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Saia de Twister 2019 com parcelas a partir de R$398,00. Confira na Honda Motec (45)3521-9900. 06 Opinião Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 8 e 9 de dezembro de 2018 Triste fim Depois de quatro décadas à frente do transporte público de Foz, o empresário Ermínio Gatti deve deixar o sistema. Quem diria, a empresa detentora da maior cota de linhas foi à bancarrota, deve impostos, salários e acumula um histórico de situações adversas tão vasto e complicado que a saída deve ser a exclusão do consórcio. Muito triste isso tudo. Pagamento de impostos Que o empresário nunca foi chegado em pagar tributos, isso todo mundo sabe. Faz parte de uma cultura antiga, a de acreditar que esse tipo de coisa não dá em nada. Segundo informaram a este Corvo, as dívidas das empresas de ônibus do Gatti superam vários milhões de reais, valores que ele não conseguiu mais empurrar com a barriga. Herdeiros Ao que sabemos, Ermínio Gatti não foi interditado, por isso continua à frente dos problemas, respondendo, comparecendo às audiências trabalhistas e onde mais se faz necessário. Dizem que há um caso sério de desavença entre os supostos herdeiros, alguns bem irritados com a dilapidação do patrimônio. O Corvo pergunta: será que na altura de seus 92 anos o Gatti tem plena noção do que está acontecendo? É bem provável que não, ou que ele acredite que isso não passe de um sonho ruim. Dilapidação O Corvo não vai entrar no mérito dos detalhes, mas o caso de Ermínio Gatti é muito difícil de explicar. Do nada, surgiu uma união estável e os seus bens milionários simplesmente sumiram, evaporaram. Tudo, misteriosamente, foi parar no Lost, em nome de pessoas distantes dos verdadeiros familiares, sobrinhos e irmãs, que residem em São Paulo. Ex-funcionários enfrentam muitas dificuldades em receber na Justiça, porque não encontram bens e demais garantias. Gatti e Bonato Como o Rogério Bonato escreveu um livro sobre a vida do empresário Ermínio Gatti (Gato Preto, Gato Branco), é natural que muitas pessoas o procurem para saber das coisas. Bonato disse que não sabe de absolutamente nada. "Fazia mais de três anos que eu não encontrava o Ermínio, e em face de minha briga na Justiça com o grupo dele não conversei sequer pelo telefone", disse o jornalista. Mas nessa quarta-feira, dia 5/12, Bonato deu de cara com o empresário em um restaurante. A descrição de Bonato não foi das melhores: "Eu estava pagando a conta quando vi uma senhora, como sempre, toda bem arrumada de óculos escuros, roupas de grifes internacionais, e atrás dela apareceu o Dr. Ermínio, muito magro, cabelos bem curtos. O que me chamou a atenção foi a maneira como estava vestido. Ermínio sempre foi um homem vaidoso, gostava de usar roupas boas, seu anel de engenheiro, relógio, corrente... Naquela tarde parecia outra pessoa, vestia uma camiseta branca de gola arregaçada, calça de moletom e chinelo. Nunca o tinha visto assim nem quando vivia no hotel; fiquei pra baixo com a cena". Um para cada lado A briga entre Bonato e Ermínio Gatti se deu no encerramento das atividades do jornal A Gazeta do Iguaçu. O jornalista disse que prefere não falar sobre o assunto, porque há uma demanda bem grande na Justiça. Mas o Corvo e muitas pessoas conhecem a fundo o imbróglio. Tentaram dar uma rasteira no Bonato, acenando com o aluguel da marca do extinto jornal, mas no fundo queriam transferir o passivo trabalhista. Foi disso que surgiu este Gazeta Diário, que emprega boa parte da mão de obra do jornal que fechou. Trata-se de profissionais especializados no setor impresso e que ficariam sem emprego. Isso ainda vai dar muito o que falar. Renda Algumas pessoas não devem estar nada satisfeitas com o quadro que está formando-se. Em especial quem vive de dar baixa no caixa, sacando grandes somas sem prestar contas. Dinheiro que, segundo dizem, é convertido em viagens, bolsas caras e diversão em cassinos. Está tudo devidamente registrado nas redes sociais; uma superexposição desnecessária e que irrita os credores. O Corvo ficou sabendo porque, segundo consta, isso tudo vai parar no ventilador na semana que vem. Ex-empregados fizeram questão de seguir o que fizeram com a grana, os imóveis que compraram, negócios que abriram e para quem a grana foi enviada. Pelo visto o estouro não será pequeno. Salários da prefeitura A notícia foi alvissareira. A prefeitura abriu concurso