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TESTE DO OLHINHO – 1ª CONSULTA OFTALMOLÓGICA Desde o início dos anos 2000, começou a ser realizado no Brasil o chamado “teste do olhinho”. Assim como o “teste do pezinho” e o “teste da orelhinha”; o “teste do olhinho” tem como objetivo detectar possíveis patologias existentes nas fases iniciais da vida do bebê, visando a sua correção precoce e a diminuição em número e em intensidade de suas sequelas. Antes que o mesmo fosse instituído, ocorria com frequência o fato de crianças, ao atingirem a fase de alfabetização, procurarem o oftalmologista por baixa acuidade visual na escola, imaginando os pais se tratar de um erro refrativo (necessidade de lentes corretivas). Porém, em alguns casos, o que parecia ser simples se tratava de uma alteração já presente desde o nascimento e não tratada, que gerou prejuízo visual. Para que isso não acontecesse, a Sociedade Brasileira de Pediatria e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia instituíram o “teste do olhinho”. Este é a primeira avaliação da estrutura ocular do bebê, visando avaliar a presença de más-formações oculares e patologias oftalmológicas, que se não tratadas gerarão sequelas visuais futuras. O exame não visa avaliar se o bebê irá precisar de óculos, ou se o mesmo enxerga bem. Isso seria difícil de prever, tendo em vista que o bebê não se comunica, não fornecendo informações DIRETAS e seus olhos passarão por inúmeras transformações nos primeiros meses. O que já sabemos é que com poucos dias de vida, o bebê já possui visão, tendo a atenção voltada para tudo que possua brilho, cor, luz e movimento. Os pais serão mais reconhecidos pelo mesmo pela voz e a mãe pelo cheiro do leite. Essa condição irá mudando no decorrer dos meses com o amadurecimento da região cerebral responsável pela visão. Antes do exame propriamente dito, alguns dados da gestação e parto são importantes, como via de parto (normal ou cesáreo), peso ao nascer, idade gestacional do parto, necessidade de oxigênio, alterações dos exames da mãe durante a gestação e patologias do bebê. Essas respostas irão direcionar a atenção do oftalmologista quanto a alguns tipos de alteração importantes nessa fase, como a temida retinopatia de prematuridade, mais comum em casos de bebês com idade gestacional < 32 semanas, peso ao nascer < 1250g e alta oferta de O2. Esse tipo de alteração, por exemplo, se tratada corretamente, pode trazer excelente resultado; ao passo que se negligenciada, pode levar a descolamento de retina e perda total da visão. O próximo passo seria o exame externo das pálpebras, superfície anterior do olho, reflexo vermelho e reflexo fotomotor (pupilas). Essa etapa visa avaliar a presença de catarata congênita, alterações corneanas, glaucoma congênito, tumores intraoculares, entre outras patologias. Por fim, os médicos mais cuidadosos fazem a dilatação das pupilas para a avaliação da porção posterior do olho, avaliando a retina, nervo óptico, mácula (porção mais importante da retina) e quando necessário, a porção mais periférica da retina. Com o exame de acordo com o normal, podemos dizer que a criança nasceu bem e que poderá ter um desenvolvimento normal, porém é importante que os pais estejam sempre atentos e observem possíveis sinais de dificuldade visual nas fases subsequentes, o que poderia evidenciar possíveis erros refrativos importantes e novas alterações, fazendo necessário uma nova consulta oftalmológica. Esses primeiros anos (até por volta dos 8-9 anos) são de extrema importância para a saúde visual do paciente, pois o desenvolvimento da porção cerebral da visão se completa com essa idade, podendo algumas perdas serem irreparáveis, o que chamamos ambliopia. Por isso, o acompanhamento oftalmológico desde o nascimento e o exame refracional (exame de óculos) feito por volta dos 4 anos, mesmo sem queixas ou aparentes anormalidades, é de grande importância. TESTE DO OLHINHO – 1ª CONSULTA OFTALMOLÓGICA ,113 Dr. Thiago Berlingeri Riva CRM - 12598/GO Oftalmologista com Título de Especialista pelo CBO e MEC MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA NAS PÁGINAS 06 E 07
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