Revista Greve
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s indícios de ‘cartas marcadas’ com o dinheiro<br />
público na Secretaria de Estado de Educação,<br />
Esporte e Lazer de Mato Grosso (Seduc-MT) haviam<br />
sido denunciados pelo Sintep-MT ao Ministério<br />
Público Estadual, desde 2015. E, em maio de 2016 uma<br />
operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Contra o<br />
Crime Organizado (Gaeco) apontou o desvio de R$ 56<br />
milhões da Educação estadual via licitações<br />
fraudulentas promovida por empreiteiras com a<br />
intermediação de servidores públicos e até mesmo do<br />
secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto.<br />
A investigação do Ministério Público levou à prisão os<br />
suspeitos, incluindo o secretário Permínio Pinto, o que<br />
levou a questionamentos e denúnicas na greve dos<br />
profissionais da Educação estadual. Durante a luta de<br />
67 dias, no Governo Pedro Taques, pela manutenção de<br />
direitos, os profissionais fizeram questão de trazer a<br />
público o fato de que, desvios dessa natureza estarão<br />
sempre presentes quando os Governos abdicam da<br />
responsabilidade de administrar os serviços públicos,<br />
terceirizando as tarefas para a iniciativa privada.<br />
A prisão do ex-secretário de Estado foi lembrado a todo<br />
o momento durante a mobilização paredista de 2016,<br />
por meio de painéis, faixas e cartazes, além de integrar<br />
letra das músicas de protesto elaboradas para a greve.<br />
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