com 109 vagas, e há salários que chegam aos R$ 15,5 mil! Imagina? É o que receberá o profissional médico da família. Ele ganhará mais que um vereador, cujo subsídio é de R$ 9.082,13. Segundo uma fonte, o concurso pode atrair muita gente de outras cidades. Extrema-direita A notícia de que a "extremadireita" se reunirá em Foz, durante uma "Cúpula Conservadora", mexeu com a turma da "extrema-esquerda". Foz é uma cidade para todos os lados e extremos; aqui serão bem recebidos os da extrema-direita, esquerda, centroavantes, laterais e até os quem atuam no meio-campo. Pelé, por exemplo, defendia a meia-esquerda! Como hoje é sábado, pode! Integração dos oceanos Corvo, que negócio é este que eu ouvi que o Ratinho quer aproximar os oceanos? Taí uma obra bem difícil de fazer, né? Será que não seria mais fácil dar um jeito das pessoas chegarem ao litoral com uma estrada duplicada, por exemplo? Cada uma, hein Corvo? Helisson Rios O Corvo responde: o governador eleito Ratinho Junior quer "integrar" os oceanos, não "aproximá-los", como teria comentado um comunicador pelas ondas radiofônicas, o que gerou certa confusão e fez o sarrinho correr solto ontem pela cidade. Se o Ratinho aproximasse o Atlântico do Pacífico, deixaria Curitiba no fundo do mar e o mesmo aconteceria com cidades chilenas, argentinas e paraguaias, pensa? Até nisso Foz seria privilegiada: com a aproximação dos oceanos, a cidade ganharia uma praia a leste e outra a oeste! Seria uma tripa entre os mares! Integrar é aproximar O leitor Helisson, apesar da nota estapafúrdia, não deixa de ter razão. Estradas ligando os oceanos são uma forma de aproximá-los, por meio do transporte ou formas de poder chegar de um lado ao outro de maneira segura, com estradas duplicadas. É o pensamento do governador eleito, Ratinho Junior. A iniciativa quer criar uma integração, por meio de rodovias e ferrovias. Itaipu Para a integração entre o Atlântico e o Pacífico, Ratinho conta com a parceria de Itaipu Binacional, cuja finalidade é produzir energia elétrica. Se Itaipu fosse fazer tudo com a grana que faz acontecer, daria para enviar uma tripulação a Marte. Mas a humanidade nem espera tanto assim da binacional. Para começar, estaria de bom tamanho uma duplicaçãozinha da BR-277 até Cascavel. Stamm na ponta Disseram para o Corvo que são muito grandes as chances de o atual diretor-geral de Itaipu, Marcos Stamm, permanecer bom tempo onde está. Desde que está no cargo, o advogado estreitou relações consideradas muito estratégicas pelos governos do Paraná e federal, criando um novo ambiente de interesses, em especial no campo do desenvolvimento tecnológico. Fábrica do Bom Velhinho Poxa, que bacana está ficando a decoração de Natal, né Corvo? Pelo que li, você também está gostando bastante. Mas eu gostaria de saber sobre as atrações e as novidades. Neste ano passarei o Natal em Foz só para conferir. Maysa Ramos O Corvo responde: há grande expectativa para a programação de Natal em Foz, em especial para ver a Fábrica Mágica do Papai Noel. Reza a lenda que é lá onde tudo se realiza. Chico Brasileiro deve ter escrito uma porção de cartinhas, esperando que sejam atendidas. Reni Pereira decerto está com a língua calejada de tanto lamber selos, pedindo bons resultados em suas pendengas. Foz ao revés Pois veja, seu Corvo, no momento em que a cidade reclama do uso dos narguilés e não engole bem essas tabacarias, no lugar das autoridades darem uma dura, aumentarem a fiscalização, simplesmente resolvem ampliar as atividades? Ah, me desculpe, mas se o fumo é prejudicial à saúde, nossos representantes deveriam pensar com a mesma preocupação da população. Estou muito decepcionada com a medida. Helena Martín O Corvo responde: a informação pegou muita gente de surpresa, até o Corvo. Na verdade, a Câmara liberou "comércio diverso" nas tabacarias e casas de narguilé, permitindo a exploração de outras atividades. O vereador João Miranda disse que "olhou para as empresas e os empregos que elas geram". Para o vereador, "não se trata de um incentivo com relação ao tabaco, mas sim alternativas intermediárias à proibição, como as áreas reservadas e exclusivas e a livre escolha dos não fumantes em frequentar tais ambientes". Vai ser difícil ele explicar isso aos pais dos frequentadores. Bom, se for pelo lado da geração de empregos, os hospitais terão de contratar mais gente para receber os frequentadores desse tipo de comércio.
