Agrupamento de escolas (3)
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A vida da nova geração
Hoje em dia, a nova geração parece dar mais importância à
“vida tecnológica “ e àquela que assistimos por detrás do ecrã.
Eu não sou uma exceção.
Crianças e jovens ao agarrarem num meio tecnológico perdem completamente a noção do tempo
e da realidade. Pesquisam fotos e vídeos, entre outros, que aparentemente não são adequados às
suas idades. Por exemplo, ao verem vídeos de violência entre pessoas, especialmente as crianças
têm o instinto de a usar também, pois, no vídeo que viram, resultou. Os jovens, alguns, já têm
mais maturidade e sabem que agressão física não é solução para resolver conflitos, mas há sempre
aqueles que a ela recorrem.
Muitos caem no vício de estar “agarrados” à tecnologia. Há
jovens que preferem passar as férias no quarto por baixo dos
cobertores, colados à televisão, computador ou telemóvel e
acabam sempre por deixar atividades no exterior fora dos seus
planos. Deste modo também deixam a vida social de lado.
Muitos jovens falam por mensagens no telemóvel, mas, quando
se veem cara a cara, agem como se não soubessem quem são.
Todos os jovens têm os seus pais ou avós que dizem “no meu tempo …” a toda a hora. Os jovens
reagem como se não quisessem saber e dizem “estamos noutro século”. Contudo, eu sempre achei
interessante ouvir as histórias das aventuras que os meus pais viviam. Por acaso, tive imensa sorte
de ser criada e morar numa aldeia. É tão pequena que toda a gente se conhece e é “proibido”
passar por alguém na rua sem lhe falar, coisa que na cidade não acontece. Nas férias de verão,
pego na bicicleta e vou a uma pequena praça onde já sei que vão estar alguns amigos meus. Nós
nem combinamos, só aparecemos, e assim se passam as tardes. Por outro lado, também adoro
“passar domingos” no sofá a ver um filme.
Na minha opinião, as pessoas deviam sair mais à rua, conhecer
nova gente, enfrentar novos desafios, novas aventuras e, de
certeza, que isso as iria ajudar no futuro a ter uma vida social
mais saudável, com mais pessoas para ligar quando precisarem
de ajuda, e a terem um discurso mais fluente com um melhor
vocabulário, sem ser só balbuciar algumas palavras.
Trabalho realizado por: Beatriz Parreira do 8ºB