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15.A pedagogia de jesus

EXCELENTE PARA PROFESSORES E LÍDERES

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Jesus nunca se limitou a um único método <strong>de</strong> ensino. Nem exaltou um<br />

método como melhor que os outros, embora careça ter ele usado a parábola ou<br />

as histórias mais frequentemente que outras coisas. Se ele empregou vários<br />

métodos, é claro que consi<strong>de</strong>rava a todos como legítimos e proveitosos, e achava<br />

que o melhor era aquele que <strong>de</strong>sse melhor resultado cm certas circunstâncias.<br />

A ida<strong>de</strong> do grupo a ser ensinado, a espécie <strong>de</strong> lição a ser dada, bem como a<br />

inclinação do professor, são os fatores que <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>terminar a qualquer tempo a<br />

escolha do método a ser usado. Com toda a probabilida<strong>de</strong> usaremos <strong>de</strong> todos eles<br />

alguns, ou ao menos passaremos <strong>de</strong> um para outro.<br />

1. Preleções<br />

O método <strong>de</strong> preleções é o <strong>de</strong> discursar na apresentação duma lição, falando<br />

o professor diretamente à classe. O professor, então, faz tudo, ou praticamente<br />

tudo, falando só ele. Supõe-se que seja uma apresentação sistemática e<br />

compreensiva; mas também po<strong>de</strong> não ser. Po<strong>de</strong> incluir ou não o uso do quadronegro<br />

e doutros materiais. Woodrow Wilson certa , vez disse que o uso <strong>de</strong><br />

preleções é "o método literário na sala <strong>de</strong> aula". Também tem recebido o nome <strong>de</strong><br />

"discurso didático".<br />

1) Valor e fraqueza <strong>de</strong>ste método<br />

É certo que nenhum outro método <strong>de</strong> ensino tem sido mais usado e mais<br />

criticado que o <strong>de</strong> preleções. Tem-se dado então o fato <strong>de</strong> muita gente fazer<br />

preleções para combater o uso <strong>de</strong> preleções! De fato, o método tem pontos fortes<br />

e fracos, e o julgaremos por seus méritos. Há várias vantagens no uso <strong>de</strong>le. É <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> valor quando se tem que ensinar uma classe muito gran<strong>de</strong> e o professor<br />

só po<strong>de</strong> usar um pequeno número <strong>de</strong> alunos para discutir a lição na classe. Não<br />

<strong>de</strong>veríamos ter classes muito gran<strong>de</strong>s, mas, havendo-as, o professor se vê<br />

obrigado a usar o método <strong>de</strong> preleção. Também é <strong>de</strong> valor este método quando a<br />

maioria dos alunos não está acostumada à discussão da lição, ou não tem<br />

<strong>de</strong>sembaraço para isso.<br />

É também <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valor para o estudo <strong>de</strong> certas doutrinas e <strong>de</strong> algumas<br />

passagens difíceis do Velho Testamento. Além disso, conce<strong>de</strong> ao aluno o<br />

benefício dos ricos recursos dum bom professor. Basta pensarmos na gloriosa<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber lições dum Mullins, dum Sampey, dum Robertson ou<br />

dum Tidwell! Também possibilita ao professor apresentar a lição dum modo mais<br />

compreensivo do que por meio <strong>de</strong> perguntas e discussões, havendo menor<br />

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