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Visão Anapolis edição 34

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<strong>Visão</strong><br />

janeiro<br />

Ano 4 - Edição 33<br />

- março 2018<br />

Anápolis<br />

Anápolis<br />

Cerrado - a caixa d'água do Brasil<br />

A relação entre o Cerrado e a água no Brasil é muito acentuada,<br />

haja vista que esse bioma abriga nascentes de vários rios e também<br />

abastece importantes aquíferos.<br />

Especial Página 3<br />

Cartão Postal<br />

A sensibilidade do<br />

fotógrafo SAMUEL<br />

SANTANA é confirmada<br />

nos registros fotográficos<br />

de locais históricos,<br />

revelando sua perspectiva<br />

sobre a arte<br />

barroca no museu de<br />

arte Sacra na cidade de<br />

Pirenópolis-Go<br />

Página 2<br />

Sindicalismo<br />

Sindicato faz<br />

reivindicações ao<br />

Prefeito Roberto Naves<br />

Trabalhador e<br />

sindicato lutam<br />

contra reformas<br />

Página 4<br />

Páscoa é tempo de celebrar a vida<br />

e renovar o espírito.<br />

Editorial<br />

Samuel Vieira afirma que comunicar-se<br />

bem não se resume a ter um vocabulário<br />

refinado para usar quando bem<br />

entender. Mais adiante conclui que o<br />

segredo para o sucesso está em saber<br />

qual o momento certo de falar e ouvir<br />

Página 2<br />

Filosofia<br />

Marcos Delson lembra que Temer tornou<br />

público a MP nº 746 que instituiu o<br />

chamado “Novo Ensino Médio” (parte 2).<br />

E acrescenta que ela “desrespeita o<br />

acesso amplo à educação e dificulta a<br />

redução de desigualdades, ao promover<br />

verdadeiro retrocesso social”.<br />

Página 2<br />

VETOR POLÍTICO<br />

Últimas notícias com<br />

Eliane Rodrigues<br />

Página 5<br />

Caderno especial<br />

Os sindicatos buscam formas<br />

de continuar defendendo o<br />

trabalhador num momento em<br />

que a classe patronal incentiva os<br />

trabalhadores a não contribuírem<br />

com as entidades sindicais.<br />

Página 4<br />

impressão digital<br />

A nossa qualidade vai deixar você com uma ótima impressão<br />

TELEFONES ÚTEIS


<strong>Visão</strong><br />

02 GERAL<br />

Anápolis, jan - mar 2018<br />

EDITORIAL<br />

Comunicar-se bem não se<br />

resume a ter um vocabulário<br />

refinado para usar quando<br />

bem entender. Além de falar e<br />

escrever bem, é fundamental<br />

organizar bem as idéias,<br />

identificar qual é a melhor<br />

forma de se comunicar para<br />

cada tipo de pessoa. Algumas<br />

p e s s o a s t ê m e x c e l e n t e<br />

formação profissional, títulos<br />

de doutorado e tantos mais a se<br />

perder de vista, mas incrivelmente<br />

não são capazes de se<br />

comunicarem com clareza ou<br />

fazer com que os ouvintes<br />

sejam fisgados pelo assunto<br />

que gostariam de tratar.<br />

O dom da oratória, de falar<br />

e ser compreendido, mas<br />

Comunicação:<br />

o atalho para o<br />

sucesso<br />

SAMUEL VIEIRA<br />

acima de tudo de transmitir<br />

uma mensagem que possa ser<br />

multiplicada parece ter sido<br />

o desejo de muitos ao longo<br />

dos séculos.<br />

Entretanto, quem fala<br />

demais quase sempre não<br />

tem nada a dizer, talvez o<br />

segredo do sucesso seja ter a<br />

habilidade de entender os<br />

momentos. O momento<br />

certo de falar, e o momento<br />

de parar e ouvir, ou melhor,<br />

aceitar uma sugestão, ser<br />

humilde e compreender que<br />

cada um é de um jeito e o que<br />

funciona na comunicação<br />

para um tipo de pessoa, às<br />

vezes não funciona para<br />

outras.<br />

Imagens antigas são<br />

deliciosas recordações. É<br />

a história revisitada<br />

mostrando que a<br />

paisagem pode mudar<br />

com o tempo, mas não<br />

supera a alegria de viver<br />

intensamente cada<br />

momento.<br />

Samuel Santana<br />

ARTIGO<br />

Amor em todas<br />

as línguas<br />

JÚLLIA SANTANA<br />

Como já dizia a banda de<br />

rock nacional, Skank, ''para<br />

os momentos difíceis só me<br />

resta o som da sua voz''. Fora<br />

da licença poética, para<br />

algumas pessoas o som da voz<br />

de um ente querido ou da<br />

pessoa amada é completamente<br />

desconhecido, ou em<br />

alguns casos somente uma<br />

memória muito vaga. Você já<br />

se imaginou vivendo em um<br />

mundo em que não há nada<br />

além de um silencio infinit<br />

o ? I n t e n s o ? O u m e l h o r,<br />

ensurdecedor?<br />

A surdez é entendida<br />

como a ausência total ou<br />

parcial da audição, sua causa<br />

pode ser decor rente de<br />

inúmeros fatores que se<br />

estendem desde a uma má<br />

formação congênita até<br />

traumatismo. Mas diante<br />

disso, qual o mecanismo de<br />

comunicação dos surdos<br />

p e r a n t e o m u n d o d o s<br />

ouvintes?<br />

J á d i z i a A b e l a r d o<br />

Barbosa, o mestre Chacrinha,<br />

“Quem não se comunica, se<br />

trumbica”, e foi partindo da<br />

necessidade de falar e ser<br />

ouvido que se desenvolveu<br />

um língua natural, espaçovisual<br />

e expressada por sinais.<br />

A LIBRAS, Língua Brasileira<br />

de Sinais, não deve ser<br />

entendida como mímica ou<br />

gestos sem sentido, mas sim<br />

como uma forma de comunicação<br />

dotada de sentido e que<br />

expressa os sentimentos do<br />

seu comunicador com o<br />

mundo. Um mundo amplo<br />

em que ouvintes e não<br />

ouvintes podem se integrar e<br />

dividir experiências.<br />

Aliás, se engana quem<br />

pensa que a comunicação em<br />

L I B R A S s e l i m i t a a o s<br />

portadores de surdez. A<br />

c u l t u r a s u r d a e n g l o b a<br />

ouvintes, interpretes pais<br />

e/ou parentes de deficientes<br />

auditivos ou ainda apenas<br />

pessoas interessadas em<br />

conhecer um pouco mais<br />

desse universo e romper as<br />

barreiras da comunicação.<br />

Uma coisa é certa, seja<br />

ouvinte ou não, amor e<br />

respeito são palavras que<br />

cabem em todas as línguas.<br />

O “novo” ensino<br />

médio (2ª Parte)<br />

MARCOS DELSON<br />

Filósofo, professor universitário e escritor<br />

Na Câmara dos Deputados a votação no dia 13<br />

de Dezembro de 2016 foi favorável a Medida<br />

Provisória: placar de 263 votos a favor e 106<br />

contra, com 3 abstenções. Já no Senado dia 08 de<br />

Fevereiro de 2017 a Medida Provisória também<br />

foi aprovada: foram 43 votos favoráveis e 13<br />

contra o Projeto. Segundo o portal do Senado<br />

(2017), a senadora Fátima Bezerra (PT-RN)<br />

comparou o modelo da reforma, segundo ela<br />

imposta, com a reforma feita em 1971 pelo<br />

Regime Militar. A senadora Ângela Portela (PT –<br />

RR), Senadora Regina Sousa (PT – PI), Gleisi<br />

Hoffmann (PT – PR), Vanessa Grazziotin<br />

(PCdoB-AM) e o senador Humberto Costa (PT-<br />

PE) argumentaram sobre a falta de diálogo com<br />

