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GAZETA DIARIO 511

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Foz do Iguaçu, quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 Cidade 07<br />

BUROCRACIA<br />

Anunciada para janeiro, reforma da<br />

UBS da Vila Yolanda não saiu do papel<br />

Expectativa para início da obra informada pela prefeitura ao Comus ficou para o mês de abril;<br />

Secretaria de Saúde ainda não definiu realocação dos serviços<br />

Situação de abandono<br />

Além das dificuldades aos usuários da UBS, quem<br />

depende de atendimento do Caps AD também<br />

sofre a consequência da deterioração física de<br />

todo o prédio. Voltado especificamente para<br />

dependentes químicos de álcool e outras drogas, a<br />

realidade do equipamento é de abandono. Com a<br />

maior parte das salas fechadas, a quadra de<br />

esportes do local está ocupada por mato e sem<br />

manutenção, e o cheiro de mofo no corredor<br />

evidencia o desuso do ambiente. A sede do Comus<br />

também está situada no prédio. Até o momento<br />

não está definido nenhum local para a<br />

transferência destes equipamentos.<br />

"O que existe são ideias. A sede do Comus poderá<br />

ir para o prédio da antiga Bordin, mas ainda<br />

nada definitivo. Aguardamos estas respostas até<br />

mesmo para que a população seja comunicada<br />

com a devida antecedência e os transtornos<br />

evitados dentro do possível", afirmou Sadi<br />

Buzanelo.<br />

Bruno Soares<br />

Reportagem<br />

A reforma da Unidade<br />

Básica de Saúde (UBS)<br />

da Vila Yolanda, anunciada<br />

pela Secretaria Municipal<br />

de Saúde para começar<br />

em janeiro deste ano,<br />

segue sem data concreta<br />

para iniciar. De acordo<br />

com o presidente afastado<br />

do Conselho Municipal<br />

de Saúde (Comus) de<br />

Foz do Iguaçu, Sadi Buzanelo,<br />

representantes da<br />

pasta responsável pela<br />

demanda informaram na<br />

última semana que a expectativa<br />

para início das<br />

obras seria a partir do mês<br />

de abril. Entretanto fontes<br />

ouvidas pela reportagem<br />

afirmam que sequer<br />

o processo licitatório para<br />

viabilizar o projeto está<br />

pronto.<br />

A informação foi confirmada<br />

pelo vice-prefeito<br />

Nilton Bobato (PCdoB),<br />

que complementou a dúvida<br />

em torno do prazo<br />

para início da obra ao<br />

pontuar que os recursos<br />

a serem liberados pelo<br />

Governo do Estado ainda<br />

não foram repassados aos<br />

cofres do município. O<br />

comunista garantiu, porém,<br />

que caso o dinheiro<br />

não seja liberado a prefeitura<br />

realizará os trabalhos<br />

de revitalização do<br />

prédio com recursos próprios.<br />

"É uma obra importante<br />

para os usuários do<br />

Anunciada no final do ano passado para ser iniciada em janeiro, reforma da<br />

UBS da Vila Yolanda esbarra na burocracia e não sai do papel<br />

serviço. Iremos executar<br />

isto de uma forma ou de<br />

outra. É uma das prioridades<br />

de nossa gestão",<br />

ratificou o vice-prefeito.<br />

Questionado sobre<br />

questões relacionadas à<br />

transição do atendimento<br />

da UBS para outro local<br />

durante o período das<br />

obras, Bobato informou<br />

que a questão é coordenada<br />

pela Secretaria Municipal<br />

de Saúde. Procurada,<br />

a assessoria de comunicação<br />

da pasta não<br />

atendeu às ligações da<br />

reportagem.<br />

Em dezembro passado,<br />

o Comus aprovou o<br />

memorial descritivo para<br />

reforma de todo o imóvel.<br />

Na oportunidade foi analisada<br />

toda a planilha de<br />

custos do projeto, que<br />

prevê melhorias em todo<br />

o prédio. Estão contempladas<br />

reformas nas áreas<br />

de elétrica, engenharia,<br />

hidráulica e demais<br />

necessidades. Segundo<br />

informações da prefeitura,<br />

o prédio, construído<br />

em 1988, não recebe manutenção<br />

desde 2008.<br />

A articulação para que<br />

o Governo do Paraná,<br />

por meio da Casa Civil,<br />

comprometesse-se inicialmente<br />

em enviar recursos<br />

para a reforma do espaço<br />

partiu de visitas da<br />

vereadora Nanci Rafain<br />

(PDT) ao chefe de gabi-<br />

nete da pasta, Valdir Rossoni.<br />

"Estas reformas são<br />

urgentes, e o chefe da<br />

Casa Civil compreendeu<br />

isso ao destacar R$ 800<br />

mil para esta demanda. A<br />

informação que tive é de<br />

que questões burocráticas<br />

impedem a transferência<br />

do recurso. Vamos<br />

atuar junto ao município<br />

para buscar resolver isso<br />

da melhor forma. Tanto o<br />

estado quanto a prefeitura<br />

querem este projeto.<br />

Vamos desatar os nós<br />

para que saia do papel e<br />

se torne realidade. Acredito<br />

que em breve este recurso<br />

caia na conta da<br />

prefeitura", avaliou a vereadora.

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