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Salmo XXII – O bom Pastor – Para barítono e conjunto de câmara

Salmo XXII – O Bom Pastor, de Dinorá de Carvalho, premiada como melhor obra de câmara pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1971, é um trabalho exponencial de uma das mais bem-conceituadas compositoras brasileiras do século XX. Esta edição é fruto de um longo trabalho de pesquisa sobre a obra da compositora e pretende divulgar a interpretes, pesquisadores e público em geral uma composição de grande importância para a música brasileira em uma revisão crítica minuciosa do seu conteúdo musical.

Salmo XXII – O Bom Pastor, de Dinorá de Carvalho, premiada como melhor obra de câmara pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) em 1971, é um trabalho exponencial de uma das mais bem-conceituadas compositoras brasileiras do século XX. Esta edição é fruto de um longo trabalho de pesquisa sobre a obra da compositora e pretende divulgar a interpretes, pesquisadores e público em geral uma composição de grande importância para a música brasileira em uma revisão crítica minuciosa do seu conteúdo musical.

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Encontrado no mo<strong>de</strong>lo A <strong>de</strong> forma incompleta, o Interlúdio apresenta conteúdo musical<br />

escrito nos compassos 1 a 4 e 13 a 17, e se apresenta comprovadamente como autógrafo da<br />

compositora, tanto em seu conteúdo musical quanto na numeração dos compassos. <strong>Para</strong><br />

recriar o trecho faltante, c.5 a c.12, esta edição contou com o trabalho do compositor Ta<strong>de</strong>u<br />

Taffarello, que pautou sua criação no conteúdo musical existente, possibilitando a performance<br />

do Interlúdio.<br />

<strong>Para</strong> tanto, foi utilizada a seguinte metodologia: a figura rítmico-melódica presente nos<br />

três primeiros compassos do violoncelo foi repetida pelo fato <strong>de</strong> o conteúdo musical do<br />

compasso 4 parecer como uma retomada do material presente nessa parte. Da mesma maneira,<br />

a figura melódico-rítmica presente no violoncelo ao final do trecho, entre os compassos<br />

13 e 15, foi consi<strong>de</strong>rada como uma repetição e antecipada para os compassos 9 a 12. A<br />

parte da trompa também foi consi<strong>de</strong>rada como uma figura rítmica que se repete e teve sua<br />

continuida<strong>de</strong> mantida até a troca da figura do violoncelo, no compasso 9. Nesse ponto, o<br />

clarinete é introduzido e mantém, com a trompa, uma figura rítmica e uma relação intervalar<br />

cujos mo<strong>de</strong>los seguem o conteúdo musical presente entre os compassos 13 e 16.<br />

14 Dinorá <strong>de</strong> Carvalho

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