a sociedade e profissionais da área da educação,<br />

apontando que a reforma não visa melhorar<br />

questões estruturais do ensino, colocando a<br />

futura formação do ensino público inferior a do<br />

privado, acentuando a inviabilidade dos Estados<br />

e Municípios colocarem as escolas em tempo<br />

integral nos prazos pré-determinados.<br />

Já os Senadores Ronaldo Caiado (DEM-<br />

GO), José Agripino (DEM-RN), Paulo Bauer<br />

(PSDB-SC), Simone Tebet (PMDB-MS), Marta<br />

Suplicy (PMDB-SP) e Cristovam Buarque (PPS-<br />

DF) votaram a favor com os respectivos argumentos:<br />

afirmando que o texto é “um instrumento<br />

de modernidade”, “absolutamente necessária<br />

e oportuna”, “um avanço”, “torna a escola mais<br />

interessante ao aluno”, “dar mais liberdade de<br />

escolha ao alunado”. (Senado 2017).<br />

A Medida Provisória, alterada em PLV<br />

(Projeto de Lei de conversão) no Senado, foi<br />

sancionada no dia 16 de Fevereiro de 2017 pelo<br />

Presidente Michel Temer. A maior ressalva que<br />

houve por parte dos políticos foi pela forma<br />

como o Projeto chegou para ser votado: Medida<br />

Provisória. A Medida Provisória encurta o<br />

tempo para o debate, uma vez que deve ser<br />

votada em 120 dias. Não houve por parte dos<br />

políticos uma ampla preocupação pelo fato da<br />

educação tender ao tecnicismo. A educação não<br />

pode ser vista como um instrumento de mercado.<br />

Não ignoramos o fato do atual Ensino Médio<br />

não alcançar as estatísticas propostas, mas<br />

dentro de um processo educativo que retira do<br />

aluno, camufladamente, a obrigatoriedade do<br />

estudo como alcançar metas? Segundo os dados<br />

os IDEB- Índice de Desenvolvimento da<br />

Educação Básica - as escolas particulares estão<br />

disparadas na frente das escolas públicas. Esse<br />

índice deve-se ao sistema de ensino que exige<br />

mais responsabilidade do aluno, em relação à<br />

escola pública.<br />

Esses resultados do IDEB retratam a<br />

necessidade de mudanças. Contudo, a mudança<br />

que deveria ser proposta deve ser bilateral.<br />

Investir em estruturas adequadas: escolas com<br />

internet e acesso a computadores, retroprojetor,<br />

filmes, quadras... A realidade hoje são escolas<br />

desestruturadas e inaptas ao tempo integral.<br />

Investir na formação de professores para que<br />

desde a Universidade tenham condições<br />

pedagógicas e de conhecimentos para ensinar<br />

essa nova geração de pessoas cada vez mais inter.<br />

Por parte do aluno, incentivá-lo ao estudo<br />

fundamentado em políticas que gere necessidade<br />

intrínseca do alunado estudar. Buscar<br />

políticas que colabore com o sistema educativo<br />

devolvendo ao professor parte da autoridade que<br />

lhe foi retirada para manter certa disciplina<br />

indispensável ao diálogo. Tirar disciplinas,<br />

colocar disciplinas sem mudar o essencial é<br />

tender a educação ao aparente. A área da<br />

educação não pode sofrer mudanças repentinas,<br />

as decisões devem ser tomadas com amplo<br />

diálogo. “Afinal, como afirma Marcos Cotrin,<br />

trata-se não apenas de passar informação e<br />

habilitar para um futuro profissional, mas de<br />

formar o cidadão, o parceiro, o pai e a mãe, com<br />

aqueles valores que farão a diferença entre uma<br />

sociedade simplesmente produtiva e eficiente e<br />

uma sociedade também solidária”<br />

E X P E D I E N T E<br />

O JORNAL VISÃO ANÁPOLIS É UMA PUBLICAÇÃO MENSAL DA VISÃO ANÁPOLIS COMUNICAÇÃO VISUAL EIRELI-ME<br />

End: R. Brasil Caiado, Qd. L2 - Lt. 17 - V. N. Shª D´Abadia - Fone: (62) 3313-2267 - Anápolis - Cep: 75.120-430 - CNPJ 16.644.507/0001-18 - email: conceitovisual1@hotmail.com<br />

Editor-chefe: Samuel Vieira - DRT 0004412/GO<br />

Projeto Gráfico: Samuel Santana<br />

Departamento Comercial: Eliane Rodrigues (62) 99227-1651<br />

Departº Jurídico: Dr. Carlos Alberto de Lima OAB/GO 8394<br />

Articulistas: Marcos Delson, Júllia Santana, José Augusto Paralovo<br />

Distribuição dirigida: Vitória Panfletos<br />

Redação: Av. Miguel João nº 400, Vila Jussara<br />

Fone: (62) 3313-6058 - Anápolis/GO<br />

Cidades: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Teresópolis, Goianápolis, Nerópolis, Goiânia,<br />

Brasília, Alexânia, Abadiânia, Campo Limpo de Goiás.<br />

Tiragem: 3.000 exemplares<br />

Coluna fotográfica: Geovaine de Oliveira (e-mail: geovainedeoliveira@hotmail.com)<br />

O jornal não se responsabiliza por opiniões de seus<br />

articulistas, sendo destes a responsabilidade com o conteúdo<br />

e correspondentes observações emitidas pelos mesmos.


<strong>Visão</strong><br />

Anápolis, jan - mar 2018<br />

ESPECIAL 03<br />

Cerrado - a caixa d'água do Brasil<br />

A relação entre o Cerrado e a água no Brasil é muito acentuada, haja vista que esse bioma<br />

abriga nascentes de vários rios e também abastece importantes aquíferos.<br />

Bacia hidrográfica: corresponde<br />

à área drenada por um rio<br />

principal, seus afluentes e<br />

subafluentes, que formam,<br />

d e s s a m a n e i ra , u m a re d e<br />

hidrográfica. É usualmente<br />

definida como a área na qual<br />

ocorre a captação de água<br />

(drenagem) para um rio principal<br />

e seus afluentes devido às suas<br />

características geográficas e<br />

topográfica. Com topografia<br />

elevada e localizado estrategicamente<br />

no planalto central<br />

brasileiro, o Cerrado funciona<br />

como uma gigantesca caixa<br />

d'água.<br />

Oito das doze bacias hidrográficas<br />

do País são irrigadas pelo<br />

bioma, as nascentes dos rios<br />

Tocantins, São Francisco e<br />

Araguaia, fortemente associados<br />

ao agronegócio e à geração de<br />

energia, serão tombadas pelo<br />

governo como p atrimônio<br />

nacional, restringindo usos que<br />

representam ameaças à sua<br />

conservação e à continuidade de<br />

tradições populares.<br />

NASCENTES SERÃO TOMBADAS<br />

PELO IPHAN<br />

O conceito de nascente não se<br />

restringe a um olho d’água, mas a<br />

todo o perímetro que engloba a<br />

A bacia hidrográfica do Araguaia-Tocantins está localizada na região<br />

centro-norte o território do Brasil. Estende-se pelos territórios dos Estados<br />

de Goiás, Mato Grosso, Pará, Maranhão e Tocantins. É composta,<br />

principalmente, pelo Rio Tocantins seus principais o Rio Araguaia.<br />

principal bacia de drenagem<br />

formadora do rio. A partir de<br />

imagens de satélite, mapas e<br />

dados de campo colhidos por<br />

técnicos da Agência Nacional de<br />

Águas [ANA], o processo de<br />

tombamento será finalizado<br />

pelo Instituto do Patrimônio<br />

Histórico e Artístico Nacional<br />

(Iphan), a quem caberá a análise<br />

prévia de intervenções urbanas e<br />

Nascente do rio Tocantins entre Ouro Verde e Petrolina - GO - imagem: César de Oliveira<br />

