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Extratos da obra do historiador António Conde - História concisa da vila de Loriga - Das origens à extinção do município - incluindo no site da Freguesia de Loriga

Junta de Freguesia de Loriga. História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites, incluíndo nos artigos sobre Loriga em inglês e em português que ele criou na Wikipédia. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador e nosso grande conterrâneo António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites, incluíndo nos artigos sobre Loriga em inglês e em português que ele criou na Wikipédia. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. Os vândalos, os tais que deliberadamente e insistentemente colocam erros e mentiras, foram desafiados a provarem a origem dos dados históricos que estão no artigo na Wikipédia criado por António Conde, e podemos todos esperar sentados porque só quem fez a pesquisa é que pode dizer onde obteve os dados. É hilariante que os vândalos e quem eles apoiam e promovem, coloquem em causa os dados históricos ao mesmo tempo que afirmam não terem sido pesquisados por António Conde. Decidam-se de vez; Se os dados são credíveis e a pesquisa não é dele quem a fez revele as fontes dos dados históricos, ou então se não são credíveis apaguem-nos. Não sejam invejosos e mesquinhos, não façam figuras tristes, e deixem de prejudicar a imagem de Loriga e dos loriguenses!! More about Loriga / Mais sobre Loriga: http://lorigaportugal.webnode.com , http://lorigalorica.wordpress.com , http://loriga4.webnode.pt , http://loriga.wikidot.com , http://lorigaportugal.wordpress.com

Junta de Freguesia de Loriga. História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites, incluíndo nos artigos sobre Loriga em inglês e em português que ele criou na Wikipédia. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador e nosso grande conterrâneo António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites, incluíndo nos artigos sobre Loriga em inglês e em português que ele criou na Wikipédia. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. Os vândalos, os tais que deliberadamente e insistentemente colocam erros e mentiras, foram desafiados a provarem a origem dos dados históricos que estão no artigo na Wikipédia criado por António Conde, e podemos todos esperar sentados porque só quem fez a pesquisa é que pode dizer onde obteve os dados. É hilariante que os vândalos e quem eles apoiam e promovem, coloquem em causa os dados históricos ao mesmo tempo que afirmam não terem sido pesquisados por António Conde. Decidam-se de vez; Se os dados são credíveis e a pesquisa não é dele quem a fez revele as fontes dos dados históricos, ou então se não são credíveis apaguem-nos. Não sejam invejosos e mesquinhos, não façam figuras tristes, e deixem de prejudicar a imagem de Loriga e dos loriguenses!! More about Loriga / Mais sobre Loriga: http://lorigaportugal.webnode.com , http://lorigalorica.wordpress.com , http://loriga4.webnode.pt , http://loriga.wikidot.com , http://lorigaportugal.wordpress.com

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- 2 -<br />

Esta antiga <strong>vila</strong> e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho está num covão, mas <strong>à</strong> altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 770 metros. À maneira <strong>de</strong><br />

moldura imponente cingem-na altos montes e que são as Penhas <strong>do</strong> Gato e <strong>do</strong>s Abutres,<br />

respectivamente com as altitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 1768 e 1819 metros, fican<strong>do</strong> entre as duas a chama<strong>da</strong><br />

«Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>».<br />

Nas suas fal<strong>da</strong>s esten<strong>de</strong>-se o tapete ver<strong>de</strong> escuro <strong>do</strong>s pinheiros e correm as ribeiras que <strong>da</strong> serra<br />

<strong>de</strong>scem, reunin<strong>do</strong> várias nascentes até formar mais abaixo um cau<strong>da</strong>l abun<strong>da</strong>nte <strong>no</strong> Inver<strong>no</strong>.<br />

Vista <strong>do</strong> mira<strong>do</strong>iro <strong>da</strong> Senhora <strong>da</strong> Guia ou <strong>do</strong> <strong>da</strong> Penha d’ Águia, <strong>Loriga</strong> oferece um pa<strong>no</strong>rama<br />

muito belo, em que a alvura <strong>da</strong>s suas casas e fábricas contrasta com negrume <strong>da</strong>s serranias ou o<br />

ver<strong>de</strong> escuro <strong>do</strong>s pinheiros, fazen<strong>do</strong> <strong>de</strong>sta <strong>vila</strong> serrana uma terra tipicamente portuguesa e beirã.<br />

O <strong>no</strong>me advém-lhe <strong>de</strong> «lorica», armadura ou couraça guerreira, <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nte etimologia românica,<br />

pois foram aliás os Roma<strong>no</strong>s que lhe <strong>de</strong>ram esse <strong>no</strong>me há mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil a<strong>no</strong>s.<br />

