6._PROPOSTA_REESTRUTURACAO_PMRO
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<strong>PROPOSTA</strong> DE<br />
REESTRUTURAÇÃO DO<br />
QUADRO<br />
ORGANIZACIONAL DA<br />
POLÍCIA MILITAR DO<br />
ESTADO DE RONDÔNIA<br />
EXPOSIÇÃO DE<br />
MOTIVO
R<br />
<strong>PROPOSTA</strong> DE REESTRUTURAÇÃO DO<br />
QUADRO ORGANIZACIONAL DA<br />
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE<br />
RONDÔNIA<br />
Aprovação:<br />
Conselho Deliberativo de Estratégia<br />
e Gestão<br />
Comandante Geral da Polícia<br />
Militar<br />
Termo de Abertura – V. 1.0<br />
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Sumário<br />
APRESENTAÇÃO<br />
I. Criação do Batalhão de Policiamento de Trânsito<br />
II. Criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais e do Batalhão de<br />
Policiamento de Choque<br />
III. Criação do Batalhão de Polícia de Fronteira e Divisas<br />
IV. Criação do Comando de Policiamento Especializado<br />
V. Criação do 10º Batalhão de Polícia - Rolim de Moura<br />
VI. Criação do 9º Batalhão de Polícia Militar – Porto Velho<br />
VII. Criação do 11º Batalhão de Polícia Militar – São Miguel do Guaporé<br />
VIII. Criação da Comando Regional de Policiamento IV<br />
IX. Criação da Companhia Independente de Policiamento Ostensivo - 1ª CIPO -<br />
Buritis<br />
X. Criação da Coordenadoria de Políticas Públicas<br />
XI. Criação da Coordenadoria de Educação<br />
Organograma da Polícia Militar<br />
Termo de Abertura – V. 1.0<br />
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APRESENTAÇÃO<br />
O efetivo da Polícia Militar do Estado de Rondônia foi instituído através da Lei Nº 509, de 08 de<br />
setembro de 1993, e o Quadro Organizacional da Polícia Militar é regulamentado pelo Decreto<br />
1.2720 de 2007 que o aprova e faz a distribuição do efetivo.<br />
Tanto o expressivo crescimento populacional ocorridos nas últimas décadas, quanto às mudanças<br />
naturais que decorrem disso, fazem com que tenhamos hoje outra modelagem social, em que até<br />
mesmo a atuação da polícia militar exige uma readequação organizacional. Infelizmente, os índices<br />
de criminalidades e violência não diminuíram o suficiente para que o atendimento em prol da<br />
população possa permanecer com a mesma estrutura. É preciso se adequar a uma nova realidade e<br />
tendência.<br />
Foi com esse objetivo que vislumbrou-se formatar a presente proposta de reestruturação do<br />
quadro organizacional da Polícia Militar do Estado de Rondônia.<br />
Trata-se de um passo em direção à modernização, em que a reestruturação vem como um processo<br />
de mudança que permite ajustar as estruturas e seu funcionamento, de acordo com as pressões<br />
exercidas pelo ambiente, pelas mudanças sociais, e por uma nova realidade que emerge. E nessa<br />
perspectiva, urge tornar a Administração Pública capaz de entregar um melhor serviço de<br />
segurança, com qualidade e eficiência à sociedade rondoniense.<br />
O primeiro passo é entender a fundo quais são os núcleos de serviços essenciais, e assim reforçar<br />
seu potencial de entregar melhores resultados. Depois disso, é possível destacar outras medidas<br />
adicionais, como desburocratização, reforma administrativa e alteração na legislação .<br />
A seguir, apresentamos brevemente a exposição de motivos para criação das novas unidades<br />
propostas, e por fim, o organograma que demonstra a localização de tais unidades e sua<br />
subordinação.<br />
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I. CRIAÇÃO DO BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE TRÂNSITO BPTRAN<br />
De acordo com as estimativas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS 1,3<br />
milhão de pessoas perdem suas vidas anualmente no trânsito e até 50 milhões sobrevivem feridas,<br />
gerando grande impacto no setor de saúde como a sobrecarga de prontos socorros, dos setores de<br />
