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RCIA - ED. 43 - FEVEREIRO 2009

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Wanderliza,

experiência e

energia no

esplendor

dos seus

81 anos

Wanderliza, a filha Kátia, o genro Dorival

Delbon Filho e os netos Matheus e Mirela

Em 1918, Manoel já era proprietário da

Fazenda Morro Azul voltada para a cultura

cafeeira e investia na compra de terras em

Adamantina e Marília, incentivado por amigos,

um deles Bento de Abreu Sampaio Vidal.

A esta altura, casado com Maria Andrade

do Nascimento, o casal tinha os filhos:

Francisco, Waldomiro, Waldemar e Wanderliza

e a adoção da sobrinha Gracinda Araújo.

A família também já residia num sobrado

da Av. José Bonifácio, em frente à praça de

Santa Cruz, onde nasceu Wanderliza, em

1928. A infância e a adolescência foram passadas

na Rua São Bento, 1271.

Paralelamente, seus avós maternos Maria

de Jesus e Francisco Maria de Andrade

também se destacavam no comércio com a

Casa Andrade, na Rua Gonçalves Dias esquina

com a Av. José Bonifácio, em meados

de 1900. Pais e filhos - Maria, Antônio, Leopoldina,

João, Georgina, Inês, Francisco,

Arlinda, Leonilda e Abelardo, faziam os negócios

prosperarem como atacadista de cereais

em toda a região.

WANDERLIZA

Foi no auge do plantio do café (28) que

Wanderliza nasceu, mantida pelos laços de

duas tradicionais famílias que lhe possibilitaram

estudos em bons colégios. No início,

parte do primário no Colégio Progresso, depois

a continuidade no Colégio São Carlos.

Era comum na época o envolvimento

dos irmãos mais velhos ajudarem os pais no

trabalho: Francisco já cuidava dos negócios

da família em Araraquara com Waldemar, e

Waldomiro, como filho mais velho permanecia

em Marília. Alguns anos depois retornando

para Araraquara cursou o Normal, passando

a lecionar de 1949 a 1956, no “Antônio

Lourenço Corrêa”. Foi em 1948 que conheceu

Seraphin Bernardo, na saída de uma

das sessões do Cine Odeon, após assistir “Os

melhores anos de nossas vidas”.

Seraphin, lembra Wanderliza, dizia que

me conhecia desde os tempos em que eu estudava

no Colégio São Carlos. Ele era contabilista

na Prefeitura e tinha 26 anos: “Sentamos

para conversar num dos bancos da

Esplanada das Rosas, passamos na Doceria

Zoega e começamos a namorar”. Em 26 de

julho de 1953 se casaram e um ano depois

nasceu sua única filha - Kátia, hoje casada

com o empresário Dorival Delbon Filho, proprietário

de uma rede de lojas de calçados,

uma delas a Style. Kátia e Dorival lhe deram

dois netos - Matheus e Mirela.

Foi Matheus que lhe surpreendeu em

2001 ao lhe propor para prestar vestibular

em Psicologia na Unip. Eu estava com 73

anos e resolvi aceitar o desafio para mostrar

que a vida é feita de desafios, independente

da idade. Com 78 anos, Wanderliza estava

formada sendo um dos maiores exemplos de

ousadia e determinação que temos na história

educacional de Araraquara.

A professora

Wanderliza

O início do namoro com

Seraphin em 1949

O CASAL

Envolvidos na comunidade pela

participação efetiva em iniciativas sociais,

é na Beneficência Portuguesa

que o casal sempre é lembrado com

carinho. Seraphin foi diretor e presidente

do hospital em várias oportunidades.

Essa ligação vem desde os tempos

em que o avô de Wanderliza -

Francisco Maria Andrade, se empenhou

para a fundação do hospital a

partir de 1914. Sua carteira de associado

e colaborador do hospital tem o

n° 3. Ao atingir oito décadas, ela é

uma mulher de todos os tempos,

exemplo para as novas gerações.

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