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Desabafos Íntimos face

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DESABAFOS<br />

<strong>Desabafos</strong><br />

ÍNTIMOS<br />

POESIA<br />

FABIENNE<br />

CARDOSO<br />

RAMOS


Agradecimentos<br />

Quero agradecer à minha mãe, Maria do Céu Cardoso, a pessoa mais<br />

importante da minha vida, por ter sido mãe, pai, amiga, conselheira e tantas<br />

outras coisas. És o meu orgulho e o meu exemplo a seguir.<br />

À minha irmã, Beatriz Dias, por me ter tornado numa pessoa mais altruísta.<br />

Ao meu pai, Vitor Ramos, por não desistir da nossa relação, apesar da<br />

distância, nem nos momentos mais difíceis.<br />

Aos meus avós maternos, Carmén Cardoso e José Cardoso, por serem<br />

segundos pais, por me acolherem sempre e terem sempre a porta aberta para<br />

mim.<br />

Ao meu padrinho, Luís Cardoso, pelo apoio.<br />

À minha tia, Marie Lucie, pela força e disponibilidade.<br />

Às minhas madrinhas, Cristina Ramos, Susana Martins e Andreia Ramalho,<br />

e pseudo - madrinhas, Solange Pinto, Joana Caeiro, Ana Cristóvão, Rita Perfeito,<br />

Sara Dias, Rita Ilha e Inês Caetano, por estarem presentes na minha vida.<br />

À minha madrasta, Maria Pires, pela paciência.<br />

Ao meu padrasto, Marco, por fazer a minha mãe feliz.<br />

À Milene e ao André, por serem como irmãos, apesar de estarem longe.<br />

Às minhas afilhadas, Joana Anastácio, Luana Carretas e Carolina Felício, por<br />

terem confiado em mim para vos ajudar e guiar.<br />

A uma das minhas atuais, Adriana Felgueiras, e antigas colegas de quarto,<br />

Bruna Lourenço, Joana Nogueira e Alexandra Nascimento, pelas conversas noite<br />

dentro.<br />

À residência Soror Mariana, por ser a minha casa em Évora.<br />

2


Aos meus professores, todos eles, e em especial à Lolita Manso e à Olívia<br />

Cardoso, por me terem ensinado muito do que sei hoje a às últimas duas por<br />

terem sido muito mais do que professoras.<br />

À Ana Cristóvão, pelas boleias gratuitas.<br />

À minha família em geral, por me educarem.<br />

À minha prima, Ana Rita Costa, por me perceber tão bem.<br />

Ao meu curso, Reabilitação Psicomotora, por me querer fazer ser mais e<br />

melhor todos os dias.<br />

Ao meu namorado, Pedro Galhanas, por me ter dado a conhecer outro<br />

lado do amor.<br />

À Muy Nobre e Sempre Leal Cidade de Évora, por me ter permitido<br />

conhecer pessoas maravilhosas como o Fernando Gralha, a Rita Cambeiro e a<br />

Bruna Carlos.<br />

À dona Ana de Beja que me abriu as portas de sua casa sem sequer me<br />

conhecer.<br />

À minha bisavó, Rosária, pelo pão com mel.<br />

Ao meu grupo de amigas e amigo do secundário, Leonor Lourenço,<br />

Andreia Cardoso, Sílvia Ribeiro, Sílvia Sousa, Vânia Alves, Juliana Pires e João<br />

Lopes, por não desistirem de mim.<br />

Aos meus melhores amigos, Soraia Fernandes, Miguel Silva e Miguel<br />

Ribeiro, pelos momentos inesquecíveis.<br />

À Andreia Martins, por não se ter esquecido de mim quando foi para Coimbra.<br />

À Isabel Lourenço, por me ter dado na cabeça.<br />

Ao Enzo, ao Simão e ao Gabriel, por terem feito crescer as respetivas mães.<br />

3


À Carolina Nunes, pelas brincadeiras e longas conversas.<br />

Ao Salsa, à Bruna Dias, à Cristiana Mendes (loira), à Adriana Silva e ao Pedro<br />

Estremadouro, pelas bebedeiras com momentos tão cómicos.<br />

À minha terra, as Moitas, pelo que lá aprendi e aprendo.<br />

Ao meu país, Portugal, pelas oportunidades que tenho.<br />

À terra que me viu nascer, França, pela linda língua.<br />

Aos meus colegas de curso, por serem, a alguns, boas pessoas.<br />

À praxe, por me ter ensinado a dar valor a coisas tão simples como comer<br />

com talheres, sentar-me numa cadeira, ter roupa lavada, entre tantas outras<br />

coisas.<br />

A quem me praxou, por me terem transmitido valores como a União.<br />

À F.A.M.E., pela oportunidade de resgatar um sonho.<br />

Ao Fernando Pessoa, à Frida Calo, à Rita Guerra, ao Luís de Camões, ao<br />

Pedro Abrunhosa, ao Paulo Gonzo, ao Jorge Palma, Eugénio de Andrade, Florbela<br />

