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Erin McCarthy - True Believers #2 - Sweet [revisado]

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Por alguma razão, eu esperava que o garoto fosse se oferecer<br />

para ajudar, já que ele era tão claramente interessado em flertar<br />

comigo. Mas ele realmente passou em torno de minha bolsa como se<br />

fosse nada mais do que um obstáculo, ao mesmo tempo em que se<br />

sentava de lado no banco da frente. Seu amigo o seguiu. O ônibus<br />

parou. Eu estava tropeçando e arrastando minha mala ao mesmo tempo<br />

em que gritava “Eu vou descer nessa parada!” para o motorista de<br />

ônibus, caso ele não olhasse para trás.<br />

Ele olhou para mim em seu grande espelho retrovisor,<br />

obviamente impaciente com o tempo que eu estava tomando para sair.<br />

"Obrigada", eu disse, sem fôlego, basicamente caindo da escada<br />

em uma avalanche de cabelo e bagagem. Uma vez no meio-fio, eu<br />

ajustei para que eu pudesse puxar cada mala com uma mão e tentei<br />

ignorar o fato de que os dois adolescentes tinham ido apenas ali na<br />

esquina, olhando, sem nenhuma pressa especial para ir a qualquer<br />

lugar, cintos mal segurando as calças, os braços já ostentando um par<br />

de tatuagens. Estava quente na calçada, o ar uma mistura úmida de<br />

fumos de gás do ônibus e um restaurante de frango. A parte de trás do<br />

meu pescoço ficou úmido quando eu comecei a andar.<br />

Imediatamente, eu sabia que os rapazes estavam me seguindo.<br />

Então, fiz uma pausa e tirei o meu telefone, confirmando a direção que<br />

eu estava indo. Então eu apertei um número e liguei para Riley,<br />

apoiando o telefone no meu ombro para que eu pudesse continuar<br />

caminhando. Eu não achei que ele iria responder, porque eu não<br />

conheço nenhum cara que atendesse o telefone, mas eu estava<br />

começando a ficar preocupada. O bairro era o que eu tinha esperado, e<br />

enquanto ele não parecia nada além de um bairro de classe baixa, eu<br />

me senti muito estranha, como uma forasteira. Haviam lojas vazias, um<br />

restaurante sujo, um estúdio de tatuagem, um caixa eletrônico, um<br />

quiosque e buracos do tamanho de um Fusca na estrada. Na rua eu<br />

andei para baixo, as casas eram próximas, pequenas, algumas delas<br />

degradadas. Se alguém tinha grama, agora estava marrom e<br />

empoeirada, ou o que era um terreno fértil para as ervas daninhas.<br />

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