radiologia, fisioterapia e reabilitação, chegando a representar metade da ocupação dos centros<br />
cirúrgicos e entre 30% a 86% das hospitalizações. Em média, 50% das ocorrências atendidas pela<br />
Polícia Militar são referentes a atendimentos de Ocorrências de Trânsito. É no intuito de mudar<br />
essa realidade que o Pacto Nacional Pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto Pela Vida -<br />
lançado em 11 de maio de 2011, estabeleceu metas para estabilizar e reduzir o número de mortes e<br />
lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos.<br />
No tocante às missões de Policiamento Ostensivo de Trânsito com abrangência em todo o<br />
Estado, as atribuições da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito versam em<br />
conformidade com os dispositivos legais: Decreto-Lei Nº 667, de 02/06/1969; Constituição Federal;<br />
Constituição do Estado de Rondônia; Lei Nº 9.503, de 23/09/1997 (institui o Código de Trânsito<br />
Brasileiro – CTB); Decreto Nº 12.721, de 13/03/2007; Decreto Nº 12.722, de 13/03/2007.<br />
Todavia, um dos graves problemas que dificultam o melhor desempenho nos serviços de<br />
trânsito é a supervisão que deve ser realizada sobre ele, coordenando e gerenciando, tornando<br />
uniformes os procedimentos, resguardando tanto o policial quando a instituição.<br />
Diante deste contexto, propõem-se a criação do Batalhão de Policiamento de Trânsito<br />
(BPTRAN), a partir da estrutura atual da Companhia Independente de Policiamento de Trânsito (Cia.<br />
Ind Pol Tran), como veículo de oportunidades em firmar convênios com os municípios,<br />
oportunizando a estruturação das sedes dos Pelotões e Grupos de Trânsito do interior do estado<br />
possibilitando o controle, a fiscalização e a prevenção das ações relativas ao Policiamento Ostensivo<br />
de Trânsito. De Modo que o Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTRAN) será sediado na Av.<br />
Benjamim Constant, Nº 1147, Bairro Olaria, nesta Capital, em prédio próprio, com área de<br />
abrangência em todo o Estado de Rondônia.<br />
Com relação às instalações das Unidades destacadas (Companhias, Pelotões e Grupos de<br />
Polícia de Trânsito), estas ficarão, em primeiro momento, instaladas nas sedes das Unidades da<br />
Policia Militar existentes nas localidades aonde sejam designadas, ou mesmo nas instalações das<br />
Circunscrições Regionais de Trânsito (CIRETRAN’s) dessas mesmas localidades; posteriormente,<br />
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após serem firmados Convênios com os Municípios atendidos, parte dos recursos repassados serão<br />
destinados à construção e mobília de instalações próprias.<br />
Espera-se com esta iniciativa dar ao Batalhão de Policiamento de Trânsito a<br />
responsabilidade do planejamento e controle do Policiamento Ostensivo de Trânsito nas vias e<br />
rodovias do estado, tanto na malha urbana, rodoviária e rural.<br />
Vislumbra-se com isso, otimizar, distribuir e empregar os meios existentes e disponíveis na<br />
execução do Policiamento Ostensivo de Trânsito; Articular as ações voltadas à Municipalização do<br />
Trânsito no Interior do Estado; Firmar convênios com os Municípios para a execução da fiscalização<br />
de trânsito; Angariar recursos destinados à construção e mobília das instalações das Unidades<br />
destacadas do Batalhão; Fortalecer, padronizar e disseminar a doutrina de policiamento de trânsito;<br />
Espera-se que a criação de um Batalhão de Policiamento de Trânsito possa integrar as<br />
ações do DETRAN e Polícia Militar em âmbito Estadual, colhendo frutos gratificantes como o que<br />
ocorre em nossa Capital do Estado, em que policiais militares e agentes de trânsito possam<br />
trabalhar de forma integrada, coesa e compacta, seguindo procedimentos uniformes, não<br />
penalizando o cidadão por meio de atuação desordenada e segundo critérios próprios, sem um<br />
resguardo técnico e institucional, tendo como principal consequência a redução do número de<br />
