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Fique com a Ene, é muito mais seguro. Ene Corretora de Seguros: (45)3523-2828. 06 Opinião Foz do Iguaçu, quarta-feira, 23 de janeiro de 2019 Barulho infernal Prezado senhor Corvo, no início pensei que fosse uma birra sua, mas o tempo foi passando e hoje lhe dou a mais absoluta razão: os sopradores de limpeza de rua são um tormento muito grande! Tem um cara do lado de casa que quase todos os dias usa o aparelho para tirar o pó das calçadas e a sujeira da grama, e isso tira completamente o sossego da minha família. Pedi a um advogado para fazer uma medida extrajudicial, mas a pessoa nem se importou. Não deu a mínima. Estou seriamente pensando em ingressar com uma ação judicial. Será que vai colar, Corvo? Mauro Vasconcelos de Junqueira O Corvo responde: prezado leitor, muitas pessoas enfrentam o mesmo problema. Os sopradores de detritos são contestados em muitos aspectos: fazem um barulho acima do nível de decibéis permitidos, levantam poeira, emitem gases poluentes e prejudicam também os operadores, pois essas pessoas recebem o equipamento para trabalhar e nada de protetores auriculares e óculos. Segundo informaram a este Corvo, um vereador já está estudando o assunto e, dependendo da conclusão de sua pesquisa, encaminhará projeto proibindo a venda dos sopradores na cidade. Na melhor das hipóteses, a pessoa ou empresa deverá possuir uma autorização para usar a máquina barulhenta. Uma ação judicial pode sim proibir ou limitar o uso de um equipamento assim, especialmente se for comprovado que causa perturbação do silêncio e põe em risco a saúde dos outros. Há vários precedentes jurídicos sobre a situação. IPTU caro Senhor Corvo, quer dizer que o IPTU vai subir quase 10% neste ano? Puxa vida! Não me importo em pagar, desde que a prefeitura devolva o valor em serviços. O problema é que lá no meu bairro as ruas não estão limpas, sofremos com alagamentos, o local é inseguro e há buracos por todos os lados. Pois então, prezado colunista, no final do ano, o meu marido não pintou a casa por causa do pó que vem da rua e encarde tudo, então como se justifica um aumento? Deveriam é diminuir esse imposto ou dar um tempo até executarem os serviços. Jucimara Leal IPVA irracional Corvo, por que razão a gente é obrigado a pagar esse imposto sobre a propriedade de veículos automotores, o IPVA? Já pagamos outros impostos, pedágio, um saco de taxas absurdas e que não nos devolvem nada. Olhe o estado das ruas e estradas! E o pior é ver o meu vizinho — que possui um carro velho, pingando óleo na rua e causando poluição — isento do IPVA. Esses carros deveriam pagar em dobro! Esse IPVA é uma sacanagem, beirando uma extorsão e impedindo o nosso direito de ir e vir. Jaime Laércio Leal O Corvo responde: se há dois impostos que mexem com o cidadão, eles são o IPTU e o IPVA. E quando isso sofre aumento, então, como é o caso em Foz do Iguaçu, o bicho pega. O Corvo explica o aumento Neste ano, o IPTU foi corrigido em 9,69% em comparação ao ano anterior. O valor considera a inflação do período de dezembro de 2017 a novembro de 2018. O reajuste obedece à variação do Índice Geral dos Preços da Fundação Getúlio Vargas (IGP-FGV), que corrige a Unidade Fiscal de Foz de Iguaçu (UFFI), usada no cálculo do imposto. A imposição legal está prevista no Artigo 654 da Lei Complementar 82/2003. Fala o Ney... ...que a legislação é a mesma que embasou a cobrança do imposto no ano passado, quando o índice foi zero e não houve correção no IPTU. De acordo com o secretário da Fazenda, Ney Patrício, "no ano passado foi aplicada a mesma lei, e tivemos índice zero baseado no IGPM. Este ano houve essa variação, e a prefeitura não pode se eximir da aplicação do índice sob pena de improbidade administrativa. Trata-se de renúncia de receita no dever de aplicar a tributação, violando a Lei de Responsabilidade Fiscal", explicou. 44% menos Uma redução de acidentes nesta ordem, de 44%, é algo muito positivo e otimista, sobretudo para entender que os motoristas estão mais atentos, bebendo menos e tirando um pouco o pé do acelerador. O dado foi esclarecido pela Ecocataratas, que administra parte dos pedágios paranaenses. Outra informação curiosa e que fez o Corvo pesquisar é o fato de muitos acidentes acontecerem nos trechos duplicados, quando deveria ser o contrário. Vai ver, em pista duplicada, os motoristas abusam mais da velocidade. Novo edifício A Secretaria da Fazenda de Foz, que em breve deverá funcionar no edifício conhecido como Fouad Center, contará com elevadores e rampas para o atendimento ao público. A propósito, o Ney Patrício não vai precisar investir na mobília do seu gabinete, caso utilize o espaço ocupado pelo Fouad Fakih. Taí uma boa pergunta: será que o Fouad vai despedir-se do gabinete ou vai ficar por lá, incorporado à mobília? Acessibilidade A Câmara está realizando uma série de reformas para dar mais conforto a pessoas que necessitam de rampas para se locomover. Outro dia um "mal-educado" enviou carta ao o Corvo brincando com a situação: "Um dia ou outro entra alguém de cadeira de rodas na Câmara". Isso não interessa, acessibilidade é tudo, e quem disse que só cadeirante usa rampa? Pessoas de