Conservam-se ain<strong>da</strong> partes <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> romana, <strong>no</strong>mea<strong>da</strong>mente nas «Calça<strong>da</strong>s» e é bem conheci<strong>da</strong><br />

a ponte romana sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />

Esta estra<strong>da</strong>, vin<strong>da</strong> <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Portela <strong>do</strong> Arão, confirma existência dum «Castro» primitivo,<br />

cujas ruínas eram bem visíveis em 1759. Hoje apenas restam montes <strong>de</strong> pedras mas o lugar foi<br />

sempre <strong>de</strong><strong>no</strong>mina<strong>do</strong> <strong>de</strong> «O Castro», local situa<strong>do</strong> perto <strong>da</strong> Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, também conheci<strong>da</strong><br />

por Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.O traça<strong>do</strong> <strong>da</strong> estra<strong>da</strong> confirma também a primitiva existência <strong>da</strong> povoação na<br />

localização actual, on<strong>de</strong> hoje existe o centro histórico <strong>da</strong> <strong>vila</strong>.<br />

Desconhece-se a origem remota <strong>de</strong>sta povoação mas sabe-se que por aqui an<strong>da</strong>ram Celtas,<br />

Lusita<strong>no</strong>s, Roma<strong>no</strong>s, Suevos e Mouros, haven<strong>do</strong> vestígios <strong>da</strong> passagem <strong>de</strong>stes povos.<br />

No lugar conheci<strong>do</strong> por «Campa» existe ain<strong>da</strong> sepultura antropomórfica que o povo chama <strong>de</strong><br />

«Cova» ou «Caixão <strong>da</strong> Moura». Tu<strong>do</strong> leva a crer que se trate duma sepultura primitiva, cuja i<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

é impossível fixar <strong>no</strong> tempo mas que tem mais <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mil a<strong>no</strong>s.<br />

É tradição, e é um facto histórico que os habitantes <strong>do</strong> Castro lusita<strong>no</strong>, influencia<strong>do</strong>s pelos<br />

Roma<strong>no</strong>s, <strong>de</strong>sceram ao vale e juntaram-se aos habitantes <strong>da</strong> primitiva povoação <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, on<strong>de</strong><br />

hoje existe o centro histórico <strong>da</strong> <strong>vila</strong>. Mais tar<strong>de</strong> esses mesmos habitantes, atraí<strong>do</strong>s pela abundância<br />

<strong>da</strong>s águas <strong>da</strong>s ribeiras que passavam próximas, <strong>de</strong>slocaram-se um pouco mais para o local on<strong>de</strong><br />

existe a <strong>vila</strong> actual. Portanto, a primitiva povoação pré-romana surgiu na colina entre ribeiras.<br />

No monte <strong>de</strong> S. Bento existiu outrora uma pequena capela on<strong>de</strong> vivia um ermitão e que tinha por<br />

Orago o respectivo Santo.Desconhece-se quan<strong>do</strong> foi construí<strong>da</strong> mas sabe-se que já existia <strong>no</strong><br />

século XII.<br />

<strong>Loriga</strong> foi se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a concessão <strong>do</strong> primeiro foral em 1136, ten<strong>do</strong> recebi<strong>do</strong><br />

posteriormente forais em 1249, 1474 e 1514, respectivamente.<br />

Foi extinto em 28 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1855, passan<strong>do</strong> a fazer parte <strong>do</strong> concelho <strong>de</strong> Seia. Tinha<br />

pelourinho,erigi<strong>do</strong> <strong>no</strong> século XIII e que <strong>de</strong>sapareceu <strong>no</strong> século XIX. Era constituí<strong>do</strong> por uma<br />

coluna <strong>de</strong> pedra oitava<strong>da</strong>, com uma argola movediça <strong>de</strong> ferro forja<strong>do</strong>, ten<strong>do</strong> por base três <strong>de</strong>graus<br />

e era encima<strong>do</strong> por uma pedra quadrangular e ostentan<strong>do</strong> as armas <strong>da</strong> <strong>vila</strong>.<br />

<strong>Loriga</strong> tinha câmara municipal e ca<strong>de</strong>ia, edifícios construí<strong>do</strong>s <strong>no</strong> século XII e que já não existem<br />

porque foram a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong>s a residências particulares <strong>no</strong> século XIX. A espessura <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s era <strong>de</strong><br />

1,80 metros.<br />

Um <strong>do</strong>s mais belos pa<strong>no</strong>ramas que impressiona o olhar <strong>do</strong> turista é o que se vislumbra <strong>do</strong> pitoresco<br />

mira<strong>do</strong>iro <strong>da</strong> Penha d’Águia, na estra<strong>da</strong> nacional 231 Viseu – Covilhã, sobre a <strong>vila</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />

Cenário grandioso, atraente, e emotivo!...

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