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negócios<br />

DIÁRIO DO ESTADO Goiânia, 5 de Janeiro 2017<br />

7<br />

Indústria pode perder R$ 66<br />

bilhões com feriados em 2017<br />

Redação<br />

Divulgação<br />

A<br />

indústria<br />

brasileira<br />

poderá perder R$ 66,8<br />

bilhões com os nove<br />

feriados nacionais e três pontos<br />

facultativos deste ano. O<br />

valor representa 4,4% do PIB<br />

( soma dos bens e riquezas<br />

produzidos no país) industrial<br />

do país, o maior percentual<br />

registrado desde 2008. É o<br />

que aponta o estudo “O Custo<br />

Econômico dos Feriados<br />

Federais para a Indústria”, divulgado<br />

ontem, pela Federação<br />

das Indústrias do Estado<br />

do Rio de Janeiro (Firjan).<br />

O levantamento tem como<br />

base a relação de feriados e<br />

pontos facultativos divulgada<br />

pelo Ministério do Planejamento,<br />

Orçamento e Gestão.<br />

O estudo não contabiliza a<br />

Quarta-feira de Cinzas, por ser<br />

ponto facultativo até as 14h, e<br />

o Dia do Servidor Público. A<br />

Federação das Indústrias ressalta<br />

que o país ainda convive<br />

com mais de 40 feriados estaduais<br />

e outros municipais.<br />

Dos 12 dias não trabalhados<br />

no país, apenas um será<br />

num fim de semana. Dos outros<br />

11, cinco caem na terça<br />

ou na quinta-feira, o que facilita<br />

o “enforcamento” de um<br />

dia. Mesmo que não sejam<br />

contabilizados como feriados,<br />

esses “enforcamentos” certamente<br />

desestimulam a atividade<br />

produtiva, resultando<br />

em perda de produtividade.<br />

A federação lembra, que<br />

as perdas não se restringem<br />

às empresas. As paralisações<br />

na atividade industrial provocam<br />

uma grande queda de<br />

arrecadação tributária para o<br />

governo. A Firjan estima que<br />

esta perda pode chegar a R$<br />

27,6 bilhões este ano, o equivalente<br />

a R$ 2,5 bilhões a<br />

cada feriado nacional, considerando<br />

os tributos federais,<br />

estaduais e municipais.<br />

Entre as propostas da federação<br />

está a de que os feriados<br />

que caem no meio de<br />

semana sejam deslocados<br />

para segunda ou sexta-feira.<br />

De acordo com a Firjan,<br />

a medida contribuiria para<br />

a redução do “custo Brasil”<br />

e para o aumento da<br />

competitividade da indústria.<br />

Além disso, que em<br />

meses com a ocorrência<br />

de dois ou mais feriados,<br />

estes ocorram no mesmo<br />

dia, de forma a preservar<br />

o número de dias úteis. A<br />

federação informa, ainda,<br />

“que em vista da urgente<br />

necessidade de estimular<br />

a atividade produtiva e, ao<br />

mesmo tempo, ajustar as<br />

contas públicas, a mudança se-<br />

ria extremamente oportuna”.<br />

Mais de 6 milhões de turistas<br />

visitaram o Brasil em 2016<br />

O Brasil atingiu o número<br />

recorde de 6,6 milhões<br />

de visitas de estrangeiros,<br />

em 2016. O ano em que o<br />

país sediou as Olimpíadas e<br />

as Paralimpíadas registrou<br />

aumento de 4,8% na entrada<br />

de turistas internacionais<br />

em relação ao ano anterior.<br />

O movimento histórico<br />

dos turistas estrangeiros injetou<br />

na economia brasileira o<br />

montante de US$ 6,2 bilhões.<br />

O valor equivale a mais de<br />

R$ 21 bilhões e é 6,2% maior<br />

do que o registrado em 2015.<br />

A entrada de recursos não foi<br />

recorde como o número de<br />

visitantes devido às variações<br />

do câmbio que refletem diretamente<br />

no turismo.<br />

Os dados foram divulgados<br />

hoje (04) pelo Ministério<br />

do Turismo, com informações<br />

do Banco Central e da<br />

Polícia Federal. “Os números<br />

são extremamente positivos.<br />

Se comparados com o contexto<br />

internacional, mostram<br />

que ainda podemos avançar<br />

muito, mas comprovam que<br />

soubemos aproveitar os megaeventos<br />

que realizamos no<br />

país”, afirmou o ministro do<br />

Turismo, Marx Beltrão.<br />

O perfil da maior parte<br />

dos visitantes que desembarcaram<br />

no Brasil de janeiro<br />

a dezembro é de latinos e<br />

norte-americanos, seguidos<br />

de europeus. Os argentinos<br />

mantiveram a tradicional<br />

liderança entre os visitantes<br />

ao ultrapassarem a marca<br />

de 2,1 milhões de turistas.<br />

Os Estados Unidos ocuparam<br />

o segundo lugar, com<br />

o envio de 600 mil pessoas.<br />

Em seguida, aparecem<br />

na lista Chile, Paraguai,<br />

Uruguai, França, Alemanha,<br />

Itália, Inglaterra,<br />

Portugal e Espanha.<br />

O lazer é o principal<br />

objetivo da viagem, apontado<br />

por metade dos turistas.<br />

A mesma proporção<br />

de turistas ficou em<br />

hotéis, flats ou pousadas<br />

e viajou em família ou de<br />

casal. Cerca de 30% do<br />

total de viajantes foram<br />

influenciados por amigos<br />

e parentes e 40% se informaram<br />

pela internet. Os<br />

dados farão parte da Demanda<br />

Turística Internacional,<br />

estudo elaborado<br />

anualmente pelo Ministério<br />

do Turismo e que só<br />

deve ser divulgado em detalhes<br />

no fim do semestre.<br />

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