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GAZETA DIARIO 821

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Foz do Iguaçu, quinta-feira, 14 de março de 2019<br />

POLÍTICA<br />

Governo extingue 21 mil cargos<br />

em funções de confiança e<br />

limita gratificações<br />

A economia anual com as extinções deve ser de mais de R$ 194 milhões<br />

Andreia Verdélio<br />

Repórter da Agência Brasil<br />

O governo federal extinguiu<br />

ontem (13) cargos<br />

em comissão e funções<br />

de confianças, além<br />

de limitar a ocupação, a<br />

concessão ou a utilização<br />

de gratificações. A medida<br />

atinge 21 mil cargos,<br />

funções e gratificações em<br />

diversos níveis do Poder<br />

Executivo Federal. De<br />

acordo com a publicação,<br />

a economia anual com as<br />

extinções será de mais de<br />

R$ 194 milhões.<br />

Dos cargos em comissão<br />

e funções de confiança,<br />

5.100 estão extintos a<br />

partir de hoje. Mais<br />

12.408 serão extintos em<br />

Foto Marcello Casal Junior/ ABr<br />

Governo federal diz que a economia anual com as extinções será de mais de R$ 194 milhões<br />

31 de julho. No caso das<br />

gratificações, 1.487 estão<br />

vedadas a partir de hoje,<br />

2.001 não poderão ser<br />

concedidas a partir de 30<br />

de abril e quatro a partir<br />

de 31 de julho.<br />

Aquelas pessoas que<br />

ocupam os cargos em comissão<br />

e as funções de confiança<br />

que deixam de existir<br />

ou os cargos que dependem<br />

das gratificações estão<br />

automaticamente exoneradas<br />

ou dispensadas, nas<br />

datas correspondentes.<br />

O decreto, publicado no<br />

Diário Oficial da União,<br />

traz o detalhamento de todos<br />

os cargos, funções e<br />

gratificações atingidas.<br />

Nacional 15<br />

Justiça Eleitoral não está apta a<br />

julgar crime de corrupção, diz Moro<br />

O ministro da Justiça<br />

e Segurança Pública,<br />

Sergio Moro, disse<br />

ontem (13) que a<br />

Justiça Eleitoral não<br />

tem condições de<br />

julgar os processos<br />

envolvendo suspeita<br />

de corrupção e de<br />

lavagem de dinheiro,<br />

mesmo quando<br />

Moro: "O ideal é que haja<br />

uma separação. Esperamos<br />

associados a crimes respeitosamente que o STF<br />

eleitorais.<br />

profira a melhor decisão"<br />

"A posição do ministério, já externada<br />

publicamente, é de que a Justiça Eleitoral, embora<br />

faça um trabalho excelente na organização das<br />

eleições e na resolução de questões pontuais<br />

eleitorais, não está bem estruturada para julgar<br />

crimes mais complexos, como lavagem de<br />

dinheiro e corrupção", afirmou o ministro.<br />

Para Moro, o ideal é separar a competência para<br />

julgar os crimes eleitorais dos de maior<br />

complexidade. "O ideal é que haja uma separação.<br />

Esperamos respeitosamente que o STF profira a<br />

melhor decisão", disse o ministro, ao participar,<br />

em Brasília, de uma reunião promovida pela<br />

Secretaria Nacional de Segurança Pública<br />

(Senasp), com a presença de comandantes das<br />

polícias militares (PMs) e dos bombeiros dos<br />

estados e do Distrito Federal.<br />

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a<br />

examinar, ontem, se o julgamento dos crimes de<br />

corrupção e lavagem de dinheiro, quando<br />

envolverem crimes eleitorais, devem ser de<br />

competência da Justiça Federal ou da Justiça<br />

Eleitoral.<br />

Foto: Antônio Cruz/ABr<br />

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