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16 Internacional<br />
Foz do Iguaçu, segunda-feira, 17 de abril de 2017<br />
ATENTADO<br />
Número de mortos em atentado<br />
na Síria sobe para 126<br />
Levantamento mostra que ao menos 68 vítimas eram crianças<br />
Da Agência EFE<br />
Reportagem<br />
AFP<br />
Fotografia<br />
O Observatório Sírio<br />
de Direitos Humanos informou<br />
ontem (16) que<br />
pelo menos 68 crianças<br />
morreram no ataque de<br />
sábado (15) contra um<br />
comboio de evacuados na<br />
zona de Al Rashidin, a<br />
oeste da cidade síria de<br />
Aleppo. As informações<br />
são da Agência EFE.<br />
A organização não governamental<br />
(ONG) detalhou<br />
que o número de mortos<br />
aumentou para 126 pessoas;<br />
das quais 109 eram<br />
moradores de Al Fu'ah e<br />
Kafarya e voluntários do<br />
Crescente Vermelho Sírio,<br />
que estavam ali para facilitar<br />
o processo de evacuação.<br />
Segundo o observatório,<br />
dos 109, 68 eram crianças<br />
e 13 eram mulheres,<br />
enquanto que o resto eram<br />
homens armados. A ONG<br />
não descartou que o número<br />
de mortos aumente ainda<br />
mais, pois há dezenas<br />
de feridos e desaparecidos.<br />
Número de mortos deve aumentar ainda mais, pois há dezenas de feridos e desaparecidos<br />
Em mensagem de Páscoa, papa cita<br />
drama das guerras e ataque a Aleppo<br />
Em sua tradicional mensagem de<br />
Páscoa, o papa Francisco lembrou dos<br />
desafios que atingem atualmente o<br />
mundo, como as guerras, a imigração<br />
e o desemprego. As informações são da<br />
Agência EFE.<br />
Francisco fez um apelo especial pelo<br />
Oriente Médio, pedindo "que nestes<br />
tempos, o Senhor sustente de modo<br />
particular os esforços dos que trabalham<br />
ativamente para levar alívio e consolo<br />
à população civil de Síria, vítima<br />
de uma guerra que não para de semear<br />
horror e morte".<br />
O papa lamentou o último ataque<br />
feito à cidade de Alepo, no qual dezenas<br />
de civis morreram. Francisco enfatizou<br />
a esperança que a ressurreição de<br />
Jesus traz e pediu aos representantes<br />
das nações que tenham coragem para<br />
evitar a propagação de conflitos e acabar<br />
com o tráfico de armas.<br />
Da Praça São Pedro, na cidade do<br />
Vaticano, o papa também abençoou "os<br />
O atentado ocorreu<br />
quando os ônibus com<br />
evacuados de Al Fu'ah<br />
e Kafarya, dois povoados<br />
de maioria xiita da<br />
província de Idlib (noroeste),<br />
esperavam na<br />
passagem de Al Rashidin<br />
para cruzar para as<br />
áreas sob o controle das<br />
autoridades do regime<br />
em Aleppo.<br />
Os veículos estavam<br />
estacionados nessa área,<br />
quando uma caminhonete<br />
explodiu. Por enquanto,<br />
nenhuma organização<br />
reivindicou este ataque.<br />
esforços de quem, especialmente na<br />
América Latina, se compromete a favor<br />
do bem comum das sociedades, tantas<br />
vezes marcadas por tensões políticas e<br />
sociais, que em alguns casos são sufocadas<br />
com a violência".<br />
Francisco pediu que a Ucrânia, "ainda<br />
vítima de um sangrento conflito volte<br />
a encontrar a concórdia e acompanhe<br />
as iniciativas promovidas para aliviar<br />
os dramas dos quem sofrem com as consequências".<br />
Para a Europa, o papa pediu esperança<br />
para "os que atravessam momentos<br />
de dificuldade, especialmente por<br />
causa da grande falta de trabalho sobretudo<br />
para os jovens".<br />
Também assegurou que Jesus ressuscitado<br />
ajudou os quem sofrem com a<br />
exploração, os que sofrem com a violência<br />
entre os muros de casa e "se faz companheiro<br />
de caminho dos que são obrigados<br />
a deixar a própria terra".<br />
(Da Agência EFE)<br />
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