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Em segundo lugar, o autor coloca, <strong>que</strong> a adversidade é melhor do <strong>que</strong> o<br />
louvor. A idéia <strong>que</strong> nos passa é de <strong>que</strong> é mais fácil receber louvor do <strong>que</strong><br />
repreensão, e também <strong>que</strong> é mais fácil oferecer louvor do <strong>que</strong> ser repreendido.<br />
Na verdade, o ensinamento claro <strong>que</strong> fica evidenciado, é <strong>que</strong>: ninguém gosta,<br />
tem prazer ou <strong>que</strong>r ser repreendido. Mesmo <strong>que</strong> estejamos passando por<br />
tribulação e venhamos a saber <strong>que</strong> estamos errados em alguma área de nossas<br />
vidas.<br />
O terceiro ensinamento é <strong>que</strong> melhor é a adversidade do <strong>que</strong> a risada do<br />
insensato. Eu tenho duas opções na vida, ou faço a coisa de forma certa e<br />
duradoura, e isso exige esforço e leva tempo até <strong>que</strong> eu possa fazer de forma<br />
certa, ou eu faço a coisa de outra forma qual<strong>que</strong>r, <strong>que</strong> <strong>não</strong> a certa,<br />
instantaneamente, impensadamente, isto é, posso agir como a risada do<br />
insensato, <strong>que</strong> é sem motivo verdadeiro, como fogo de palha, como sino <strong>que</strong><br />
retine, apenas de forma barulhenta, rápida e passageira.<br />
E finalmente o quarto princípio <strong>que</strong> ele nos passa, é <strong>que</strong> o presente com<br />
adversidade é melhor do <strong>que</strong> o passado sem ela. Muitas vezes ficamos só<br />
gemendo e lamentando pelo passado e <strong>não</strong> vivemos mais o presente. Nossas<br />
lembranças nos traem, por <strong>que</strong> é um mecanismo de defesa, para fugir das<br />
realidades do presente, quando ficamos procurando viver nas coisas do<br />
passado. É bem mais fácil murmurar e reclamar e ser infantil e imaturo,<br />
manifestando nosso desdém pelo dia de hoje e pelas lutas presentes,<br />
saudosistas de outrora, do <strong>que</strong> encarar a realidade dura de <strong>que</strong> é Deus me<br />
tratando em tudo isso <strong>que</strong> estou passando.<br />
Quando somos vergados pelo sol das angústias nos dias de calamidade e<br />
sofrimento, fica a certeza de <strong>que</strong> Ele nos dará também, as noites de calmaria e<br />
tranqüilidade para <strong>que</strong> recuperemos as forças e prossigamos vivos na luta. Ou<br />
quando sou fustigado pelas noites tormentosas e apavorantes, tenho <strong>que</strong><br />
também ter a certeza de <strong>que</strong> Ele irá me trazer um raiar de um dia de refrigério<br />
e descanso, para <strong>que</strong> possa continuar na luta e vencê-la. Até <strong>que</strong> Ele venha e<br />
ponha termo a ela.<br />
Qual o motivo, a razão, a causa do sofrimento? Um homem <strong>não</strong> terá<br />
jamais resposta para dar a outro homem, mas o Senhor Jesus tem um trabalhar<br />
no meio de toda a luta. Elas vieram para nos fazer mais semelhantes a Ele.<br />
Com toda a certeza e no momento dEle, cessará toda a luta e o sofrimento.<br />
Salmos 107.29 “Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram”.<br />
© <strong>Paulo</strong> <strong>Bueno</strong> – paulo@vinhonovo.zzn.com