministério Público Federal<br />

(MPF). A ideia é federalizar<br />

a apuração, caso a denúncia<br />

de ligação do coronel com<br />

o tráfico de bebês avance.<br />

Segundo Melo, será necessário<br />

um trabalho minucioso<br />

para investigar o histórico<br />

do militar reformado.<br />

Goiânia: Siamesa morre durante<br />

cirurgia de separação de urgência<br />

• Vania confessou crime na delegacia e disse que queria matar alguém<br />

Redação<br />

Acusada de ter assassinado<br />

o ex-namorado a<br />

facadas durante o ato<br />

sexual, a jovem Vania Basilio<br />

Rocha seria julgada sob<br />

reforço policial ontem, em<br />

Vilhena (RO), a 700 quilômetros<br />

de Porto Velho.<br />

Segundo o portal G1,<br />

a solicitação de mais policiais<br />

militares no Fórum<br />

da cidade visa garantir a<br />

segurança da ré, jurados,<br />

defesa, juíza, promotor e<br />

público. Ela foi diagnosticada<br />

com sociopatia ainda<br />

no mês de maio.<br />

O julgamento estava<br />

previsto para as 9h. No<br />

mês de agosto, a defesa<br />

da acusada pediu que o<br />

júri de Vania fosse feito em<br />

Outback Steakhouse oferece vagas<br />

para pessoas com deficiência<br />

Regyane Vasconcellos<br />

outra cidade, por temer<br />

possível “imparcialidade”<br />

da parte dos jurados.<br />

Crime<br />

Horas depois de ser presa,<br />

em dezembro de 2015,<br />

Vania deu uma entrevista<br />

ao portal G1 e confessou<br />

o crime. Segundo a jovem,<br />

no dia 30 de dezembro, ela<br />

ligou para Marcos alegando<br />

que queria se despedir, pois<br />

iria embora para outro estado.<br />

Ela então colocou uma<br />

faca de cozinha dentro da<br />

bolsa e foi para a casa da<br />

vítima, que havia aceitado<br />

receber a visita. O casal foi<br />

para o quarto e, durante as<br />

preliminares sexuais, esfaqueou<br />

o ex-namorado.<br />

“Eu tapei o olho dele. Aí<br />

peguei a faca e meti nele.<br />

Os restaurantes Outback<br />

Steakhouse em Goiânia estão<br />

selecionando candidatos<br />

para 16 oportunidades,<br />

todas para pessoas com deficiência<br />

(PCD). São 5 oportunidades<br />

para a unidade<br />

do Shopping Flamboyant, 5<br />

oportunidades para o Passeio<br />

das Águas Shopping e<br />

4 oportunidades para o Goiânia<br />

Shopping. Os interessados<br />

deverão comparecer<br />

em algum dos três restaurantes<br />

citados de segunda<br />

a quarta-feira, a partir, das<br />

15h às 17h, no restaurante<br />

de interesse, para preencher<br />

uma ficha de inscrição<br />

e participar da primeira etapa<br />

do processo seletivo.<br />

O Outback não exige<br />

experiência anterior, os<br />

candidatos às vagas para<br />

Ele reagiu e veio para<br />

cima de mim e eu fui<br />

para cima dele também.<br />

Eu enforquei ele e aí comecei<br />

a meter [facadas]<br />

em outras partes do corpo<br />

dele. Daí, ele gritou<br />

socorro e a porta estava<br />

trancada. O irmão dele<br />

quebrou a janela. Quando<br />

o irmão dele entrou,<br />

ele já estava quase morrendo.<br />

Fiquei olhando<br />

olho no olho até ele morrer”,<br />

narrou Vania.<br />

O laudo do Instituto<br />

Médico Legal (IML) apontou<br />

que Marcos levou 11<br />

facadas, sendo no pescoço,<br />

abdômen, braços,<br />

mão e pernas. Segundo a<br />

Polícia Civil, a perfuração<br />

de faca no pescoço foi a<br />

razão da morte do rapaz.<br />

pessoa com deficiência<br />

