Revista Mostra+ Sustentável 2018
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ta a superintendente da instituição.<br />
O plano de trabalho apresentado pela entidade<br />
prevê os custos das unidades com profissionais,<br />
medicamentos, manutenção predial, materiais das<br />
oficinas e outros. No entanto, a superintendente<br />
alerta que o recurso escasso reduz as ações apenas as<br />
metas e indicadores. “E nossa intenção é fazer sempre<br />
mais. Se por um lado temos uma história que nos<br />
legitima, por outro, a realização da Mostra vai nos<br />
ajudar a expandir as atividades e a incluir mais pacientes.<br />
Para isso vamos precisar de mais parceiros e a<br />
Mostra pode possibilitar isso”, avalia.<br />
A gerente do Núcleo de Oficinas de Trabalho<br />
(NOT), Cleusa Ogera Cayres, informa que o repasse<br />
da Prefeitura não paga todo o custo da entidade. “A<br />
gente está enxugando o quadro de profissionais e de<br />
serviços para conseguir caber dentro do recurso que<br />
temos e usamos a criatividade para atender nossa demanda.<br />
O ideal seria conseguir mais serviços e mais funcionários<br />
porque essa demanda só cresce”, observa.<br />
Cleusa cita o programa radiofônico produzido<br />
nas oficinas e transmitido pela Rádio Educativa de<br />
Campinas, “um exemplo prático do quanto precisamos<br />
de recursos é o programa de rádio Maluco Beleza,<br />
que teve seu auge com verbas governamentais<br />
por ser ponto de cultura e possibilitou a criatividade,<br />
potencializou as atividades e motivou os usuários”.<br />
O visitante que for até a sede do Cândido Ferreira<br />
ficará impressionado com a grande área verde e<br />
árvores frutíferas, a imponência do prédio central, já<br />
reformado pela <strong>Mostra+</strong><strong>Sustentável</strong> <strong>2018</strong>, a beleza<br />
dos jardins e pátios revitalizados e a simpatia de funcionários<br />
e usuários que transitam pelo espaço.<br />
Por isso, um dos principais legados que a <strong>Mostra+</strong><strong>Sustentável</strong><br />
deixa, na opinião da presidente do<br />
Conselho Diretor, é que o local poderá ficar mais<br />
tempo aberto à comunidade. “Um compromisso da<br />
instituição é desmistificar o que é a loucura, o que é o<br />
sofrimento mental. Nossa expectativa é que as pessoas<br />
circulem para além da Mostra e conheçam projetos<br />
como o NOT, uma loja que funciona aqui dentro”,<br />
explica Sandrina Kelem Indiani.<br />
Foto: Décio Cesarini Jr.<br />
Kennia Maria Linares Batista Oliveira, superintendente do Cândido Ferreira<br />
A superintendente acredita que a Mostra vai deixar<br />
um legado importante para instituição, mas reforça<br />
a necessidade da ampliação de recursos. “Precisamos<br />
de mais associados e parceiros, de outras fontes<br />
de renda que nos ajudem a manter esse modelo de<br />
saúde que defendemos, que é multidisciplinar e multisetorial,<br />
não é centrado em médicos e em medicação<br />
e trabalha o paciente como um todo”, e indica<br />
que a população pode conhecer o trabalho. “Seria<br />
importante para entender a descentralização e a complexidade<br />
dos serviços que a gente faz”, completa.<br />
A sede do Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira<br />
funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, o<br />
restaurante atende também aos sábados. Localizado<br />
na Rua Helena Fabrini, s/nº – Distrito de Sousas.<br />
Para doações e outras informações o telefone é 3758-<br />
8600/e-mail: contato@candido.org/site: www.candido.org.br.<br />
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