vidas ceifadas.<br />
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II.<br />
CRIAÇÃO DO BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS E DO<br />
BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE<br />
A Companhia de Operações Especiais – COE, foi criada com o intuito de incluir a atividade<br />
de operações especiais além das operações de choque, conforme o Decreto n° 3.261 de<br />
14/04/1987. É o órgão responsável pela execução das atividades operacionais de missões especiais<br />
da Polícia Militar, compreendendo o policiamento de choque, Policiamento com Cães, Operações<br />
Especiais e Patrulhamento Tático. Sua subordinação dá-se diretamente ao Subcomandante da<br />
corporação, para atuação em todo o Estado de Rondônia.<br />
Diante das significativas mudanças pelas quais passaram o Estado de Rondônia, propõe-se<br />
o desmembramento da Companhia de Operações Especiais – COE, em outras duas Organizações<br />
Policiais Militares - OPMs, quais sejam, BOPE e BPCHOQUE, com vistas a garantir o melhor<br />
enfrentamento ao crime organizado dentro daquelas missões pontuais de confronto e do<br />
escalonamento de força.<br />
O desmembramento trará ainda, facilidades para projetos de aquisição de equipamentos e<br />
melhora substancial no emprego do efetivo nas operações de acordo com sua missão específica,<br />
bem como gerenciamento de funções distintas possibilitando o aperfeiçoamento das ações.<br />
A extinção da Companhia de Operações Especiais – COE e consequente criação do BOPE e<br />
BPCHOQUE, deverá atuar da seguinte forma:<br />
a. BATALHÃO DE OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS (BOPE) – será responsável, em<br />
nível de Estado de Rondônia, por todos os atendimentos de ocorrências com<br />
Reféns localizados pela qual haja a necessidade do emprego das 04 (quatro)<br />
alternativas táticas, tais como a Negociação, Uso de Técnicas menos que letais, Tiro<br />
de Comprometimento e Invasão Tática, ocorrências com Criminosos homiziados em<br />
mata, Pessoas Perdidos em Mata, Ocorrências com Artefatos Explosivos, dentre<br />
outras.<br />
b. BATALHÃO DE POLICIAMENTO DE CHOQUE (BPCHOQUE) – será responsável por<br />
todo o policiamento de Choque no Estado de Rondônia, onde atuará em<br />
ocorrências de Controle de Distúrbios Civis, Intervenção em Estabelecimentos<br />
Prisionais Rebelados, Revistas em Presídios, Reintegração de Posse, Policiamento<br />
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em grandes eventos, Patrulhamento Tático Móvel com Viaturas e motocicletas (na<br />
capital) e Operações com Cães.<br />
Espera-se, que tal readequação irá trazer significava mudança na distribuição e<br />
gerenciamento logístico, nos treinamentos, no funcionamento e emprego das duas OPMs, para que<br />
se possa atuar em questões críticas e estratégicas de defesa social.<br />
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III.<br />
CRIAÇÃO DO BATALHÃO DE POLÍCIA DE FRONTEIRA E DIVISAS<br />
O Estado de Rondônia possui 52 Municípios e área de 237.576 km² (duzentos e trinta e<br />
sete mil, quinhentos e setenta e seis quilômetros quadrados), e faz fronteira com três outros<br />
estados - Amazonas, Mato Grosso, Acre - e um país, a Bolívia, num total de 1.342 km (um mil<br />
trezentos e quarenta e dois quilômetros) de linha divisória.<br />
Tal extensão torna vulnerável nosso estado, aumentando expressivamente a ocorrência<br />
dos ditos crimes transfronteiriços, como o tráfico de pessoas, tráfico de drogas e armas de fogo,<br />
munições e explosivos; contrabando, pirataria e descaminho; evasão de divisas; roubo e furto; e<br />
ainda expõe suas rodovias a utilização por criminosos como rota para transporte de veículos de<br />
procedência ilícita, contexto que consequentemente gera um aumento direto dos índices de<br />
criminalidade geral.<br />
Vale salientar que o estado de Rondônia possui a maior taxa carcerária proporcional em<br />