empreendimentos econômicos<br />

na área.<br />

As quatro principais bacias<br />

hidrográficas do Brasil são: a<br />

bacia Amazônica, do Tocantins,<br />

bacia Platina (Paraná, Paraguai e<br />

Uruguai) e a bacia do rio São<br />

Francisco. Juntas, elas cobrem<br />

cerca de 80% do território<br />

brasileiro, porém de forma<br />

bastante irregular.<br />

O berço das águas<br />

Imagem: WWF-Brasil<br />

A Bacia Hidrográfica dos rios Tocantins e<br />

Araguaia é a maior do país, com uma área<br />

superior a 1 milhão de quilômetros quadrados,<br />

representando 11% do território nacional. A<br />

região caracteriza-se pela presença de dois<br />

importantes biomas - Floresta Amazônica, que<br />

corresponde a 35% da área total, e Cerrado, que<br />

ocupa os 65% restantes.<br />

Por trás da aparência ressecada dos meses de<br />

inverno, quando a umidade do ar cai a níveis<br />

alarmantes em algumas regiões, o Cerrado<br />

esconde uma identidade secreta: o bioma é um<br />

gigantesco coletor e distribuidor nacional de<br />

água, crucial para o abastecimento das regiões<br />

Centro-Sul, Nordeste, do Pantanal e até partes<br />

da Amazônia. Um serviço ecológico gratuito<br />

que corre o risco de ser racionado por causa do<br />

desmatamento.<br />

Das 12 bacias hidrográficas do País, 8 estão<br />

inseridas no Cerrado. A localização central do<br />

bioma, combinada com sua elevação topográfica<br />

e alta concentração de nascentes, faz com<br />

que ele funcione como uma caixa d’água. Cerca<br />

de 94% da água que corre na Bacia do Rio São<br />

Francisco em direção ao Nordeste brota no<br />

Cerrado – apesar de apenas 47% da bacia estar<br />

dentro do bioma, segundo cálculos da<br />

Embrapa.<br />

No caso do sistema Araguaia-Tocantins, que<br />

corre para o Norte e vai desaguar no Pará, 71%<br />

da água da bacia nasce no Cerrado. A proporção<br />

é a mesma para o conjunto das Bacias do<br />

Paraguai e do Paraná, que drenam grandes<br />

áreas do Centro-Sul. “O rio é só o encanamento<br />

Elma Ribeiro Carneiro<br />

Fonte: www.caliandradocerrado.com.br<br />

superficial pelo qual a água corre”, diz o<br />

pesquisador Felipe Ribeiro, da Embrapa. “Mas<br />

onde a água nasce é no Cerrado. As besteiras<br />

que a gente fizer aqui em cima vão repercutir rio<br />

abaixo.”<br />

E as besteiras já estão em curso. Estudos<br />

realizados pelo pesquisador Marcos Costa, da<br />

Universidade Federal de Viçosa, mostram que o<br />

desmatamento nas cabeceiras do sistema<br />

Araguaia-Tocantins aumentou a descarga dos<br />

rios em 25%, apesar de não ter havido mudanças<br />

nos índices pluviométricos da bacia. Ou<br />

seja: a quantidade de água nos rios aumentou,<br />

apesar de a chuva ter continuado igual.<br />

Mais água, nesse caso, é má notícia. O<br />

problema é que o solo coberto por pastagens e<br />

lavouras absorve menos água do que o solo com<br />

vegetação nativa. Consequentemente, mais<br />

água escorre para os rios e é levada para fora do<br />

Cerrado, diminuindo a quantidade de umidade<br />

que fica disponível para os ecossistemas locais e<br />

a própria agricultura – além de aumentar o risco<br />

de enchentes para as comunidades que vivem<br />

rio abaixo.<br />

Segundo Costa, se o desmatamento<br />

continuar, é provável que os níveis de precipitação<br />

no bioma também sejam afetados. “Acho<br />

que estamos próximos do limite em termos<br />

climáticos.”<br />

“O problema mais sério que vamos ter daqui<br />

dez anos é com a irrigação”, diz o pesquisador<br />

Hilton Silveira Pinto, do Centro de Pesquisas<br />

Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à<br />

Agricultura (Cepagri) da Unicamp.<br />

Nascente do rio São Francisco na Serra da Canastra - MG<br />

Nascente do rio Araguaia em Mineiros - GO<br />

A sobrevivência do Pantanal<br />

O Complexo do Pantanal, ou simplesmente<br />

Pantanal, é uma região alagada cujo bioma é constituído<br />

por diversos complexos de vegetação diferentes e<br />

tem sua maior parte 250 mil km² de extensão. A<br />

vegetação aquática ou semi-aquática é a mais<br />

abundante da região, uma vez que a maior parte da<br />

região permanece inundada o ano todo.<br />

O Pantanal também está de olho no problema.<br />

Praticamente todos os rios que deságuam no bioma<br />

nascem no Cerrado. “A sobrevivência do Pantanal<br />

depende diretamente da conservação do Cerrado”,<br />

diz o ecólogo Leandro Baumgarten, da ONG The<br />

Nature Conservancy. EcoDebate, 29/09/2009<br />

"Quando se observa um mapa da rede hidrográfica do<br />

Brasil, percebe-se que no interior da região Centro-<br />

Oeste correm cursos fluviais para todas as direções.<br />

Por isso, o chamado Planalto Central é o mais<br />

importante dispersor de águas da rede hidrográfica<br />

brasileira. Quatro grandes bacias hidrográficas<br />

drenam áreas do Centro-Oeste de forma mais ou<br />

menos equivalente. A primeira é a Bacia Amazônica<br />

que drena a parte centro-norte de Mato Grosso onde<br />

correm vários afluentes da margem direita do rio<br />

Amazonas, como os rios Xingu, Juruena e Teles Pires,<br />

entre outros. A porção leste de Mato Grosso, o centronorte<br />

e o oeste de Goiás são atravessados pelos rios da<br />

Bacia do Tocantins-Araguaia. Já, o centro-sul de<br />

Goiás e o centro-leste e o sul de Mato Grosso do Sul<br />

são cortados pelos rios da Bacia do Paraná. Por fim,<br />

toda a parte sul de Mato Grosso e a porção noroeste de<br />

Mato Grosso do Sul são atravessados por rios da Bacia<br />

do Paraguai.<br />

Implantação do Projeto de Irrigação Luis Alves do Araguaia, Município de São Miguel do Araguaia,<br />

