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GAZETA DIARIO 660

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08 Geral Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 18 e 19 de agosto de 2018<br />

Fábio Campana<br />

O mais falado<br />

O jornalista Guilherme Voitch, notou o ex-governador<br />

Beto Richa (PSDB) não esteve presente no primeiro<br />

debate entre os candidatos ao governo do Paraná,<br />

promovido pela Band na noite desta quinta-feira, 17,<br />

mas foi um dos nomes mais citados durante toda a<br />

noite.<br />

Doutor Rosinha (PT), Professor Piva (PSOL) e João<br />

Arruda (MDB) buscavam o todo tempo associar<br />

Ratinho Junior (PSD) e Cida Borghetti (PP) a Richa.<br />

Tanto Ratinho, que foi secretário de Desenvolvimento<br />

Urbano do tucano, quanto Cida, que assumiu o<br />

governo depois da renúncia de Richa e tem ele na<br />

sua chapa como candidato ao Senado, se abstiveram<br />

de fazer uma defesa do ex-governador.<br />

Arruda fez menção à Operação Quadro Negro, que<br />

apura desvios em obras de escolas estaduais no<br />

Paraná, e disse que "Ratinho e Cida participaram de<br />

um governo que, com sua corrupção, envergonhou o<br />

Paraná". Piva e Rosinha lembraram do dia 29 de<br />

abril, quando houve confronto entre Polícia Militar e<br />

manifestantes durante a votação de um pacote de<br />

austeridade enviado por Richa à Assembleia<br />

Legislativa. "Você estava ao lado de Beto quando a<br />

PM batia nos professores", disse o candidato do<br />

PSOL.<br />

Volta do showmício<br />

Está rolando no STF processo movido pelo PT, PSOL e<br />

PSB para contestar a constitucionalidade da legislação<br />

eleitoral que rege a realização de eventos de<br />

arrecadação de recursos e a proibição de<br />

showmícios durante as eleições.<br />

Cida é do bem<br />

A governadora Cida Borghetti (PP) participou do<br />

primeiro debate entre os candidatos ao Governo do<br />

Estado. Cida, candidata à reeleição ao Palácio Iguaçu,<br />

afirmou que suas propostas dão prioridade às<br />

políticas públicas para atender as demandas do<br />

Estado como um todo. "Andei pelo Paraná, conversei<br />

com as pessoas e escutei a população. Conheço as<br />

demandas de cada região e vou priorizar as políticas<br />

públicas para que o Paraná continue se desenvolvendo<br />

e se tornando um estado cada vez mais competitivo",<br />

disse Cida no debate da TV Bandeirantes.<br />

Bens de Gleisi: R$ 34 mil<br />

Gleisi Hoffmann se cadastrou no TSE como candidata<br />

a deputada federal com o nome 'Gleisi Lula'. Na<br />

declaração de bens, somou um total de R$34.284,00,<br />

compostos por dois apartamentos, um no valor de<br />

R$24.550,00 e outro de R$111,00, carro de<br />

R$8.800,00 e VGBL de R$823,00. O registro ou<br />

caracteriza que o mercado imobiliário perdeu muito<br />

em quatro anos (em 2014, seus apartamentos valiam<br />

R$ 245.500,00 e R$ 1.110.113,66) ou que faltou zeros<br />

na composição.<br />

Patrimônio de Ratinho Jr<br />

Candidato ao governo do Paraná e líder nas pesquisas<br />

de intenção de voto, Ratinho Júnior teve um<br />

crescimento exponencial em seu patrimônio. Neste<br />

ano, o filho do apresentador do SBT declarou bens<br />

no valor 13,4 milhões de reais. Em 2014, sua declaração<br />

ficou em 7,9 milhões. O crescimento foi de<br />

68,5%.<br />

Stédile versus Fachin<br />

O chefe do MST, João Pedro Stédile, foi ao STF tentar<br />

marcar uma conversa com Edson Fachin. Ele queria<br />

que o ministro levasse um lero com o pessoal da<br />

terceirização da greve de fome de Lula. Levou um<br />

cartão vermelho: a chefe de gabinete do ministro<br />

disse que não havia espaço na agenda.<br />

Direito de cantar<br />

Os partidos quererem que apresentações sem que o<br />

artista receba cachê e eventos que têm por objetivo<br />

juntar uma graninha para campanha e candidatos<br />

sejam liberados. Segundo as siglas, as proibições<br />

ferem a liberdade de expressão. Para pressionar<br />

sobre o assunto, um grupo de artistas, liderado por<br />

Paula Lavigne, mulher de Caetano Veloso, lançará<br />

uma campanha pelo 'direito de cantar em eventos de<br />