Foz do Iguaçu, sábado e domingo, 8 e 9 de dezembro de 2018 EXPECTATIVA Cidade 07 Apoio ao Hospital Municipal é questão humanitária, afirma Ratinho Junior Governador eleito avalia que a manutenção da parceria com o município é fundamental; estado banca um terço das despesas da unidade Bruno Soares Reportagem O governador eleito, Ratinho Junior (PSD), afirmou que está garantida a continuidade dos repasses do Governo do Paraná para a manutenção do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. Em entrevista realizada nesta semana, durante a abertura do Encontro Paranaense de Gestores Municipais, o próximo chefe do Executivo do estado declarou — com exclusividade ao jornal Gazeta Diário — que trata o assunto como questão humanitária. "Temos este compromisso firmado com o prefeito Chico Brasileiro e iremos cumpri-lo. Até mesmo porque o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu não atende apenas os iguaçuenses, mas sim a comunidade trinacional e também os municípios cobertos pela 9ª Regional de Saúde do Paraná. Manter seu pleno funcionamento é uma questão humanitária", avaliou o governador eleito. Procurado, o prefeito Chico Brasileiro (PSD) compartilhou que recebe a declaração de Ratinho Junior com alívio. "A parceria do estado com o município para que sigamos melhorando o atendimento dentro da unidade é fundamental. Ratinho Junior já havia se comprometido com este tema durante o período eleitoral, e agora observamos sua disposição em fazer valer sua palavra. Isto representará um alívio para a administração do hospital, que todos os meses precisa trabalhar muito para manter um bom serviços aos usuários", pontuou Brasileiro. O prefeito completou ao dizer que a consolidação dos termos que definirão valores e datas para os próximos repasses aguardam a definição Ratinho Junior disse que manter o pleno funcionamento da unidade hospitalar "é uma questão humanitária" Governo do Paraná banca um terço das despesas mensais do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu sobre o nome do futuro secretário de Saúde do Paraná. "Até mesmo porque ainda não sabemos quem irá gerenciar a pasta na gestão do próximo governador. Aguardamos com tranquilidade para definirmos as pendências." Com despesas fixas em cerca de R$ 7,2 milhões por mês, o Governo do Paraná irá pagar a última parcela prevista para este ano ainda neste mês de dezembro. O valor será de R$ 2 milhões. "O que representa praticamente um terço dos custo da unidade. Por isso esta parceria é tão importante para toda a população", defendeu Sérgio Fabriz, diretor do HMFI. A gestão da unidade voltou a ser do município há um ano. A intervenção do estado foi formalizada em dezembro de 2016. Na oportunidade, a medida ocorreu após Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público do Paraná (MP-PR) recomendarem a troca de comando da unidade diante dos fortes indícios de corrupção praticada pelas gestões anteriores. As fraudes reveladas após investigações tocadas no bojo da Operação Pecúlio levaram ao banco dos réus o ex-prefeito Reni Pereira (PSB), ex-secretários municipais de Saúde, ex-diretores da unidade, entre outros indiciados com atuação no hospital. Após reassumir a gestão com o apoio do estado, o município conseguiu consolidar a retomada de serviços interrompidos e a estabilidade no atendimento. De acordo com dados da assessoria de comunicação do HMFI, o índice de aprovação atual é de 96%. "Dados apontam aumento dos serviços e da qualidade do atendimento, com mais de três mil consultas e 30 mil exames por mês. Com cinco salas, as cirurgias eletivas aumentaram de 141 em maio para 226 em agosto. O hospital saiu de uma média de 640 para 840 internamentos mensais." Hospital de ensino A proposta de Chico Brasileiro e sua equipe de transformar o HMFI em Hospital de Ensino aguarda definição do Ministério da Educação. A ideia defendida como alternativa para aliviar o caixa da prefeitura e com isso reforçar a atenção básica do município foi anunciada inicialmente para ser concluída até o final deste ano. Entretanto "aguardamos a abertura de novos prazos para credenciamento junto ao MEC. A nossa parte já fizemos", afirmou Fabriz.
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