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Foz do Iguaçu, segunda-feira, 8 de outubro de 2018<br />
NO EXTERIOR<br />
Brasileiros lotaram seções eleitorais em<br />
consulados nacionais para votar no Paraguai<br />
Houve votação também em consulados na Argentina e em mais 204 cidades de 127 países<br />
Da redação com agências<br />
Reportagem<br />
O Consulado Brasileiro<br />
em Ciudad del Este, no Paraguai,<br />
recebeu nesse domingo<br />
(7) quase dois mil<br />
eleitores brasileiros que vivem<br />
nos departamentos (estados)<br />
paraguaios de Alto<br />
Paraná, Itapúa e parte de<br />
Caaguazú. Ao todo 4,2 mil<br />
brasileiros estão registrados<br />
no país vizinho. O número<br />
de brasileiros que moram ou<br />
trabalham no Paraguai é<br />
bem maior. Mas a maioria<br />
ainda não oficializou a residência<br />
no país e continua<br />
votando no Brasil. É o caso<br />
dos estudantes em faculdades<br />
paraguaias e de trabalhadores<br />
no comércio.<br />
Os brasileiros também<br />
votaram no Consulado Geral<br />
do Brasil em Assunção,<br />
capital do país. O cônsul-<br />
Foto: divulgação<br />
Brasileiros residentes no Paraguai lotam<br />
Consulado Geral do Brasil em Ciudad del Este<br />
geral do Brasil para o Paraguai,<br />
e com sede na Embaixada<br />
Brasileira, José Amir<br />
da Costa, explicou que 1,8<br />
mil brasileiros estavam aptos<br />
a votar ontem nas três<br />
seções eleitorais do consulado<br />
da capital. Segundo ele,<br />
a votação transcorreu sem<br />
incidentes, à semelhança do<br />
que ocorreu na maioria dos<br />
locais de votação em território<br />
nacional.<br />
Informações na página<br />
oficial do Consulado Geral<br />
do Brasil em Ciudad del<br />
Este davam conta de que os<br />
brasileiros residentes oficialmente<br />
no Paraguai e os eleitores<br />
que transferiram com<br />
sucesso seu título para votar<br />
em Ciudad del Este poderiam<br />
votar apenas no candidato<br />
a presidente da República.<br />
Por não estarem<br />
morando no Brasil, eles não<br />
podem influenciar as eleições<br />
para cargos como governador,<br />
senador, deputado<br />
federal ou estadual e,<br />
quando é o caso, prefeito e<br />
vereador. Foram registradas<br />
situações em que brasileiros<br />
que se encontram em viagem<br />
procuraram o consulado<br />
para votar ou justificar o<br />
voto. Eles foram informados<br />
de que o voto em trânsito<br />
ocorre somente no território<br />
brasileiro. Para votar no<br />
exterior, você deve ter residência<br />
fixa em outro país e<br />
estar devidamente alistado<br />
no consulado brasileiro da<br />
região onde mora.<br />
Os brasileiros que moram<br />
no Paraguai e não estavam<br />
ontem na circunscrição<br />
do consulado onde votam<br />
não puderam justificar<br />
o voto nas mesas receptoras<br />
como ocorre no Brasil.<br />
Segundo o consulado, a<br />
justificativa deve ser requerida<br />
até 6 de dezembro de<br />
2018, para ausência no primeiro<br />
turno, e até 27 de dezembro<br />
de 2018, se a ausência<br />
for relativa ao segundo<br />
turno. Fora isso, as eleições<br />
ocorrem nos consulados seguindo<br />
a lei brasileira inclusive<br />
sobre o atendimento<br />
prioritário para idosos, gestantes,<br />
pessoas com deficiência<br />
ou com mobilidade<br />
reduzida, lactantes, aqueles<br />
acompanhados de criança<br />
de colo e os obesos.<br />
No mundo<br />
Assim como ocorreu no<br />
Paraguai, mais de 500 mil<br />
brasileiros votaram em consulados<br />
brasileiros localizados<br />
em 204 cidades de 127<br />
países. Uma dessas cidades<br />
foi Buenos Aires, na Argentina,<br />
onde 6.210 pessoas<br />
votaram ontem na Embaixada<br />
do Brasil. Segundo<br />
informações da embaixada,<br />
Geral<br />
15<br />
nas eleições de 2014 votaram<br />
5.100 brasileiros. A informação<br />
é da cônsul-geral<br />
na capital argentina, Claudia<br />
Buzzi.<br />
Conforme a Agência<br />
Brasil, muitos turistas brasileiros<br />
que estavam em Buenos<br />
Aires ontem passaram<br />
pela embaixada achando<br />
que poderiam votar. "Mas na<br />
porta receberam a explicação<br />
de que somente quem<br />
transferiu o título eleitoral<br />
do Brasil para o país de residência<br />
pode votar no exterior.<br />
E mesmo assim, só para<br />
presidente", informa a repórter<br />
Mônica Yanakiew<br />
enviada pela Agência Brasil.<br />
Ainda segundo ela, no<br />
início da tarde, a fila para<br />
votar em frente a Embaixada<br />
do Brasil em Buenos Aires<br />
dava volta no quarteirão.<br />
"Os comentários eram de<br />
que nunca houve tanta gente<br />
votando", escreveu.<br />
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