candidatos'.<br />

SEGURANÇA<br />

Encontro nacional reúne chefes<br />

da Polícia Civil em Foz do Iguaçu<br />

Autoridades debateram estratégias para melhorar o combate à<br />

corrupção, ao crime organizado e à violência doméstica no Brasil<br />

Da redação<br />

Reportagem<br />

Delegados da Polícia<br />

Civil de todo o Brasil se<br />

reuniram em Foz do Iguaçu<br />

para debater a realidade<br />

de cada delegacia e definir<br />

estratégias para melhorar<br />

o trabalho em cada<br />

região. O encontro aconteceu,<br />

entre os dias 15 e 17,<br />

nas dependências do Hotel<br />

San Juan Eco. Entre as autoridades<br />

presentes estavam<br />

o secretário de Segurança<br />

Pública do Paraná,<br />

Júlio Cézar dos Reis; o delegado-geral<br />

da Polícia Civil<br />

no estado, Naylor Gustavo<br />

Robert de Lima; e o<br />

presidente do Conselho<br />

Nacional dos Chefes de<br />

Polícia (Concpc), Emerson<br />

Wendt.<br />

A troca de experiências<br />

é constante e permite que o<br />

Evento aconteceu entre os dias 15 e 17, no Hotel<br />

San Juan Eco, em Foz<br />

trabalho da Polícia Civil<br />

avance em todo o país. Entre<br />

os temas discutidos destacaram-se<br />

o combate à corrupção,<br />

ao crime organizado<br />

e à violência doméstica.<br />

"Nós buscamos uma diretriz<br />

nacional, o estabelecimento<br />

de unidades específicas<br />

para o combate à corrupção<br />

pelas polícias civis, o<br />

estabelecimento de uma<br />

métrica única para todas as<br />

polícias civis do Brasil e<br />

também o estabelecimento<br />

de um comitê de inteligência<br />

policial para a atuação<br />

contra o crime organizado,<br />

especialmente as facções<br />

criminosas", explicou o<br />

presidente do Concpc,<br />

Emerson Wendt.<br />

Além de debater assuntos<br />

de interesse da segurança<br />

pública, o Concpc tem<br />

organizado operações nacionais,<br />

como a PC-27, executada<br />

em dezembro de<br />

2017 para combater crimes<br />

patrimoniais, e a Luz da Infância,<br />

executada em 2018<br />

visando a desestruturar redes<br />

de pedofilia na rede<br />

mundial de computadores.<br />

"O objetivo é também<br />

estudar mecanismos de financiamento<br />

da segurança<br />

pública, bem como expor<br />

sugestões para todas as esferas<br />

de poder e enfrentamento<br />

da criminalidade e<br />

violência", disse o delegadogeral<br />

de Polícia Civil do Paraná,<br />

Naylor de Lima.<br />

Durante o encontro os<br />

chefes de polícia estabeleceram<br />

estratégias para a aplicação<br />

de um importante<br />

instrumento, a delação premiada,<br />

que agora passará<br />

também a ser utilizada pela<br />

Polícia Civil.<br />

"Há um trabalho de integração<br />

entre a Polícia Civil,<br />

Polícia Federal e as outras<br />

polícias do estado para<br />

que a gente possa compartilhar<br />

informações. A delação<br />

é uma coisa recente,<br />

mas uma importantíssima<br />

ferramenta para que a gente<br />

efetivamente possa dar<br />

uma resposta a quem merece,<br />

que é a sociedade e a população",<br />

contou o delegado<br />

Naylor.<br />

Outro ponto que teve<br />

destaque durante a reunião<br />

foi a falta de estrutura e de<br />

investimentos, alvo de reclamação<br />

de todas as equipes.<br />

Um problema que causa<br />

grande preocupação no<br />

Paraná é a falta de vagas nas<br />

cadeias e penitenciárias,<br />

fato que causa a superlotação<br />

das carceragens das delegacias<br />

e aumenta o índice<br />

de fugas.<br />

"Nós estamos numa tratativa<br />

muito avançada com<br />

o Departamento Penitenciário<br />

para que ele absorva em<br />

torno de 20 a 30 custódias<br />

das maiores delegacias do<br />

estado do Paraná. Este estudo<br />

está bastante avançado,<br />

e devemos agora levá-lo<br />

à governadora dentro de 15<br />

ou 20 dias para que seja<br />

definido. A partir disso, o<br />

Depen assumiria toda a responsabilidade<br />

pela custódia",<br />

afirmou o secretário<br />

de Segurança Pública, Júlio<br />

Reis.

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