devem ter mais de 18<br />

anos e ter disponibilidade<br />

de horário. Além<br />

disso, a rede oferece<br />

ótima remuneração e<br />

benefícios como vale-<br />

-transporte, refeição no<br />

local, assistência médica<br />

e odontológica, dentre<br />

outros. Os selecionados<br />

passarão por um treinamento<br />

no restaurante.<br />

A gêmea siamesa Ana<br />

Júlia Guedes Cordeiro Vieira,<br />

que nasceu unida pelo tórax<br />

e abdômen com a irmã,<br />

morreu durante uma cirurgia<br />

de separação de urgência<br />

no Hospital Materno Infantil<br />

(HMI), em Goiânia. A operação<br />

foi feita na terça-feira,<br />

após o bebê desenvolver<br />

um quadro de infecção generalizada.<br />

A outra criança,<br />

Débora, de quatro meses,<br />

sobreviveu e está internada<br />

em estado gravíssimo.<br />

As meninas nasceram no<br />

dia 2 de maio de 2016. Elas<br />

compartilhavam o fígado e<br />

uma membrana do coração.<br />

“Desde que nasceram elas<br />

nunca estiveram bem. Sempre<br />

entubadas. A maior delas<br />

[Ana Júlia] vivia em função<br />

da menor, que era mais resistente.<br />

Desde domingo [11] a<br />

Ana Júlia apresentou um quadro<br />

de infecção, suspeitamos<br />

que por uma pneumonia, e<br />

foi piorando. Ela desenvolveu<br />

um quadro de infecção generalizada<br />

e começou a ter falência<br />

de órgão e precisamos<br />

fazer a separação para salvar<br />

pelo menos uma”, explicou o<br />

médico Zacharias Calil.<br />

Débora sobreviveu à cirurgia<br />

e está internada na UTI pediátrica<br />

em estado gravíssimo,<br />

mas estável. Ela respira com<br />

ajuda de aparelhos e também<br />

precisa de doação de sangue.<br />

A cirurgia durou pouco<br />

mais de seis horas e envolveu<br />

uma equipe com 15 profissionais.<br />

“Nossa maior preocupação<br />

era com o coração.<br />

Os exames mostravam que<br />

eles estavam quase unidos<br />

e podia passar o sangue de<br />

uma para a outra e infeccionar<br />

a Débora”, explicou o responsável<br />

pela separação.<br />

Goiânia: Família de menino com<br />

aneurisma luta por vaga para cirurgia<br />

A família de Matheus Victor<br />

Silva Melo, de 10 anos,<br />

luta para conseguir uma<br />

cirurgia para ele na rede<br />

pública de saúde, em Rio<br />

Verde, região sudoeste de<br />

Goiás. De acordo com o pai,<br />

o operador de máquinas Agnaldo<br />

Melo, o menino sofre<br />

de aneurisma no cérebro e<br />

custo do procedimento é de<br />

cerca de R$ 200 mil. A Secretaria<br />

Municipal de Saúde<br />

diz que a criança está na fila<br />

de urgência, mas ainda não<br />

há previsão de datas.<br />

Segundo a família, a doença<br />

foi descoberta há duas<br />

semanas após a criança<br />

passar mal. Matheus Victor<br />

está internado deste o dia<br />

31 de agosto no Hospital<br />

Municipal da cidade. “Ele<br />

começou a babar, aí fizeram<br />

os exames e não deu nada.<br />

Depois ele aumentou os<br />

sintomas, a gente levou no<br />

hospital de novo, foi quando<br />

uma médica pediu um eletro<br />

da cabeça. Ele passou<br />

mal assim que fez o exame.<br />

Eu não quero que ninguém<br />

passe o que eu estou passando”,<br />

desabafou o pai.<br />

Sem condições financeiras<br />

parar arcar com o tratamento,<br />

o pai afirma que já<br />

tentou marcar consultas em<br />

Goiânia, Brasília, Belo Horizonte<br />

e São Paulo.

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