Revista Hermes (4)

Luísa Sonza, cantora e compositora, teve seu celular
hackeado e foto intima publicada em uma das suas redes
sociais, na madrugada de 3 de fevereiro de 2019. “Jamais
ia postar uma foto assim, queria deixar avisado que tudo
está sendo encaminhado para os meus advogados,
porque isso é crime digital”, ela se pronunciou sobre o
caso e deixou uma mensagem para quem já passou por
casos parecidos, “é ruim, é difícil, todo mundo vai falar
um monte de coisa, mas não deixe isso abalar vocês,
estou falando isso chorando, mas não vou ficar mal, é só
mais um peito, só mais um corpo”, porém sabemos que
nem sempre é assim, nem todas tem voz para se
defender.
O Instagram, rede social de compartilhamento de fotos,
disponibilizou recursos pensados no combate ao
cyberbullying. O primeiro recurso notifica o agressor que
ele fez um comentário ofensivo. Segundo eles, "essa
intervenção dá as pessoas a chance de refletir e desfazer
os comentários e impede que o destinatário receba a
notificação da crítica”, isso pode fazer com que as
pessoas excluam seus comentários e que se coloque no
lugar da vítima, mas será que isso já é o suficiente? O
segundo recurso é o “restringir”, ele faz com que quando
o usuário restringe uma pessoa que acredita que esteja
praticando bullying no seu perfil, os comentários deste
infrator só ficarão visíveis para ele mesmo
Tendo em vista os aspectos presentados, devemos
sempre nos colocar no lugar do próximo e não disseminar
o ódio, guarde para você o que vai ofender o outro, tem
coisas que só devem ser ditas se for para ajudar a pessoa,
como uma crítica construtiva. Cuidem das pessoas e
denunciem assim que verem, devemos nos policiar em
relação aos comentários que fazemos. Como ficaríamos
se fôssemos nós as vítimas? Pense bem em suas atitudes,
conseguimos ser pessoas melhores! Espalhe mensagens
boas, o amor gera amor. Cyberbullying é uma prática
cruel que não deve ser tolerada. Ajude combater!
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