idade, deficientes visuais e muita gente se locomove com mais facilidade longe dos degraus. Visita Ontem pela manhã, o Gazeta Diário recebeu a ilustre visita de três nobres vereadores. O jornalista Elson Marques, assessor de Comunicação do Legislativo, acompanhou a comitiva composta por Beni Rodrigues, presidente recém-eleito, além dos colegas Marcelinho Moura e Rosane Bonho. O Rogério Bonato estava pelo local e fez as honras da casa, representando o Fabinho Bonato que estava de viagem. Boas-novas Segundo relatado a este Corvo, que chegou apenas na parte da tarde, Beni possui muitas ideias para sua legislatura como presidente da Casa. Ele quer despertar um interesse maior da população no sentido participativo, o que é muito salutar. O fato de o cidadão frequentar as sessões e interagir com os vereadores já é um bom começo. A Câmara, hoje, é bem frequentada pela população e segmentos da sociedade. Já começou Alguém disse para o Corvo que a campanha pela prefeitura já começou. Pelo menos parece haver um candidato: Márcio Rosa. Ele teria confidenciado isso para um pequeno grupo — e, claro, a notícia já vazou. Como sabemos, Márcio é o tipo de político que adora disputar uma eleição. Recentemente disputou uma vaga à Câmara Federal, mesmo havendo outro representante do seu mesmo partido, o PSD. Rampa na prefeitura Corvo, li a matéria sobre as obras na Câmara. Elas darão mais conforto aos cadeirantes. Pois bem, e na prefeitura, mais precisamente no Palácio Cataratas? Como é que fica isso? Se um cadeirante precisar ir falar com o prefeito, ou levam ele no colo, ou o Chico desce no térreo. Não seria o caso colocarem uma rampa lá também? Mário Villa O Corvo responde: prezado, o edifício onde está o gabinete do prefeito é muito antigo, possui um pé direito muito alto. Uma rampa exigiria certo empenho arquitetônico. Mas há um elevador e ele funciona muito bem. Pelo visto faz tempo que o leitor não aparece no gabinete, que fica na Praça Getúlio Vargas. De fato, em muitas situações, os prefeitos precisaram receber pessoas com dificuldades de locomoção no térreo. Mas isso é coisa do passado. E não vamos longe, o antigo Fórum, onde atualmente está a Fundação Cultural, as pessoas se queixam muito da falta de acessibilidade. Mesma práxis Márcio, sabendo do potencial do Vermelho, encarou a disputa imaginando que dividiria os votos. Acabou prejudicando um candidato aliado e de Cascavel, o Evandro Roman. Ratinho Junior precisou fazer um remelexo para garantir a vaga de Roman no Congresso. Agora, rumo à prefeitura, e se for verdadeira a intenção do Márcio, ele enfrentará o Chico Brasileiro, também do seu partido. O que teria o Márcio contra as pessoas de sua legenda? Diferente Só que para disputar a prefeitura, a situação é um pouco mais complicada. Dependerá do partido, do qual sairá o nome do candidato. No caso, teria de vencer o Chico nas discussões internas. O outro caminho seria mudar de sigla, o que parece um tanto temerário; Márcio precisaria distanciar-se do governador, também de seu partido. O Ratinho que se cuide porque, se Márcio não conseguir a indicação para pelear a prefeitura, é bem capaz de querer ser o governador. Levante Contaram para o Corvo que há, em curso, uma espécie de "intentona" contra o governo de Chico Brasileiro. Um grupo estaria fortalecendo-se para puxar-lhe o tapete. Mas como em matéria de política isso é normal, ele parece não se importar. Puxada de tapete, rasteira e facada nas costas, todo político sabe que um dia pode levar. Sofás espalhados Corvo, é verdade, não é difícil dar de cara com um sofá velho em muitos terrenos baldios. Será que as pessoas jogam lá ou é uma nova modalidade de decoração urbana? E por que o caminhão do lixo não leva embora? Luciana Pereira O Corvo responde: sofás são um tanto incômodos de serem carregados. Os caminhões da coleta não estão preparados para isso. Tirar um sofá ou geladeira de casa está tornando-se um problema, porque o frete custa caro e, sem um destino, ninguém quer carregar. Virou moda transformar a geladeira em armário. Já sobre os sofás, o Corvo sabe de uma ocasião em que uma família botou fogo nos sofás esperando transformar tudo em cinzas, o que teoricamente seria mais fácil. Era inverno, e jogaram o móvel em cima de uma fogueira, aí a espuma e os tecidos causaram um senhor fogaréu, que se alastrou. Como parte da casa era de madeira, virou cinzas rapidinho, igual ao sofá. Foi um senhor prejuízo para a família. Parabéns ao Grupo Mabu e ao Aquan Prime Vacation O Sindhotéis congratula os dois novos empreendimentos de hospedagem do Destino Iguaçu. Parabenizamos o Aquan Prime Vacation e o Grupo Mabu por investirem fortemente na cidade. O Aquan Prime Vacation, lançado nesta terça-feira, traz à cidade o conceito de multipropriedade, que está em expansão no Brasil. Já o Grupo Mabu, que realizou em janeiro a solenidade de lançamento da pedra fundamental do Complexo Imobiliário My Mabu, traz ao destino a inovação do sistema de propriedade compartilhada. São investimentos que somam à capacidade de hospedagem e elevam ainda mais o nível qualidade de serviços e infraestrutura do parque hoteleiro, além de gerar empregos, renda e arrecadação para o município.