Espanca, Amália Rodrigues, Amor Electro, Xutos e Pontapés, Paulo Coelho, entre<br />

muitos outros, pela inspiração.<br />

A todas as pessoas que me ajudaram e que, por um motivo ou outro, me<br />

esqueci de mencionar.<br />

A um filho da puta, por me ensinar o que não fazer, como não ser, o que<br />

evitar, entre outras coisas.<br />

Sou uma pessoa muito grata pelo dom da vida e por tudo quanto me<br />

rodeia. “Façam favor de ser felizes” e “Carpe Diem”.<br />

4


Este livro é dedicado à minha mãe, à minha irmã, ao meu pai e aos meus avós<br />

maternos. Vocês sabem o quanto vos amo.<br />

5


Índice<br />

Agradecimentos..............................................................................................................pág. 2 a 4<br />

Dedicatória...............................................................................................................................pág. 5<br />

Prefácio......................................................................................................................................pág. 8<br />

<strong>Desabafos</strong> íntimos e Cansaço.................................................................................pág. 9 a 12<br />

Quero...............................................................................................................................pág.13 a 16<br />

Dorme, meu amor.....................................................................................................pág. 17 a 25<br />

Em vida é que é dar..................................................................................................pág. 26 e 27<br />

Entrei numa estrada finita......................................................................................pág. 27 a 30<br />

12-11-2015...................................................................................................................pág. 31 a 33<br />

3-11-2015......................................................................................................................pág.34 e 35<br />

7-11-2015.....................................................................................................................pág. 36 e 37<br />

8-11-2015.....................................................................................................................pág. 38 a 40<br />

11-11-2015...................................................................................................................pág. 41 a 43<br />

Incompreensão...........................................................................................................pág. 40 a 43<br />

19-11-2015............................................................................................................................pág. 44<br />

Autobiografia..............................................................................................................pág. 45 e 46<br />

23-11-2015..............................................................................................................................pág.47<br />

27-11-2015............................................................................................................................pág. 48<br />

Tempo......................................................................................................................................pág. 49<br />

Revelações (7-10-2016)....................................................................................................pág. 50<br />

Lágrimas..................................................................................................................................pág. 50<br />

6


(des)triunfos de um ser oco..................................................................................pág. 51 e 52<br />

Onde estou?..........................................................................................................................pág. 53<br />

Mais um dia que ia ser perfeito.....................................................................................pág. 54<br />

Lá vai o Mondego.....................................................................................................pág. 54 e 55<br />

Servir de nada.......................................................................................................................pág. 56<br />

Passado....................................................................................................................................pág.57<br />

Fica... …..................................................................................................................................pág. 57<br />

Recordações...........................................................................................................................pág.57<br />

Impossível...............................................................................................................................pág. 58<br />

Continuo a amar-te............................................................................................................pág. 58<br />

Como esquecer-te?............................................................................................................pág. 59<br />

Mickaela..................................................................................................................................pág. 59<br />

Perdoa-me...................................................................................................................pág. 60 e 61<br />

Carta ao meu Caeiro.................................................................................................pág. 62 a 65<br />

Maria (7-11-2015)......................................................................................................pág 66 a 69<br />

29-11-2015...................................................................................................................pág. 70 a 72<br />

1-12-2015.....................................................................................................................pág. 73 a 77<br />

Carta ao menino Jesus............................................................................................pág. 78 a 82<br />

Chuva (14-12-2015)............................................................................................................pág. 83<br />

22-12-2015...................................................................................................................pág. 84 a 86<br />

2-1-2016.......................................................................................................................pág. 87 e 88<br />

5-1-2016.......................................................................................................................pág. 89 a 91<br />

7


9-1-2016........................................................................................................................pág. 92 a 95<br />

Reabriu o campo de guerra..................................................................................pág. 96 e 97<br />

Tempo (7-1-2016).....................................................................................................pág. 98 e 99<br />

Importância (28-11-2017).................................................................................pág. 100 e 101<br />

Posfácio.................................................................................................................................pág. 102<br />

