janeiro_2018
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SECTION ENTREVISTA NAME<br />
4<br />
C.M.: Quais foram as suas maiores influências<br />
ao longo do seu percurso profissional?<br />
G.R.R.: As minhas influências devem-se ao<br />
gosto, ao conceito estético, à investigação e a<br />
tudo o que me rodeia, o que me sensibiliza, o<br />
mundo que passa por mim a todo o momento,<br />
que me toca, a fim de esses momentos se<br />
transformarem.<br />
C.M.: O que pretende transmitir com a sua obra?<br />
G.R.R.: Os meus trabalhos colocam-se perante<br />
duas situações: um diálogo e um confronto.<br />
Pretendo exigência, desenvolvendo texturas<br />
e cores nas suas complementaridades e diferenças,<br />
de modo contínuo, sem limites, entre<br />
o que se sente no sonho, na vigília e no que<br />
nos envolve.<br />
C.M.: O que acha do estado da arte<br />
atual em Portugal? Valoriza-se cada<br />
vez mais a arte nacional, ou o oposto?<br />
C.M.: Como surgiu a sua primeira exposição<br />
a título individual?dssssssssdddddddddddd<br />
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G.R.R: A primeira exposição individual foi<br />
em 1989 na Galeria Tempo, em Lisboa, onde<br />
apresentei uma série de tapeçarias contemporâneas,<br />
que, por serem inovadoras à<br />
época, o seu diretor, Edgardo Xavier, considerou-as<br />
da maior importância no panorama<br />
da tapeçaria portuguesa.<br />
C.M.: Quais os temas em que mais se debruça<br />
na sua arte?<br />
G.R.R.: Na minha arte, pretendo, com todos<br />
os meus temas, atingir o belo, o poético, o<br />
sublime e o transcendente. Em cada fase,<br />
procuro a espiritualidade e o encantamento,<br />
num jogo que implica a conivência das formas,<br />
da luz e da sombra.<br />
Janeiro | <strong>2018</strong>