Revista Marcha News Guzera

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O CBMG² organiza o banco de dados obtidos por meio
de provas e pesquisas realizadas. Também implementa
ações visando a divulgação de resultados em todo o
Território Nacional e a sua transposição para as práticas
nas atividades rurais. Além das ações de divulgação, são
implementadas ações educativas realizadas diretamente
com produtores rurais, criadores da raça, extensionistas,
enfim, aqueles que vivem prioritariamente de atividades
pecuárias, fazendo com que o conhecimento gerado
pelas avaliações, pesquisas e provas, sirva para a
introdução de novas técnicas e novas práticas que levem
a progressos e ganhos para quem vive do campo.
O CBMG² também procura viabilizar financiamentos,
convênios públicos e privados, visando a realização de
tudo que acima foi exposto.
Tudo começou quando, em 1992, Bernhard Winkler
assumiu a Presidência da ACGB. Ele tinha a convicção
de que, para “alavancar” comercialmente a raça
Guzerá, era preciso demonstrar cientificamente seus
méritos e promover em moldes científicos modernos
seu melhoramento. Para que isto se concretizasse, era
necessário estabelecer convênios com universidades
e instituições de pesquisa para realizar estudos com o
Guzerá e iniciar programas de avaliação genética para
características de carne, leite e reprodução. Foi, então,
criado o CBMG (Centro Brasileiro de Melhoramento do
Guzerá) para cumprir a função de “braço técnico” da
ACGB.
Através desta instituição, e na pessoa de Bernhard
– seu primeiro Presidente, uma série de contatos com
pesquisadores foi iniciada visando a implantação de
programas que atendesse aos diversos criadores.
Sendo o Guzerá uma raça de dupla aptidão, explorada
conforme as necessidades mercadológicas regionais,
desde o início, houve a preocupação de que cada criador
pudesse seguir os objetivos requeridos por seu mercado
sem impingir um direcionamento único para a raça. O
objetivo era produzir ferramentas genéticas confiáveis, que
atendessem a todos, e manter a união entre os criadores a
despeito dos diferentes objetivos.
Dentre os contatos iniciais feitos estavam a EMBRAPA
e a Escola de Veterinária da UFMG. Nos entendimentos do
CBMG com pesquisadores das referidas instituições, optouse
por delinear um programa integrado que considerasse
as diversas funções, permitindo a participação apenas nos
aspectos de corte, apenas nos aspectos de leite ou em ambos
simultaneamente, e que permitisse comparações entre todos
os rebanhos nas características medidas.
O passo inicial para a implantação deste programa era a
colheita de dados confiáveis para a elaboração de avaliações
genéticas para as referidas características. Nesta época, as
informações leiteiras do Guzerá eram extremamente escassas
exigindo, assim, que um trabalho de convencimento junto aos
criadores para a implantação de controle leiteiro não seletivo
e oficial fosse realizado. Apenas um pequeno número de
criadores se engajou neste trabalho, mas os dados gerados
foram de alta qualidade e permitiram o início de um Teste de
Progênie para características leiteiras e um Núcleo MOET de
Guzerá News - Maio 2017
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