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Itajubá 198 Anos<br />
Itajubá 198 anos<br />
Entre 1703 e 1705 o sertanista Miguel Garcia de<br />
Almeida Cunha, figura proeminente na história da ocupação<br />
do Sul de Minas, partiu de Taubaté em busca de ouro.<br />
Ultrapassando a Serra da Mantiqueira nas alturas do<br />
município de Passa Quatro, desviou para a esquerda indo<br />
alcançar o planalto do Capivari, onde descobriu pequenas<br />
lavras de ouro em local que denominou de Caxambú.<br />
Próximo a estas minas, encontrou melhores veios auríferos,<br />
decidindo então fixar-se por lá com sua família.<br />
Este novo descoberto passou a ser conhecido como Minas Novas de Itagybá, que<br />
originou o arraial de Nossa Senhora de Soledade de Itagybá, atual município de Delfim<br />
Moreira. Em 1752 foi construída a Matriz de Nossa Senhora de Soledade de Itagybá. Com a<br />
retração da atividade mineradora , dada a precariedade na forma de exploração do ouro e do<br />
grande rigor dos impostos e fiscos da Coroa Portuguesa, a estagnação de Soledade de Itagybá<br />
tornou-se evidente. Nos finais de 1818, chegou à região procedente de São Paulo, Padre<br />
Lourenço da Costa Moreira, para exercer as funções de vigário da freguesia. Percebeu que as<br />
condições físicas do lugarejo eram por demais precárias para suas pretensões religiosas<br />
fossem bem sucedidas, o novo vigário resolveu então fundar, à margem direita do Sapucaí,<br />
um povoado em local menos acidentado, com terrenos mais férteis e clima mais ameno,<br />
contando para isto, com a colaboração da população local.<br />
Em março de 1819 foi então erguida uma capela de invocação de São José. O novo arraial<br />
de Boa Vista do Itajubá, como passou a ser chamado, núcleo inicial do município de Itajubá, prosperou rapidamente,<br />
tornando-se o centro para onde se convergiria grande contingente da população. Em decorrência deste rápido<br />
desenvolvimento, o novo povoado foi elevado à freguesia pela resolução de 14 de julho de 1832. Em fins deste ano, os<br />
habitantes de Boa Vista tentaram a transferência para a nova freguesia da imagem de Nossa Senhora da Soledade, então<br />
entronizada no altar-mor da Matriz de Soledade. Da disputa travada entre as duas povoações pela posse da imagem, deuse<br />
o episódio conhecido como “Encontro”, quando ficou determinado que uma nova Nossa Senhora da Soledade,<br />
semelhante a que pertencia por direito ao velho templo de Soledade, seria encomendada para ornar o templo de Boa<br />
Vista de Itajubá.<br />
Igreja N. Senhora da Soledade<br />
Pertencendo inicialmente ao município de Campanha, em 27 de<br />
setembro de 1848 a lei nº 355, autorizada pelo então presidente da<br />
província Dr. Bernardinho José de Queiroga, determinou a criação da Vila<br />
Boa Vista de Itajubá desmembrando-se daquele município. Poucos anos<br />
depois, pela lei nº1149, datada de 4 de outubro de 1862, a vila ganhou foros<br />
de cidade. Em 1878 a cidade de Boa Vista de Itajubá já era uma das mais<br />
prósperas e comerciais do Sul de Minas. Devido a sua posição geográfica<br />
privilegiada, próxima a São Paulo e equidistante de Belo Horizonte e do Rio<br />
de Janeiro, Itajubá constitui um importante centro econômico para o Sul de Minas. A agricultura, comércio e serviços tem<br />
um participação expressiva no quadro econômico do município. O setor industrial é bastante ativo e diversificado.<br />
Bar do Peixe Re taurante e Pi<br />
Pizzaria<br />
Almoço aos domingos<br />
Peixes de água doce e salgada<br />
3621-8768 | 99129-3443<br />
Praça Duque de Caxias - Bairro Varginha<br />
entrega<br />
grátis<br />
3ª e 4ª<br />
aria