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14 Nacional<br />
Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 29 e 30 de julho de 2017<br />
SEGURANÇA<br />
Temer assina decreto que autoriza<br />
atuação das Forças Armadas no Rio<br />
Atualmente, o uso das Forças Armadas deve ser autorizado por meio de<br />
decreto presidencial, para garantia da lei e da ordem<br />
Yara Aquino<br />
Repórter da Agência Brasil<br />
O presidente Michel<br />
Temer assinou ontem<br />
(28) decreto que autoriza<br />
o emprego das Forças<br />
Armadas para a garantia<br />
da lei e da ordem no Rio<br />
de Janeiro.<br />
Foto:Tomaz Silva/Agência Brasil<br />
As Forças Armadas vão reforçar a segurança no Rio, que vive um aumento dos<br />
casos de violência, assustando a população<br />
O decreto, que está<br />
publicado em edição extra<br />
do Diário Oficial da<br />
União, autoriza a permanência<br />
dos militares no<br />
Rio de hoje até o dia 31<br />
de dezembro. A atuação<br />
das Forças Armadas no<br />
estado será em apoio às<br />
ações do Plano Nacional<br />
de Segurança Pública.<br />
Atualmente, o uso das<br />
Forças Armadas deve ser<br />
autorizado por meio de<br />
decreto presidencial, para<br />
garantia da lei e da ordem.<br />
A Constituição Federal<br />
permite que as Forças<br />
Armadas, por ordem<br />
presidencial, atuem em<br />
ações de segurança pública<br />
em casos de grave perturbação<br />
da ordem e<br />
quando o uso das forças<br />
convencionais de segurança<br />
estiver esgotado.<br />
Temer estuda possibilidade de exonerar<br />
ministros para votarem contra denúncia<br />
O presidente Michel Temer reuniu na noite de quinta-feira (27) ministros<br />
e deputados da base aliada em mais um jantar antes da votação,<br />
marcada para dia 2 de agosto na Câmara, que pode analisar a<br />
aceitação ou não da denúncia contra ele. Na chegada ao Palácio do<br />
Jaburu, onde o presidente mora, deputados confirmaram que ministros<br />
com mandato na Câmara dos Deputados podem reassumir seus postos<br />
no parlamento temporariamente para votarem contra a denúncia.<br />
"Todos os ministros vão se licenciar. Todos", disse o deputado DarcísioPerondi<br />
(PMDB-RS). O líder do governo no Congresso, André Moura<br />
(PSC-SE), também comentou o assunto, mas preferiu não confirmar.<br />
Citou que, em reunião no Palácio do Planalto, a questão foi levantada<br />
e está sendo discutida. "Foi até uma sugestão dos parlamentares<br />
que participaram da reunião".<br />
Moura é favorável à ideia, que não é nova no governo Temer. Em<br />
abril, o presidente decidiu que iria exonerar todos os ministros com<br />
mandato na Câmara para que participassem da votação em plenário da<br />
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma da Previdência,<br />
prevista inicialmente para ser colocada em pauta em maio, mas que<br />
ainda não foi levada ao plenário. No mesmo mês, Temer exonerou os<br />
ministros Bruno Cavalcanti, das Cidades; José Mendonça Filho, da Educação;<br />
e Fernando Bezerra Filho, de Minas e Energia, para reassumirem<br />
as vagas de deputado federal e votarem no projeto da reforma trabalhista,<br />
que foi aprovada.<br />
"A presença dos ministros no plenário é a certeza do governo estar<br />
presente na votação. Então, os ministros retornarão para poder votar,<br />
se essa for a decisão tomada, na certeza de termos a presença do governo<br />
lá dentro", disse Moura.<br />
A equipe de ministros de Temer conta com 14 deputados federais.<br />
Mas, neste caso, apenas 13 deputados terão voto, uma vez que Raul<br />
Jungmann (PPS-PE), ministro da Defesa, é suplente de Mendonça Filho<br />
(DEM-PE), que será outro a deixar temporariamente seu cargo para<br />
voltar à Câmara. (Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil)<br />
Violência no Rio<br />
As Forças Armadas<br />
vão reforçar a segurança<br />
no Rio, que vive um aumento<br />
dos casos de violência,<br />
assustando a população.<br />
Nas últimas semanas,<br />
por exemplo, a<br />
Linha Vermelha, uma<br />
das principais vias da cidade,<br />
foi alvo de tiroteios<br />
entre policiais e criminosos,<br />
obrigando os motoristas<br />
a deixar os carros<br />
na via e agachar do<br />
lado de fora para não ser<br />
atingidos.<br />
A violência tem afetado<br />
a rotina das escolas na<br />
capital fluminense. De<br />
acordo com a Secretaria<br />
Municipal de Educação,<br />
somente neste ano, uma<br />
em cada quatro escola<br />
teve que fechar durante<br />
determinados períodos<br />
ou foi forçada a interromper<br />
as aulas por causa<br />
dos tiroteios ou outros<br />
tipos de confrontos.<br />
Lava Jato: Dilma<br />
depõe como<br />
testemunha de<br />
defesa da senadora<br />
Gleisi Hoffmann<br />
A ex-presidente Dilma Rousseff<br />
prestou depoimento ontem (28),<br />
em Porto Alegre, na condição de<br />
testemunha de defesa da senadora<br />
Gleisi Hoffmann. A audiência foiàs<br />
13h na Seção Judiciária do Estado<br />
do Rio Grande do Sul.<br />
Gleisi e o marido, o ex-ministro das<br />
Comunicações Paulo Bernardo, são<br />
acusados pela Lava Jato de receber<br />
R$ 1 milhão do esquema de<br />
corrupção da Petrobras para<br />
custear a campanha eleitoral ao<br />
Senado, em 2010. A ação penal<br />
tramita no Supremo Tribunal<br />
Federal (STF) por conta do foro<br />
privilegiado da parlamentar.<br />
Além de Dilma, foi ouvido ontem o<br />
ex-presidente da Petrobras José<br />
Sergio Gabrielli, em depoimento às<br />
17h na Justiça Federal da Bahia,<br />
em Salvador. Gabrielli também<br />
falará como testemunha de defesa.<br />
(Daniel Isaia - Correspondente da<br />
Agência Brasil)<br />
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