relação aos outros estados da federação, e que, significativa parcela das prisões decorrem do<br />
cometimento de crimes atrelados a prática do tráfico ilícito de entorpecentes.<br />
Contudo, apesar de toda a situação problemática, Rondônia conta com uma única Unidade<br />
das Forças Armadas, atuando diretamente no controle e segurança da fronteira, estabelecida no<br />
Município de Guajará-Mirim - 6º Batalhão de Infantaria de Selva.<br />
Com vistas a atender toda essa demanda reprimida, propõe-se a criação do Batalhão de<br />
Fronteira e Divisa, com atividade dedicada integralmente a fiscalização e proteção das fronteiras do<br />
estado, não apenas para o controle e redução dos índices de criminalidade de Rondônia, mas de<br />
todo o território brasileiro.<br />
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IV.<br />
CRIAÇÃO DO COMANDO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO<br />
A demanda de atendimento especializado e técnico vem em uma crescente no Estado de<br />
Rondônia, fator natural ao processo de crescimento pelo qual o estado vem passando, numa<br />
velocidade cada vez maior. Como consequência, observa-se um aumento de atividades criminosas,<br />
exigindo uma ampliação no campo de atuação da tropa de valor operacional especial, seguindo<br />
uma tendência nacional. Desse contexto, surge a proposta da criação de um Comando de<br />
Policiamento Especializado, no âmbito Policial Militar do Estado.<br />
Devido à diversidade das ações de competência das Organizações Policiais Militares<br />
Especializadas, tais como, BOPE, BPCHOQUE, Batalhão de Trânsito, Batalhão de Polícia Rodoviária<br />
Estadual, Batalhão de Aviação e Batalhão Ambiental, cresce a necessidade da descentralização das<br />
atribuições, que hoje são de responsabilidade do Subcomandante Geral da <strong>PMRO</strong>, fazendo com<br />
que o Coronel PM, Comandante do Policiamento Especializado, que será um órgão de Execução,<br />
responsável direto pelo Emprego das especializadas.<br />
A compreensão da necessidade da criação do Comando de Policiamento Especializado<br />
pressupõe a descentralização das funções de comando, fazendo com que o Subcomandante Geral<br />
não mais tenha a sobrecarga sobre a execução do policiamento especializado, passando tal<br />
atribuição ao comandante do Policiamento Especializado, que será cargo privativo de Coronel PM.<br />
É com essa preocupação, que se entende que a criação do Comando de Policiamento<br />
Especializado visa atender as demandas de emprego e execução das especializadas no âmbito do<br />
Estado de Rondônia, de modo que o Comando de Policiamento Especializado (CPE), órgão de<br />
Execução da Polícia Militar, passa a ser responsável por todo o policiamento especializado no<br />
âmbito da Polícia Militar de Rondônia.<br />
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V. CRIAÇÃO DO 9º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR – PORTO VELHO<br />
Nas duas últimas décadas a população de Porto Velho teve um aumento considerável<br />
de 75% (setenta e cinco por cento). No ano de 1993, a população era de 29<strong>6.</strong>773 habitantes,<br />
passando para 519.436 habitantes no ano de 2017. Paralelo a esse crescimento, diversos problemas<br />
de segurança pública vem se avolumando e a capacidade de atendimento à população acaba não<br />
sendo suficiente diante do tão expressivo aumento da demanda.<br />
A população que habita na Zona Sul, atualmente em torno de 107.000 (cento e sete mil)<br />
habitantes, representa uma expressiva parcela da cidade, contando com uma forte rede de<br />
comércio, empresas, agências bancárias, diversas escolas, casas lotéricas, além de supermercados<br />
de grande, médio e pequeno porte.<br />
A área de atuação da 2ª Companhia de Policiamento Ostensivo atualmente<br />
compreende os bairros localizados a margem direita da BR 364 (PVH sentido Vilhena) bem como a<br />
