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Conheça o novo Ecosport 2020 com tecnologia Run Flat. Ligue para Autoeste: (45)3520-9900. 06 Opinião Foz do Iguaçu, quarta-feira, 13 de março de 2019 Águas de março O verão está despedindo-se em grande estilo! A chuva que despencou na madrugada de ontem deixou muita gente submersa. A casa do Corvo estava tal qual a arca de Noé, cheia de bichos e goteiras por todos os cantos. No dia 20 de março chega o outono, com promessas de estiagem até o junho, julho. Dizem que o inverno será mais longo e rigoroso. A vida é assim, um dia sapo, outro dia congelado, no freezer! Muitos assuntos Jair Bolsonaro e Marito Benítez trataram de vários temas, conforme publicamos ontem. Debatem segurança, extradição, criação de peixes no lago, crise na Venezuela, Tratado de Itaipu e novas pontes com o Paraguai. Diante de tantas pautas, tomara que tenha havido tempo para tratar da "nossa" ponte, ou seja, a segunda em Foz. Houve tempo E o assunto da ponte rolou, porque o governador Ratinho Massa anunciou que o Paraná fará a gestão da obra, que será paga com o dinheiro de Itaipu, segundo consta. Itaipu paga, e o Paraná organiza as licitações e a contratação das empreiteiras. Tratado A discussão do Tratado de Itaipu deve ser um processo cabeludo. É na verdade uma revisão, porque quando Itaipu foi idealizada e construída o mundo nem era globalizado. Muita coisa mudou, sobretudo nos países sócios desse empreendimento binacional. É provável que a discussão sobre a compra do excedente da energia produzida pelo Paraguai seja bem mais intensa. Nisso sim o bicho pode pegar, porque, segundo uma informação, o governo de Jair Bolsonaro não concorda com os valores; eles seriam "altíssimos", teria desabafado o ministro das Minas e Energias. Mãos de vaca Aliás, o novo governo tem tudo para ser notabilizado pela "pão-durice". Quando alguém fala em gasto, o que se vê é gente bicuda. A ordem é cortar tudo o que esbarre no "desnecessário" e, sendo assim, a lista do "picoteamento" é muito grande. Tomara que a tesoura não afete os municípios. No último facão federal, a duplicação da BR-469 foi decepada. Mas para o alívio geral da nação, Bolsonaro não é tão duro quando o assunto é "investimento". Gastos e investimentos são diferenciais muito observados pelos novos gestores em todas as pastas. São questões de ordem. Quem não souber a diferença dança. Eis a questão Um economista confidenciou ao Corvo que o ideal não seria a isenção, e sim um IPTU mais cômodo a todos os contribuintes, de maneira que as pessoas não precisassem entrar no cheque especial, recorrer a agiotas ou fazer empréstimo para pagar o imposto. Cair na dívida ativa está tornando-se um fantasma apavorante para muitas pessoas. Além do risco de perder o imóvel, precisarão contratar advogados e obedecer aos ritos processuais. O cidadão de bem não dorme só de pensar ir ao Fórum para pagar uma conta. Segundo o economista, que pediu para não ser identificado, se todos pagassem menos e com mais controle, a arrecadação quase que dobraria. Será? O canal está aberto para a discussão. Ela não é nova. Aposta Arrecadação boa não reflete em crédito para a administração, como nos tempos em que as pessoas pagavam IPTU e outros impostos porque acreditavam no prefeito. Hoje pagam para não levarem chumbo. Aliás, todo início de ano é assim, ou o contribuinte ameaça cair na dívida ativa, ou na malha fina do leão da Receita. Tá difícil escolher a dentada que dói menos. Isenção Depois da batalha campal dos iguaçuenses em busca de recursos para quitar o IPTU, eis que surge a fila dos pedidos de isenção. Há quem pule de raiva com isso, porque quando as isenções aumentam sobra para quem paga. Ou alguém imagina que a prefeitura vai tolerar baixa na arrecadação? Imposto Territorial Urbano é como tarifa de água e luz; se houver desvio ou vazamento, é o contribuinte em geral que vai enfiar a mão no bolso. Podem requisitar a isenção pessoas acima de 60 anos com renda familiar de