3ed REVISTA ESCRIBA (3Ed.)

Agarrados Ancestrais nas (A crinas Manoel e Maria Antônia) - Por Fábio Amaro
de cavalos tubianos,
o Tenho galope um liberta grito antigo
a que condição me amarra do olhar. o peito
como se toda pampa,
É colorada preciso de criar sangue e sinal,
a atravessasse expressão de o tempo vozes humanas
para e me atravessarem fizesse temploo tempo
e amarrarem sua morada. o peito
de quem escutar o grito antigo
que Relampejava ecoa na pampa. quando aqui cravou-se o pé
e estendeu-se a mirada pelo horizonte
O como visionário se a nunca não mais adivinha perder-se de vista
o porvir,apenas pasto e campo fá-lo e gado selvagem
com que povoara suor, espada a terra e marreta. charrua
A Em boina, cima preta; de cada coxilha
o lenço, corte do rubro. minuano
nos lábios.
Assim me descubro,
desgarrado Sobre o braço, no vento pala e laço
sobre para atracar a pampa, pela onde guampa o tempo
me e deitar fez senhor sobre a dos pampa clarins
que o animal regem se o retorcendo giro eterno
da em Terra. pranto e urro
enquanto lhe penetra o bucho
Visito uma adaga as eras de sobre prata. um cavalo fantasma,
os olhos cristalizados, lágrimas ao vento
e É a justa paisagem a lutaque invade a retina
é quando a de uma se embatem batalha, o corpos, sangue escorrendo ,
a sem lâmina bala, que e os talha mortos o pescoço ainda moço,
igual o sejam ao pela que hoje ponta carrego da facacomigo.
ou torcendo o pescoço
na caça da vaca.
4.Australopitecíneos