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SAÚDE • DERMATOLOGIA•ESTÉTICA
Introdução
O peeling químico, também conhecido como
quimioesfoliação, consiste na aplicação de um ou mais
agentes esfoliantes na pele, resultando na destruição de
partes da epiderme e/ou derme, seguida da regeneração
dos tecidos. Essas técnicas de aplicação produzem uma
lesão programada e controlada com coagulação vascular
instantânea, resultado no rejuvenescimento da pele com
redução ou desaparecimento das ceratoses e alterações
actínicas, discromias, rugas e alguns cicatrizes superficiais.
Histórico
A origem dos peelings químico data de muitos e muitos
anos, entretanto a primeira documentação na literatura foi
em 1941, quando Eller e Wolf empregaram a escarificação e
peeling cutâneo no tratamento de cicatrizes.
Classificação
A escolha do agente ou da técnica especifica a ser usada
depende do conhecimento da profundidade da lesão,
para que se possa escolher um agente que não produza
esfoliação desnecessariamente mais profunda do que a
própria alteração a ser tratada.
Os peelings químico são classificados em quatro grupos, de
acordo com o nível de profundidade provocada pelo agente
esfoliante.
Níveis de Peeling
• Muito superficial
• Superficial
• Médio
• Profundo
Essa classificação orienta a escolha do agente químico de
acordo com a profundidade da lesão que se quer tratar,
entretanto, esta medida não e absoluta e se enfatizar que
cada agente químico, dependendo de diversos fatores,
pode mudar sua postura e característica, tornando-se um
agente de peeling mais ou menos profundo.
Indicações
Fotoenvelhecimento Cutâneo
• Rugas finas, leves a moderadas
• Lesões epidérmicas
Discrômias
• Efélides
• Lentigos
• Melasma epidérmicos e dérmicos.
• Pigmentação pós –inflamatória
• Cicatrizes superficiais
Peelings
Dra. Bianca Vidigal
Dermatologia - CRM/PA 8762
Como os pellings mais profundos envolvem um risco
maior de complicação e um período mais prolongado de
recuperação, objetivo e causar o mínino de necrose possível.
Químicos
Essa é a idéia que apóia os peelings repetidos superficiais
e de média profunda. Eles implicam baixo risco, mas criam
benefícios cumulativos que excedem muitos os resultados
de uma única descamação leve.
Seleção dos Pacientes
Com base nas indicações dos peelings químicos todos os
pacientes devem ser examinados a fim de se determinar
qual ou quais os agentes esfoliantes produzirão melhores
resultados com menor morbidade, de acordo com estilo de
vida, a profundidade das lesões a serem corrigidas e as
características gerais da pele a ser tratada.
Essa informação e útil para determinar quais paciente
responderão bem ao peeling químico e quais correrão risco
de anormalidades da pigmentação (discromias) decorrentes
do procedimento.
A determinação do grau da lesão provocada pelo sol é
fundamental, a fim de se escolher o agente esfoliante mais
adequado e planejar os peelings subseqüentes, caso haja
necessidade.
Os pacientes devem decidir-se a modificar seu estilo e
filosofia de vida, a fim de minimizar a exposição solar futura.
Filtros solares precisam ser usados sempre que o indivíduo
estive ao ar livre.
Caso o paciente seja candidato a um peeling profundo
seja fumante, deve-se enfatizar que
as ações dinâmicas de tragar
contribuirão para suas rugas
e estas poderão reaparecer
meses após o peeling,
caso o hábito não seja
descontinuado.
A avaliação completa do
paciente assegura uma
boa relação com o médico,
que elimina a possibilidade
de expectativas irreais que
poderiam prejudicar o bem
andamento do pós-peeling.
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