The Promised Neverland Novel: Uma Carta de Norman (Prólogo)

segurando a mão da Mama enquanto deixava a casa. Connie, que estava na frente de seus
olhos e agora estava completamente diferente.
“Quem está ai?”
Emma e Norman se esconderam embaixo do caminhão quando ouviram a voz profunda.
Connie claramente havia sido morta por alguém. O homem, cuja voz ele nunca havia
escutado antes, deve ser o assassino, Norman pensou enquanto processava a situação
rapidamente.
Enquanto estavam no chão, os dois olharam para cima. No seu campo de visão limitado, o
que viram não era humano.
Além da figura distorcida, a criatura tinha garras gigantes. Os olhos eram arranjados
verticalmente atrás de uma espécie de máscara.
“Parece delicioso.”
Norman não acreditava no que via.
Chamá-los de demônios matadores de humanos não estava completamente certo. Essa
compreensão tornou tudo mais nojento.
Demônios comedores de humanos...
Ali estavam dois demônios com aparência alienígena. Eles ergueram o corpo de Connie e a
colocaram num largo recipiente. Norman estremeceu-se com medo ao ouvir a conversa
dos demônios. Ela não fazia ideia do que estava acontecendo.
Carne humana. Fazenda. “Mercadorias” importantes.
Nós fomos criados apenas para sermos comida de demônios.
Norman sentiu Emma tremendo embaixo do caminhão. Ele tentou alcançá-la para lhe
oferecer conforto mas percebeu que suas mãos também tremiam.
O pesadelo não terminou.
“Entendido” disse alguém.
Os dois ouviram uma voz que tinham certeza que não confundiriam. A voz respondia à
ordem dos demônios com relação ao próximo “envio”.
Ali estava Mama... Isabella.
Os ventos estavam notavelmente fortes e os galhos acima balançaram. As páginas do
caderno de Ivet se viravam rapidamente e seu lápis coloridos voaram para todo lado.
Mesmo assim, ela soltou um grito feliz e agudo.
“Você está bem?” Norman perguntou enquanto pegava os lápis perto de seu pé.