Prefácio<br />

Ainda ontem estava ali, à minha frente, de tranças e franja.<br />

O tempo passou e a menina de olhar doce ganhou asas e hoje apresenta-se a<br />

nós leitores com alguns dos seus poemas.<br />

A vida é por vezes madrasta. Ser jovem e partilhar sofrimento,<br />

angústias,<br />

desilusões, revolta mas também esperança e sonhos é um ato de coragem.<br />

Saibamos nós então apreciar esta obra singela carregada de sentimentos com<br />

respeito e sem julgar a menina mulher que nela abre o seu coração.<br />

Pela minha parte, muito me honra e emociona o convite para a prefaciar.<br />

Obrigada Fabienne.<br />

Olívia Cardoso (corretora).<br />

8


Reabriu o Campo de Guerra<br />

Reabriu o Campo de Guerra<br />

Nesta inóspita e maldita terra<br />

Onde é sempre podre a paz<br />

E de transmutá-lo, ninguém é capaz.<br />

Não há granadas, são tão aleatórias!<br />

Para se lograrem vitórias<br />

São necessários rifles, snipers de precisão<br />

Para acertar em cheio no coração.<br />

Há metralhadoras MG43<br />

Que germinam alto grau de letalidade,<br />

Mas o escopo é esse, não é verdade?<br />

Há que ser o soldado do mês!<br />

Aqui não há canhão<br />

É necessário precisão!<br />

Há que destroçar o inimigo,<br />

Conquanto, para isso, não contém comigo.<br />

Não olvidemos a rifle de assalto<br />

Com efeito extremamente nocivo,<br />

Pois não pode ficar ninguém vivo,<br />

Há que ser melhor que eles, ser mais alto.<br />

Há outrossim a Kalashikov AK-47<br />

Que vem do pós 2a guerra mundial.<br />

Trucida qualquer soldado, até o mais especial,<br />

Mesmo o que melhor combate.<br />

As XM29 e XM307 são pragmáticas<br />

E mais importante: semi-automáticas.<br />

Não vá o soldado pensar<br />

Em não querer disparar!<br />

9


Isso sim, era uma desgraça,<br />

Uma autentica calamidade!<br />

Onde é que está a graça<br />

Em enxergar toda a verdade?<br />

Nesta orgia de armamento<br />

Não se olvida a M134 minigun<br />

Nem a MG3 machinegun,<br />

As prediletas do sargento.<br />

E as mais letais das armas<br />

Há muito estão em batalha...<br />

Arremessam-se as palavras<br />

Com elas se mata a suposta escumalha.<br />

Sou a única que vejo<br />

Que a guerra é calamidade?<br />

Só eu é que desejo<br />

O fim desta maldade?<br />

O ser humano é assim<br />

Feito para guerrear.<br />

Prossigam a guerra sem mim,<br />

Vou só ali divagar.<br />

A guerra prossegue<br />

E vai prosseguir.<br />

Só vai resistir<br />

Quem da vida desistir.<br />

10


Posfácio<br />

Nesta nossa luta diária teremos nós tempo para cultivar uma bela amizade? Deixo-vos<br />

refletir sobre esta simples e ao mesmo tempo tão complexa pergunta.<br />

A falta de tempo leva-nos à exaustão, porque vivemos nesta correria constante, na qual,<br />

infelizmente, uns têm tudo enquanto outros trabalham dia e noite para chegar ao fim do<br />

mês a contar tostões. Dinheiro, ou melhor, a falta dele que leva a que tantos seres<br />

humanos não olhem a meios para atingir os seus objetivos, nem que para isso seja<br />

necessário espezinhar o elo mais fraco. A falta de dinheiro, infelizmente, leva à<br />

prostituição, pois por vezes a forma mais fácil de tantas jovens atingirem os seus objetivos.<br />

Dinheiro que é sinónimo de amor para a beleza que nos transmite carinho, aconchego,<br />

querer partilhar o nosso dia-a-dia. O que nos leva a ter uma vida tão exaustiva? Tornamonos<br />

numa sociedade egoísta, consumista. Vamos deixando para trás aqueles que<br />

supostamente tínhamos como amigos. A amizade bela é aquela que se torna duradoura<br />

para uma vida, independentemente, das pessoas se verem, mas o dia em que nos<br />

reencontramos, temos a impressão de nos termos visto ontem pela última vez. A amizade<br />

pode transformar-se em amor? Sem sombra de dúvida, de uma simples e verdadeira<br />

amizade pode surgir um amor lindo AMOR, palavra tão complexa e com tantos<br />

significados: traição, ódio, raiva... dor, desilusão, tantas guerras...<br />

Terrorismo: porquê? Falta de bom senso, egoísmo que só termina quando os Homens<br />

forem suficientemente inteligentes para falarem todos a mesma língua, tiverem os<br />

mesmos ideais.<br />

Maria do Céu Ribeiro Cardoso<br />

11


Contracapa<br />

Fabienne Cardoso Ramos é uma jovem sonhadora de 20 anos que frequenta o curso de<br />

Reabilitação Psicomotora da Universidade de Évora. Nasceu em França, a 25 de janeiro<br />

de 1997, e veio para Portugal com 3 anos, tendo estado aos cuidados dos avós maternos<br />

durante o processo de divórcio dos pais. Desde os 10 anos que escreve o que lhe vai na<br />

alma, ora como terapia, ora como entretenimento.<br />

Apaixonada pela vida, pela família, pelos amigos, pela poesia, pela representação e tantas<br />

outras coisas, Fabienne Ramos ambiciona ser feliz por períodos de tempo tão extensos<br />

quanto possível.<br />

É grande fã do enormíssimo poeta Fernando Pessoa, Luís Vaz de Camões, entre tantos<br />

outros, buscando inspiração nos seus poemas.<br />

“<strong>Desabafos</strong> <strong>Íntimos</strong>” é a sua grande estreia no mundo da literatura, tendo em mente a<br />

publicação de, pelo menos, mais dois livros de poesia.<br />

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