BR 319 (PVH sentido ACRE), o que mostra estar diretamente ligada ao corredor de passagem de<br />
produtos de roubo, contrabando, descaminho e tráfico de entorpecentes, transitados nas vias e<br />
margens que ligam a Capital ao País vizinho.<br />
Dados estatísticos registram uma crescente escalada da violência exposta à sociedade,<br />
tais como crimes contra a vida e contra o patrimônio além do tráfico de produtos entorpecentes e<br />
armas ilegais, o que corrobora sobremodo para a necessidade de Transformação da 2ª Cia P.O./1º<br />
BPM em batalhão de área.<br />
A 2ª Companhia de Policiamento Ostensivo do 1º Batalhão de Polícia Militar,<br />
atualmente sediada na UNISP Sul, possui um efetivo total de 119 (cento e dezenove) policiais,<br />
sendo que desses, 96 (noventa e seis) policiais estão aptos para o policiamento ostensivo. Possui<br />
uma Base localizada Comunitária localizada no Bairro Cohab, também na zona sul da cidade, onde<br />
10 (dez) policiais estão atuando através de regime de escala.<br />
A 2ª Cia P.O. é responsável pelo policiamento ostensivo da zona sul da capital,<br />
englobando um total de 13 (treze) bairros, além da Zona Rural (Bairro Novo), os quais são<br />
agrupados e divididos em setores para uma melhor distribuição de policiamento.<br />
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A área da zona sul de Porto Velho além de possuir uma forte corredor econômico e<br />
financeiro, que fica localizado na Avenida Jatuarana que percorre boa parte da zona sul e em seu<br />
entorno, possui também diversos comércios e empresas em toda a sua extensão territorial.<br />
Diante desse contexto de grande aumento de demanda, a proposta consiste em<br />
transformar a 2ª Companhia de Policiamento Ostensivo (sediada na Zona Sul de Porto Velho)<br />
subordinada ao 1º Batalhão da Polícia Militar a um Batalhão de Polícia Militar, criando-se o 9º<br />
Batalhão de Polícia Militar, que atenda às demandas concernentes ao policiamento ostensivo e<br />
preventivo, especificamente, na zona sul de Porto Velho e adjacências, bem como em pelotões e<br />
grupos de polícia afastados da sede, porém sob seu comandamento, ou próximos à sua área de<br />
responsabilidade.<br />
Com a criação do 9º Batalhão de Polícia Militar na Capital, a proposta é que haja uma<br />
nova distribuição de Área de responsabilidade, o que permitirá a realização do trabalho de Polícia<br />
Militar, tanto de forma preventiva, quanto de forma repressiva, proporcionando maior agilidade no<br />
atendimento das ocorrências, em virtude de maior proximidade entre sua sede e área de<br />
circunscrição. Assim tanto o 1º BPM, quanto o 5º BPM, passarão a ter novas áreas de<br />
responsabilidade.<br />
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VI.<br />
CRIAÇÃO DO 10º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR – ROLIM DE MOURA<br />
A região da Zona da Mata compreende os municípios de Alta Floresta D'Oeste, Nova<br />
Brasilândia D’Oeste, Novo Horizonte D’Oeste, Parecis, Rolim de Moura e Santa Luzia D’Oeste.<br />
Por se tratar de uma região de fronteira, estima-se que grande parte dos veículos<br />
roubados em toda área do 4º BPM, com sua sede no Município de Cacoal-RO, circulem na subárea<br />
da 4ª Cia PO Fron, com sede o Município de Rolim de Moura, distante cerca de 64 km, tendo como<br />
destino à Bolívia e por consequência, drogas e armas que são, na maioria das vezes moedas de<br />
troca, retornam, sem a possibilidade de uma ação incisiva.<br />
É evidente a necessidade de programar políticas que melhorem os serviços prestados<br />
considerando a importância social, econômica e política da região, que ao todo possui população<br />
de mais de 153.000 (cento e cinquenta e três mil) habitantes, tratando-se de uma região de<br />
fronteira e rota de veículos com produtos de furto ou roubo para a Bolívia.<br />