até três salários. Tensão sindical O Corvo recebeu um telefonema dando conta de que as coisas não andam muito bem entre Dilto Vitorassi e seu mais conhecido e fiel escudeiro, o Nereu. Aliás, taí uma dupla cuja imagem de um está colada na de outro, assim como não há Piu-Piu sem Frajola e Claudinho sem Bochecha. Vitorassi sem Nereu, ou vice-versa, é algo difícil de imaginar. Vazamento E não demorou um tempinho, espalharam-se nas redes sociais as gentilezas e trocas de elogios entre os líderes sindicais. É coisa medonha e não recomendada aos menores de 18 anos. Aparentemente a encrenca é em razão do valor dos salários. A categoria, segundo reclamaram para este Corvo, não está gostando nada da roupa suja lavada em público. O que a redução na contribuição sindical não anda causando, hein, que barbaridade! Bandeira Nacional Devido aos ventos e às fortes chuvas dos últimos dias, a estrutura de suporte a Bandeira do Brasil no mastro principal da cidade ficou danificada, afetando diretamente o cabo de aço que faz o hasteamento de nossa bandeira, que mede 5m50 x 5m20 e pesa 25 kg. Com a força do vento e o volume de água absorvida pelo pano da bandeira, que pode chegar a 60 kg, o cabeamento não aguentou. A estrutura do mastro não está danificada. Já estamos providenciando a troca do cabo, que deverá contar com a ajuda de um guincho da Itaipu para se alcançar a ponta do mastro. André Guedes Alcoforado — diretor de Cerimonial da PMFI Na Câmara Segundo disseram para o Corvo, três vereadores estariam ensaiando um requerimento para aumento dos salários. Alguns colegas descobriram e mataram o assunto na casca. A maioria não quer saber de enfrentar um desgaste assim, em tempos difíceis e de grana curta para a população. Com hino ou sem hino Como dizem os corintianos, "tamo ino"! "E fumo." Pois bem, com a ausência de problemas nesta gloriosa cidade, a mesa diretora entrou com requerimento pedindo a execução do Hino Nacional apenas na primeira sessão legislativa do mês, só que após uma rápida rodada de opiniões e rajadas de metralhadora na opinião pública, a solução foi retirar o projeto, colocar a mão no peito e cantar: "Pátria amada, Brasil"! Sargento Pimenta Finalmente e quase depois de um ano, PMs do Rio estão presos pela suspeita de execução da vereadora Marielle e do motorista Anderson Gomes. Ronnie Lessa teria feito os disparos, e o ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz foi quem dirigiu o carro. E já sobrou para o presidente Bolsonaro, por causa de uma selfie com o sargento Queiroz, muito conhecido na tropa por ser gritão, inquieto e de opinião muito forte. Eles negam, mas há quem esteja esfregando as mãos à espera de declarações. Deve sobrar para algum político carioca. Segurança contra incêndio Houve uma reunião ontem, mas nos bastidores alguém queria levar uma lata de gasolina, com a intenção de acalorar o encontro. Donos de alguns estabelecimentos entendem que as regras dos bombeiros são muito duras, como em casos que pedem a instalação de hidrantes ao lado da piscina, que em geral não corre o risco de pegar fogo. Bom, dentro da piscina isso é difícil de acontecer, porém fora dela, com a quantidade de festas que realizam, hidrante tem lá as suas funções. Só remendos Corvo, você tem transitado pelas ruas de Foz ultimamente? Como dizia a minha amada avó, a situação está "pericritante" e deve ter ficado pior depois de tanta chuva. As ruas perto da Justiça Federal, então, não dá para descrever. E, Corvo, só jogar o asfalto não resolve. Precisam fazer todo o asfalto. João Camargo O Corvo responde: prezado leitor, as condições do asfalto devem ser a maior dor de cabeça do atual prefeito, porque as pessoas reclamam pra valer. O Corvo faz uma ideia pela quantidade de cartas que recebe todos os dias. Na noite passada, este colunista enfiou a roda dianteira esquerda do carro num buraco quase em frente ao Restaurante China. O reparo, ao que indica, não será simples nem barato, e a conta será enviada para a prefeitura.
