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FIÃO<br />

A biografia que garante o seu<br />

lugar entre os grandes na<br />

história de Goianésia<br />

Manoel Castro de Arantes,<br />

quando menino, sua mãe o chamava<br />

de “Fíio”. Como era alto,<br />

os amigos e colegas passaram a<br />

lhe chamar de Fião. Ele prefere<br />

assim.<br />

Seu pai, José Carrilho de Castro,<br />

mineiro de Tupaciguara, veio<br />

com os seus avós, José Carrilho<br />

Arantes e Florinda Carrilho<br />

Arantes, morar em Goiás, na<br />

cidade de Buriti Alegre, onde<br />

se casou com Geralda de Souza<br />

Castro.<br />

Jalles Machado, pai de Otávio<br />

Lage, ao sobrevoar Goianésia,<br />

encontrou as matas virgens. Coronel<br />

Castrinho, líder político<br />

no Vale do São Patrício, propôs<br />

a Jalles a compra de uma propriedade<br />

nessa região, e ele respondeu:<br />

“Se o meu capataz José<br />

Carrilho Arantes aceitar vir, eu<br />

comprarei”. Aceitou. Então vieram<br />

os seus avós, pai, mãe e a<br />

irmã mais velha, que nasceu em<br />

Buriti Alegre, para a Fazenda<br />

Itajá, a fim de desbravá-la para a<br />

plantação de café.<br />

O seu avô abriu a estrada que<br />

liga Goianésia a Rianápolis<br />

(Rianápolis/Calção de Couro),<br />

no enxadão, machado e foice,<br />

pois não existiam máquinas.<br />

Em 2005, essa rodovia que liga<br />

Goianésia a Rianápolis recebeu<br />

o nome de JOSÉ CARRILHO<br />

ARANTES, em homenagem ao<br />

avô baluarte.<br />

Fião nasceu às margens do Córrego<br />

Calção de Couro e outros<br />

7, dos 13 irmãos, pois 4 haviam<br />

nascido na Fazenda Itajá. Entrou<br />

na escola com quase 13 anos.<br />

Sentia-se constrangido em fazer<br />

fila, por ser mais alto que os colegas<br />

que tinham entre seis e sete<br />

anos, por isso fugia. Preocupada,<br />

sua mãe o matriculou no Colégio<br />

8 - CLASSE A<br />

Maria Imaculada, sob os seus<br />

protestos. A diretora ao tomar<br />

conhecimento da sua inibição, o<br />

liberou da fila e o alfabetizou em<br />

15 dias. Recuperou o tempo perdido,<br />

fez o Ginásio no Colégio<br />

Normal Estadual de Goianésia,<br />

onde funciona hoje, o Colégio<br />

Militar José Carrilho, nome do<br />

seu pai, e posteriormente, cursou<br />

a Escola Técnica de Contabilidade.<br />

Começou a trabalhar aos<br />

oito anos como engraxate,<br />

depois leiteiro, apanhador<br />

de café, peão<br />

de boiadeiro, auxiliar<br />

de escritório,<br />

nos Escritórios<br />

Labor e Orgal.<br />

Em janeiro de<br />

1969, virou<br />

bancário, funcionário<br />

do Bradesco.<br />

Neste mesmo<br />

ano, saiu do banco<br />

para ter seu próprio escritório<br />

de contabilidade,<br />

o Orgal. Seu patrão<br />

Manoel Dias o ofereceu<br />

para comprá-lo. “Eu não<br />

tenho condições de pagar,<br />

não tenho dinheiro”,<br />

disse Fião. O negócio<br />

foi fechado em<br />

suaves prestações, e<br />

o escritório recebeu o<br />

nome de Orcal - Organização<br />

Castro Ltda. A<br />

partir dali começou a sua<br />

notável ascensão.<br />

Em 1972, elegeu-se vereador<br />

aos 24 anos, o vereador<br />

mais jovem da Câmara Municipal<br />

de Goianésia, fato<br />

que perdura até hoje. Casa-se<br />

com Lizeti, em 1973,<br />

neta do fundador Laurentino<br />

Martins Rodrigues, tendo<br />

com ela os filhos Rena-

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