Pela importância sócio econômica e geopolítica da região, os sete municípios pertencentes<br />
à subárea da 4ªCia PO Fron, que possuem quartéis de polícia militar, serão beneficiados com a<br />
previsão em seu quadro organizacional de um efetivo maior, buscando atender as demandas e<br />
cumprir principalmente o papel preventivo através da ação da polícia ostensiva.<br />
A proposta aqui apresentada visa elevar a 4ª Cia PO FRON/4º BPM – com sede no<br />
município de Rolim de Moura - ao nível de BATALHÃO, contando com três companhias sendo uma<br />
destacada, na cidade de Alta Floresta D’ Oeste, e duas incorporadas à sede do batalhão no<br />
município de Rolim de Moura.<br />
Nesse contexto, se pretende criar esta unidade responsável pelo Policiamento Ostensivo<br />
Geral na Região da Zona da Mata, tendo como área de atuação grande parte da fronteira sul e<br />
cobrindo 09 (nove) localidades: Rolim de Moura, Santa Luzia D´Oeste, Alta Floresta D´Oeste, Alto<br />
Alegre dos Parecis, Parecis, Nova Brasilândia D´Oeste, Novo Horizonte e os Distritos de Nova Estrela<br />
e o distrito de Migrantinópolis. A área possui todas as condições para se tornar Batalhão de Polícia<br />
Militar, tanto pela importância econômica, extensão territorial e população, bem como pela<br />
fronteira com a Bolívia, sendo em sua área um dos grandes corredores da fronteira sul.<br />
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VII.<br />
CRIAÇÃO DO 11º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR – SÃO MIGUEL DO<br />
GUAPORÉ<br />
A Polícia Militar do Estado de Rondônia está presente na cidade de São Miguel do<br />
Guaporé, desde o ano de 1987, ocasião que foram ativados diversos Grupamentos Policiais<br />
Militares e no ano de 2007, teve seu “status” elevado de Grupamento de Policiamento Ostensivo<br />
para Companhia de Policiamento Ostensivo.<br />
O atual crescimento populacional, a pavimentação da BR 429 e a chegada dos grandes<br />
produtores agrícolas em nosso estado, elevaram a movimentação social na cidade de São Miguel do<br />
Guaporé.<br />
Localizada entre duas reservas indígenas (Rio Branco e Uru-eu-wau-wau) e duas<br />
reservas biológicas (do Guaporé e Cautário); repleta de instituições financeiras, contando com<br />
intensas redes de comércio, agricultura e agropecuária em expansão, a região possui uma área<br />
territorial total de 30.756,969 Km², correspondendo a 12.8% do total do território do Estado de<br />
Rondônia, com uma população de 80.023 pessoas o que equivale a 5.3% da população do estado.<br />
Tal contexto tem revelado um expressivo aumento de ocorrências de atividades<br />
criminosas que envolvam negócios ilegais, inclusive com a Bolívia.<br />
Propõe-se a reclassificação da 4ª Companhia de Policiamento Ostensivo do 2º BPM – Ji-<br />
Paraná para Batalhão de Polícia Militar, denominado 11º BPM, com sede no Município de São<br />
Miguel do Guaporé, com a finalidade de atender de forma estratégica a atual realidade daquela<br />
localidade.<br />
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VIII. CRIAÇÃO DA COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO OSTENSIVO -<br />
1ª CIPO - BURITIS<br />
O Vale do Jamari tem se caracterizado negativamente devido aos inúmeros conflitos<br />
fundiários entre grileiros, integrantes do Movimento Sem Terra, e indígenas, o que ocasionou<br />
dezenas de homicídios na região.<br />
Há na região um alto índice de criminalidade, sendo que somente no ano de 2017 foram<br />
registrados 20 homicídios. Esse cenário dificulta a atuação das forças policiais por conta da<br />
extensão territorial, sendo imprescindível a instalação de uma unidade policial militar mais robusta<br />
no local.<br />
O município de Buritis fica a mais de 100 km da cidade de Ariquemes, atual sede do 7º<br />
Batalhão a qual é subordinado, dificultando muito a gestão e efetivação das políticas públicas de<br />
segurança. Nele se concentram diversas unidades de conservação da região e de localidades.<br />
