Samantha Leal - Lost Creek Shifters #1 - Arlo [revisado]

estrada que a levava para sua cabana. - E é hora de você parar de ser tão
cautelosa com cada pessoa com quem você entra em contato.
Era um hábito que ia ser difícil de quebrar, mas ela sabia, pela a sua
própria sanidade, que teria que dar tudo o que tinha.
Ela caminhou de volta para a cabana sentindo-se ligeiramente mais
feliz do que quando saíra mais cedo naquele dia, mas um cansaço pesado
também estava rastejando através dela e puxando-a para baixo. Ela enfiou a
mão na bolsa e pegou o celular. Eram quase seis da tarde e ela pode ouvir
algumas das cabines ao redor da montanha animando-se. A música se
espalhou pela floresta, junto com os sons de aplausos e risos.
Poppy não pode deixar de pensar na grande e confortável cama
esperando por ela de volta a sua própria cabana, mas ela não queria subir
na cama e perder uma noite potencialmente agitada no Arlo's. O próprio
homem dissera que esperava vê-la novamente, e ela sabia que nunca se
perdoaria se não fosse junto e visse como era a rua principal à noite.
Ela virou uma esquina e ela podia ver sua cabana à frente. Sua mãe e
seu pai estavam na varanda, sentaram-se à mesa e abriram uma garrafa de
vinho. Ela também podia ver James bem do outro lado do convés, passando
pela banheira de hidromassagem, deitado em uma espreguiçadeira com
seus fones de ouvido, batendo os pés junto com a batida. Todos pareciam
relaxados e calmos, sem um cuidado no mundo, e isso fez Poppy se sentir
ainda melhor.
Talvez essas férias sejam tudo o que precisamos para nos dar bem de
novo, ela pensou enquanto acenava para eles e então se aproximava da
porta principal e a abria. Talvez nos ligemos e voltemos para casa com uma
ficha limpa... e, embora ela não acreditasse nisso, não podia deixar de torcer
por isso.
- Como foi a cidade? - James perguntou quando Poppy saiu para a
varanda, tirando os fones de ouvido.
- Bem. - ela sorriu. - É um lugar tão lindo. Realmente pitoresco e pela
aparência das coisas, há muito a se fazer.
- Onde você foi? - Perguntou o pai do outro lado do convés.