no Estado de Goiás


SINDICALISMO / GERAL<br />

<strong>Visão</strong><br />

04 Anápolis, jan - mar 2018<br />

Trabalhador e sindicato lutam<br />

contra reformas<br />

José Gonçalves Rodrigues*<br />

Sindicato faz reivindicações<br />

ao Prefeito<br />

ELIANE RODRIGUES<br />

As reformas impostas pelo<br />

governo Temer e que prejudicam<br />

a classe trabalhadora<br />

brasileira ainda não foram<br />

totalmente assimiladas pela<br />

p o p u l a ç ã o e e x i g e m d a s<br />

a u t o r i d a d e s u m e s f o r ç o<br />

enorme para que sejam aceitas<br />

de maneira consciente. No<br />

meio trabalhista, as mudanças<br />

configuram um panorama<br />

m u i t o c o n f u s o e m u i t a s<br />

m u d a n ç a s p r e j u d i c a m o<br />

trabalhador.<br />

Os sindicatos buscam formas<br />

de continuar defendendo o<br />

trabalhador num momento em<br />

que a classe patronal incentiva<br />

o s t r a b a l h a d o r e s a n ã o<br />

contribuírem com as entidades<br />

sindicais. Em Anápolis os<br />

sindicatos buscam orientação<br />

jurídica para que os trabalhadores<br />

não fiquem em desigualdade<br />

com os patrões.<br />

José Gonçalves Rodrigues,<br />

p r e s i d e n t e d o S t i c m a –<br />

Sindicato dos Trabalhadores<br />

nas Indústrias da Construção e<br />

do Mobiliário de Anápolis<br />

alerta para a necessidade do<br />

t r a b a l h a d o r s e r m e l h o r<br />

orientado em relação ao seu<br />

sindicato. “O Sindicato é a<br />

última trincheira em defesa dos<br />

direitos do trabalhador e ainda,<br />

este, precisa ser orientado<br />

q u a nto à s contribuições,<br />

principalmente a sindical. Há<br />

uma enorme confusão e muitos<br />

não estão entendendo os<br />

efeitos da Lei. Alguns falam que<br />

a Contribuição Sindical acabou,<br />

mas o que mudou foi a forma da<br />

arrecadação. Como temos uma<br />

classe trabalhadora consciente<br />

e que sabe da força do sindicato,<br />

a grande maioria manifesta<br />

desejo de continuar contribuindo”,<br />

relata José Gonçalves.<br />

M u i t a s a t i v i d a d e s q u e<br />

beneficiam o trabalhador são<br />

afetadas pela diminuição das<br />

receitas dos sindicatos. O<br />

presidente do Sticma fala a<br />

respeito: “ Temos que nos<br />

adequar à perda de receita. Um<br />

exemplo disso, é que não<br />

t e r e m o s a F e s t a d o<br />

Trabalhador, em 1° de maio<br />

*Presidente do Sticma - Sindicato<br />

dos Trabalhadores nas Indústrias<br />

da Construção e do Mobiliário de<br />

Anápolis<br />

próximo. Um evento tradicional<br />

oferecido à família anapolina,<br />

mas que exige alto investimento<br />

em premiações e atrações<br />

artísticas, fato que sobrecarrega<br />

a s e ntidades s i n d i cais<br />

anapolinas. Os filiados da Ustra<br />

– U n i ã o S i n d i c a l d o s<br />

Trabalhadores Anapolinos já<br />

votaram duas vezes contra a<br />

realização da festa por motivo<br />

financeiro”.<br />

Neste último dia 12 de<br />

março, o prefeito Roberto<br />

Naves recebeu das mãos de<br />

Aroldo Divino presidente do<br />

S I N T E E A - S i n d i c a t o d o s<br />

Trabalhadores da Educação<br />

em Anápolis e Região, as<br />

reivindicações dos técnicos<br />

administrativos da Educação.<br />

O encontro contou com a<br />

participação do secretário de<br />

Ed u c a ç ã o, A l ex M a r t i n s ,<br />

Railton Nascimento Souza,<br />

presidente da CTBGO, Geraldo<br />

Pessoa Porfírio, tesoureiro da<br />

Fitrae / BC e demais diretores<br />

do sindicato e servidores<br />

representantes da categoria.<br />

O projeto é uma reivindicação<br />

antiga dos servidores para<br />

que seja desenvolvido um<br />

plano específico de locação<br />

dos mesmos para a Secretária<br />

de Educação. A reivindicação<br />

engloba profissionais da área<br />

d e v i g i l â n c i a , m e r e n d a ,<br />

auxiliares adminstrativos e<br />

auxiliares de sala de aula, que<br />

hoje, não recebem alguns<br />

benefícios específicos da área<br />

da educação.<br />

Ainda nesse encontro o<br />

J o r n a l V i s ã o fa l o u c o m o<br />

t e s o u r e i r o d o S I N T E E A ,<br />

Sebastião T. Barbosa, sobre a<br />

titulação que é um tema que<br />

p r e o c u p a a m a i o r i a d o s<br />

servidores, uma vez que nem<br />

sempre sabem como proceder<br />

para receber este benefício.<br />

Segundo as informações do<br />

t e s o u r e i r o , p a r a q u e o s<br />

servidores sejam beneficiados<br />

com 20% da titulação é preciso<br />

que eles apresentem cerca de<br />

600 horas de cursos técnicos na<br />

sua área de atuação. Após três<br />

anos eles poderão dar entrada a<br />

um curso de graduação, então<br />

nos três anos subseqüentes<br />

poderão dar entrada novament<br />

e e m u m c u r s o d e p ó s -<br />

Aroldo Divino presidente do Sinteea,<br />

ao lado do prefeito Roberto Naves<br />

graduação, totalizando assim<br />

30% da titulação. Auxiliares<br />

administrativos, auxiliares da<br />

educação e cuidadores já<br />

entram na titulação com<br />

percentual de 25% referentes<br />

à graduação, podendo realizar<br />

após três anos um curso de<br />

pós-graduação totalizando<br />

30% da titulação assim como<br />

os demais servidores.<br />

ARTIGO<br />

O ano de 2018 estará entre os mais importantes<br />

da história política do Brasil. E essa não<br />

é uma informação impensada. Pelo contrário,<br />

basta uma análise básica de como vai se<br />

desenvolver o pleito político deste ano para<br />

entender que ele é atípico, que vai inaugurar o<br />

Financiamento Público de Campanha, com o<br />

objetivo de reduzir a força do poder econômico<br />

na hora de pedir o voto. É claro, no entanto,<br />

que essa força não será inteiramente neutralizada,<br />

mas por certo perderá muito o seu poder<br />

na sua tradicional forma de convencer o eleitor<br />

– com dinheiro ou as vantagens políticas.<br />

É certo que essa regulação ganha maior<br />

importância num momento em que a<br />

Operação Lava jato aproxima-se da sua 50ª<br />

fase, colocando na cadeia vários ladrões de<br />

colarinho branco. E mais, que qualquer<br />

político que esteja condenado em segunda<br />

instância judicial estará impedido de se<br />

candidatar. Somente por esses dois aspectos,<br />

com suas consequências imediatas, já é<br />

possível dizer que a eleição de 2018 será<br />

completamente diferente, dentro da história<br />

democrática do país.<br />