O quantitativo populacional apenas da cidade de Buritis é de 39 mil pessoas<br />
(IBGE/2010), isso sem considerar os municípios da Região (Monte Negro, Campo Novo de<br />
Rondônia, distrito de Jacinópoles e distrito de Rio Pardo), totalizando aproximadamente 84 mil<br />
pessoas que vivem nesta região.<br />
Propõe-se diante deste cenário, a criação da Companhia Independente de Policiamento<br />
Ostensivo - 1ª CIPO – Buritis, com vistas a melhorar logisticamente a atuação da polícia militar na<br />
área.<br />
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IX. CRIAÇÃO DO COMANDO REGIONAL DE POLICIAMENTO - CRP IV -<br />
ARIQUEMES<br />
Os Comandos Regionais de Policiamento – CRP são os órgãos responsáveis pela<br />
execução da atividade fim da corporação, compreendendo as atividades de polícia ostensiva,<br />
preservação da ordem pública e polícia administrativa nas respectivas circunscrições regionais.<br />
O Vale do Jamari, composto pelos municípios de Alto Paraíso, Ariquemes, Buritis,<br />
Cacaulândia, Campo Novo, Cujubim, Machadinho do Oeste, Monte Negro e Rio Crespo,<br />
compreende uma área marcada por diversos conflitos agrários ao longo dos anos, além de se tratar<br />
de uma região extensa.<br />
Os 7º e 8º Batalhão, que até então se reportavam ao Comando Regional de<br />
Policiamento de Ji-Paraná, passa, com a presente proposta, a ser vinculado ao Comando Regional<br />
de Policiamento - CRP IV, sediado na cidade de em Ariquemes.<br />
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X. CRIAÇÃO DA COORDENADORIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS<br />
O modo pelo qual as instituições de segurança pública traduzem seus propósitos em<br />
programas e ações são essenciais para que haja resultados ou mudanças reais e impactantes na<br />
sociedade. Esse sistema de decisões públicas que visa a ações preventivas ou corretivas, destinadas<br />
a proporcionar a paz social, requer uma atenção especial, pois é a partir dele que é possível<br />
modificar a realidade por meio de projetos factíveis e eficazes.<br />
A proposta de se criar um setor responsável por coordenar as políticas públicas,<br />
repensando os projetos e criando novos que sejam capazes melhorar os serviços prestados pela<br />
Polícia Militar.<br />
Essa atuação mais próxima estabelece uma parceria entre a polícia e a sociedade,<br />
estreitando os laços com grupos de pessoas, associações, líderes locais, que juntos identificam as<br />
necessidades sociais e estabelecem estratégias que restabeleçam e ou garantam a paz social. Nesse<br />
sentido, considerando que o policial militar, representante do Estado, é o seu principal elo com a<br />
sociedade, podemos dizer que os sucessos das políticas públicas de segurança pública dependem<br />
da sua capacidade de liderança, iniciativa e interação com a sociedade, procurando sempre que<br />
possível administrar os conflitos.<br />
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XI.<br />
CRIAÇÃO DA COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO<br />
Os colégios militares são públicos. Pertencem à rede estadual de educação, sendo<br />
administrados pela Polícia Militar. O colégio atende desde o pré-escolar ao 3º ano do Ensino Médio<br />
e possui uma educação modelo para o Estado<br />
Além do ensino regular, prima-se pelo resgate do civismo e de valores morais. Os<br />
estudantes aprendem a importância de serem pontuais e seguirem regras. Antes de entrar para<br />
sala cantam o hino de Porto Velho, de Rondônia e o nacional. No intervalo, os monitores que são<br />
policiais militares acompanham o comportamento dos alunos.<br />
Com o objetivo de servir de suporte educacional e aperfeiçoar o planejamento das<br />
ações das escolas, propõe-se a criação da Coordenadoria de Educação como órgão responsável por<br />
atribuições no campo da gestão.<br />
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