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DE PEITO ABERTO<br />
PARA A ADOÇÃO<br />
Cada vez mais as pessoas têm acolhido os animais de estimação<br />
na família. Apesar das inegáveis vantagens de se<br />
ter um pet, a decisão envolve planejamento, responsabilidades<br />
e até consciência social<br />
JOHAN PEDRO<br />
O<br />
crescimento de<br />
famílias à procura<br />
de um animalzinho<br />
movimenta<br />
um mercado polêmico<br />
que são<br />
as “fábricas de filhotes”, um<br />
tipo de negócio que tem chamado<br />
atenção pelos recorrentes<br />
casos de maus-tratos e exploração<br />
de animais. Ativistas<br />
e movimentos sociais atuam<br />
diariamente na defesa dos animais<br />
e na conscientização da<br />
sociedade.<br />
Dentre as entidades que atuam<br />
na defesa dos animais em Goiânia<br />
está a Associação Protetora<br />
e Amiga dos Animais (Aspaan),<br />
que desenvolve ações de conscientização<br />
e eventos de adoção.<br />
Lessandra Maione é presidente<br />
da associação e defende<br />
que as pessoas busquem adotar<br />
de forma responsável, ao<br />
invés de comprar animais.<br />
“O problema da compra é que<br />
não se sabe de onde eles (os<br />
pets) vêm”, já que, segundo ela,<br />
são frequentes as denúncias<br />
sobre “criadores irregulares,<br />
que muitas vezes tratam os animais<br />
como objetos lucrativos e<br />
não como vidas”, explica.<br />
A adoção de bichinhos é defendida<br />
como uma alternativa<br />
a este mercado, pois além de<br />
coibir o incentivo a esse tipo<br />
de negócio, também resolve um<br />
grande sofrimento para os pets<br />
que buscam por uma família.<br />
Foi assim que o cãozinho Charlie<br />
encontrou um lar: sua tutora,<br />
Lorena Telles, é administradora<br />
em um hospital, em Aparecida<br />
de Goiânia. Entre um turno e<br />
outro de trabalho acabava se<br />
esbarrando no pequeno Charlie<br />
nas mediações do hospital.<br />
“Eu pensei comigo ‘já tive<br />
um Yorkshire e tenho um<br />
Chihuahua, somente animais<br />
de pedigree’. Tem tanto bichinho<br />
procurando um lar...” E foi<br />
assim que Lorena decidiu que<br />
era o momento de adotar.<br />
Apesar de novinho, a administradora<br />
conta que “Charlie é<br />
um cãozinho de médio porte,<br />
um cruzamento entre Basset<br />
com outro cachorro ali da região”<br />
e seu tamanho era vetado<br />
pela convenção do condomínio<br />
onde mora.<br />
O GATINHO FOI RESGATADO DE<br />
UMA OFICINA AUTOMOTIVA<br />
ONDE SOFRIA MAUS-TRATOS<br />
@revistamercadopet | 13