Porém, os discursos de campanha, com<br />

certeza, não serão diferentes daqueles que<br />

ocupavam a maior parte dos horários eleitorais<br />

do rádio e da televisão de outros pleitos. De<br />

cara limpa, gestos simpáticos e esboçando um<br />

sorriso, os candidatos, sobretudo aos governos<br />

estaduais e à presidência da república, estarão<br />

destacando a segurança, a educação e a saúde<br />

como um tripé de prioridade de suas possíveis<br />

gestões, quase que como uma profissão de fé.<br />

Mas na mesma intensidade que são feitas as<br />

promessas, são apresentadas também as<br />

justificativas dos eleitos, quando questionados<br />

sobre o descaso com as três áreas que mais<br />

preocupam a população brasileira. A educação,<br />

por exemplo, poderia ter dado uma nova<br />

feição econômica, social e política – para não<br />

dizer de tantas outras áreas – ao Brasil, caso<br />

tivesse recebido do poder público uma real<br />

atenção, entenda-se investimento.<br />

Há quem veja como positiva a política<br />

educacional colocada em prática pelos<br />

governos petistas, como o estabelecimento de<br />

cotas de vagas nas universidades federais para<br />

negros, indígenas e estudantes de escolas<br />

públicas, e facilidades para a criação de escolas<br />

particulares para desafogar a demanda das<br />

universidades federais. Acredito, no entanto,<br />

que ao abrir a porteira para abertura de<br />

Justa contrapartida<br />

Jornalista Paulo Nunes Gonçalves<br />

faculdades particulares, a torto e a direto,<br />

sobretudo de cursos de medicina foi um grave<br />

erro. Já está chegando aos hospitais, principalmente<br />

de cidades do interior, um batalhão de<br />

médicos que saíram das faculdades sem a<br />

devida qualificação, isto numa área tão<br />

importante quanto é a saúde.<br />

Não vejo como certa, a política de beneficiar<br />

alguns setores da sociedade e ignorar outros.<br />

E, dentro desse raciocínio, defendo que o<br />

governo ao investir em uma pessoa, em um<br />

segmento social ou numa categoria, deve<br />

exigir um retorno de quem foi beneficiado.<br />

Então, quando o governo investe na formação<br />

de um oficial militar, deve exigir dele um<br />

retorno na área para a qual ele foi formado.<br />

Não é justo, por exemplo, que o governo<br />

invista na formação de um coronel para depois<br />

colocá-lo como diretor de uma escola de<br />

ensino médio.<br />

Da mesma forma, é injusto que um<br />

estudante do curso de medicina, por exemplo,<br />

estude numa universidade pública, onde ele<br />

teve laboratório, biblioteca e aulas de graça,<br />

muitas ministradas por professores que até<br />

fizeram especialização no exterior, e ao<br />

concluir o curso, simplesmente coloca uma<br />

placa no seu consultório com o mesmo preço<br />

de consulta daquele que estudou numa escola<br />

particular. Isso seria natural se o estudante, ao<br />

entrar para uma escola particular, o fizesse por<br />

iniciativa própria, não fosse forçado a isso.<br />

É fácil entender. No ensino médio esse<br />

estudante frequentou uma escola pública, cujo<br />

nível é baixo, e assim ele jamais conseguiria<br />

passar no vestibular de uma universidade<br />

federal, cuja concorrência é alta. E o que<br />

acontece é que a mesma sociedade, que através<br />

dos impostos, pagou os estudos para um<br />

universitário de classe média alta ou rico,<br />

estará pagando outra vez, agora por uma<br />

consulta com um médico que na faculdade<br />

teve tudo de graça.<br />

Então, o governo deveria exigir do estudante<br />

de universidades públicas uma contrapartida<br />

de algumas horas semanais de trabalho<br />

como pagamento pela sua formação. O<br />

resultado disso, seria uma maior oferta de<br />

médicos na rede pública. E mais, o estudante<br />

com maior poder aquisitivo que não quisesse<br />

dar sua contrapartida depois de formado,<br />

procuraria uma faculdade particular, diminuindo<br />

assim a concorrência para o pobre que<br />

quisesse entrar numa universidade pública.<br />

Rádio Imprensa entra para o sistema<br />

FM com nova programação<br />

Depois de 58 anos ininterruptos no ar como AM, emissora migra para a modernidade<br />

A partir do início de abril, a<br />

Rádio Imprensa AM de Anápolis<br />

do grupo Assembleia de Deus<br />

Madureira, inicia uma nova fase.<br />

D e n t r o d e u m a t e n d ê n c i a<br />

nacional, a emissora passa a<br />

operar no sistema FM, com<br />

melhor qualidade de som e com<br />

uma nova grade de programação.<br />

A Direção da Empresa<br />

a n u n c i o u a a q u i s i ç ã o d e<br />

m o d e r n o s e q u i p a m e n t o s ,<br />

instalou a mais alta e mais<br />

moderna torre de transmissão<br />

em todo o Município e contratou<br />

excelentes profissionais para a<br />

formatação de seu quadro de<br />

colaboradores. A Diretora Geral,<br />

Lídia Magalhães, afirmou que o<br />

equipamento de ponta foi todo<br />

importado, para se garantir a<br />

melhor qualidade no som da<br />

Rádio Imprensa FM, cujo prefixo<br />

é 104,9. O novo transmissor tem<br />

a l c a n c e p a r a c e n t e n a s d e<br />

municípios de Goiás e estados<br />

limítrofes. A Rádio vai ser<br />

sintonizada, também, em todos<br />

os sistemas de Internet, como<br />

redes sociais e outros recursos, a<br />

fim de que sua programação seja<br />

estendida aos quatro cantos do<br />

mundo.<br />

A proposta da programação<br />

básica da Rádio Imprensa FM<br />

104,9 tem fundamentação em<br />

ampla linha noticiosa, atrações<br />

de lazer, entretenimento, muita<br />

m ú s i c a e e v a n g e l i s m o d e<br />

amplitude. De acordo com a<br />

direção da Emissora, o público<br />

radiofônico vai se surpreender<br />

com a qualidade da programação,<br />

tendo em vista o que está<br />

reservado já para os primeiros<br />

dias de funcionamento do novo<br />

prefixo.<br />

O novo projeto da Rádio<br />

Imprensa FM 104,9 começa pela<br />

c o n s t r u ç ã o d e u m p r é d i o<br />

projetado, especificamente,<br />

para sediar uma emissora de<br />

rádio, na Avenida Tiradentes<br />

1311 e um parque tecnológico de<br />

alta qualidade, na Avenida 24 de<br />

Agosto, Jardim Alexandrina. O<br />

som de alta fidelidade é garanti-<br />

SAMUEL VIEIRA<br />

do por equipamentos sofisticados,<br />

o que há de melhor no<br />

mercado. Enfim, Anápolis está<br />

g a n h a n d o u m a d a s m a i s<br />

modernas emissoras de rádio do<br />

Brasil.


