caderno

tua cara na minha mente. Acho que o dinheiro
é para ti”. Foi só entregar o dinheiro
e foi-se embora. Era exatamente a quantia
de que precisava para pagar a viagem e o
hotel!!!
Houve uma ocasião em que acordei com
saudades de queijo. Disse à Nunzia “Porque
nunca compras queijo? Estou cheio de
vontade de comer queijo”. Inteligentemente,
ela respondeu “Deixaste o teu emprego,
é por isso que não há dinheiro para queijo”.
Calei-me, pois era a mais pura verdade.
Nesse dia, à noite, fui pregar a outra cidade
e levei a família comigo. Quando regressámos,
a Nunzia disse-me “Olha o que nos
deram” e mostrou-me um saco grande.
Abriu-o e lá dentro estava um grande queijo,
bem como um salame, de que também
gosto muito.
Mais tarde, durante 3 anos, fui secretário
de um bispo, o que fez com que aprendesse
imenso e me apaixonasse pela Igreja
institucional. Depois, há 22 anos, passei a
servir a Igreja no ICCRS, em Roma. Nesta
cidade, o trânsito é muito intenso e, se
formos de carro, levamos muito mais tempo
a chegar a qualquer lado. Quando fui
para o ICCRS, deram-me uma mota mas,
ao fim de 20 anos, já estava muito velha e
estava a precisar de uma mais nova. Um
dia, um amigo nosso faleceu, na sua cidade.
Não podendo ir lá, falei com a viúva,
que também era nossa amiga e disse-lhe
que talvez fosse boa ideia vir ter connosco
a Roma, para mudar de ares. Daí a tempos,
ela ligou e disse que tinha pensado no
assunto e aceitou. Ficou connosco várias
semanas, que foram benéficas para todos,
pois passeámos e falámos muito. Quando
estava para se ir embora, disse “Não tive
coragem de me desfazer da mota do meu
marido, mas vou ter de a vender”. Disse-
-lhe, do fundo do coração “Olha, vou rezar
para que a vendas bem” e ela regressou
a casa. Não queria, de maneira nenhuma,
que ela se prejudicasse, vendendo-ma por
um preço inferior ao que valia. Daí a quinze
dias, ela ligou: “Olha, estive a pensar que
me custa imenso vender a mota do meu
marido e que ele gostaria que tu ficasses
com ela. Quando quiseres, vem cá buscá-
-la, é tua”. E assim o Senhor providenciou a
mota de que precisava.
Somos discípulos de um Deus fantástico,
que é fiel e cumpre sempre as suas promessas,
mas que deseja que confiemos inteiramente
n’Ele. Todos somos chamados
a testemunhar o amor de Deus nas nossas
vidas.
Síntese de Isolina Gomes, Pneumavita
ESTIMADO ASSINANTE:
Gratos por ser nosso leitor.
Lembramos que, no início deste novo ano
de 2019, poderá fazer a renovação da sua
assinatura da Revista Pneuma.
O seu contributo é muito importante e
incentiva-nos a prosseguir no caminho
da evangelização a tantos irmãos nossos
que ainda não conhecem o Renovamento
Carismático Católico.
Bem haja!
a Equipa Editorial
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