Revista O Instrumentador
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esporos. Deve ser removido com solução<br />
salina a 0,9% antes da utilização nos<br />
tecidos vivos).<br />
Desinfecção:<br />
A d e s i n f e c ç ã o é a r e m o ç ã o d o s<br />
microrganismos, não necessariamente dos<br />
esporos, de superfícies como móveis,<br />
paredes, salas e baias.<br />
Desinfetantes de 1º grau: glutaraldeído e<br />
formaldeído realizam esterilização<br />
Desinfetantes de 2º grau: iodo, álcool,<br />
compostos fenólicos, desnaturam proteínas<br />
dos microrganismos, mas não destoem os<br />
esporos.<br />
Desinfetantes de 3o grau: compostos com<br />
amônia quaternária ou mercúrio, não<br />
eliminam vírus ou esporos<br />
Anti-sepsia:<br />
A anti-sepsia é a destruição ou a inibição dos<br />
microrganismos com agentes que podem ser<br />
utilizados sobre tecidos vivos, como a pele<br />
do paciente ou da equipe cirúrgica.<br />
Antissépticos são agentes químicos que<br />
destroem ou inibem o crescimento dos<br />
microrganismos patogênicos. É um termo<br />
reservado para agentes utilizados para o<br />
corpo do paciente.<br />
Na pele, encontramos bactérias:<br />
Transitórias:<br />
são removidas mecanicamente.<br />
Residentes:<br />
formam uma população estável e são<br />
eliminadas pelas soluções antissépticas.<br />
Assim, a antissepsia das mãos realiza uma<br />
remoção mecânica das sujidades e da<br />
oleosidade da pele, diminui a contagem de<br />
microrganismos transitórios para quase zero<br />
e realiza um efeito depressor de longo prazo<br />
na microflora das mãos e do antebraço. A<br />
escovação é realizada: nas unhas, nas 4 faces<br />
dos dedos, nas regiões interdigitais, nas<br />
regiões palmares e dorsais da mão e em cada<br />
um dos 4 lados do antebraço.<br />
As infecções hospitalares constituem um<br />
grave problema, tanto pela sua abrangência<br />
como pelos elevados custos sociais e<br />
econômicos; infecções mais comuns:<br />
Trato respiratório<br />
Sistema Nervoso Central<br />
Corrente Sanguínea<br />
Relativas a Cateteres<br />
Abdômen<br />
Pele<br />
Rins/Trato Urinário<br />
Outros<br />
63,5%<br />
2,9%<br />
15,1%<br />
4,7%<br />
19,6%<br />
6,6%<br />
14,3%<br />
7,6%<br />
Para que a higienização das mãos seja<br />
eficiente, é necessário que sejam observados<br />
t r ê s p i l a r e s p r i n c i p a i s : a e fi c á c i a<br />
antimicrobiana do agente tópico utilizado; o<br />
procedimento adequado; e a adesão regular<br />
das equipes de saúde.<br />
A lavagem de mãos constitui um processo de<br />
grande significância no combate às infecções<br />
hospitalares, sendo uma etapa obrigatória e<br />
inicial para cirurgiões, instrumentador,<br />
auxiliares ou qualquer outro profissional que<br />
for entrar no campo cirúrgico e manipular o<br />
material esterilizado usado na cirurgia. Pôr<br />
em prática as indicações quanto a sequencia<br />
técnica da escovação, trará otimização e<br />
eficiência da lavagem, e reduzirá seus<br />
respectivos custos sociais e econômicos.<br />
Referências:<br />
Tubino P, Alves E. História da Cirurgia, 2009<br />
M e d i c i n a , R i b e i r ã o P r e t o , S i m p ó s i o :<br />
FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA - 1ª<br />
Parte 2008; 41 (3): 265-73<br />
J Custódio, et al., Avaliação microbiológica das mãos de<br />
profissionais da saúde de um hospital particular de<br />
Itumbiara, Goiás. <strong>Revista</strong> de Ciências Médicas, 2009.<br />
18: p. 7-11.<br />
ANVISA, Higienização das mãos em serviços de saúde,<br />
A.N.d.V. Sanitária, Editor. 2007, Ministério da Saúde -<br />
Brasil.<br />
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