<strong>Visão</strong><br />

Anápolis, jan - mar 2018<br />

POLÍTICA / MEIO AMBIENTE 05<br />

Vereador Lisieux luta por melhorias<br />

no perímetro urbano da BR-060<br />

O vereador Lisieux José Borges<br />

(PT) falou na tribuna, nesta terçafeira<br />

(20.mar), sobre a inércia do<br />

DNIT (Departamento Nacional de<br />

Infraestrutura de Transportes) e<br />

da concessionária Triunfo /<br />

Concebra responsáveis pela BR-<br />

0 6 0 n o q u e d i z r e s p e i t o a<br />

melhorias para o perímetro<br />

urbano de Anápolis da rodovia.<br />

As áreas urbanas vicinais à<br />

rodovia BR 060 foram o foco do<br />

vereador Lisieux na tribuna da<br />

Câmara Municipal. Ele apontou<br />

que foi realizada a doação de um<br />

projeto para o anel viário de<br />

Anápolis, na época da gestão do<br />

p r e f e i t o J o ã o G o m e s . N a<br />

proposta, foi contemplada a<br />

instalação de passarelas em<br />

p o ntos d e g ra n d e f l u xo d e<br />

pessoas, além de viadutos e<br />

outras intervenções. “Passou o<br />

tempo e eles não executaram<br />

nada”, frisou Lisieux.<br />

E l e t a m b é m d e m o n s t ro u<br />

preocupação com o local próximo<br />

ao viaduto Miguel Moreira Braga,<br />

É incrível, mas de novo<br />

levantamos o gravíssimo<br />

problema da escassez de água no<br />

mundo, Brasil de plantão, onde<br />

apesar de um razoável período<br />

chuvoso (2017/2018) não<br />

conseguiu superar as medias<br />

históricas dos nossos reservatórios,<br />

sinalizando muita cautela<br />

com o consumo do precioso<br />

líquido.<br />

De acordo com a Unicef<br />

(Fundo das Nações Unidas para<br />

Infância) menos da metade da<br />

população mundial tem a aceso<br />

a água potável de qualidade. O<br />

consumo doméstico absorve<br />

apenas 6%, a indústria 21% e a<br />

irrigação consomem 73%.<br />

Outros dados alarmantes, que<br />

poucos se preocupam, e que<br />

mais de 35% da população<br />

mundial (1 bilhão e 200 milhões)<br />

não tem acesso a água tratada de<br />

qualidade e 43 % das pessoas (1<br />

bilhão e 800 milhões) não têm<br />

acesso ao serviço de saneamento<br />

básico, em conseqüência disso,<br />

mais de 12 milhões de pessoas<br />

(maioria crianças) morrem de<br />

doenças intestinais transmitida<br />

pela água. As diferenças<br />

registradas são gritantes entre os<br />

n a q u a l o t recho é u m d o s<br />

escassos acessos dos pedestres<br />

a o s b a i r ro s c o m o o J a rd i m<br />

A l v o ra d a , S e t o r A e r o p o r t o<br />

Industrial e outros . “A situação<br />

neste local é muito séria, com<br />

pedestres correndo risco de vida<br />

em cada travessia realizada,<br />

próximo a uma via de maior<br />

velocidade e fluxo considerável<br />

de veículos”, reforça o Vereador.<br />

“A Prefeitura não pode realizar<br />

um serviço de melhoria nos<br />

acessos às vias laterais porque o<br />

DNIT não permite”, lembrou<br />

Lisieux . O Vereador aponta que<br />

há uma divergência de interpretação<br />

sobre de quem é o domínio<br />

das vias laterais e os seus acessos,<br />

ou seja, se são por parte do DNIT e<br />

da Concessionária ou se é por<br />

parte do Município. Esta divergência<br />

tem inviabilizado as<br />

devidas melhorias e a manutenção<br />

frequente há anos.<br />

O Vereador pontuou a urgência<br />

em ser feita uma passagem no<br />

Jardim Flor de Liz / Residencial<br />

22 de março...<br />

JOSÉ AUGUSTO PARALOVO<br />

Biólogo e ambientalista<br />

países desenvolvidos e os em<br />

desenvolvimentos, evidenciando<br />

que a crise dos recursos hídricos<br />

também esta diretamente ligada<br />

as desigualdades sociais. Estimase<br />

que em 25 anos, pouco mais<br />

de 1/3 da população da terra<br />

poderá ficar sem água se não<br />

forem tomadas medidas<br />

drásticas e urgentes, até porque, a<br />

cada ano o mundo cresce em<br />

média, 90 milhões de pessoas e<br />

segundo projeções em 2100 a<br />

população mundial poderá se<br />

estabilizar se em 11 bilhões e a<br />

quantidade de água será a<br />

mesma dos últimos 500 milhões<br />

de anos. Previsão é seca cada vez<br />

mais freqüentes, inundações e<br />

DA REDAÇÃO<br />

As áreas urbanas vicinais à rodovia BR 060 foi o foco do vereador Lisieux na tribuna da Câmara Municipal.<br />