Foz do Iguaçu, quarta-feira, 23 de janeiro de 2019 EXPECTATIVA Custo do abandono dos Centros de Cidade 07 Atendimento ao Turista fica em R$ 259 mil Com previsão inicial de entrega para outubro de 2014, novo prazo para conclusão dos equipamentos termina neste mês de janeiro Bruno Soares Reportagem O prejuízo causado pelo abandono das obras dos dois Centros de Atendimento ao Turista (CATs) de Foz do Iguaçu ficou em R$ 259.537,40. Este é o valor da licitação realizada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (SEIL) para a retomada dos prédios. Iniciada em junho de 2014, com previsão de ser concluída no prazo de 120 dias, a construção dos equipamentos públicos, sob responsabilidade do governo do Paraná, foi interrompida ainda no mesmo ano em que começou. Conforme informações apuradas com a comunicação da Paraná Turismo, questões burocráticas levaram à interrupção das obras. A autarquia integra a estrutura administrativa do Governo do Estado que coordena as atividades relacionadas ao setor em todo o território paranaense. Os trabalhos foram reiniciados em setembro passado, e o novo prazo de conclusão termina neste mês de janeiro. A reportagem entrou em contato com a autarquia e obteve a informação de que, nessa terçafeira (22), foi realizada a nova medição para avaliar a atual situação dos empreendimentos. Antes das paralisações, cerca de 85% dos equipamentos já estavam concluídos. O CAT situado próximo à prefeitura, na Praça Getúlio Vargas, chegou a funcionar por meses como abrigo para pessoas em situação de rua e dependentes químicos. Desde o retorno das obras, o espaço está devidamente cercado por tapumes e ocupado por operários em ação. Diante disso, a área da marquise da antiga sede dos Correios, próxima ao CAT, passou a receber os andarilhos. A situação é acompanhada pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que se propõe a atender os indivíduos, porém, de acordo com a pasta, eles não aceitam o devido atendimento ofertado. "São essas pessoas que vivem pelas ruas do centro de Foz. Elas sempre se concentram nessa região. Como eles retomaram o trabalho do CAT, o pessoal migrou para os Correios. Tem de ter um acompanhamento desse pessoal. Além deles não saírem dessa condição por falta de apoio, prejudica a imagem da cidade", critica o comerciante Marcelo Heleno Silva, empresário que atua próximo ao local. Além do prédio central, as obras do outro CAT, situado na Avenida das Cataratas, ao lado da Secretaria de Agricultura, também foram reiniciadas e estão em fase de conclusão. No papel o projeto prevê, para cada um dos CATs, de 18 a 22 vagas de estacionamento. No horário de atendimento, das 6h à meia-noite, haverá dois atendentes por balcão. O projeto inclui também a instalação de tótens de informações sobre a cidade. Os equipamentos são obras executadas pelo Governo do Estado com recursos do governo federal. As obras foram orçadas inicialmente em R$ 1,2 milhão, sendo R$ 1 milhão repassados pelo Ministério do Turismo; R$ 200 mil, pelo Centro de Atendimento ao Turista situado na região central de Foz foi cercado para evitar atuação dos operários que retomaram os trabalhos governo do Paraná; e ao município de Foz do Iguaçu coube a doação dos terrenos mais o aporte de R$ 80 mil. A retomada das obras fez parte de reivindicações apresentadas ao governo do Paraná pelo trade turístico de Foz do Iguaçu. Depois de concluídas as obras, caberá ao município adquirir o mobiliário e ceder pessoal para o atendimento. A gestão do espaço será feita pela Secretaria Municipal de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos. Foto: arquivo
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