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Papa questiona sociedade sem lugar para os jovens<br />
O Papa sublinhou o apoio aos jovens, muitos deles hoje com um futuro<br />
incerto devido a situações de desemprego e exclusão social, como um dos<br />
maiores desafios da Igreja Católica nos dias de hoje. Na recepção a um<br />
grupo de jovens jesuítas que estão a participar num encontro de formação<br />
no Vaticano, desde esta Quarta-feira, Francisco frisou que a questão da<br />
“dignidade” é “um dos problemas mais agudos e dolorosos para os jovens,<br />
porque atinge directamente o coração da pessoa”. Espelho disso mesmo tem<br />
sido o aumento progressivo <strong>das</strong> situações de consumo de drogas, de álcool<br />
e mesmo de suicídio entre os mais novos. Números que “os governos – não<br />
todos – não publicam” na sua totalidade, “porque são vergonhosos”, criticou<br />
o Papa, na Sala Paulo VI. “Porque é que estes jovens se enforcam e se<br />
suicidam? Em quase todos os casos a principal razão é a falta de trabalho.<br />
Não conseguem sentir-se úteis e optam pela morte”, realçou Francisco, que<br />
considerou o recurso às drogas, as dependências, como uma forma de “alienação”<br />
por parte dos jovens, “um modo de escapar a esta falta de dignidade”.<br />
Outro factor que, segundo o Papa, mostra hoje a busca dramática de fugir<br />
a uma realidade difícil e dramática, de falta de perspectivas e de futuro, é a<br />
crescente adesão dos jovens a grupos extremistas como o Estado Islâmico.<br />
Contrariar este contexto implica “entender o problema dos jovens, mostrar<br />
a eles que há alguém que os escuta e compreende, comunicar com eles”.<br />
Peditório Paroquial<br />
Decorre, desde o fim-de-semana de 04 e 05 de Agosto, um Peditório em toda<br />
a paróquia para angariação de fundos para algumas obras necessárias na comunidade.<br />
Obras estas que já foram anuncia<strong>das</strong>: pintura exterior da Igreja Paroquial<br />
(já há muitos anos que a nossa Igreja não é pintada por fora); também pintura<br />
em alguns espaços interiores; pintura exterior do Salão Paroquial; vedação de<br />
todo o espaço do salão paroquial e tereno envolvente; pequenos consertos em<br />
portas, na torre (sinos) e outros pequenos trabalhos. Quero agradecer a disponibilidade<br />
de todos os paroquianos que vão ajudar a fazer este Peditório. Depois<br />
do desinteresse de alguns membros do Conselho Paroquial, como já referi num<br />
dos últimos Boletins, é consolador poder contar com a colaboração de pessoas<br />
generosas e disponíveis e que assim ajudam a fazer crescer o sentido de comunidade.<br />
Muito obrigado a todos os que vão ajudar na realização deste Peditório!<br />
Fica também um apelo à generosidade de to<strong>das</strong> as famílias para esta causa! Os<br />
nossos antepassados realizaram obras maiores, em tempo difíceis e com menos<br />
meios. Mesmo que alguns não colaborem e até prefiram ficar na crítica corrosiva,<br />
estou seguro que a maioria dos cristãos de <strong>Vilarinho</strong> ajudará!<br />
Pe. António Machado