16 Internacional Foz do Iguaçu, sexta-feira, 26 de maio de 2017 JR Artigo de opinião Biogás e a responsabilidade ambiental no campo Por Ágide Meneguette O maior patrimônio do homem do campo é a sua terra. De lá que ele tira o sustento da família. É das propriedades rurais que sai o alimento que chega à mesa dos brasileiros e que é exportado para outros países, gerando riquezas para o Brasil. Produzir mais, mas com responsabilidade ambiental e social é uma preocupação constante do agricultor. Prova disso é a busca por tecnologias para resolver uma questão que assola o produtor: a correta destinação de dejetos animais em sua propriedade. Projetos de biogás estão contribuindo para diminuir esse passivo no campo, dando uma alternativa de destinação para os resíduos, constituindo uma importante prática ambiental das propriedades rurais. Por estar presente no dia a dia do produtor, a matéria-prima para o biogás é de fácil obtenção, sendo constantemente renovável. A reutilização de resíduos orgânicos contribui para a redução de gases na atmosfera e para a fertilidade do solo. Outra vantagem é a produção de biofertilizante, que pode ser usado na lavoura, gerando economia com insumos. Se essas técnicas ainda são relativamente novas no Brasil, em outros países já são uma realidade há muito tempo. Para entender o atual estágio de aproveitamento de resíduos e produção da bioenergia na Europa, produtores e técnicos paranaenses estão visitando universidades, instituições de pesquisa e propriedades rurais na Alemanha, Áustria e Itália para conhecer o uso de bioenergia. Essa troca de experiência também é fundamental para avançarmos na conversão de passivos ambientais em ativos energéticos. A demanda de energia no meio rural cresce a cada ano. O uso de biogestores no campo podem dar melhores condições de competitividade para o agronegócio, reduzindo custos energéticos aos produtores. Além disso, podem diminuir a dependência da eletricidade oferecida pelas concessionárias de energia, evitando assim os riscos de interrupção no fornecimento, que podem causar prejuízos, principalmente aos criadores de aves. Os produtores podem buscar apoio para a instalação de biogestores por meio do Programa ABC, que financia sistemas de tratamento de dejetos e resíduos oriundos da produção animal. Dento do ABC existe uma linha de crédito chamada "Tratamento de Dejetos" que prevê crédito para a implantação, manutenção e melhoramento de sistemas de tratamento de dejetos animais. Os equipamentos podem ser instalados em pequenas e médias propriedades rurais, inclusive. A busca constante por práticas conservacionistas só demonstra como a agricultura é a principal responsável pela preservação ambiental no país. Ágide Meneguette é presidente do Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Estado do Paraná) ENCONTRO Terrorismo, clima e comércio são maiores desafios do G7 na cúpula de Taormina Os líderes das sete economias mais industrializadas do planeta, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, participam do encontro Da Agência EFE Reportagem O G7, grupo formado pelas sete economias mais industrializadas do planeta, reúne-se nesta sexta-feira (26), na cidade italiana de Taormina, para abordar desafios como o terrorismo e alcançar consensos na luta contra a mudança climática e no comércio exterior, políticas que estão sendo revistas pelo governo dos Estados Unidos. A informação é da Agência EFE. O município da Sicília acolherá até sábado (27) os líderes das sete economias mais industrializadas do planeta, o G7, que detêm 32,2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. O grupo aparecerá renovado porque quatro de seus dirigentes estarão presentes pela primeira vez: os presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, Emmanuel Macron, da França e os primeiros-ministros Theresa May, do Reino Unido, e Paolo Gentiloni, da Itália. Em torno da mesa do G7 também se sentarão o presidente do Canadá, Justin Trudeau, e o primeiroministro japonês, Shinzo Abe, bem como os presidentes da Comissão Europeia e do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker e Donald Tusk, respectivamente. Todos eles serão recebidos na sexta-feira de manhã no teatro grego de Taormina às 11h30 (hora local, 6h30, em Brasília) para dar início de maneira oficial à cúpula, que será dividida em seis sessões de trabalho no Hotel San Domenico. A primeira, um almoço, e a segunda, uma sessão formal, serão feitas de forma seguida e começarão às 13h (hora local, 8h em Brasília) para abordar temas relativos à política exterior e à segurança internacional, segundo o programa divulgado pelos organizadores. Nestas sessões, uma das poucas certezas é que sairá "um compromisso comum contra o terrorismo". Tal problemática já seria o centro das discussões, mas é certo que haverá um enfoque maior ainda após o recente atentado em Manchester, onde morreram 22 pessoas e 64 ficaram feridas. À tarde, começará outra reunião na qual os líderes do G7 falarão de matérias referentes ao comércio internacional e aos acordos sobre clima e meio ambiente. Os dois temas estão sob revisão pelo governo norteamericano, que, diferentemente dos parceiros, defende o protecionismo, tem receio do multilateralismo e cogita retirar-se do Acordo de Paris sobre o clima para não perder competitividade industrial frente à China. O primeiro dia dos líderes terminará com um show de música clássica no teatro grego e um jantar oferecido pelo chefe do Estado italiano, Sergio Mattarella. Na manhã de sábado, último dia da cúpula, haverá uma sessão centrada na promoção do desenvolvimento e da inovação no Continente Africano, da qual participarão representantes de cinco países. Estarão presentes o primeiroministro da Etiópia, Hailemariam Desalegn, e os presidentes do Níger, Mahamadou Issoufou, do Quênia, Uhuru Kenyatta, da Nigéria, Muhammadu Buhari, e da Tunísia, Beji Caid Essebsi. Em seguida, outra reunião abordará temas globais, como políticas de gênero e segurança alimentar, mas sobretudo a questão dos refugiados, tema que afeta especialmente a Itália, receptora, a cada dia, de centenas de imigrantes. Às 13h (hora local, 10h em Brasília), os líderes do G7 participarão de um almoço de trabalho no qual tratarão as relações internacionais do grupo, com especial ênfase nas relações com a Rússia, antigo parceiro excluído após a anexação da Crimeia em 2014.
Flávio Machado Lifestyle mostra a coleção de make da maison, Le Rouge Collection Pg. 26 Comportamento Sobre ser geek e aceitar as mudanças Pg. 22 <strong>GAZETA</strong> <strong>DIARIO</strong> Foz do Iguaçu, sexta-feira, 26 de maio de 2017 caderno2@gazeta.inf.br Quando o amor entra em casa Autora de Toledo lança livro que trata sobre experiência educacional, afetiva e social da ês adoção de três irmãos. Página 23
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