Granville, ligando à região dos<br />

bairros Santo Antônio e Alvorada,<br />

o n d e e s t ã o l o c a l i z a d a s a s<br />

u n i d a d e s e s c o l a r e s . O u t ro<br />

apontamento foi a necessidade<br />

de uma obra no acesso para a Vila<br />

São Vicente (Igrejinha), na saída<br />

para Goiânia. A falta do asfalto<br />

c o m a d e v i d a s i n a l i z a ç ã o<br />

desorienta aos que chegam e<br />

saem do setor e proporcionam<br />

nuvens de poeira em períodos de<br />

baixa umidade.<br />

As imediações do Campus<br />

Henrique Santillo da UEG são<br />

apontadas por Lisieux como um<br />

dos pontos que tem gerado<br />

confusão para os motoristas que<br />

querem acessar a instituição e<br />

empresas próximas. Um outro<br />

ponto destacado por Lisieux foi o<br />

acesso ao Jóquei Clube, na saída<br />

para Brasília, que atualmente<br />

comporta uma das alternativas<br />

de entrada aos bairros que se<br />

encontram atrás do clube, porém<br />

também não conta com a devida<br />

infraestrutura.<br />

ARTIGO<br />

alterações dos calendários<br />

pluviométricos em geral,<br />

provocando risco a saúde e a<br />

segurança alimentar, além de<br />

i m p o r t a n t e s m u d a n ç a s<br />

geopolíticas.<br />

Enquanto isso “Bicho<br />

homem”, e bom entender que a<br />

água e um recurso finito, e como<br />

o Homo sapiens é um predador<br />

camuflado, e bom colocar a<br />

barba de molho e não ficar<br />

perdido igual minhoca no<br />

galinheiro.<br />

Em tempo: 22 de março É O<br />

DIA MUNDIAL DA ÁGUA<br />

Oohh meu Jesuszinho, Ajuda<br />

“Nóis”!<br />

CONHEÇA UM POUCO DA TRAJETÓRIA POLÍTICA DE ALGUNS<br />

PRÉ-CANDIDATOS À DEPUTADOS ESTADUAIS EM ANÁPOLIS- GO<br />

Iniciou sua carreira<br />

política pela primeira<br />

vez em 2002 como<br />

deputado estadual,<br />

ficando como primeiro<br />

suplente com cerca de<br />

11.328 votos, em 2004<br />

disputou a prefeitura<br />

de Anápolis obtendo<br />

<strong>34</strong> mil votos e perdeu,<br />

e m 2 0 0 5 a s s u m i u<br />

c o m o s u p l e n t e<br />

legislando durante 1 ano.<br />

Em 2006 disputou a eleição para deputado<br />

estadual sendo eleito com mais 26 mil votos,<br />

sendo que 21 mil votos foram todos obtidos aqui<br />

Nascido em Goiandira, José Rodrigues de<br />

Lima Neto mudou-se para Anápolis, quando<br />

tinha apenas cinco anos de idade. Tornou-se<br />

empresário na cidade no ramo de marmoraria.<br />

Sua carreira política iniciou-se em 1986, quando<br />

disputou sem sucesso vaga no Parlamento<br />

goiano. Em 1988, elegeu-se vereador para a<br />

Câmara de Anápolis e, posteriormente, exerceu<br />

mais dois mandatos na Casa.<br />

Em 2000 e 2004, concorreu para o cargo de<br />

prefeito. Em 2006, não se candidatou, voltando<br />

apenas em 2010, quando se candidatou a<br />

deputado estadual e foi eleito com mais de 17<br />

Maranhense de Santa<br />

Inês, Carlos Antonio é<br />

radialista. Iniciou sua<br />

carreira em 1987, na<br />

Rádio Capital de Brasília.<br />

Atuou em rádios das<br />

cidades de Anápolis,<br />

Araguari (MG), Caldas<br />

Novas e Goiânia.<br />

Graças ao trabalho<br />

Médica veterinária atualmente Coordenadora de<br />

Fauna da prefeitura de Anápolis, Natural de Recife-<br />

Pe filha de Rosangela de Albuquerque e do médico<br />

Oscarito Jataí Sobreira, divorciada tem três filhos.<br />

Foi chefe da Divisão de estudo e pesquisa da<br />

fauna na prefeitura de Goiânia em 2006-2010 foi<br />

diretora do centro de controle de zoonoses da<br />

prefeitura municipal de Anápolis, foi pesquisadora<br />

do Ibama 2006-2010, fundadora do Cevas Centro<br />

Voluntário de Reabilitação de Animais Selvagens,<br />

durante a época da universidade fez parte do<br />

Frei Valdair de Jesus<br />

Vetor Político<br />

ELIANE RODRIGUES<br />

José de Lima<br />

Deputado Carlos Antônio<br />

Elisângela Sobreira<br />

§ Esporte e Ação - O vereador Leandro Ribeiro<br />

(PTB), primeiro secretário da Mesa Diretora.<br />

Ele destacou que foi<br />

lido em plenário o<br />

projeto de lei do<br />

prefeito Roberto<br />

Naves (PTB), que<br />

institui o “Programa<br />

Esporte e Ação” em<br />

Anápolis. A matéria<br />

foi encaminhada<br />

para avaliação das<br />

comissões permanentes<br />

da Casa.<br />

§ Luta por melhorias - O vereador Lisieux José<br />

Borges (PT) falou na tribuna, nesta terça-feira<br />

(20.mar), sobre a inércia do Dnit (Departamento<br />

Nacional<br />

de Infraestrutura<br />

de Transportes) e<br />

da concessionária<br />

responsável pela<br />

BR-060 no que diz<br />

respeito a<br />

melhorias para o<br />

perímetro urbano<br />

de Anápolis da<br />

rodovia.<br />

§ Dia-a-dia do Legislativo - O vereador Jakson<br />

Charles (PSB), líder do prefeito Roberto<br />

Naves, pede que a população de Anápolis<br />

acompanhe o dia-a-dia do Legislativo e assim<br />

tragam suas<br />

demandas<br />

para serem<br />

discutidas na<br />

Câmara<br />

Municipal.<br />

Em discurso<br />

no grande<br />

expediente,<br />

durante a<br />

sessão<br />

ordinária<br />

desta terça-feira (20.mar), o parlamentar<br />

ilustrou seu posicionamento citando a<br />

presença dos representantes da Associação<br />

dos Construtores de Anápolis na sessão<br />

ordinária de segunda-feira (19.mar).<br />

§ Roçagem – O vereador Jean Carlos (PTB)<br />

falou na tribuna, nesta terça-feira (20.mar),<br />

que não é apenas a diminuição da taxa<br />

cobrada pela Prefeitura de Anápolis na<br />

limpeza dos lotes particulares que atenderá as<br />

reivindicações da sociedade, mas também é<br />

(Fonte: www.anapolis.go.leg.br)<br />

em Anápolis. Em 2006, disputou a eleição a<br />

deputado estadual, ganhou e assumiu o mandato<br />

de 2007 até 2010.<br />

Em 2008 disputou a prefeitura de Anápolis e<br />

não teve êxito. Em 2010 disputou a reeleição para<br />

deputado estadual, ficou como segundo suplente.<br />

Em 2012 concorreu para vereador, sendo um dos<br />

mais votados com cerca de 2.717 votos, no mesmo<br />

dia que foi eleito a vereador se tornou deputado,<br />

uma vez que já era suplente da eleição de 2010. O<br />

mesmo fez opção em ficar como vereador porque<br />

tinha outros projetos.<br />

Em 2017 candidatou-se em busca da reeleição<br />

para vereador, não obtendo sucesso e agora o seu<br />

projeto são as eleições de 2018, onde ele já é précandidato<br />

a deputado estadual.<br />

mil votos.<br />

Em 2014 disputou o<br />

cargo de Deputado<br />

E s t a d u a l d e G o i á s<br />

através do partido PDT /<br />

GO. Em 2016 José de<br />

Lima foi candidato a<br />

prefeito de Anápolis<br />

p e l o P V , o b t e v e<br />

7.99%votos perdendo<br />

as eleições e hoje sua<br />

prioridade e disputar as eleições de 2018 a<br />

deputado estadual.<br />

social desenvolvido no rádio, candidatou-se a<br />

vereador de Anápolis, em 2004, pelo PSDB,<br />

quando obteve 1.277 votos, ficando na suplência.<br />

Em 2008, foi eleito, sendo o mais votado para a<br />

Câmara Municipal de Anápolis, ao conquistar<br />

2.651 votos. Neste mandato, foi vice-presidente<br />

da Câmara nos anos de 2009 e 2010. Em 2010, na<br />

disputa por uma das 41 cadeiras na Assembleia,<br />

Carlos Antonio obteve 17.392 votos, que 15.474<br />

somente em Anápolis.<br />

movimento estudantil como<br />

centro acadêmico, DCE e UNE,<br />

sempre participou indiretamente<br />

da política e pela<br />

primeira vez vai participar<br />

diretamente da política sai<br />

como é pré-canditada a<br />

deputada estadual pelo<br />

partido PV – Partido Verde e o<br />

seu principal objetivo político<br />

e ajudar para construir um pais melhor.<br />

preciso mudar o<br />

método de<br />

trabalho. “É<br />

preciso deixar de<br />

repetir o serviço<br />

no mesmo lote e<br />

cobrar exatamente<br />

a área roçada”,<br />

frisou. Segundo<br />

ele, há terrenos<br />

que são roçados<br />

parcialmente,<br />

mas 100% da sua<br />

área é cobrada do contribuinte.<br />

§ Diário Oficial - O vereador Antônio Gomide<br />

(PT) informou na<br />

tribuna, nesta terçafeira<br />

(20.mar), que<br />

protocolou um<br />

projeto para<br />

criação do Diário<br />

Oficial da Câmara<br />

Municipal de<br />

Anápolis, dando<br />

mais transparência<br />

aos atos do<br />

Legislativo e<br />

contribuindo para aproximar o cidadão da<br />

Casa.<br />

§ Audiência pública - Em discurso no pequeno<br />

expediente, durante a sessão ordinária desta<br />

terça-feira (20.mar),<br />

o vereador Mauro<br />

Severiano (PSDB),<br />

anunciou que<br />

pretende realizar<br />

uma audiência<br />

pública, que será<br />

marcada no mês de<br />

abril, para debater a<br />

situação dos exfuncionários<br />

da<br />

TCA que até hoje<br />

não receberam seus direitos trabalhistas.<br />

§ Presídio - O vereador Lelio Alvarenga (PSC)<br />

disse na tribuna,<br />

nesta terça-feira<br />

(20.mar), que as<br />

autoridades<br />

locais, inclusive os<br />

membros da<br />

Câmara<br />

Municipal,<br />

precisam ficar<br />

atentas em<br />

relação a<br />

ocupação do novo presídio de Anápolis.<br />

Segundo ele, a cidade viveu uma experiência<br />

ruim quando detentos de Aparecida de<br />

Goiânia foram transferidos para esse mesmo<br />

presídio, no ano passado. “Anápolis ficou<br />

mais violenta naquele momento, tivemos<br />

inclusive esquartejamento dentro do presídio”,<br />

comentou Lelio. “Deus queira que a<br />

gente não possa reviver essa onda”, completou<br />

o vereador.


