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COPA DO BRASIL
LEONARDO BENASSATTO/REUTERS
O FINAL DO ARCO-ÍRIS
A Copa do Brasil de 2018 teve um recorde de premiação
ao campeão. Além do sexto título, o Cruzeiro ainda
levou para casa R$ 62 milhões. Mais do que qualquer
campeão no Brasil. Literalmente, é o pote de ouro no
final do arco-íris. Para 2019, as coisas prometem ser
iguais. A Copa do Brasil nunca esteve tão valorizada.
O atalho mais curto para a Libertadores se tornou
também o mais rico (se tirarmos da conta as receitas de
televisão). Assim, nenhum clube quer deixar esta chance
passar. Do mais grande ao mais pequeno, todos saem
ganhando. Só de prêmio pela participação na primeira
fase, é no mínimo R$ 500 mil no bolso. É a oportunidade
para os times menores de garantirem o ano. Aliás,
falando nos pequenos, o único sucesso que se tem visto
ultimamente deles na competição é o financeiro.
Como é praxe desde 2013, os times na Libertadores
têm vaga direta nas oitavas de final. O lado bom
disto é que o nível técnico da competição sobe, a
audiência também. Mas o ruim é que as chances de
zebra diminuem. A Copa do Brasil aprendeu a moldar
suas surpresas ao longo dos 30 anos de história.
Mesmo com igual benefício, os campeões da Copa
Verde, do Nordeste e da Série B, potenciais zebras,
não têm tido sucesso nesta fase avançada.
Gostar ou não disto vai de cada torcedor, mas
uma coisa deve ser admitida: a valorização da Copa
do Brasil tem gerado altos reflexos, sejam eles bons
ou não.
RODRIGO RODRIGUES/CBF
BUDA MENDES/GETTY IMAGES
CÉSAR GRECO/PALMEIRAS
Cruzeiro campeão de 2018 (foto maior); Grêmio campeão de
2016 (ao lado); Palmeiras campeão de 2015 (acima);
Atlético Mineiro campeão de 2014 (ao alto)
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