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Enquanto conversavam com o CORREIO, Eliana e Antônio aproveitavam para comprar mais um botijão. O<br />
vendedor Renato do Rosário contou que a distribuidora em que trabalha está com dificuldades para repor o<br />
estoque.<br />
“Os clientes ligam toda hora. Estamos trabalhando do jeito que dá. Não está chegando como antes, a distribuição<br />
está bem reduzida”, disse.<br />
Antes da greve dos caminhoneiros, o ponto comercial, no Setor 5 de Boca da Mata, era abastecido com 140 a 170<br />
botijões por dia. Agora, não passam de 30.<br />
No bairro do Trobogy, a situação não é muito diferente. De acordo com funcionários, por se tratar de um pequeno<br />
comércio, o local era abastecido por dia com 30 botijões.<br />
“O distribuidor vinha um dia, faltava no outro. Às vezes, entregava 10, 15, outras vezes nenhum. Aqui estava fechado<br />
há oito dias, abrimos nesta quinta-feira (21) porque o fornecedor abasteceu com 20”, contou Cleiton Ferreira.<br />
Reunião<br />
Apesar dos problemas com a distribuição, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que a situação na<br />
Bahia está em processo de normalização, “com entrega de produtos avançada”.<br />
Na terça-feira houve uma reunião entre representantes do sindicato das revendedoras e a ANP para tratar do<br />
desabastecimento na capital e interior do estado.<br />
Enquanto o problema não é resolvido, o Sindigás recomendou que “a população evite uma corrida aos pontos de<br />
venda, o que dificulta a normalização da distribuição”. Segundo o grupo, “não há razão para temer o<br />
desabastecimento do produto”.<br />
Preços abusivos devem ser denunciados<br />
Apesar dos problemas de distribuição do gás, os órgãos de fiscalização informam que não há desculpas para<br />
elevar o preço do produto. O consumidor que se sentir lesado pode e deve denunciar os locais que praticam<br />
preços abusivos. Os estabelecimentos que não apresentarem uma justificativa plausível para o aumento dos<br />
valores do produto podem ser multados em até R$ 6 milhões.<br />
Gás e conta de luz puxam prévia da inflação na RMS<br />
Neste mês de junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como a<br />
prévia da inflação, acelerou na Região Metropolitana de Salvador (RMS), ficando em 1,07% (em maio, havia<br />
sido de 0,77%), segundo informou o IBGE.<br />
Uma das principais influências para a alta no índice foi o preço do gás de botijão (4,87%). Ele foi o segundo item a<br />
puxar a prévia da inflação do grupo Habitação e apresenta a maior variação desde outubro do ano passado, quando