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GAZETA DIARIO 805

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02 Opinião Foz do Iguaçu, quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019<br />

Índice<br />

Página 1 até 40<br />

EDITORIAL E COLUNA 2<br />

CIDADE 3<br />

POLÍTICA 4<br />

POLÍTICA 5<br />

BICO DO CORVO 6<br />

CIDADE 7<br />

CAMPANA/GERAL 8<br />

CIDADE 9<br />

CIDADE 10<br />

CIDADE 11<br />

CIDADE 12<br />

CIDADE 13<br />

VISÃO IGUASSU 14<br />

NACIONAL 15<br />

PANORAMA HOME CENTER 16<br />

COTIDIANO 17 A 26<br />

IMOBILIÁRIO 27 A 35<br />

EDITAL 36<br />

CLASSIFICADOS 37<br />

POLÍCIA 38<br />

ESPORTE 39 E 40<br />

Fone Provisório: (45) 3028-2700<br />

Editorial<br />

Censo Demográfico de 2020<br />

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou ontem (20) os testes preliminares<br />

do Censo Demográfico 2020 em todo o país. A primeira fase, que envolve trabalhos de<br />

coleta do entorno urbanístico, vai até o próximo dia 25. O instituto começará a coleta de dados<br />

de domicílios no dia 11 de março. Essa etapa se estenderá até 5 de abril. Em todos os anos nos<br />

quais faz o censo, o instituto sempre realiza essas etapas para testar diversos sistemas que são<br />

utilizados, além da própria metodologia.<br />

A primeira prova-piloto ocorreu em 2018 e teve como objetivo testar a coleta domiciliar<br />

usando coletores eletrônicos, os chamados Dispositivos Móveis de Coleta (DMCs), com os<br />

questionários digitais. O objetivo foi testar a aplicação dos questionários do censo, a aplicação<br />

do sistema e a comunicação das informações com a central do IBGE.<br />

Os testes-piloto efetuados neste ano vão avaliar as principais características das áreas<br />

urbanas, dentro da Pesquisa Territorial do Entorno Urbanístico dos Domicílios. Serão visitadas<br />

21 cidades em 14 estados. A pesquisa do entorno vai dar um panorama da infraestrutura<br />

urbana do país e leva em conta vários temas. Nos testes que estão sendo realizados, são ao todo<br />

23 quesitos que abordam temas que vão de infraestrutura e pavimentação das vias, iluminação<br />

pública, identificação de logradouro, até questões sobre acessibilidade urbana, coleta de lixo<br />

e arborização.<br />

O Censo 2020 terá início em agosto do próximo ano, envolvendo a participação de cerca de<br />

220 mil recenseadores, que visitarão mais de 70 milhões de domicílios nos 5.570 municípios de<br />

todo o país. Serão investigados os principais aspectos da vida dos brasileiros, como educação,<br />

migração interna internacional, saúde, saneamento básico, religião, deficiências físicas, trabalho,<br />

rendimento, além das características demográficas, como cor, raça, sexo e idade.<br />

Eu leio o Gazeta Diário<br />

Foto: Agenário L. dos Santos<br />

O servidor<br />

público GM<br />

Teixeira é leitor<br />

do Gazeta<br />

Diário<br />

extrapau<br />

pauta<br />

Relator no STF<br />

diz que<br />

homofobia<br />

deve ser tratada<br />

como racismo<br />

O ministro do Supremo Tribunal<br />

Federal (STF) Celso de<br />

Mello votou ontem (20) a favor<br />

da criminalização da homofobia,<br />

que é caracterizada pelo preconceito<br />

contra o público LGBT<br />

(lésbicas, gays, bissexuais e<br />

transexuais). Pelo voto do ministro,<br />

agressões deverão ser<br />

enquadradas como crime de racismo<br />

diante da inércia do Congresso<br />

em aprovar uma lei para<br />

punir os casos de homofobia.<br />

Após a manifestação, a sessão<br />

foi suspensa e será retomada<br />

hoje (21). Mello é o relator<br />

na Ação Direta de Inconstitucionalidade<br />

por Omissão<br />

(ADO) nº 26, que começou a ser<br />

julgada na semana passada pelo<br />

STF. Na ação, o PPS defende na<br />

Corte que a minoria LGBT deve<br />

ser incluída no conceito de "raça<br />

social", e os agressores, punidos<br />

na forma do crime de racismo,<br />

cuja conduta é inafiançável e<br />

imprescritível. A pena varia entre<br />

um e cinco anos de reclusão,<br />

de acordo com a conduta.<br />

Na semana passada, na primeira<br />

parte do voto de Celso<br />

de Mello, o ministro reconheceu<br />

a omissão do Congresso<br />

Nacional ao não criminalizar a<br />

homofobia desde a promulgação<br />

da Constituição em 1988.<br />

Ao complementar seu voto na<br />

sessão de ontem, Mello entendeu<br />

que é preciso tratar os casos<br />

de homofobia como crime<br />

de racismo enquanto não for<br />

aprovada legislação específica.<br />

"Os atos de preconceito ou<br />

de discriminação em razão da<br />

orientação sexual ou de identidade<br />

de gênero não podem ser<br />

tolerados, ao contrário, devem<br />

ser reprimidos e neutralizados,<br />

pois se revela essencial que o<br />

Brasil dê um passo significativo<br />

contra a discriminação e<br />

contra o tratamento excludente<br />

que tem marginalizado grupos<br />

minoritários em nosso país,<br />

como a comunidade LGBT",<br />

afirmou.<br />

O ministro também disse<br />

que a criminalização da homofobia<br />

não trará consequências<br />

para a liberdade religiosa. Dessa<br />

forma, líderes religiosos não<br />

podem ser punidos por racismo<br />

por defenderem valores e<br />

doutrinas contra o tema da homossexualidade.<br />

"Temas de caráter teológico,<br />

quaisquer que sejam, que<br />

busquem atribuir densidade teológica<br />

a ideias propagadas<br />

por qualquer corrente de pensamento,<br />

estão fora do alcance<br />

do poder jurídico-penal do Estado,<br />

sob pena de gravíssima<br />

frustração da liberdade constitucional<br />

de liberdade de expressão",<br />

ressaltou.

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