Foz do Iguaçu, quarta-feira, 13 de março de 2019 BRASÍLIA Política 07 Chico e Vermelho participam de encontro da Amusuh Centenas de prefeitos da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados estão em Brasília para defender o municipalismo Defesa do municipalismo O deputado federal Vermelho participará das principais reuniões da Amusuh. Ele é defensor intransigente do municipalismo desde o tempo em que foi prefeito de Salto do Lontra e presidente da Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop). "Tenho certeza que é nos municípios que estão os maiores problemas, e os prefeitos e vereadores precisam enfrentá-los cara a cara com o cidadão. Os municípios precisam ser fortalecidos, mas para isso precisamos melhorar a divisão dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo governo federal. Nesse sentido, vamos brigar pela Depois do encontro, Vermelho recebeu muitos prefeitos da região revisão do pacto federativo", enfatizou Vermelho. Durante a tarde, o deputado recebeu dezenas de prefeitos do Oeste e Sudoeste e reafirmou seu compromisso com os anseios dos moradores dessas regiões. Adelino de Souza Freelancer O prefeito Chico Brasileiro e o deputado federal Vermelho participaram, na manhã dessa terça (12), do primeiro encontro do ano organizado pela Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidroelétricas e Alagados (Amusuh). O evento reúne prefeitos dos 729 municípios de 21 estados da federação que fazem parte da Amusuh. Mais de 42 milhões de brasileiros moram em cidades sedes de usinas hidrelétricas, como Foz do Iguaçu. Chico Brasileiro falou na abertura do encontro, destacando a importância da associação na defesa do municipalismo. "Precisamos aprimorar as políticas públicas e avançar nas matérias que tramitam em Brasília, e a Amusuh é salutar porque visa um trabalho conjunto para que possamos, dentro da nossa visão estratégica, construir o fortalecimento dos nossos municípios", disse Brasileiro. Durante o encontro, os prefeitos terão audiências e reuniões com as lideranças do Congresso Nacional e representantes do governo federal para alinhar as demandas municipalistas. Desenvolvimento A Amusuh tem consolidado sua atuação na defesa dos municípios que são responsáveis direta ou indiretamente por mais de 60% da energia elétrica gerada no Brasil. Contrapartidas mais robustas e novas políticas desenvolvimentistas são almejadas para esses municípios. Os dirigentes da Amusuh entendem que o Congresso precisa elaborar projetos de leis e viabilizar propostas em andamento para benefícios dos municípios. Além disso, o governo federal tem diversos instrumentos que podem ser mobilizados para revitalizar os lagos das usinas, melhorar os dividendos da geração e ampliar as rendas para além da energia elétrica. Mais de 41 mil quilômetros quadrados de reservatórios podem revolucionar a produção de pescados em tanques-redes nas águas públicas e também o turismo, a exemplo do que ocorre na Costa Oeste paranaense, nos municípios banhados pela hidrelétrica de Itaipu. Este primeiro encontro será um rico espaço para a troca de ideias, experiências e perspectivas para as prefeituras levarem cada vez mais bemestar e avanços para os mais de 42 milhões de brasileiros. A agenda terá sequência nos dias 13 e 14 de março com audiências com ministros e técnicos de seis pastas do governo federal, além dos presidentes e líderes das duas Casas Legislativas.
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