06<br />

ESPORTE<br />

<strong>Visão</strong><br />

Anápolis, jan - mar 2018<br />

ARTIGO<br />

VISÃO DO ESPORTE<br />

Inauguração – Em plena quinta-feira à noite, o prefeito de<br />

§<br />

Abadiânia-GO Zé Diniz, foi conferir de perto a<br />

iluminação do estádio Waldelino Bruno de Lima,<br />

uma conquista de sua administração. Aproveitou e<br />

presenciou o treinamento da equipe de Abadiânia<br />

que ira disputar o campeonato amador da Liga<br />

Anapolina de Desportos, ficou entusiasmado com<br />

a vibração dos atletas pratas da casa. O prefeito<br />

lançará oficialmente nos próximos dias a escolinha<br />

de futebol que é uma parceria com Clube Atlético Paranaense.<br />

Valorização – O diretor de árbitros da Liga<br />

§<br />

Anapolina de Desportos, Iremar Pereira Passos,<br />

dará total apóio aos árbitros da cidade, de acordo<br />

com Iremar ele não irá importar árbitros de<br />

Goiânia.<br />

Escondendo o jogo – O presidente do Anatex<br />

§<br />

Maurício Campos, prefere calçar as sandálias da<br />

humildade e dizer que sua equipe não pensa em ser<br />

campeã e que o título poderá ser conseqüência do<br />

trabalho desenvolvido pelos atletas de sua equipe. A<br />

diretoria esta unida em busca de uma ótima campanha<br />

no campeonato amador em 2018.<br />

§ Equipe – O treinador Divino Antônio, do Abadianense, vem<br />

ministrando treinamentos as terças e quintas-feiras à noite. O<br />

trabalho tem sido<br />

puxado e bem assimilado<br />

pelos atletas. Divino<br />

só contará com<br />

jogadores da cidade,<br />

não haverá fortes<br />

investimentos na<br />

contratação de atletas<br />

de outras cidades. O<br />

prefeito Zé Diniz, na<br />

medida do possível dará suporte durante o campeonato. Atletas<br />

como Edson, Tabaco, Índio, Vinícius, Herikison, Edelson,<br />

Fernando, Marconi, Washington, Linconl, Alessandro, Tim, Max e<br />

outros completam a equipe. No 1º amistoso do ano Abadiânia 2<br />

(Linconl e Alessandro) x Alexânia 1 (Elias)<br />

Reforço – O atleta Renan do Alexânia-GO, afirma que o treinador<br />

§<br />

Lika está aproveitando o potencial dos garotos<br />

mesclando-os com os experientes jogadores existentes<br />

no elenco. De acordo com Lika a sua equipe busca<br />

uma classificação entre os 8, lutando primeiro para<br />

não ser rebaixado.<br />

Experiência – O centro-avante artilheiro Linconl do<br />

§<br />

Abadianense, quer este ano, juntamente com os<br />

demais atletas realizarem um bom campeonato<br />

amador promovido pela Liga. Linconl entende que<br />

o campeonato amador é competitivo e que o grupo<br />

comandado por Divino Antônio está trabalhando<br />

para não ser surpreendido com facilidade.<br />

Garotada – A equipe do Alexânia-Go está apostando na juventu-<br />

§<br />

de, onde a média de idade<br />

dos jogadores é de 19 anos.<br />

Alguns atletas experientes<br />

darão o suporte necessário<br />

para incentivar a equipe<br />

comandada por Lika. Os<br />

jogadores como Tiago,<br />

Paulo, Gabriel, Amarelo,<br />

Cláudio, Elias, Pedrinho, Renan, Marcos Diego e outros formaram<br />

o elenco para o campeonato amador de 2018.<br />

Secretário – Juninho, secretário de esportes,<br />

§<br />

lazer e turismo de Abadiânia-GO, afirma que o<br />

Abadianense terá tudo para realizar um bom<br />

campeonato promovido pela Liga Anapolina de<br />

Desportos de 2018. Este ano não haverá gastos<br />

com contratações, valorizando os jogadores<br />

locais. O secretário afirma que em tempo de<br />

crise não se pensa em realizar altos investimentos,<br />

faz uma leitura de que a cidade está comprando a idéia de se<br />

utilizar somente atletas da casa, onde a motivação e nítida.<br />

Onde a raposa<br />

pode chegar<br />

JOSÉ AUGUSTO PARALOVO<br />

A copa Libertadores da<br />

A m é r i c a , o f i c i a l m e n t e<br />

CONMEBOL Libertadores, é a<br />

principal competição entre<br />

clubes profissionais da América<br />

do Sul, desde 1960, organizado<br />

p e l a c o n f e d e r a ç ã o S u l -<br />

Americana de futebol. Nestes<br />

58 anos foram realizadas 5.416<br />

partidas e marcados 14.496 gol.<br />

Alberto Spencer, do Equador é o<br />

maior artilheiro de todos os<br />

tempos, marcando 54 gols. O<br />

brasileiro que mais marcou gols<br />

foi Luizão com 29, sendo 6º<br />

artilheiro de toda a história da<br />

competição.<br />

O ranking dos países Sulamericanos<br />

destaca-se uma<br />

supremacia de “los hermanos”:<br />

País Títulos Vices<br />

Argentina 24 10<br />

Brasil 18 15<br />

Uruguai 8 8<br />

Colômbia 3 7<br />

Paraguai 3 5<br />

Chile 1 5<br />

Equador 1 3<br />

Bolívia 0 0<br />

México 0 3<br />

Peru 0 2<br />

C o r i n t h i a n s , C r u z e i r o ,<br />

Flamengo, Grêmio, Palmeiras,<br />

Santos e Vasco são os representantes<br />

brasileiros que buscam o<br />

título de campeão das Américas<br />

de 2018<br />

Libertadores: objeto de desejo de 32 equipes<br />

Anapolina e Aparecidense vencem<br />

e avançam para às semifinais<br />

Jogando no Estádio Jonas<br />

Duarta, o Anapolina fez jus ao<br />

fator casa para vencer o Atlético-<br />

GO, por 2 a 0. Os gols da partida<br />

que garantiram a classificação da<br />

equipe para a próxima fase,<br />

foram marcados por Robson e<br />

Esquedinha. Já o Dragão está<br />

eliminado mesmo com uma<br />

rodada de antecedência e se<br />

despede do estadual com<br />

derrota apática.<br />

Outro time que se garantiu no<br />

mata-mata ao lado de Goiás, Vila<br />

N o v a e A n a p o l i n a , f o i a<br />

Aparecidense. Na tarde desse<br />

domingo, o Camaleão venceu a<br />

partida por 2 a 1, contando com<br />

uma tarde inspirada do artilheiro<br />

Nonato, que marcou os gols da<br />

vitória que levaram a equipe<br />

para a fase semifinal. Derrotado,<br />

o Galo da Comarca terá de<br />

vencer o Vila Nova na última<br />

rodada e ainda torcer contra o<br />

Itumbiara para escapar do<br />

JOSÉ AUGUSTO PARALOVO<br />

O lindíssimo troféu que também é cobiçado por 7 equipes brasileiras<br />

Torcida da Xata lotou as dependência do Jonas Duarte e vibrou com a vitória de 2 x 0 contra o Atlético-GO<br />

rebaixamento.<br />

Quem támbem conquistou uma<br />

boa vitória foi o Iporá. Mesmo<br />

jogando diante do Goiás, o Lobo<br />

Guara venceu a partida por 4 a 1.<br />

Apesar do placa amplo não tem<br />

mais chances de classificação<br />

para as semifinais. Já o Verdão<br />

está garantido desde a rodada<br />

passada mas não garante a<br />

melhor campanha do estadual,<br />

por enquanto.<br />

(Fonte: www.futebolinterior.com.br)<br />

ACOMPANHE JOGOS DA 1ª RODADA<br />

DO CAMPEONATO BRASILÉIRO<br />

SERIES “A” E “B”<br />

FUTEBOL AMADOR:<br />

SONHOS, PAIXÕES E DIFICULDADES<br />

JOSÉ AUGUSTO PARALOVO<br />

Édson Júnior técnico do GEA<br />

O trabalhador, ético e competente<br />

técnico do Grêmio Anápolis,<br />

Édson Júnior destaca que “a<br />

inteligência, rápida e linda raposa<br />

tem surpreendido equipes de<br />

i n v e s t i m e n t o s s u p e r i o r e s ,<br />

deixando principalmente os três<br />

times da capital um tanto quanto<br />

assustados”. O Grêmio Anápolis<br />

conseguiu arrancar 9 pontos das<br />

duas equipes da cidade, sendo 6<br />

da Anapolina e 3 pontos do<br />

Anápolis.<br />

Édson Júnior atribuí que estas<br />

vitórias pertencem a todos os<br />

jogadores, comissão técnica e<br />

diretores que trabalham com<br />

seriedade em busca excelentes<br />

resultados.<br />

O técnico Édson Júnior salienta<br />

que o trabalho é sua meta, onde<br />

família fica em São Paulo-SP e sua<br />

rotina em Anápolis é do hotel<br />

para campo de treinamento e do<br />

hotel jogos e viagens.<br />

Édson Júnior não aceita a<br />

rotulagem pejorativa de chamar<br />

a l g u n s d e s e u s j o g a d o r e s<br />

renegados, isto porque, são<br />

profissionais que buscam um<br />

objetivo, a vitória. Édson Júnior<br />

enfatiza que; “a honestidade no<br />

futebol está defasada, o que é<br />

uma pena”.<br />

SÉRIE A<br />

SÉRIE B<br />

O sonhador, apaixonado e<br />

relutante presidente da Liga<br />

Anapolina de Desportos, Rogenil<br />

Ferreira Nascimento, (Roger<br />

Fernaz) afirma que: “nunca<br />

passou pela minha cabeça ser<br />

presidente da Liga, quem me<br />

lançou foi o heróico e lendário Zé<br />

Maria”. Em sua entrevista Roger<br />

d e i xo u c l a r o a s e n o r m e s<br />

dificuldades pelas quais a Liga<br />

vem passando (financeiras,<br />

mobiliário, recursos humanos,<br />

material de expediente...), tendo<br />

que conviver diariamente com os<br />

lamentos, ciúmes e vaidades dos<br />

envolvidos no futebol amador.<br />

Roger sabe que não é fácil o<br />

dirigente enfiar a mão no bolso e<br />

bancar o caríssimo futebol<br />

amador, como também deixar<br />

sua família para viver essa paixão<br />

que é o futebol.<br />

A Liga Anapolina agrega um<br />

universo enorme de atletas,<br />

dirigentes e familiares, ultrapas-<br />

Rogenil F. Nascimento - Pres. LAD<br />

sando a marca de 15 mil<br />

pessoas envolvidas. Sendo o<br />

presidente um visionário,<br />

acredita que com a união de<br />

todos conseguirá transformar o<br />

espaço do estádio Zeca Puglise<br />

em um local multiuso a favor do<br />

futebol amador sabendo que<br />

tudo depende da Secretaria<br />

Municipal de Esportes.<br />

Ro ger acrescenta q u e:<br />

“espero que em 2018 tenhamos<br />

um campeonato leal, competitivo<br />

e cheio de dificuldades”.

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