2. DanielRoque_Os Pracinhas na Tela

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“O cinema é para nós a mais importante das artes” A Segunda Guerra Mundial tornou-se objeto de análise, reflexão e debates no mundo inteiro e em todos os meios artísticos, notadamente no cinema. Guerra e cinema estão intensamente ligados, a ponto de o filósofo francês Paul Virilio afirmar que “a guerra vem do cinema, e o cinema é a guerra” e que “não existe guerra, portanto, sem representação” O cinema de guerra como gênero e subgênero. A diferenciação do cinema de guerra. Os filmes pacifistas, “de combate e denúncia contra a guerra, pensada enquanto irrazão; onde o drama psicológico, a ingenuidade e uma honesta vontade de melhorar o mundo contam uma dura história de guerra” e os filmes mobilizadores, “celebrando o heroísmo nacional e a tragédia gloriosa da guerra; a guerra é mostrada não como um mal em si mesma, ao contrário: poderia ser heroica, uma tarefa para bravos; uma crença numa guerra justa e heroica”.
A Segunda Guerra Mundial nas lentes brasileiras: seis longas-metragens de ficção entre 1944 e 2015. O Brasileiro João de Souza (Bob Schust – Brasil, 1944) Asas do Brasil (Moacyr Fenelon – Brasil, 1947) E eles não voltaram (Wilson Silva – Brasil, 1960) Sangue, amor e neve (Jeronimo Jeberlotti – Brasil, 1960) A Estrada 47 (Vicente Ferraz – Brasil, Itália e Portugal, 2013) Homens da Pátria (Gastão Coimbra – Brasil, 2015).
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